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da Coluna de Paulo Coelho

Sem piscar os olhos
Durante uma guerra civil na Coreia, certo general avançava implacavelmente com suas tropas, tomando província atrás de província, e destruindo tudo o que encontrava a sua frente. O povo de uma cidade, ao saber que o general se aproximava - e tendo ouvido histórias de sua crueldade - fugiu para uma montanha nas cercanias.
As tropas encontraram as casas vazias. Depois de muito vasculhar, descobriram um monge Zen, que havia permanecido no local. O general mandou que ele viesse a sua presença, mas o monge não obedeceu.
Furioso, o general foi até ele:

O monge e o escorpião

Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. 

O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou-o na mão.

Quando o trazia para fora, o bicho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. 

Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados. 
- Mestre deve estar doendo muito! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão! 

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu: 
- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha. 

Moral da história: É melhor agir sempre de acordo com nossas crenças e convicções, por mais que, aos olhos dos outros, pareça estranho.

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