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Dízimo
O que mais dói
U qui mais doi naum é sofrê saudadi
Du amor quirido qui si incontra ausenti
Nem a lembransa qui o corasaum senti
Dus belus sonhus da primeira idadi
Naum é tambem a dura crueldade du falsu amigu quandu ingana a genti
Nem us martirius di uma dô latenti quando a mulesta u nossu corpu invadi
U qui mais doi e u peitu nus oprimi i nus revouta mais qui u propriu crimi
Naum é perder da pusisaum um grau
É ver us votus di um país inteiru
Desdi u praciano au camponês rocero eleger um presidenti mau
Patativa do Assaré
Vida que segue...
Concurso: O melhor café do Brasil
Hoje sexta-feira (30/11), teremos a grande final do nosso concurso. As receitas escolhidas pelos nossos jurados, são:
- Café de leite com açúcar
- Café de canela com folhas de louro
- Café de jerimum caboclo com pé de porco
- Café de melancia com jacá ao molho madeira
Vida que segue...
Tijolada do Brito II
Incendiários e Bombeiros, por Fernando Horta
Tijolada do Brito
Enquanto seguem adiando para as calendas o julgamento que interessa – a constitucionalidade de prisão em 2ª instância, aquela que a Ministra Rosa Weber ser contra, mas vota a favor – o STF anda rápido com outro processo de Lula, onde é certo que ele vai perder.
O ministro Ricardo Lewandowski, marcou para a próxima terça-feira, dia 4, o julgamento do caso onde o ex-presidente alega que houve "perda de imparcialidade" do ex-juiz federal Sergio Moro por ele ter aceitado ser ministro da Justiça e Segurança Pública do governo do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro.
Ora, até as pedras do caminho sabe que Moro não perdeu a imparcialidade, porque imparcialidade, porque parcial ele é desde antes de o processo de Lula ter chegado a Curitiba. O que Moro perdeu, e definitivamente, foi o decoro. Mas querer decoro parece hoje , neste Brasil de poderosos selvagens, uma excentricidade.
Aliás, Janio de Freitas, é demolidor sobre isso, em seu artigo na Folha:
No mundo não atrasado, inexiste o país onde um juiz pusesse na cadeia o líder da disputa eleitoral e provável futuro presidente, e deixasse a magistratura para ser ministro do eleito por ausência do favorito.
O juiz italiano da Mãos Limpas [Giovane Falcone] tornou-se político, mas sua decisão se deu um ano e meio depois de deixar a magistratura. Moro repôs o Brasil na liderança do chamado subdesenvolvimento tropical, condição em que a Justiça se iguala à moradia, à saúde, à educação, e outros bens de luxo.
Nem o STF – perdoem-me as maiúsculas – nem qualquer instância judicial brasileira é capaz, hoje, de fazer frente ao homem que, neste momento, afia as baionetas de sua chefia da polícia politica do Brasil e prepara uma Lava Jato, agora com (mais) jurisdição nacional.
O resultado da ação de de Lula contra a parcialidade da qual todos sabem mas ninguém falará é, portanto, algo já definido.
Aliás, só por isso foi marcado, para dizer formalmente o que todo mundo sabe que é mentira.