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Dízimo

Cartões de crédito, débito, cheque, promissória e fiado.
Na nossa igreja só não aceitamos caloteiros...hurum, explico: dos 10%. Lá fora, que o credor foda-se! Expliquei direitinho?
Palmas....
Glória Senhor?
Vida que segue...

O que mais dói



U qui mais doi naum é sofrê saudadi
Du amor quirido qui si incontra ausenti
Nem a lembransa qui o corasaum senti
Dus belus sonhus da primeira idadi
Naum é tambem a dura crueldade du falsu amigu quandu ingana a genti
Nem us martirius di uma dô latenti quando a mulesta u nossu corpu invadi
U qui mais doi e u peitu nus oprimi i nus revouta mais qui u propriu crimi
Naum é perder da pusisaum um grau
É ver us votus di um país inteiru
Desdi u praciano au camponês rocero eleger um presidenti mau
Patativa do Assaré

Vida que segue...

Concurso: O melhor café do Brasil


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Hoje sexta-feira (30/11), teremos a grande final do nosso concurso. As receitas escolhidas pelos nossos jurados, são:

  • Café de leite com açúcar
  • Café de canela com folhas de louro
  • Café de jerimum caboclo com pé de porco
  • Café de melancia com jacá ao molho madeira
Lembrando a todos que o Prêmio para o ganhador será uma camisa de força e uma vaga no hospício mais próximo da sua residência. 

O segundo, terceiro e quarto colocado também serão premiados com uma vaga em algum manicômio.

Quanto aos responsáveis pelo concurso, informo que desde muito tempo somos vigiados pelos funcionários dos Caps - Centro de Apoio Pscossocial -.

Vida que segue...

Tijolada do Brito II



Embora seja terrível estarmos num tempo em que se tem de dar razão a Reinaldo Azevedo, ele está (quase) coberto dela em seu artigo de hoje na Folha no qual diz que Bolsonaro “decidiu lotear o Executivo entre três legendas”.
Dividirão o poder o Partido da Polícia, liderado pelo indemissível Sergio Moro; o Partido de Chicago, comandado pelo não menos indispensável Paulo Guedes, e o Partido da Caserna, composto pelo generalato da reserva.
Quase certo, porque ele deixou de incluir um quarto núcleo, sua própria extensão, o PF, o partido dos filhos, que se movimentam como superministros, também ou mais ainda, e com poucos pudores de falar pelo futuro Planalto e que tem como agregado, ao menos, o patético Ministro das Relações Exteriores.
São estes os agentes políticos essenciais do futuro governo.
Os políticos, vão ter claro, sua tigelinha. Mas no quintal e com restos, que não recusarão decerto, mas que não garante a fidelidade senão enquanto os assombra o medo de ficarem na rua.
Da mesma forma, a corporação dos juízes e seus periféricos terá sua cota de ração provida por Moro, que irá atirar-lhes os cadáveres – mortos por morte moral – dos inimigos políticos deste governo e, também, dos aliados inservíveis, que proverão a dose de “imparcialidade” que a hipocrisia lhes exige.
Falta apenas ver o que acontecerá ao Brasil, este detalhe.
Privatismo enfurecido versus militares ansiosos por abocanhar o controle das estatais. Estes querendo investimentos e aqueles a venda veloz do resto do nosso patrimônio. Moralistas versus uma súcia de ratos políticos. Todos os cleros –  baixos, médios e altos – reduzidos a nada ou quase nada na política ante a seita dos bolsonarianos e sua pauta destrutiva, bélica e fundamentalista. O Brasil moderno, urbano, com pretensões cosmopolitas versus aquela pauta dos anos 50. Mercados em festa, a produção em ruínas, talvez até com problemas nos setores vigorosos, como o agronegócio, em razão das burradas diplomáticas.
A salada de contradições vai grande, maior do que sempre foi em nosso país, mas agora sem a mediação da política. E, sem esta intermediação, tudo se resume ao rei.
Embora não (tão) formalmente, Bolsonaro nos conduz – ou quer conduzir – para o regime do partido único: Brasil (ele) acima de todos; Deus (ele também) acima de todos.
***
A que ponto chegamos, aplaudindo de pé muito do que Reinaldo Azevedo escreve. Reconhecer que ele está com razão tudo bem, faz parte da honestidade intelectual. O problema é ter como presidente do país um verme como Jair Bolsonaro e sua tropa de intolerantes. 
Triste!
Vida que segue...

Incendiários e Bombeiros, por Fernando Horta


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Durante a Guerra Fria, havia um cuidado tremendo com a política externa. Dado que o mundo andava no “fio da navalha”, segundo as narrativas da época, cada palavra e cada ato diplomático geravam reações em cadeia. O termo que se usava era “escalada nuclear”. Pequenas ofensas, pequenos conflitos ou mal-entendidos poderiam desencadear uma reação não querida por nenhum dos lados envolvidos, e que não poderia ser contida. Talvez algumas pessoas não saibam, mas o mundo hoje tem MAIS armamento nuclear e meios de uso, do que na guerra fria. E o Brasil, com a monarquia Bolsonaro, se tornou incendiário no sistema internacional ... O prognóstico não é bom.
A História mostra hoje que uma das maiores razões para o racha entre a União Soviética de Stalin e a Iugoslávia comunista do General Tito era a postura incendiária deste último. Tito buscava autonomia, não apenas econômica, mas também política, se afastando da URSS. Acontece que sua visão de “Revolução” de Tito era muito mais pragmática que a de Stalin. Tito agiu na defesa dos comunistas gregos, em seu levante, logo após o fim da segunda guerra. Stalin tinha empenhado a palavra com Churchill de que não atacaria os interesses do Ocidente. Tito trabalhou para desestabilizar toda a região dos Bálcãs, que levou à famosa “Doutrina Truman”, e o fez por cima das ordens de Stalin. As fontes atuais mostram que, na impossibilidade de conter o ânimo de Tito e com o medo de uma escalada nuclear, Stalin foi se afastando do líder iugoslavo a ponto de o ter como “inimigo”.

Brasil acima de tudo


Trump acima de tolos
Vida que segue...

Tijolada do Brito

Enquanto seguem adiando para as calendas o julgamento que interessa – a constitucionalidade de prisão em 2ª instância, aquela que a Ministra Rosa Weber ser contra, mas vota a favor – o STF anda rápido com outro processo de Lula, onde é certo que ele vai perder.

O ministro Ricardo Lewandowski, marcou para a próxima terça-feira,  dia 4, o julgamento do caso onde o ex-presidente alega que houve "perda de imparcialidade" do ex-juiz federal Sergio Moro por ele ter aceitado ser ministro da Justiça e Segurança Pública do governo do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro.

Ora, até as pedras do caminho sabe que Moro não perdeu a imparcialidade, porque imparcialidade, porque parcial ele é desde antes de o processo de Lula ter chegado a Curitiba. O que Moro perdeu, e definitivamente, foi o decoro. Mas querer decoro parece hoje , neste Brasil de poderosos selvagens, uma excentricidade.

Aliás, Janio de Freitas, é demolidor sobre isso, em seu artigo na Folha:

No mundo não atrasado, inexiste o país onde um juiz pusesse na cadeia o líder da disputa eleitoral e provável futuro presidente, e deixasse a magistratura para ser ministro do eleito por ausência do favorito.
O juiz italiano da Mãos Limpas [Giovane Falcone] tornou-se político, mas sua decisão se deu um ano e meio depois de deixar a magistratura. Moro repôs o Brasil na liderança do chamado subdesenvolvimento tropical, condição em que a Justiça se iguala à moradia, à saúde, à educação, e outros bens de luxo.

Nem o STF – perdoem-me as maiúsculas – nem qualquer instância judicial brasileira é capaz, hoje, de fazer frente ao homem que, neste momento, afia as baionetas de sua chefia da polícia politica do Brasil e prepara uma Lava Jato, agora com (mais) jurisdição nacional.

O resultado da ação de de Lula contra a parcialidade da qual todos sabem mas ninguém falará é, portanto, algo já definido.

Aliás, só por isso foi marcado, para dizer formalmente o que todo mundo sabe que é mentira.