Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

O mapa do inferno

Por Henrique Marques Porto


Um primeiro grupo de jornalistas entrou em Gaza depois do cessar-fogo e do início da retirada de parte das tropas de Israel. Descrevem o cenário como “desolador”. Muita destruição, milhares de desabrigados, corpos empilhados nas ruas ou ainda sob escombros. O depoimento de um palestino vale mais do que muitas análises: 

“-A guerra foi contra nós, o povo. O que aconteceu com o Hamas? Nada!”

Clique aqui

Hora de indenizações

A direitona esbraveja contra indenizações pagas pelo governo aos que foram torturados, mutilados, proibidos de trabalhar pela ditadura militar. Apega-se a algumas situações excepcionais para condenar toda a política adotada. Claro que há espertezas que se não podem negar. O dramaturgo Dias Gomes, ao morrer, recebia alta mensalidade, ele que ganhara rios de dinheiro, produzindo excepcionais novelas para a “Globo”. Carlos Heitor Cony é outro que embolsa gorda bolada mensal, embora, durante a ditadura, haja sido homem forte do grupo Bloch de Comunicação, sendo para tanto devidamente remunerado. Esta é a tradição brasileira. Remontemos ao tempo da expulsão dos holandeses do Nordeste brasileiro e veremos o padre Antônio Vieira criticar claramente as mercês dadas a quem não merecia: “Cá, se olharmos para os peitos dos homens, acharemos muitos hábitos e mui pensionados, onde nunca houve ato, nem ainda potência”. Em monografia sobre João Fernandes Vieira, José Antônio Golçalves de Melo registra “O próprio soberano em 1672 reconheceu a facilidade com que se introduziam papéis falsos na secretaria das mercês, com as quais se requeria satisfação dos serviços, usando sinais falsificados dos tabeliães, dando lugar ao escândalo de se verem despachados aqueles que não serviam”, com queixa geral dos verdadeiros beneméritos”.
Lustosa da Costa

Puta sacanagem


Pra desopilar sugiro que clique aqui