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Holocausto Israelista pode


No minimo 195 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas após a Força Aérea de Israel lançar pelo menos 30 foguetes contra as instalações do Hamas na Faixa de Gaza, informaram equipes médicas.
Entre os mortos estaria o responsável pela polícia do Hamas na região, Taufiq Jaber, segundo fontes.
Os ataques aconteceram um dia depois de o Hamas voltar a lançar mísseis contra Israel e acidentalmente matar crianças em Gaza .
Na sexta-feira, o primeiro-ministro israelense Ehud Olmert autorizou a reabertura das fronteiras com Gaza para a entrada de ajuda humanitária.
Os mortos incluem 120 na Cidade de Gaza e outros 23 em Khan Younis e em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, disseram médicos.
Ao contrário da Casa Branca, que não pediu para que Israel interrompa os ataques e, sim, para que evite as baixas civis, autoridades de diversas partes do mundo ofereceram ajuda a Gaza.
O Egito abriu a passagem de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza, para permitir a entrada de ajuda humanitária e a saída de feridos do bombardeio.

Vendendo ideias

Hoje a tarde vi mais um exemplo de interesse ($) , um sei-lá-o-que da NovaSchin chegou num bar pediu uma Schin apenas para ver se ela estava vendendo bem, e?...Não estava.
De inxirido disse a ele que sabia como vender mais Schin pelo mesmo preço das mais conhecidas. Pense num sujeito desatencioso, nem ligou pro que falei, mas tem nada não.
Eu sei como fazer, porém de graça digo não.

Tucademos blindam Serrágio e FHC


Informa a coluna “Painel” da Rolha de São Paulo (*) – onde José Serrágio (de pedágio, os mais altos do Brasil) merece tratamento VIP – que “técnicos do PSDB na Câmara começaram a formular um relatório alternativo ao parecer do deputado Nelson Pelegrino (PT-BA)…” na CPI dos Grampos, também conhecida como a CPI dos Amigos de Dantas, tal o número de membros da CPI que foram financiados por Dantas na campanha eleitoral.

Clique aqui, se você for assinante, para ler no “Painel” de José Serrágio

. O objetivo dos técnicos tucanos é o mesmo do presidente da CPI, o deputado serrista Marcelo Itagiba: desqualificar a Operação Satiagraha, o que, por coincidência, é o objetivo de Gilmar Dantas (segundo Ricardo Noblat) e de Daniel Mendes, digo, Daniel Dantas.

. A estratégia dos advogados de Dantas não é defender Dantas - de resto, indefensável.

. Mas, tentar demonstrar – como tentaram os representantes do PiG (**) no Roda Morta com o ínclito delegado Protógenes Queiroz: - que a Satiagraha não presta.

. Até aí, nada de novo.

. O interessante é o empenho dos tucanos em blindar Dantas na CPI.

. Eles podiam até ficar calados.

. Por que, quem garante que Pelegrino, do PT, esteja interessado em explicar o que o “Gomes” e Gilberto Carvalho faziam naqueles telefonemas?

. E por que os tucanos do “Painel” estão aflitos?

. Porque as relações de Dantas com os tucanos são genéticas e históricas.

. Dantas nasceu do ventre de Fernando Henrique Cardoso e da privatização dos telefones de Fernando Henrique Cardoso.

. Quem não se lembra do momento “Péricles de Atenas” do Governo do Farol de Alexandria, conhecido na privatização como o “Bomba Atômica”: “estamos no limite da irresponsabilidade … se isso der m…, estamos nisso juntos …”

. Péricles de Atenas puro…

. Dantas “opera” também o Serrágio.

. A irmã de Dantas financiou uma empresa da filha de Serrágio.

Clique aqui para ver os documentos desse “conúbio”, como diria o Supremo Presidente Gilmar Dantas (segundo Ricardo Noblat).

. Quando achou que ia privatizar a CESP, a primeira coisa – isso está nas interceptações da Satiagraha, maldita Satiagraha … – que Serrágio fez foi telefonar para Dantas e Naji Nahas e pedir que vendessem a CESP no exterior.

. Nahas argumentou que o preço que Serra pedia era muito alto.

. Serrágio deu a ordem: comece por esse preço e, depois, se for o caso, a gente reduz.

. Os tucanos não podem deixar Dantas abrir o bico.

Paulo Henrique Amorim

Faltam os meios para a vitoria

Barack Obama apareceu seminu em boa forma física e as fotos se espalharam pelo mundo. O efeito simbólico foi imediato: numa crise que exige imensas forças para debelá-la, precisa-se de um líder com energia suficiente para a missão. Milênios de civilização reduzem-se a um verniz fininho: na era da eletrônica e da informação instantânea, a tribo só está em busca de alguém capaz de mantê-la viva. Se, além de inteligência e sabedoria, o sujeito tem também músculos que exibem juventude e força, melhor ainda.

Líderes vivem de resultados, mas também de símbolos. Aliás, símbolos costumam ser essenciais para que líderes alcancem resultados e deixem seu registro na História. Vale também para Luiz Inácio Lula da Silva. Seu governo, como já se escreveu nesta coluna, ficará marcado pela maneira como tiver enfrentado a crise planetária da economia. E até aqui Lula vai bem, ao menos no terreno simbólico: ele é o governante que se recusa a aceitar a derrota, o líder que preparou o país para os tempos difíceis, o dirigente que nos fará atravessar a tempestade com o menor dano possível, desde que todos colaboremos e não paremos de consumir.

A oposição critica Lula por ter dito que o tsunami chegará aqui como uma marolinha, na qual não vai dar nem para surfar. É natural que a oposição ataque o presidente, mas Lula não tinha alternativa fora do otimismo. Winston Churchill pôde dar-se ao luxo de falar em sangue, suor e lágrimas porque era recém-chegado ao poder, porque não era apontado como responsável pelos equívocos que marcaram a política do Reino Unido às vésperas da guerra contra a Alemanha de Adolf Hitler. Estivesse há mais tempo no governo, teria que explicar por que, afinal de contas, os britânicos tinham se metido numa enrascada.

Um exemplo extremo de atitude otimista do líder aconteceu em novembro de 1941, quando os tanques alemães estavam nos subúrbios de Moscou mas mesmo assim Joseph Stalin fez questão de comparecer ao então tradicional desfile militar na Praça Vermelha, em homenagem ao aniversário da Revolução Russa. Quando Stalin e a cúpula soviética apareceram sobre o mausoléu de Vladimir Lênin, deram força à idéia de que o país poderia derrotar a invasão nazista. Se o discurso de Stalin tivesse sido transmitido só pelo rádio, o russo comum certamente pensaria, desconfiado: “Se o cara acreditasse mesmo na vitória, não teria corrido de Moscou". É a sabedoria popular.

Lula, portanto, faz bem uma parte do serviço quando se comunica adequadamente. Mas comunicação não é tudo. Além de símbolos, líderes precisam dar aos liderados meios materiais para alcançar a vitória. Do contrário, o moral da tropa não resiste. Propaganda sozinha não enche barriga. Se a César deve ser dado o que é de César, dele também se exige que cumpra suas obrigações. E o nosso presidente, infelizmente, tem deixado a desejar num aspecto.

Lula pede ao brasileiro que consuma com firmeza, mas não faz a parte dele para garantir que isso aconteça em circunstâncias minimamente seguras. Vejamos. Ou o cidadão consome com dinheiro próprio ou pega emprestado. Dinheiro próprio para o consumo, hoje em dia, só se o sujeito for rico ou tiver estabilidade no emprego. Se Lula deseja que o brasileiro fique firme na guerra do consumo, precisa dar um jeito de fornecer as armas e a munição: crédito abundante e barato. Mas o que se vê é o contrário: cada dia na crise é um dia a mais para os bancos aumentarem sua aversão ao risco, restringindo o volume de crédito e encarecendo os juros. Deu no estadao.com.br:
    A taxa média de juros cobrada nos empréstimos ao consumidor em novembro subiu quase quatro pontos no mês, de 54,9% ao ano para 58,7%, atingindo o maior nível desde março de 2006. No cheque especial, modalidade campeã de juros altos, o juro subiu de 170,8% ao ano para 174,8%. Segundo os dados divulgados nesta terça-feira, 23, pelo Banco Central, o movimento foi determinante para o crescimento do juro médio do crédito livre no País, que atingiu 44,1% no mês passado.
As nossas autoridades gabam-se de que a saúde dos bancos brasileiros vai muito bem. O que é bom. Lamentavelmente, porém, essa saúde se deve em boa parte a uma deformação. Os bancos brasileiros emprestam pouco e mal para os cidadãos e para as empresas. Os bancos no Brasil são um sucesso porque têm lucro garantido emprestando dinheiro para o governo a taxas siderais e cobrando tarifas escorchantes dos clientes. Além dos spreads indecentes. Ou seja, no caso brasileiro os bancos serem saudáveis é um sintoma de que o país está doente.

Por mais bíceps que exiba (sua aprovação já bate em 82%), Obama fracassará se não cuidar da musculatura do mercado de trabalho nos Estados Unidos. Se a União Soviética e os aliados tivessem perdido a guerra contra a Alemanha, a fala de Stalin em novembro de 1941 na Praça Vermelha teria ficado como uma caricatura para a posteridade, do modo que são vistos hoje os discursos de Hitler nos últimos dias. E o “sangue, suor e lágrimas” de Churchill estaria relegado aos arquivos. A história é escrita pelos vencedores. Quanto a Lula, seu cálculo político pré-crise embutia a idéia de que ele e os bancos poderiam chegar juntos à glória. Mas os últimos números da economia mostram que essa possibilidade subiu no telhado.

Publicado originalmente como uma coluna (Nas entrelinhas) na edição de hoje do Correio Braziliense.