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10 biografias

Que não estavam no scripit de 2010

1. Geisy Arruda
Vestida para causar, de Fabiano Rampazzo, conta como a estudante paulista fez de um quase linchamento o trampolim para a fama. Depois de ser expulsa em 2009 da faculdade por ter ido à aula de minissaia, ela posou nua, virou estrela de TV – e, segundo seu biógrafo, símbolo do feminismo.

2. Lady Gaga
Apesar do êxito, a vida pessoal de Lady Gaga permanece nebulosa. Lady Gaga – A revolução do pop tenta esclarecer mistérios sobre a cantora e explicar sua corrida ao estrelato.

3. Susan Boyle
A cantora que virou estrela pop mesmo perdendo um concurso na televisão ganhou neste ano três biografias, além de duas autobiografias, com a ajuda de redatores ventríloquos.

4. Fernando Torres
No livro Torres, el niño: my story, só editado no Reino Unido, o jogador de 26 anos narra um triunfo às avessas: antes da Copa do Mundo, era a esperança da seleção espanhola. Foi campeão, o.k., mas no banco de reservas.

5. Kim Kardashian
Kardashian konfidential conta a ascensão da modelo e de suas irmãs Kourtney e Khloe. As três são estrelas de um reality show. Kim virou símbolo da empresária astuta, pronta para derrotar as beldades concorrentes.

6. Justin Bieber
A biografia do astro de 16 anos não traz grandes revelações – talvez por falta de material. Além de descrever sua trajetória, o livro traz revelações “vitais”, como seu filme preferido e a importância da mãe em sua carreira.

7. Barack Obama
O jornalista David Remnick escreveu em menos de seis meses as 720 páginas de A ponte: vida e ascensão de Barack Obama. Isso com o presidente americano na metade do mandato. Cedo demais? “A história dirá”, disse Remnick a ÉPOCA.

8. Narciza Tamborindeguy
A socialite carioca conta em Ai, que absurdo! episódios recentes e surreais de sua vida: como um amigo rico lhe roubou um iPhone e o que fez para se livrar de uma goteira em sua cobertura.

9. Cleópatra
A historiadora Stacy Shiff virou best-seller com Cleopatra: a life. O livro retrata a rainha egípcia como a única mulher a ter um papel político fundamental na Antiguidade.

10. José Alencar
A jornalista Eliane Cantanhêde assina José Alencar, a saga de um brasileiro. Conta a trajetória do empresário mineiro que se tornou vice-presidente da República e luta há anos contra o câncer.

LIBERDADE NÃO É ISSO

Virou notícia o caso da estudante universitária paulista Geisy Arruda, agredida por colegas de faculdade por assistir aula com um vestido curto.
Esse episódio torna oportuno uma rápida análise do termo liberdade.
O princípio de liberdade tem relacionamento com o espírito democrático de direito assegurado em lei e, no caso do Brasil, pela Constituição Federal da República.
E não há lugar aonde possa haver maior democracia e liberdade de pensamento, ação e expressão do que numa universidade.
A universidade é uma instituição de caráter pluridisciplinar cujo próprio nome já evidencia a universalização de direitos, sem que aja espaço para preconceito e vigilância aos padrões de costumes.
Nem numa universidade nem em qualquer outro lugar do mundo alguém pode ser agredido, ofendido ou hostilizado em função do tipo, modelo ou padrão da roupa que veste.

Se há regras para uso adequado de roupa estabelecidas por um órgão ou instituição, que estas sejam publicadas e expressas com clareza e evidência através de um ato legal.
Esse não era o caso da Uniban onde a jovem estuda ou estudava.
Ela sempre teve seu estilo de moda e se vestia naquela ocasião como nas demais outras.
E a universidade nunca a proibiu que entrasse em suas dependências, nem ao menos a teria advertido por isso. A estudante não estava quebrando nem uma regra e não havia reicidência.
A liberdade individual não pode ser cerceada e ninguém deve ser ofendido em sua dignidade em razão de algo tão fortuito, fútil e injustificável.
Os estudantes que a hostilizaram devem respond
er por seus atos.
A universidade também deve ser enquadrada por sua omissão e por permitir que o caso chegasse a ponto de pôr em riso a segurança física da estudante.
Nada explica nem justifica tanta exacerbação de um ódio que aflorou do nada por causa de um vestido curto.

Tem jovens que não sabem muito bem o princípio da palavra juventude. E confundem tudo. E se confundem por nada.
E por nada perdem a razão.
Ser livre não significa tolir e agredir a liberdade do outro.
E democracia não implica no direito de ofender a integridade moral de quem quer que seja.
Ser intolerante é isso: renegar o espírito democrático de diteito e se esquecer que aqui é Brasil.
Ser racista e preconceituoso também é isso, ao passo que ser jovem não é nada disso.
O que os alunos fizeram com sua colega na Uniban, pode ser tudo, menos agir em nome de uma pseuda liberdade.
Liberdade não é isso.