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Gabriel Garcia Márquez - o homem que viveu para contar

Era uma morte anunciada. Mesmo assim, a notícia da partida do colombiano Gabriel Garcia Márquez, aos 87 anos, explodiu com todo o impacto e mistério no fim da tarde de ontem. Na Bienal do Livro, em Brasília, colegas e fãs lamentaram. Mestre do realismo fantástico, Gabo — como era carinhosamente chamado pelos amigos — reinventou o jeito de contar histórias. 

A fonte de inspiração? Uma avó. 

Ao ler Kafka, aos 17 anos, ele descobriu que o tcheco escrevia da mesma forma que ela lhe narrava contos mágicos. E teve uma certeza: era isso que queria fazer. Foi a partir daí que se tornou jornalista — profissão que considerava a melhor do mundo — e um dos mais geniais escritores do planeta. 
Ficou rico e famoso. 

Ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1982, é autor de clássicos como Cem anos de solidão, Crônica de uma morte anunciada e O amor nos tempos do cólera.

Saramago morreu

Morreu hoje, sexta-feira (18) em Lanzarote, aos 87 anos, o escritor português José Saramago. 
O escritor nasceu em 1922, em Azinhaga, aldeia ao sul de Portugal, numa família de camponeses.
Antes de se dedicar exclusivamente à literatura trabalhou como serralheiro, mecânico, desenhista industrial e gerente de produção numa editora.
Começou a atividade literária em 1947, com o romance Terra do Pecado. 
Atuou como crítico literário em revistas e trabalhou no Diário de Lisboa. 
Em 1975, tornou-se diretor-adjunto do jornal Diário de Notícias. Acuado pela ditadura de Salazar, a partir de 1976 passou a viver de seus escritos, inicialmente como tradutor, depois como autor.
Em 1980, alcança notoriedade com o livro Levantado do Chão, visto hoje como seu primeiro grande romance. Memorial do Convento confirmaria esse sucesso dois anos depois.
Em 1991, publica O Evangelho Segundo Jesus Cristo, livro censurado pelo governo português - o que leva Saramago a exilar-se em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, onde vive até hoje. Foi ele o primeiro autor de língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1998.
Entre seus outros livros estão os romances:
O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984)
 A Jangada de Pedra (1986)
Ensaio sobre a Cegueira (1995)
Todos os Nomes (1997)
O Homem Duplicado (2002)
a peça teatral In Nomine Dei (1993) e os dois volumes de diários recolhidos nos Cadernos de Lanzarote (1994-7).

Lula consegue convencer o Irã a assinar acordo nuclear, com apoio da Turquia


O mundo amanhece sob o impacto de uma notícia vinda de Teerã. Uma novidade que traz as digitais de Lula.

Os brasileiros ainda dormiam quando Lula foi ao café da manhã, nesta segunda (17).

Dividiu a mesa com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.

Depois de se alimentar, os três foram ao encontro dos jornalistas. Trouxeram à luz um acerto esboçado na véspera.

Sob a mediação do Brasil e com a participação da Turquia, o Irã concordou em assinar um acordo para a troca de urânio por combustível nuclear.

Ao lado dos chefes e sob olhares dos repórteres, os ministros das Relações Exteriores dos três países assinaram o acordo.

Coube ao porta-voz da chancelaria iraniana, Ramin Mehmanparast, esmiuçar os termos do entendimento.

Pretende-se que a coisa funcione assim: O Irã enviará à Turquia 1.200 kg de urânio de baixo enriquecimento (3,5%).

O urânio ficará guardado na Turquia, sob vigilância turca e iraniana, pelo período de um ano.

Decorridos os 12 meses, o Irã receberia em troca 120 quilos de urânio enriquecido a 20% da Rússia e da França. Material destinado a pesquisas médicas.

Trata-se de uma fórmula parecida com a que havia sido sugerida, no final do ano passado, pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica da ONU).

A diferença é a presença da Turquia como fiel depositária do urânio do Irã. O governo turco mantém boas relações com Teerã e também com o Ocidente.

Comprometeu-se a devolver o urânio a Teerã caso os russos e os franceses não cumpram com a sua parte no acordo.

O acerto será submetido agora à AIEA. Só vai ser implementado se obtiver o aval da agência da ONU.

Imagina-se que o novo cenário pode esvaziar o balão das retaliações ao Irã, soprado pelos EUA, com a ajuda da comunidade Européia.

Se tudo correr como planejado, Lula voltará para o Brasil como sempre. Vencendor.

Será difícil para a oposição aturá-lo. 

Muita gente no Brasil e no mundo já fala em articular a candidatura de Lula ao Nobel da Paz.

Oposição sem temas

Que temas a Oposição vai explorar na campanha eleitoral? PSDB e agora PFL vão defender o programa da Bolsa Família que, no começo, chamavam esmola. Não podem atacar Lula que está com 80% da popularidade no País. E talvez tenham de saudá-lo como titular do Prêmio Nobel da Paz, a mais alta honraria internacional que poderá ser concedida ao estadista brasileiro. É para matar de inveja e despeito FHC, o sociólogo.

FHC

Vamos ver quem vai tirar fotografias ao lado de Fernando Henrique Cardoso, para conquistar votos. Há quem diga e não acredito que qualquer dia ele estará aparecendo por aí, a convite de seus eleitores que minguam a cada dia.

O lado sombra

Anote aí um indicador esotérico de reaquecimento da economia brasileira: a desaceleração da economia informal casada com a recuperação da economia formal.

É que, no ano passado, por causa da crise no último trimestre, o lado sombra dos negócios em geral teve expansão de 27%. Palavra da Fundação Getúlio Vargas, em estudo divulgado nesta quinta-feira.

O lado sombra é feito de informalidade, contrabando, sonegação, pirataria e corrupção.

Quanto tudo isso representa no PIB brasileiro? 

Quem tiver essa resposta já pode candidatar-se ao Prêmio Nobel de Economia - ou melhor, de Cartomancia. 

Volta por cima

Nesta segunda-feira, em São Paulo,em seminário internacional da revista Exame, quatro mestres da Economia, os professores Delfim Netto e três prêmios Nobel - Edward Prescott, Robert Mundell e Joseph Stiglitz - sustentaram que a crise global ainda não tem luz no fim do túnel, mas já se vislumbra o outro lado do túnel. Onde? 

Aqui no Brasil.

Segundo eles, o Brasil tem todas as condições para ser o primeiro a dar a volta por cima. E já a partir do segundo semestre deste ano. Já há quem jure, por todos os juros, que vamos fechar 2009 com PIB acima de 1%, a caminho de 3% a 4% no ano que vêm (Leia também CADA CABEÇA UMA SENTENÇA).

Amém. 
Joelmir Beting