Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Poesia da noite

Já chorei vendo filmes, ouvindo músicas, assistindo desenho animado
Já liguei apenas para ouvir uma voz
Já me apaixonei por um sorriso
Já me apaixonei por um olhar
Já pensei que fosse morrer de saudade, tive medo de perder alguém especial
Já gritei e pulei de felicidade
Já abracei para proteger 
Já sorri para fingir alegria
Fiz amigos eternos
Amo
Sou amado
Mas também já fui rejeitado e rejeitei
Fui amado e não amei
(Augusto Branco)





Mensagem da Vovó Briguilina



Dois grandes luxo nas nossas vidas são:
Ter saúde
Estar com as pessoas que amamos.
E apenas para lembrar
Nunca desista de ser feliz.
Boa noite!
***
Agradeço pelo clique no anúncio do patrocinador

Foto

Anti-petistas uteis

IBGE: Brasil tem a menor taxa de carteiras assinadas dos últimos seis anos.
Dieese: desemprego dispara e chega a 13,1%
Banco Central: percentual de investimento público é o menor dos últimos 50 anos.
***
Agradeço pelo clique no anúncio do patrocinador

Pobres de direita


Pobres de direita: o que são, para onde estão a ser levados e nos levar
Economia: desemprego dispara 13,1%, o que significa 13,7 milhões de homens e mulheres sem renda fixa... Continue lendo>>>

***
Agradeço pelo clique no anúncio do patrocinador

A distopia do apocalipse, por Marcos Nunes


Quando nos transformamos em seres sociais, processo que começa na barriga de nossas mães, recebemos bilhões de informações na forma das linguagens humanas, criadas para reconhecer o mundo, trabalhar sobre ele, compreendê-lo, transformá-lo, fazê-lo servir a nossos intentos, desfigurá-lo à nossa imagem e semelhança, pois somos deuses capazes disso: destruindo o meio ambiente, achamos que construímos um mundo melhor para nós.
O universo das ideias é muito fluido; algumas ideias passeiam por vários campos, que podemos convencionar dentro dos limites estritos de “direita” e “esquerda”. Cito a definição básica, conhecida por centenas de milhões de pessoas pelo mundo afora, de Norberto Bobbio, segundo o qual ser de esquerda é fazer a opção pelos pobres, indignar-se com a exclusão social, inconformar-se com toda forma de injustiça e considerar uma aberração a desigualdade social.

Já o discurso de direita relativiza os direitos humanos, tenta conferir a seus pressupostos razões pautadas em um naturalismo estreito identificado como darwinismo social, e considera a desigualdade socialmente produzida decorrente de méritos desiguais entre as pessoas, não se importando se tais méritos originam-se sempre da exploração brutal e proteção exclusiva dos interesses de classes que se tornaram dominantes não por aplicação das virtudes humanas, mas na extrapolação de seus defeitos mais ordinários: ambição, ganância, sede de poder.
Vivemos uma sociedade de classes sempre em conflito, mas as classes dominantes têm muito mais possibilidades de manter suas posições enquanto dominantes nas estruturas sociais por força do controle que possuem sobre as informações, os discursos socialmente postos, e analisados em conformidade a interesses estritos que se colocam como gerais.
Nasce daí o estranho fenômeno do pobre de direita que, além de não reconhecer a sua pobreza material e intelectual, decorrente das limitações que lhes são impostas pelo sistema social do capitalismo, barrando seu acesso à educação, à cultura, à saúde, e logo aos empregos mais bem remunerados, com maiores possibilidades de ascensão social em razão do manejo de novos conhecimentos, que propiciam melhores posições sociais e de classe, bem, o pobre de direita, que se diz nem pobre nem de direita, luta inutilmente por duas coisas: 1) ascender socialmente, o que só consegue dentro de limites que o impedem de ultrapassar o estamento social a que está sistematicamente condenado; 2) ser reconhecido não como de direita, mas como ser racional que age conforme princípios bem fundamentados.
Esse pobre de direita encontro todos os dias. Alguém que considera, é claro, as definições de esquerda e direita ultrapassadas, enquanto defende todas as concepções mais ultrapassadas do mundo, e todas elas bem classificadas como de direita. Posições que ora relativizam discursos socialmente dados como o racismo e a misoginia, o machismo e a exploração do homem pelo homem, ora simplesmente assumem tais posições como legítimas, havendo aqueles que simplesmente não reconhecem tais males, postos como “naturais” do ser humano.
Enfim, o pobre de direita, sem saber, realiza o trabalho de difusão dos conceitos sociais que o oprimem, que o fazem ser o sujeito que vive para pagar contas, que despreza tudo que é diferente, considera que todos os males sociais decorrem daqueles que não se ajustam à sociedade e, por vezes, respondem com violência, devendo por isso sofrer as piores consequências possíveis de um Estado ocupado exclusivamente na repressão de tais recalcitrantes com perseguição sistemática, tortura, execução sumária. O sujeito que não pode fruir a vida, pois na maior parte do tempo está submetido à realização do trabalho, sob as formas mais brutas. E que ainda assim sonha, através desse trabalho, ascender socialmente, fazer parte dos privilegiados que tem direito ao consumo, sendo isso tudo o que reconhece como poder de um cidadão em uma sociedade legalmente regulada, e que, hipoteticamente, reúne cidadãos em seu consorciado para que todos realizem, juntos, o grande trabalho de prover, a todos seus integrantes, os mesmos bens e direitos, que na verdade vão muito além da felicidade de comprar, de possuir coisas, de se integrar a um modo de vida que considera imperativo a exploração do meio social e ecológicos para satisfação de seus apetites sumários.

Quando se reconhece o mundo como é como o mundo como deveria ser e sempre será, por força de uma justiça baseada no comportamento individual, e este comportamento dado como “natural”, inato, não há como pensar que tudo que existe resulta não apenas da materialidade quântica, mas do quanto e como articulou a humanidade, através da história, as formas de poder sobre as coisas, inclusas aí as pessoas, constrangidas a seguir normas dadas e que não podem ser, idealmente, questionadas, e, se o são, tal comportamento deve ser combatido e classificado como antissocial, enquanto, por outro lado, sequer se reconhece a existência de uma sociedade. mas apenas de indivíduos em contraposição a outros indivíduos, postos em esferas de competitividade desigual que se conclui, conforme os defensores de tais regramentos/desregramentos, com a plenitude de uma humanidade devotada à razão, e essa razão é o poder, cujo símbolo divinizado é o dinheiro.
Isso tudo que escrevi acima é uma síntese de minhas reações diante do quadro atual, em que se destroem todas as formas de relações sociais pautadas em conceitos éticos fundamentais, que foram fundados na prática dos relacionamentos humanos integrados em um corpo social, onde se compreende o que é o mal e o bem, o justo e o injusto, a virtude moral ou sua ausência. A interação social despida de considerações morais, fundada só no princípio da competitividade, no choque entre forças iguais ou desiguais, não produz um agrupamento social que se pauta por leis morais, resultando disso conflitos que objetivam não a construção de regras de convivência, mas seu oposto: a destruição do opoente, a destruição pelo opoente, e, via de consequência, a autodestruição social por dada a sociedade como inexistente, sendo assim desnecessários critérios de justiça mais amplos do que a mera satisfação de um indivíduo, um self-made manpara quem todas as leis que se interpõe contra seus objetivos são injustas, logo devem ser ignoradas ou extintas. E que belas tribos podemos compor a partir de tais princípios…
Isso tudo para dizer: não me peçam para respeitar “opiniões” quando elas (que nem opiniões individuais são, mas discursos prontos para a satisfação de imperativos outros que não os da justiça social) integram justamente a onda reacionária que destrói o país. Seria como me pedir para respeitar as opiniões de Michel Temer, dos Irmãos Marinho, de Cármen Lúcia, Sergio Moro, daqueles que compõe as corporações financeiras supranacionais, etc. Isso seria compactuar com retrocesso civilizacional. Isso não merece respeito. Tal impostura dada como “opinião” desconhece o velho dito anarquista: “Se pensas que pensas, pensas mal; quem pensa por ti é o Comitê Central”. Tanto quanto desconhece o dito de Aldous Huxley, que cito apenas de memória, mas não é longe disso: “O segredo de todo e qualquer condicionamento é fazer o sujeito amar o destino social a que ele não pode escapar”.
Pois é: as pessoas seguem amando os conceitos que lhe oprimem. Amam seus opressores, que também amam seus conceitos e terminam também por ser oprimidos. O final disso tudo é, óbvio, a distopia do apocalipse, realizado não por força de deuses, mas por métodos historicamente produzidos de uma humanidade cuja integração, necessária à sobrevivência mesma da espécie, não se faz sem a desintegração do meio ambiente e, com isso, da própria humanidade.

***
Agradeço pelo clique no anúncio do patrocinador

Não discuto conceito de pobreza com quem só conhece de livros




Se também achar que vale a pena (como eu achei) curta, comente, compartilhe

***
Agradeço pelo clique no anúncio do patrocinador

Fala doutor Sócrates

Para recordar e conhecer o grande ser humano que foi Sócrates, leia alguma de suas frases imortalizadas na biografia que o jornalista Tom T. Cardoso.

Fala doutor:

"Este é o país em que mais cachaça se bebe no mundo e parece que eu bebo tudo sozinho [...] Não querem que eu beba, fume ou pense? Pois eu bebo, fumo e penso.”

"Só tenho uma dependência, a intelectual. Preciso ter sempre um livro na mão.”

“Ditadura não é tempo de serviço, necessariamente, é qualidade de serviço. Em Cuba, o povo participa de tudo, em cada quarteirão. E aqui? Você vota e não tem para quem reclamar.”

“Reacionário nunca se expõe, sempre trabalha por baixo do pano para conseguir seus intentos.”

““[...] Queriam de mim (na Itália) uma marionete que nunca fui, queriam de mim um defensor das causas conservadoras que jamais proclamei [...]

“O futebol italiano era e é uma máfia, com resultados manipulados e jogadores corruptos"

“Sinto falta da porralouquice brasileira. Quando cheguei lá, queria virar italiano. Depois de uma semana, queria que eles virassem brasileiros.”

“Não quero nenhum jogo-homenagem. Só posso garantir que vou parar interrompendo um treino na Gávea. Colocarei então um barril de chope no meio de campo para todo mundo brindar minha despedida.”

"As mordomias e o dinheiro muito fácil não fazem parte da minha vida. Vou viver de acordo com as minhas possibilidades [...] Não quero favores nem que me vejam como Sócrates. Quero abrir as portas sem paternalismos"

"Somos seis, cinco homens e o Raí. Porque o Raí é diferente. Tudo quanto é mulher quer o Raí. Nós, para arrumarmos uma, é um sufoco [...] Eu, aqui no meu canto, tenho de me contentar com o que sobra. Mulher, nem pensar. Só o que aparece é barbudo corintiano querendo tirar fotos e pedir autógrafos.”

"Sou agressivo, ele (Raí) não. Sou extrovertido, ele não. Gosto de estar com gente, de trocar experiências, de conviver com todo tipo de ser humano, e ele já tem mais dificuldade, gosta de estar só, de curtir sua genial sensatez, isolado e tranquilo — nada de confusão. Por isso, ele é São Paulo e eu, Corinthians"

"A CBF não é uma empresa. Ela usa as cores do Brasil, da bandeira e o Hino Nacional. Não pode fazer o que der na telha"

“[...] Comparo o futebol de hoje ao Carandiru [o famigerado presídio]. Troca-se cigarro por sexo, sexo por drogas. Mas uma hora vai ter uma rebelião.”

"Qual a minha profissão atualmente? Minha profissão é de louco!”

"Se tivesse me dedicado mais, não seria uma pessoa tão completa como sou agora.”

Conselho da Vovó Briguilina

Quem fala mal dos outros para você, fala mal de você para os outros.
Portanto, além de lembrar disso é muito importante se perguntar, eu dei cabimento a esse sujeito (a) para vim aqui falar mal de fulano, sicrano ou beltrano?...
Pense nisso.
Boa tarde!
Agradeço pelo clique no anúncio do patrocinador

Paneleiro arrependido

Um ano e oito meses depois de contribuir para derrubar Dilma Rousseff, uma presidenta honesta e comprometida com o combate a desigualdade e criação de oportunidades para os que mais precisam (Educação, Saúde, Segurança, Habitação, Emprego etc...), fiquei diante do espelho, olhei nos meus olhos, me pedi perdão e se preguntei: 
  • Como pude ser tão trouxa e se deixar levar por esta máfia golpista e entreguista que tomou o país de assalto? 
  • Como pude ser tão idiota e contribuir para o desmonte dos programas sociais e a entrega do patrimônio nacional (pré-sal, Petrobras, Embraer, Eletrobras, etc)?
  • Como pude estar tão cego, e agora o que fazer para consertar este estrago?

Para começar, reconhecer que errei e a partir daqui trabalhar para reverter este processo, como?
Já sei, primeiro peço desculpas a Dilma, depois Lutando por #LulaLivre e Lula Lá no Palácio do Planalto em 2019.
Paneleiro Arrependido
Agradeço pelo clique no anúncio do patrocinadorResultado de imagem para paneleiro arrependido

Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza

O governador Camilo Santana (PT) informou aos cearenses que liberou 10 milhões de reais para contribuir na manutenção da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, entidade filantrópica que presta relevantes serviços ao povo do Ceará e até mesmo de outros estados. O governador ainda se reuniu com o provedor da instituição, Luiz Marques e assegurou o credenciamento da Santa Casa no programa de realização de cirurgias, que beneficiará milhares de cearenses. Para este programa o Governo do Estado destinou 100 milhões de reais.  O governador fez questão de afirmar que a Santa Casa é um patrimônio do povo cearense e que sempre terá o seu respeito e apoio.
Agradeço pelo clique no anúncio do patrocinador

A imagem pode conter: atividades ao ar livre

MTST merece o Prêmio Esso 2018 de Jornalismo

Enquanto isso o sejumoro merece que seja criado o Prêmio Ignobel do judiciário, ele não teria competidores, ganharia fácil.
Agradeço pelo clique no anúncio do patrocinador

:

Reinaldo Azevedo critica a direita e elogia a esquerda


Quando um declarado liberal democrata critica a direita desta forma é porque a coisa passou do ponto, e muito. Confira abaixo trechos da coluna dele na Folha:

São Paulo - Lula, um corintiano, foi condenado sem provas na primeira instância, submetido a processo de exceção no TRF-4, e Cármen Lúcia manipula a pauta do STF com receio de que o cumprimento das regras, não a exceção, o beneficie.
A Segunda Turma do STF cumpre o princípio constitucional do juiz natural e os artigos 54 a 58 do Código de Processo Civil, de que o topete de Luiz Fux se orgulha, quando tira de Sergio Moro o que não diz respeito à Petrobras. É a síntese dos desmandos em curso contra os guelfos. Também os há contra gibelinos, palmeirenses, carnívoros, veganos… O salvacionismo fascistoide é onívoro.
Não resisti à teoria do demiurgo do macacão para me render à do demiurgo de toga. Meu papo é a democracia liberal. Constituição boa nasce morta e não é assaltada por justiceiros e heróis da própria covardia.
“Um juiz que manda alguém para a prisão em razão de uma interpretação que ele nem acredita ser melhor, mas apenas diferente, de interpretações rivais deveria ir ele próprio para a cadeia”. É Ronald Dworkin em “Justice for Hedgehogs” (Justiça para Ouriços).
O autor foi muito citado por Rosa Weber no voto em que ela admitia que a prisão de Lula feria a Constituição, mas, disse, em nome da colegialidade, recusava o habeas corpus, que é o instrumento que se usa quando, em desacordo com a tal Constituição, a liberdade de alguém está ameaçada… Esqueceram de fazer essa colinha para a intrépida.
(…) Nestes cinco anos, assistimos à derrocada do PT, ao impeachment, que seguiu as regras do jogo, e à ascensão da Lava Jato.
Saudei em toda parte o combate à corrupção, mas chamei a atenção, desde o primeiro momento, para o espírito jacobinista dos procuradores e do juiz Sergio Moro, que se multiplicou em versões mais bregas e com ternos e concepções de direito ainda mais mal cortados.
Nos 12 anos de blog, nos cinco de coluna e nos 31 de jornalismo, meus valores seguem os mesmos, ainda que possa ter mudado aqui e ali. Votei no presidencialismo. Errei! Passei a gostar de coentro e a detestar o frio. Mas continuo a sentir ojeriza ao “Bolero”, de Ravel, a ironias com nota de rodapé e a autoritários de qualquer matiz.
Trombei com o PT. Os “companheiros” se vingaram e fecharam uma revista e um site que eu tinha. Os lava-jatistas se vingaram e me roubaram dois empregos. Já repus. Nada pessoal. Há a minha democracia e a deles.
(…) Combater a patrulha petista foi mais difícil, mas também mais divertido. A esquerda, bem ou mal, tem referências teóricas. Esses Savonarolas de meia-tigela, com seus “elmos cheios de nada”, sentem é tesão pela fogueira. Podem seduzir fascistoides dos mais variados matizes. Um liberal que se preza vai para a resistência. Eu fui.
Meu “vini, vidi, vici” (vim, vi, venci) dispensa o terceiro verbo. Gosto é da luta. Não me excita a distribuição dos despojos, que é capítulo da covardia dos vitoriosos.***
Agradeço pelo clique no anúncio do patrocinador
Resultado de imagem para reinaldo azevedo

Charge do dia

– Charge do Duke, via O Tempo.
***
Agradeço pelo clique no anúncio do patrocinador