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Das canções que fizeram para mim

Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!
Vida que segue, voltas que a vida dá. Mas, de repente, não mais que de repente as coisas mudam de lugar e quem perdeu volta a ganhar...

Tente outra vez


Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!
Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça aguenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Não! Não! Não!
Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!
Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!
Tente! (Tente!)
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Han!
Tente outra vez!
Composição de: Marcelo Ramos + Mota, Paulo Coelho, Raul Seixa
***
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Poesia do dia

"Eu já fui de vários jeitos
Jeitos que não eram eu
Demorei a encontrar meu caminho
Trilhando caminhos que não eram o meu
Mas ao longo dos caminhos
Encontrei muitas flores
E também muitos espinhos
Descobri vários amores
Enfrentei vários temores
Pelas beiras dos caminhos
E eles foram se fundindo
Todos em uma coisa só
Os caminhos, os amores
E os temores
Tudo o que encontrei
Tentando ser o que não era eu
Transformou-me no que eu sou
E formou o caminho
Que finalmente era o meu..."

Raul Seixas 

Aqui estão os loucos

Os desajustados. 
Os rebeldes. 
Os criadores de caso. 
Os pinos redondos nos buracos quadrados. 
Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. 
Eles não curtem regras. 
E não *compartilham o status quo.
Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. 
Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. 
Porque eles mudam as coisas. 
Empurram a raça humana para a frente. 
E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. 
Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam."
Bertold Brecht

*É caco rsrsrs

Raul Seixas: O Início, o Fim e o Meio


Raul nas telonas Raul nas telonas 
Estréia 23 de Março 
Após convite do presidente da Paramount no Brasil, o diretor Walter Carvalho decidiu levar para o cinema a vida e a obra do compositor baiano em "Raul Seixas - O início, o fim e o meio"
O documentário que narra a trajetória do artista considerado o divisor de águas do cenário musical nacional é uma das produções mais esperadas de 2012. Com estreia marcada para 27 de janeiro, o filme "Raul Seixas - O Início, o Fim e o Meio" apresenta depoimentos, imagens raras, gravações inéditas e arquivos familiares, compostos pela revolução musical e intelectual provocada pelo "maluco beleza" do rock.
s receber um convite irrecusável do presidente da Paramount no Brasil, Jorge Peregrino, o diretor Walter Carvalho decidiu levar para o cinema a vida e a obra do compositor baiano, considerado uma das figuras mais influentes da música nacional.
Para contar a paixão de Seixas pela música, a produção começa com os bastidores do início da carreira do músico em Salvador, onde o roqueiro se apresentava como cover de Elvis Presley. A série de filmagens, que resultou em mais de 200 horas de depoimentos, se transformou num longa sensível aos olhos dos fãs, com uma hora e meia de duração. Apresentando material raro de arquivo, o diretor realizou uma verdadeira varredura na vida do polêmico compositor.

Para registrar a carreira meteórica de Seixas, o longa mostra imagens raras, gravações inéditas e depoimentos filmados em diferentes cenários. As filmagens passam por Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Suíça e Estados Unidos. Durante as viagens, a produção buscou declarações de ex-esposas, dos filhos e de ex-amantes, que testemunharam as fases depressivas da vida de Seixas.
 Enraizado numa repleta de poesia, reflexões e excessos de álcool, o roteiro também aborda como o músico conseguiu agradar ao publico intelectualizado, as classes populares e os jovens. Entre as entrevistas mais esperadas pelas fãs estão as de familiares como o irmão Plínio Seixas, do escritor Paulo Coelho, com quem compôs várias canções, e de Waldir Serrão, fundador do Elvis Rock Clube, onde o compositor se apresentou pela primeira vez. Para o diretor, o principal aspecto do filme é a carreira impactante do músico. "É esta genealogia que a gente tenta trazer para o filme: o artista que tem pressa, libertário, provocador e criativo", comenta Carvalho.
 Ídolo
 Em 26 anos de carreira, Raul Seixas se consolidou como um dos maiores artistas brasileiros. Após sua morte, em 1989, o músico alcançou a impressionante marca de 300 mil álbuns vendidos por ano. Sua discografia é composta por 21 álbuns classificados entre rock e baião. Depois de seu álbum de estreia intitulado "Raulzito e os Panteras", lançado em 1968, o compositor adquiriu um estilo musical contestador e místico. Com a criação da Sociedade Alternativa, que defendia escritos do ocultista Aleister Crowley e sua Lei de Thelema, o músico inspirou gerações com o lema "Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei."

Toca Rauuuuuuuul!!!

Virou mania: nos mais diversos shows, de roqueiros a sertanejos, e até nos de Caetano Veloso, em algum momento ouve-se o grito de guerra na plateia: "Toca Rauuuul!"
Que outro artista brasileiro, por mais querido e importante que seja, tem seu nome gritado em apresentações de outros artistas? Quem tem legiões de fãs que se vestem como ele e cantam suas músicas no seu aniversário? E muitos nem eram nascidos quando Raul parou de tocar, em 1989.
A vida breve e turbulenta de Raul Seixas, seu talento de compositor e letrista, sua inteligência e humor, seu personagem e sua pessoa, sua vocação para estrela marginal, são a matéria-prima do emocionante filme de Walter Carvalho, O início, o Fim e o Meio. A quantidade e qualidade de som e imagens recuperados de sua obra, e dos depoimentos sobre sua vida, montados em ritmo roqueiro, fazem rir e chorar, às vezes ao mesmo tempo, do início ao fim. No meio de tudo, Raul, é ele que nos toca.
A galeria de tipos bizarros que passaram por sua vida, satanistas, malucos beleza, velhos roqueiros, gurus de araque, se junta a seus parentes, parceiros e testemunhas, e suas várias mulheres, em depoimentos reveladores. Um dos melhores é de Paulo Coelho, ex-hippie doidão e seu parceiro em muitos clássicos, agora escritor multimilionário em Genebra, em contraste com o processo de pobreza material e decadência física de Raul, contando com sinceridade alguns dos melhores, e piores, momentos dessa dupla do barulho. Às gargalhadas, o mago confessa: "Mas é claro que eu apresentei todas as drogas ao Raul. E não me arrependo de nada, só da cocaína, que é a droga do demônio".
Raul começou a beber e fumar com 12 anos, foi alcoólatra metade da vida, cheirou quilos de cocaína e litros de éter, que o destruíram aos 44 anos. No final do filme, Marcelo Nova consegue convencer Raul, já muito fragilizado, a fazerem três shows juntos, que se desdobram em 50 apresentações triunfais pelo Brasil, com multidões de fanáticos cantando em coro suas músicas, numa heroica turnê de despedida que termina com o fim de Raul. E o início do seu culto.

por Nelson Mota

Fiuk viverá Raul Seixas no cinema

Depois alcançar o sucesso participando da série “Malhação ID”, o astro pop-juvenil Fiuk definiu qual será o próximo passo em sua carreira. O cantor voltará aos cinemas interpretando Raul Seixas, o maior astro do rock brasileiro.
O filme, com título provisório “Raul: A Metamorfose Ambulante”, será lançado em 2011, como parte da comemoração dos que seriam os 60 anos do roqueiro.
Fiuk afirmou não ter sido fácil ganhar o papel. “Para se viver um ícone do rock como o Raul, tem que ter muita energia e vibração”, revelou o artista.
Na disputa pelo papel, Fiuk teve como concorrentes outros atores-cantores como os vocalistas Di Ferrero do NXZero e Chorão do Charlie Brown Jr.
Além da performance, Fiuk credita a outros fatores a sua conquista. “Pelo o que eu estudei do personagem, ele era baiano, nascido em Salvador. Acho que isso tem tudo a ver comigo, eu adoro passar o Carnaval lá. Apesar de não ser a música que eu goste, adoro esse clima de festividade. Minhas fãs mostram grande carinho por mim quando estou lá”.
Segundo Fiuk, o preparo para entrar no personagem tem sido intenso. “Estive lendo algumas biografias do Raulzito e parece que ele tomava muita bebida alcóolica. Para entrar mais no clima do personagem, estou até deixando de tomar Yakult e investindo pesado na Smirnoff Ice. Tenho até que pegar leve, vai que eu sigo o mesmo caminho que ele viro alcoólatra? Seria uma decepção para minhas milhões de fãs”, ponderou.
As filmagens de “Raul: A Metamorfose Ambulante” terão início no próximo mês em Salvador.
por Moreira Aspargo, da Agência Barrelas

Raul Seixas

Marco Antônio Leite

Raul Seixas, a voz dos mudos que são forçados há não falar o que pensam

Raul Seixas, a poesia do proletariado

Raul Seixas, a bandeira da PAZ através de suas letras

Raul Seixas, o guerrilheiro sem armas mortais, mas de poesias que derrubava seus inimigos que tomaram o poder central pela força

Raul Seixas, a estrela que brilhava de dia e a noite nos quatro cantos deste quintal

Raul Seixas, o filosofo dos guetos da vida

Raul Seixas, o homem que veio a terra para mostrar que ainda existe uma alternativa social através da luz que ilumina todos os seres que aqui habitam

Raul Seixas, a poesia que suaviza nossos ouvidos

Raul Seixas por Raul Seixas a liberdade de fazer o que vem na mente maluca do maluco beleza

Raul Seixas, um dia vamos nos encontrar em algum lugar deste maluco planeta ÁGUA, AR, e TERRA.

Viva Raul Seixas


Como uma “metamorfose ambulante”, “aos trancos e barrancos”, ele seguiu caminho em busca do “novo aeon”... Muito embora, berrasse a alto e bom som que: “não sei onde eu tô indo, mas sei que tô no meu caminho”. Louco, filósofo, bruxo, profeta, poeta e anarquista, Raul Seixas foi a “mosca na sopa” de muitos moralistas, hipócritas e conservadores de sua época. Foi um sujeito que viveu como poucos as delícias e as amarguras da vida. Com a alma em chamas e muito rock´n´roll circulando nas veias, Raulzito “envenenou” com suas canções românticas e de protesto, os mais diferentes públicos: do caminhoneiro ao empresário; da empregada doméstica ao universitário; do bêbado caído na esquina ao pai de família que saí cedo para o trabalho. Figura única, Raul não deixou sua existência passar em brancas páginas. Rompeu com tudo e com todos, foi feliz a sua maneira. Contagiando os milhares de “raulseixistas”, espalhados pelo país, a lutar por seus sonhos, quando cantava lascinantemente:“fazes o que tu queres pois é tudo da lei, da leeeei”...continua>>>