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Todo mundo tem uma história para contar

Quando a gente ainda é moleque, tem uma cadeia de acontecimentos que acabam fundamentando os critérios que vamos adotando durante a vida.
O acontecimento que vou contar se deu naquela fase em que nossos pais estão morrendo de medo de nos tornarmos vagabundos e nos empurram para o primeiro emprego que surgir pela frente.
Em uma dessas nada glamourosas vagas, acabei me deparando com essa figura que acabou representando pra mim a imagem clássica do chefe. Ele era uma espécie de J. J. Jameson, sempre irritado, pronto a fazer brincadeiras desconcertantes e, principalmente, para dar broncas. Praticamente todos os dias alguém entrava pela porta do seu escritório e ele ouvia as justificativas para quaisquer eventuais falhas ou atrasos.
Para ele, não importava se a mãe de alguém tinha morrido, se o ônibus quebrou, se houve um alagamento que engarrafou a cidade inteira ou se o prefeito resolveu começar uma obra em alguma importantíssima via. Ele sempre fazia o julgamento que achava necessário, dizia o que tinha que dizer e, depois, quando o tal funcionário saia pela porta, dizia: “todo mundo tem uma história pra contar.”
Fiquei com essa frase na cabeça um bom tempo. Eu tinha a nítida impressão de que ele falava aquilo com bastante desprezo, julgando todo mundo como preguiçoso.
Agora, anos depois, encontrei essa tirinha. O autor, Luke Pearson, tentou submetê-la em um concurso de quadrinhos do The Guardian. Porém, o destino não sorriu amigavelmente para ele e a história foi rejeitada.
De uma certa forma, ela me lembrou a frase do meu velho chefe, mas por um outro viés. A gente está por aí, andando pelo mundo, errando, mandando mal, cobrando, sendo cobrado, se apegando, travestindo isso de amor, recebendo foras, odiando, as coisas estão saindo dos nossos planos, insistimos, choramos, choramos, choramos… mas a gente está fazendo o nosso melhor. Mesmo que esse melhor às vezes seja bem ruim.
Se a gente parasse pra ouvir ao invés de ficar tão preocupado com nosso próprio ponto de vista, ia ver que, realmente, todo mundo tem uma história pra contar.
Luciano Ribeiro


Editor do PapodeHomem, ex-designer de produtos, apaixonado por ilustração, fotografia e música. Ex-vocalista da banda Tranze (rock’n roll). Volta e meia grava músicas pelo Na Casa de Ana. Escreve, canta, compõe e twitta pelo @lucianoandolini.

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Vaquinha de Dirceu tá engordando

o Briguilino: Vaquinha de Dirceu ta engordando: Com a providencial ajuda do Ministro Gilmar Mendes, que está repetidamente ajudando, com suas declarações,a arrecadação da “vaquinha” em ...

Vaquinha de Dirceu ta engordando

Com a providencial ajuda do Ministro Gilmar Mendes, que está repetidamente ajudando, com suas declarações,a arrecadação da “vaquinha” em favor do pagamento da multa imposta ao ex-Ministro José Dirceu, a “vaquinha” organizada pela internet, até o final da tarde de ontem, tinha passado de meio milhão de reais.
É possível que até amanhã o total seja atingido, porque a suspeita generalizada e grosseira que Mendes levantou mexeu com os brios de muita gente.
Talvez tenha sido a única utilidade da atitude insólita do Senador Eduardo Suplicy, que deu escada para que o  ex-auxiliar de Fernando Henrique Cardoso, num papel que não lhe cabia como juiz da causa, levanta suspeitas, sem qualquer prova, de que as contribuições fossem lavagem de dinheiro.
Eu não sei quais são os critérios do senhor Gilmar Mendes para imaginar quais as razões que façam alguém doar dinheiro.
Mas, talvez, uma delas seja manifestar seu desagrado com juízes que acusam, julgam e condenam pela mídia e com a mídia.
Como dizia o Ministro Joaquim Barbosa, antes de fazer par constante com ele nas decisões, há gente que acha que “ Vossa Excelência está destruindo a justiça desse país”.
Se o Ministro Mendes quiser processar, é no gabinete aí ao lado.
por Fernando Brito

O presidente da Venezuela expulsou funcionários da embaixada americana no país

Mesma coisa que ter dado um chute na cara dos baba ovos dos EUA no Basil

Isso mesmo

Atualizando Bertold Brecht

Para quem não tem
Nunca passou fome
Falar de Bolsa Família é baixaria
Coisa da ralé.
É compreensível:
Eles estão de barriga cheia

Curto e grosso

Uma das críticas dos contrários a vinda dos médicos cubanos para trabalhar no Programa Mais Médicos, é por eles só receberem uma parcela do que o governo brasileiro brasileiro paga ao governo cubano. Alguém já ouviu, já leu algum desses críticos reclamarem da terceirização?...
Eu nunca ouvi, ou li alguém nem parecido.
Por que será?...

Leiam abaixo mais um texto sobre o assunto:

Alguma dúvida?, por Maria Helena RR de Sousa

Alguém duvida que o Brasil precise de mais médicos? Muitos mais?

Um país continental, com áreas onde jorra dinheiro, outras onde vive uma burguesia que luta para manter a cabeça fora d’ água e uma imensidão de miseráveis, não haveria de precisar de muitas e muitas coisas, mas, sobretudo, de mais médicos?
Dona Dilma, filha e sobrinha de idosas, mãe e avó, sabe o quanto é importante um médico ao alcance de nossa angústia diante da doença de um de nossos queridos. Tenho certeza disso.
Outros, quando ouvem ou leem alguém que discorda do programa padilho/caribenho, se apressam em dizer que é porque nós, os insensíveis, não sofremos o que sofrem os desvalidos dos grotões do Brasil.
Como tudo que vem do PT e dos petistas, é assim que a banda toca: eles são anjos de candura e, nós, os antipetistas, monstros tenebrosos. Mas algo me diz que dentro de alguns anos teremos em Brasília muitos retratos de Dorian Grey...
Nesse programa há médicos de outros países, como já se sabe. Algum deles ganha dez mil e recebe mil? Algum deles foi obrigado a deixar a família para trás? Algum deles, para se movimentar aqui dentro do Brasil, é obrigado a prestar contas a uma vigilante tipo a cubana Vivian Isabel Chávez Pérez? (VEJA, 19/02/2014).

Angústia e Vergonha, por David Alfaro Siqueros
para mim essa senhora não tem nenhuma 

O governo dos outros países recebe o salário dos seus médicos que aqui estão? Permite que eles sejam alocados na cidade tal e que de lá não possam sair sem ordens de um vigilante? Concordam em que só o médico tenha visto de entrada no Brasil e a família não?
Pior: por que os nossos médicos precisam confirmar sua graduação e os cubanos entram aqui com a cara e a coragem e nós temos que acreditar em sua graduação e mais, em suas especialidades?
Outra coisa é a barreira da língua. Só quem nunca morou em país de língua estrangeira acha que é possível explicar o que se sente, quais os sintomas da queixa, ou responder às perguntas dos médicos sem conhecer muito bem a língua falada por eles. Se em Portugal ou Angola ou Moçambique podemos nos confundir, imagine em Madrid, Lima ou Havana. E o vice-versa é a mais pura verdade.
Nós precisamos de Mais Médicos, não há a menor dúvida. Mas precisamos de Mais Vergonha na Cara: para reformar e restaurar as maravilhosas Santas Casas que herdamos de Portugal; para espalhar pelo país ambulatórios bem equipados; para atender às Escolas de Medicina de norte a sul; e, pelo amor de Deus, para prover de esgoto sanitário todas as ruas e praças de nosso Brasil.
E mais depressa do que imediatamente, cancelar esse absurdo contrato com Cuba. Se multa houver – e eu não acredito que algum tribunal dê ganho de causa a Cuba – ainda assim sairia mais barato indenizar os irmãos Castro do que passar pela vergonha de sermos o último país a abolir a escravidão e o primeiro a reinaugurá-la. 

Dúvida cruel

Quem caminha sozinho pode até chegar mas rápido, mas aquele que vai acompanhado dos amigos, com certeza vai mais longe.
Hoje uma pessoas perguntou se eu trocaria sua "amizade", por uma Ferrari...
Fiquei com uma enorme dúvida...
Vermelha ou preta?...
Me excluiu!
Por que pergunta?...

Boa tarde a todos!

Ricardo Rocha




Entrega de máquinas é parceria republicana com as prefeituras, afirma presidente Dilma Roussef

A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (17), ao participar em Governador Valadares (MG) da entrega de 92 máquinas – 36 motoniveladoras e 56 pás carregadeiras – a municípios mineiros que o governo federal vai continuar ajudando os prefeitos, especialmente os que administram cidades com população até 50 mil habitantes, a atender as demandas da população.

“Vamos ajudar e continuar ajudando os prefeitos para que tenham autonomia de fazer uma obra demandada pelo cidadão (…) Eu estou aqui distribuindo as máquinas desse programa que tem por objetivo as prefeituras menores, as com até 50 mil habitantes (…) As nossas estradas vicinais são estratégicas para o deslocamento da produção de alimentos, são estratégicas também quando a gente olha as questões sociais. Por elas passam os ônibus do Caminho da Escola, ambulâncias do SUS, só por isso já eram importantes (…) Manter essas estradas em condições adequadas é muito importante para o país”, disse.

O investimento feito nas máquinas é superior a R$ 31 milhões e vai beneficiar cerca de 500 mil moradores do campo, entre eles quase 70 mil famílias de agricultores. Após a entrega em Governador Valadares, o governo federal atinge o montante de 1.514 equipamentos entregues somente em Minas Gerais, totalizando R$ 355 milhões investidos. Segundo Dilma, a entrega das máquinas é regida por uma parceria republicana com os prefeitos.

“O que rege a questão das máquinas é o espírito de parceria republicano. Não quero saber quem é e onde é que o prefeito tem seu coração político. Se o prefeito é de que partido. Não interessa. É direito do prefeito e da prefeita receber a máquina. Não interessa onde colocam o coração político deles. É problema deles. O governo federal não tem nada com isso, nem ninguém pode exigir isso de um prefeito. Parceria republicana é também o que estamos fazendo em outros programas”, afirmou.

Paulo Moreira Leite - “Gilmar Mendes não sabe o que diz ou não diz o que sabe”

“Faz afirmações que não pode provar, insinua o que não consegue demonstrar.”
O esforço de Gilmar Mendes para tentar desmoralizar a campanha de solidariedade de tantos brasileiros aos condenados da AP 470 ajuda a entender o caráter precário daquele que foi chamado de “maior julgamento da história.”
Ao sugerir que o senador Eduardo Suplicy liderasse uma campanha para ressarcir “pelo menos parte dos R$ 100 milhões subtraídos dos cofres públicos” no caso do “mensalão” Gilmar Mendes assume uma postura espantosa para um ministro do STF.
Faz afirmações que não pode provar, insinua o que não consegue demonstrar.
A atitude de Gilmar é política.
As doações, em escala que surpreendeu os próprios condenados, mostram o repúdio de um número crescente de brasileiros diante dos abusos do julgamento.
Veja só: um ex-ministro do Supremo, como Nelson Jobim — um dos responsáveis pela indicação do próprio Gilmar ao STF -, deu um cheque de R$ 10 000 para Genoíno. Celso Bandeira de Mello, jurista de folha irretocável, que patrocinou a presença de Ayres Britto na Corte, deu dinheiro para Genoíno e já disse que vai contribuir para José Dirceu.
Ao lado de militantes e de cidadãos comuns, a presença de respeitáveis homens de Direito na campanha pelas doações mostra até onde vai a crítica a AP 470.
Não é para menos. A ideia de que houve desvio de recursos públicos é desmentida pelo processo.

Paulo Coelho - as mulheres na visão dos homens

O problema das mulheres reside nelas. Não temos nenhuma responsabilidade sobre isso, mas ela insistem em jogar a culpa em cima de nós.
Não importa o quanto pesa. 
É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher.
Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim.
Nossa avaliação se dá de outra forma, isso quer dizer: 
Se tem forma de guitarra... está bem.

Não nos importa quanto medem em centímetros, é uma questão de proporções, não de medidas.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas e carnudas.
Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo.
As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada
por estilistas que, diga-se de passagem, parecem odiar as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas.

Uma imagem diz mais que mil palavras

É verdade!
Vejam a cara de adulação desse capitão-do-mato para conseguir a vaga no STF 
 e a frase Republicana do ministro da casa-civil.
Pois essa frase esse doente - reprovado num teste psicológico no Itamaraty - tem esse ódio visceral a 

Por que será?

A maioria dos que esculhabam os políticos
São os mesmos que vivem adulando os empresários.

Terrorismo imperial em busca do petróleo do planeta

A batalha da América Latina
Brasil e Venezuela: a guerra da informação

por Rodrigo Vianna
São tristes, preocupantes, mas não chegam a surpreender as cenas de violência e confronto aberto na Venezuela. Nos últimos 6 anos, estive lá cinco vezes – sempre na função de jornalista. Há um clima permanente de conflagração.
As TVs privadas, com amplo apoio das classes médias e altas, tentaram dar um golpe em 2002 contra Hugo Chavez (sobre isso, há umdocumentário excelente – “A Revolução Não Será Televisionada”). Chavez resistiu ao golpe com apoio dos pobres de Caracas – que desceram os morros para apoiá-lo – e de setores legalistas do Exército. Desde então, o chavismo se organizou mais, criou uma rede de TVs públicas para se contrapor ao “terror midiático” (como dizem os chavistas), e se organizou  no PSUV (ainda que o Partido Comunista, também chavista, tenha preferido manter sua autonomia organizacional).
Jornais e meios de comunicação jamais tramaram golpes no Brasil com apoio da CIA...
É preciso lembrar que TVs e revistas brasileiras (Globo e Veja) comemoraram o golpe contra Chavez em 2002 – e se deram mal porque ele voltou ao poder 2 dias depois.
Nas ruas de Caracas, ano a ano, só senti o clima piorar. Confronto permanente. Acompanhei na região de Altamira, em Caracas, o ódio da classe média pelos chavistas. Com a câmera ligada, eles não se atrevem a tanto, mas em conversas informais surgiam sempre termos racistas para se referir a Chavez – que tinha feições indígenas, mestiças, num país desde sempre dominado por uma elite (branca) que controlava o petróleo.
O chavismo tinha e tem muitos problemas: dependia excessivamente da figura do “líder”, a gestão do Estado é defeituosa, há problemas concretos (coleta de lixo, segurança etc). Mas mesmo assim o chavismo significou tirar o petróleo das maõs da elite que quebrou o país nos anos 80. Além disso, enfrenta o boicote econômico permanente de uma burguesia que havia se apropriado da PDVSA (a gigante do Petróleo venezuelana).
O chavismo sobreviveu à morte de Chavez. O chavismo, está claro, não é uma “loucura populista” ou uma “invenção castrista” – como querem fazer crer certos comentaristas na imprensa brasileira. O chavismo é o resultado de contradições e lutas concretas do povo venezuelano – lutas que agora seguem sob o comando de Nicolas Maduro, que evidentemente não tem o mesmo carisma do líder original.
Vejo muita gente dizer que o “populismo” chavista quebrou a Venezuela. Esquecem-se que a economia venezuelana cambaleava muito antes de Chavez. Esquecem-se também que o tenente-coronel Hugo Chavez Frias não inventou a multidão nas ruas. A multidão é que inventou Chavez. A multidão precedeu Chavez. Em 89, o governo neoliberal de Andres Perez ameaçou subir as tarifas públicas – seguindo receituário do FMI. O povo foi pra rua, sem nenhuma liderança, noCaracazo (uma rebelião impressionante que tomou as ruas da capital).
O chavismo foi a resposta popular à barbárie liberal, foi uma tentativa de dar forma a essa insatisfação diante do receituário que vinha do Norte. Os responsáveis pela barbárie liberal tentam agora retomar o poder – com apoio dos velhos sócios do Norte. E nada disso surpreende…  
O que assusta é o nível dos comentários sobre a Venezuela nos portais de notícia brasileiros.
Há pouco, eu lia uma postagem do “Opera Mundi” (sítio de esquerda, mas hospedado no UOL). Quem tiver estômago pode conferir as pérolas dos leitores… Resumo abaixo algumas delas:
- “A VENEZUELA SERÁ PALCO DA PRIMEIRA GUERRA CIVIL PLANEJADA PARA A TOMADA DO PODER COMUNISTA NA AMÉRICA LATINA.”
“O chavismo conseguiu levar a Venezuela à falência. Um país sem papel higiênico e muita lambança comunista para limpar.”
- “Aquele pais virou um verdadeiro lixo, podia ser uma potencia de tanto petroleo que tem, mas o socialismo acabou com tudo. O que sobrou foi uma latrina gigante.”
- “Vai morar na Venezuela então , por mim os venezuelanos tem que matar o maduro.”
- “É fácil quando a eleição é manipulada. Maduro ganhou pq roubou a eleição como foi comprovado.”
Envenenados pela “Veja”, “Globo” e seus colunistas amestrados, esses leitores são incapazes de pensar por conta própria. Repetem chavões anticomunistas, e seriam capazes de implorar pela invasão da Venezuela pelos EUA.
Desconhecem a história da Venezuela pré-Chavez… Não sabem o que é a luta pela integração da América Latina – diariamente combatida pelos Estados Unidos.
Se Maduro sofrer um golpe, se os marines desembarcarem em Caracas, muitos brasileiros vão aplaudir e comemorar. Não são ricos, não são da “elite”. São pobres. Miseráveis, na verdade. Indigentes em formação. Vítimas da maior máquina de desinformação montada no Brasil: o consórcio midiático (Globo/Veja/Folha e sócios minoritários) que Dilma pretende enfrentar na base do “controle remoto”.
A América Latina pode virar, nos próximos anos, mais um laboratório das técnicas de ocupação imperialista adotadas no século XXI. Terror midiático, ataques generalizados à “política”, acompanhados de ações concretas de boicote e medo – sempre que isso for necessário.
Não é à toa que movimentos “anarquistas” e “contra o poder” tenham se espalhado justamente pelos países que de alguma forma se opõem aos interesses dos Estados Unidos.
O imperialismo não explica, claro, todos os problemas de Venezuela, Brasil, Argentina. Temos nossas mazelas, nossa história de desigualdade e iniquidade. Mas o imperialismo explica sim as seguidas tentativas de bloquear o desenvolvimento independente de nossos países.
A morte de Vargas no Brasil em 1954, a derrubada de Jacobo Arbenz na Guatemala no mesmo ano, e depois a sequência de golpes no Brasil, Uruguai, Argentina e Chile (anos 60 e 70) são exemplos desse bloqueio permanente. Não é “teoria conspiratória”. É a História, comprovada pelos documentos que mostram envolvimento direto da CIA e da Casa Branca nos golpes.
A Venezuela não precisou de golpes. Porque tinha uma elite absolutamente domesticada. Com Chavez, essa história mudou. A vitória de Chavez foi o começo da “virada” na América do Sul.
Os Estados Unidos e seus sócios locais empreendem agora um violento contra-ataque. Na Venezuela, trava-se nas ruas um combate tão importante quanto o que se vai travar nas urnas brasileiras em outubro. Duas batalhas da mesma guerra. E pelo que vemos e lemos por aí, o terror midiático fez seu trabalho de forma eficiente: há milhares de latino-americanos dispostos a trabalhar a favor da “reocupação”, da “recolonização” de nossos países.
Por isso, essa é uma guerra que se trava nas ruas, nas urnas e também nos meio de Comunicação. Uma guerra pelo poder nunca deixa de ser também uma guerra pelos símbolos, uma guerra pela narrativa e pela informação.
Leia outros textos de Palavra Minha

A voz do povo é a voz de Deus

Diz o ditado popular:
Cada um puxa brasa para sua sardinha.
Os jornalistas além de puxar a brasa, puxam o sal, o braseiro e tudo o mais que possam para sua sardinha.
Eles tem certeza que são a voz do povo. Para ser exato, do povinho. Visto que Deus eles são.
Sendo assim o que fazer se não concordar com eles?

Aí vem o ministro da justiça, Eduardo Cardozo, diz uma frase do agrado da classe e ganha manchete em jornais desclassificados.

Com certeza a frase: É inaceitável que um trabalhador seja tolhido no exercício da sua função, não dá manchete.
Por que?...
Essa exclusividade eles - os jornalistas - julgam ser direito exclusivo deles.

Para piorar, são os jorna-listas os que defendem essa exclusividade.

Bando de sem noção.

A todo vapor, o empreendedorismo digital no Brasil surpreende cada dia mais nos 4 cantos do mundo

"Usuários como médicos que precisam atender pacientes surdos, dentistas e professores de escola do interior podem aproveitá-lo, apesar de o aplicativo não ser recomendado como substituto para o profissional intérprete de libras. Tem muito professor de escolas do interior, sem recurso, que acaba usando o app para interagir com uma criança surda até para socializar. Se você coloca uma criança surda numa sala cheia de outras ouvintes, isso gera exclusão e falta de socialização que afeta a capacidade de o aluno aprender e ter vontade de ir para a escola", diz João Paulo Oliveira, CEO / ProDeaf .
"Hoje a gente tem uma equipe de 17 pessoas que trabalham integralmente no ProDeaf,  incluindo o pessoal de TI - programadores e especialistas em inteligência artificial e pesquisadores -, pedagogos, intérpretes de libras e, claro, animadores 3D", completa Oliveira.
"A gente desenvolveu uma tecnologia pioneira que permite a surdos intérpretes criar animações de uma forma muito simplificada, sem conhecimento avançado em animação, focada no conhecimento no negócio - que no caso seria a língua de sinais", diz.
"Qualquer empresa que use a nossa solução vai atender a qualquer celular utilizado hoje em dia, sem precisar esperar a próxima onda tecnológica. Nós rodamos em PC, Mac, Linux, Windows Phone, Android...qualquer coisa que tenha um microfone", afirma Carlos Estigarribia, sócio-fundador da NearBytes.
"A gente pega os dados, encripta, transforma-os numa sequência de bites e bytes e gera um som único em cima disso que eu transformei, como se fosse um ruído com todos os dados. Na verdade,  para quem quer entender tecnicamente, o processo se chama modulação de fase da onda para saber o que se está falando. É similar ao dos modens antigos", explica Estigarribia.
"A gente já testou em festas, shows e bares com música. Nós filtramos tudo o que não está na frequência e, com isso, o som já fica bem mais limpo. Depois disso, tem o nosso truque de trabalhar esse som e escutar o que está sendo dito", diz.

Bom dia

As diferenças das pessoas faz com que a vida também seja diferente.
Imagina?...
Todos nós com as mesmas qualidades e defeitos?...
Então, não julgue ninguém.
Todos nós temos um lado bom, só é preciso olhar com outros olhos.
+Frases Jovens ™

Verdade da madrugada

Só o que vemos é pessoas exigindo sinceridade.
O problema é que estas mesmas pessoas querem "sinceridades" agradáveis aos seus ouvidos e sentimentos.
Quando escutam uma verdade inconveniente, ficam zangadas com quem falou.
De fato é o seguinte:
Não importa que sejam mentiras que você diga a elas, o importante é que satisfaçam seus egos.
É por isso que mentirosos se dão tão bem com as mulheres.

Miruna Genoino - a quem você confiaria a vida de quem ama?

Hoje meu filho Luis estava jogando futebol com o tio e de repente, tentando defender o gol, bateu as costas na parede e caiu no chão não só chorando, mas sim urrando de dor. Fui correndo ao seu encontro e o segurei no meu colo durante 5 longos minutos, quando o choro doído dizia de toda sua dor e sua angústia. Naquele momento, pensei, "E se for algo grave, a quem posso confiar essa vida que é mais preciosa que a minha?". Felizmente meu filho se curou após uma boa dose de abraço e pediu como remédio desenhar seus dinossauros com o tio querido. Mas infelizmente nem sempre quem amamos se cura de uma forma tão fácil de resolver.

Na minha mente lembro bem de momentos de preocupação com pessoas amadas... um corte do meu irmão que precisou de sutura, a queimadura de minha mãe, e depois do meu marido, que necessitaram curativos cuidadosos, e mesmo torções dos meus filhos que demandaram uma corrida rápida ao hospital. Mas não lembro de grandes preocupações com a saúde de meu pai. Lembro de quando em 1992 ele descobriu  a pressão alta e de um acidente de carro envolvendo uma vaca na pista que apesar de manchá-lo inteiro de sangue, não causou nem mesmo um arranhão.

Parece que de alguma forma a vida estava deixando que ele guardasse todas as energias e forças possíveis para o que iria enfrentar em julho de 2013, quando sua aorta começou a rasgar e durante 15 horas aguentou o que pôde até que mãos hábeis pudessem reparar o problema que quase lhe rouba a vida. Já falei de muitas formas sobre a dor que vivi quando a vida de meu pai esteve por um fio, e também sei e já escutei muita gente compartilhando comigo sobre o desespero e a angústia que é ter algum familiar entre a vida e a morte, ainda que, acredito eu, poucas destas pessoas depois tenham tido que conviver com a desconfiança alimentada publicamente, sobre a veracidade à respeito daquilo que quase tirou a sua alma. Talvez essas pessoas entendam a minha dor, a dor de minha família... porque nesses momentos onde um familiar está entre a vida e a morte não sabemos o que pensar, como esperar, para quem rezar, e por isso do jeito que dá, pedimos, clamamos, oramos, damos tudo o que temos dentro para tentar de alguma maneira superar aquele momento.

O que mais me dói é que meu pai superou uma situação médica dramática mas isso não foi suficiente para termos tranquilidade. Seu corpo foi guerreiro, foi vencedor e superou as estatísticas, os 10% de chances que o ligavam à vida, o micro-avc, a necessidade de vencer a internação hospitalar, mas ele nunca poderá respirar como antes daquele 24 de julho. Porque para sempre terá que estar atento à sua condição de hipertenso, de apresentar um alto risco cardiovascular, com a necessidade constante de controle que impeça de todas as formas que a diseccção volte a acontecer. Porque ela pode voltar a acontecer. E nosso coração sofre porque sabemos que ele pode não ter a mesma sorte, força, socorro de antes, e não vencer essa situação.

Diante do cenário, em quem confiar? Confio em minha mãe, sempre tão atenta aos cuidados alimentares de meu pai. Confio nos médicos que o acompanham, que pedem os exames necessários, decidem a medicação e nos indicam o caminho a seguir quando algo não acontece como o planejado. E confio na vida, que já mostrou por várias vezes que apesar do caminho tortuoso, de alguma forma quer que meu pai esteja por aqui por um bom tempo.

Mas, o que fazer, ou sentir, quando a vida de quem você ama, no caso, a vida de meu pai, pode ser colocada em risco a depender de uma decisão judicial? Simplesmente pedir. Pedir que para além de resultados de julgamentos, disputas políticas, acordos, trâmites e execuções, lembrem-se de que há uma vida. Uma vida que não representa apenas o político José Genoino, com seus apoiadores e detratores, como todo político, mas uma vida da qual dependem muitas outras. Nas mãos de uma decisão judicial está a vida do ex-deputado e ex-presidente do PT, mas está também a vida de um marido, um pai, um avô, um amigo, um tio, um filho, um homem, que tem sua saúde colocada em risco toda vez em que deixa-se de lado o humano e se coloca em discussão apenas o jurídico e o político.

No dia 19 de fevereiro de 2014 terminam os 90 dias concedidos a meu pai para que ele cumpra sua pena em prisão domiciliar. Eu aqui, de peito aberto, peço que o futuro da vida de José Genoino seja decidido com a razão, e não com a desconfiança. Com a verdade e não com a manipulação. Com a lógica e não com o risco. Com a verdade que todos sabem que existe: ele é uma pessoa que precisa de cuidados que nenhum presídio pode oferecer, e nas linhas de uma decisão judicial estão em jogo não apenas questões jurídicas, mas principalmente o respeito e o cuidado com com os altos riscos envolvidos na vida do homem José Genoino.

Vida essa que, espero eu, seja zelada como merece.