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Aviação brasileira está otimista

Enquanto países desenvolvidos tentam contornar a fraca procura por passagens aéreas, a aviação no Brasil vem apresentando crescimento vigoroso. E o setor espera mais. De olho no potencial deste mercado, que deve avançar perto de 20% nas rotas domésticas em 2010, as companhias aéreas voltaram a fazer captações, a investir na compra de aeronaves e a lançar rotas. As contratações de tripulantes também aumentaram e empresas que antes se dedicavam exclusivamente à aviação executiva querem alçar voos na aviação comercial. A confiança das empresas brasileiras de que o setor aéreo só tende a crescer tem incentivado a compra de aeronaves.

A TAM, maior companhia aérea do Brasil, inaugurou este movimento em junho ao encomendar 25 aviões da Airbus, em um negócio de quase US$ 3 bilhões, considerando os preços de tabela. As aeronaves, que chegam entre 2014 e 2016, substituirão modelos antigos. Com isso, a frota da TAM fechará 2010 com 148 aviões, contra 132 unidades no ano passado, já considerando os modelos ATRs herdados da Pantanal, comprada no fim de 2009.

Contudo, o presidente do Instituto Cepta e professor da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Respício do Espírito Santo Junior, ressalva que, diferentemente do que vem ocorrendo lá fora, há no Brasil um crescimento real da frota, já que as companhias de menor porte têm adicionado aviões à sua malha. "Esta é uma das comprovações de que as empresas aéreas enxergam um potencial muito grande no mercado doméstico", opina. Trip e Azul Linhas Aéreas, por exemplo, surpreenderam nesta semana ao anunciar novas encomendas. No primeiro caso, a compra foi de dois jatos Embraer 190, de 106 lugares, no valor de US$ 80 milhões.

Já a Azul aproveitou uma sobra de produção da Embraer para levar mais cinco jatos 195, de 118 assentos, transação que soma US$ 200 milhões a preço de tabela. A empresa já havia pedido outras 76 aeronaves à Embraer. A maior surpresa, no entanto, foi a inclusão de modelos da franco-italiana ATR à frota antes formada exclusivamente por modelos da Embraer.

A Azul comprou 40 unidades da fabricante estrangeira, sendo 20 ofertas firmes e 20 opções, em uma transação estimada em US$ 850 milhões. Leia mais >>>

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Lula: “Manchete (de O Globo) é vergonhosa”

O jornal afirmou que o Brasil está na “contramão do mundo” ao iniciar a exploração no pré-sal enquanto Europa e Estados Unidos reduzem a produção em águas profundas por conta do acidente da BP no Golfo do México. 
O que o Globo sugere? 
  1. Que o Brasil abandone uma riqueza do tamanho do pré-sal como se EUA e Europa não tivessem corrido todos os riscos possíveis para explorá-lo em todos os cantos do mundo? 
  2. Que os brasileiros fiquem sem todas as possibilidades que o pré-sal oferece em nome de um falso discurso ambiental? 
  3. Que o país siga o pensamento do vice-Índio, que se declarou contrário à retirada de petróleo abaixo da camada de sal? 
  4. O que quer verdadeiramente o jornal com este discurso?
  5. Entregar a riqueza brasileira?

Honesto seria o jornal chamar atenção para as questões de segurança que envolvem a atividade e ver como o país responde a elas. Ao escrever que “enquanto o mundo aperta o cerco às petroleiras, o Brasil inicia hoje oficialmente a produção de petróleo no pré-sal”, O Globo transmite uma idéia de irresponsabilidade do governo brasileiro, como se nenhuma medida de segurança existisse.
A exploração de petróleo é uma atividade de risco. Acidentes sempre aconteceram e o importante é reduzir cada vez mais o espaço para outros episódios como o da BP, principalmente com a participação do Estado na regulamentação. O que aconteceu no Golfo do México foi em grande parte irresponsabilidade da BP e não um acidente puro e simples. O Brasil deve debater as questões de segurança em torno das atividades no pré-sal mas jamais abdicar delas.
Como observou um dos especialistas ouvidos pelo Globo, provavelmente em nome de um equilíbrio de posições anulado pela manchete manipuladora, a produção de petróleo na Europa é descendente, ao contrário do que ocorre no Brasil. “Portanto, o Brasil não pode entrar nessa onda”, disse de forma corajosa e comprometida com o país Edmar de Almeida, do Instituto de Economia da UFRJ, indo contra a corrente levantada pelo jornal.

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Petrobras - Fornecedores do pré-sal criam centros de pesquisa no país


MARIA CRISTINA FRIAS – cristina.frias@uol.com.br
O esforço da Petrobras em atrair empresas para o Brasil vem acompanhado de outro movimento da cadeia de fornecedores: os que já estão instalados aqui correm para montar centros de pesquisas no país para desenvolver tecnologias específicas para o pré-sal.
A francesa Schlumberger, supridora de componentes e prestadora de serviços na área de petróleo, anunciou a construção de centro tecnológico na ilha do Fundão, no Rio, onde estão o Cenpes (centro de pesquisa da Petrobras) e a UFRJ.
Também já está na fila para erguer seus laboratórios a sua concorrente norte-americana Halliburton. Como a área do Fundão pertence à União, as empresas têm que disputar uma concessão para se instalarem no local.
Na área de dutos, a Tcnip (França) e a Tenaris Confab (Argentina) também já decidiram construir centros de pesquisa no Brasil.
Um dos maiores desafios do pré-sal na área de equipamentos é a alta corrosão do aço e de outros materiais por causa da grande concentração de gás carbônico, segundo o diretor de tecnologia e inovação da Coppe/UFRJ, Segen Estefen.
“Todos querem estar perto da Petrobras. O pré-sal gera uma demanda muito grande, mas também enormes desafios tecnológicos”, diz Estefen.
Muitos dos laboratórios já instalados no Fundão -e alguns dos que virão- contam com a parceria com a Coppe.
A siderúrgica brasileira Usiminas é outra que vai abrir um centro tecnológico ao lado do Cenpes, da Petrobras, para desenvolver aços especiais para a construção naval.
A Wellstream, de dutos e outros equipamentos submarinos, e a Clarent, de produtos químicos para combate à corrosão, também pretendem abrir unidades de pesquisa na ilha do Fundão.