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Edinho Silva: o Porta-Voz

Dilma Roussef finalmente encontra um porta-voz

Depois de insistir meses com José Eduardo Cardozo, finalmente o governo encontra um adequado porta-voz. E o que é mais importante: um chefe de comunicação social realmente exercendo a prática de divulgar informações e posicionamentos.
Não fazia sentido algum um ministro da Justiça se manifestar junto à imprensa sobre o panelaço e as picuinhas da política. Um cargo que exige permanente retidão em conformidade com a natureza da pasta (caso da Justiça), entrar em temas sem equidade era expor demais um ministério tão essencial ao equilíbrio do poder.
Além do mais, José Eduardo Cardozo mal dá conta das demandas do ministério, em tempo em que a Justiça brasileira encontra-se no epicentro da crise no País, sua presença como homem de interlocução do governo com a sociedade por meio da imprensa tornou-se até constrangedora. Além disso, virou alvo fácil de réplica por ter seu trabalho permanentemente questionado no ministério, inclusive por seus colegas do PT.
Um dia após o segundo evento nas ruas contra o governo, lá foi Edinho Silva comunicar-se. Havia feito o mesmo sobre a Operação Lava-Jato pouco depois de assumir a Secretaria de Comunicação Social. Já falou à Folha de S. Paulo com exclusividade com relação a temas importantes.
Enfim, nem um mês como ministro, assumiu uma posição que faltava no governo. Municiado de informações dia e noite por especialistas de sua pasta, integrado com dados de membros do Planalto, é capaz de construir um discurso sensato e equilibrado à imprensa, como já vem fazendo, muito mais do que qualquer outra pessoa do staff de Dilma, envolvida com problemas diversos de um governo pressionado e em busca de rápidas soluções.
Mesmo não sendo jornalista, o que talvez o facilitasse na hora de tomar decisões colegiadas junto a sua equipe, Edinho, por outro lado, conhece os trâmites de como um ser político em cargo de chefia deve lidar com a mídia – ele já foi prefeito e presidiu frentes parlamentares quando deputado estadual.
Resta agora Edinho colocar em prática o que foi designado a ele por Dilma no dia em que assumiu a pasta. A presidente quer adota “critérios justos e corretos” na divulgação dos serviços do governo, levando em conta os brasileiros de todas as camadas sociais e em todos os pontos do país.
*Para bom entendedor, ir muito além de trabalhar para atender à grande imprensa.
Nota 1
- *Democratizar as verbas publicitárias do governo -



O ministro Edinho Silva definiu como será pautada sua gestão na Secom

 Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (31) após a cerimônia de posse, o novo ministro defendeu como necessária a postura do governo de manter a sociedade informada diariamente sobre a gestão do País.
"Meu principal instrumento de trabalho será o diálogo”, disse o novo ministro da Secom. Foto: RafaB - Gabinete Digital/PR
“Meu principal instrumento de trabalho será o diálogo”, disse Edinho. Foto: RafaB – Gabinete Digital/PR
“A comunicação social é fundamental para que o governo preste contas à sociedade, àqueles que pagam seus impostos e que querem saber cotidianamente o que é feito com os recursos públicos. Penso que a comunicação do governo se dá no cotidiano. Comunicação do governo se dá todos os dias. É orientação da presidenta Dilma”, declarou.
O ministro explicou que para colocar em prática essa diretriz, a Secom valorizará a relação com os veículos e com os profissionais de comunicação no dia-a-dia. “A partir de hoje, meus principais companheiros de trabalho passam a ser vocês”, disse aos jornalistas. Falou também que na sua gestão “não tem tema proibido, não tem conflito que não possa ser explicado, nem contradição que não possa ser esclarecida. Meu principal instrumento de trabalho será o diálogo”.
Verbas para publicidade
Edinho Silva disse que também seguirá o critério de alcançar comunicação efetiva com a sociedade. Para isso a Secom buscará distribuir a aplicação da verba de publicidade ao maior número de veículos possível. O objetivo, disse ele, é respeitar “a diversidade desse país, para que a maior parcela possível da população brasileira possa ter acesso aos feitos e às realizações do governo e às campanhas informativas”.
O ministro fez questão de frisar que o critério de aplicação desses recursos seguirá critério técnico,“tudo aquilo que possa blindar de critérios subjetivos, afastar qualquer decisão subjetiva”



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Li e não acreditei




Zapeando pela net deparei-me com uma informação que - pela fonte não acreditei -, afirmava: "a indicação do Ministro da Comunicação Social da Presidência da República, tem de ser aprovada pelo Senado"...
Se isso for verdade, mostra a força descomunal que a Rede Globo de Televisão já teve. Mas, também mostra que os governos Lula e Dilma vacilaram nesse ponto. O que fazer?...
Extinguir imediatamente esse cargo!
Sem xurumelas, sem choro, sem velas!
Ediviges e finorio, firinrinfororo...