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Leia Maria da Penha e evangélicas


Uma das vizinha da Vovó Briguilina é uma senhora evangélica. Eis que esta semana ela desabafou para Vovó. Chegou e disse:

- Dona Briguilina, o meu marido me agrediu. Foi reclamar com o nosso Pastor e ele me aconselhou a orar e perdoar meu marido, senhora acha que devo seguir o conselho do Pastor?

- Minha filha, eu estava viajando e não vi, nem soube que tu tinha sido agredida. Mas, desde já vou te avisar uma coisa. Se eu vê ou qualquer outra mulher ser agredida eu denuncio o marido, o pastor ou quem mais quiser encobrir este crime.

Licença para matar


O primeiro tiro foi por surpresa, o segundo por medo e o terceiro por forte emoção, o que vão alegar para os outros 77, legítima defesa? 
Quem apoia esta política de extermínio deve saber que a próxima vítima pode ser ela ou alguém da família. Estes despreparados fardados estão atirando primeiro e abordando depois.

Vida que segue

Violência independe de sexo



Você um imã vivo, carne e alma, osso e coração. Você atrai para sua vida pessoas, situações e circunstâncias que estejam em sintonia com seus pensamentos dominantes. Qualquer coisa que em você se concentra conscientemente se manifesta nas suas ações. 

Brian Tracy - 
Vida que segue

Tijolaço: Laudos encobrem evidências de chacina em favela do Rio

Está aberto para não-assinantes e é leitura imperdível, embora repugnante, o relato do repórter Caio Barreto Briso, da revista Piauí, sobre como os laudos cadavéricos dos mortos na chacina policial no morro do Fallet, em Santa Teresa (RJ) encobrem o fuzilamento brutal de 15 pessoas, ocorrido no mesmo dia em que o país, comovido, estava voltado para os meninos mortos no CT do Flamengo.
Reproduzo os dois primeiros da reportagem, que pode (e deve) ser lida aqui, na íntegra.
Felipe Guilherme Antunes queria deixar o morro do Fallet e levar a família para Vassouras, terra da avó materna, mas acabou na gaveta 582 do Cemitério São João Batista. No dia 8 de fevereiro o rapaz de 21 anos tornou-se o cadáver 5857/2019, número do laudo de necropsia no Instituto Médico Legal. Dois vídeos aos quais piauí teve acesso, gravados naquele dia por uma funcionária do Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio de Janeiro, revelam o estado do corpo de 1,60m. Cheio de feridas, o cadáver tem sangue no rosto, no nariz e nas orelhas, marcas no pescoço e no peito, cabeça inchada, com um lado mais fundo que outro. Um tiro perto do coração. Os vídeos mostram o resultado mais brutal da operação policial que matou quinze pessoas na manhã daquela sexta-feira: Felipe estava eviscerado, com os intestinos totalmente expostos, em cima da barriga. Um mês depois, ainda não se sabe como isso aconteceu. Oficialmente, não aconteceu.
“Cadáver de um homem pardo”, diz o laudo feito no dia seguinte. Embora tenha observado “bom estado nutricional”, “cabelos castanhos curtos”, “barba e bigode” no cadáver, o perito legista Reginaldo Franklin Pereira, ex-diretor do Instituto Médico Legal, não mencionou que as vísceras de Felipe estavam para fora. O documento de quatro páginas diz que o corpo foi atravessado por sete tiros de fuzil, que provocaram catorze feridas no crânio e no tronco – sete marcas de entrada, sete de saída. Segundo a análise, as balas vieram de todos os lados: de frente para trás, de trás para frente, da esquerda para a direita, e o inverso. Acertaram cabeça, pulmão esquerdo, coração, diafragma, fígado, estômago e alças intestinais. Três tiros deixaram rastros de pólvora, o que significa que foram disparados a menos de trinta centímetros de distância, mas o laudo de necropsia não tem imagens das feridas. Cita que foram “tiradas tomadas fotográficas para reconhecimento”, ou seja: apenas  fotos do rosto.

O extermínio virou política de Estado. Não é preciso tornar a polícia livre para matar, ela já está.
Vida que segue

Não armar-se - uma crônica

Esta crônica não era para ser. E não seria se, numa quarta-feira, 13 de março, um daqueles dois rapazes não tivesse um 38 à mão. A sensação é de que escrevi esta crônica tendo um revólver apontado na minha direção.


Vocês sabem que eu faço rodeios, invento temas amenos, escrevo levezas, assumo. Eu me reservo o direito de abdicar da caligrafia da dor. Muito excepcionalmente a estática melancolia do cinza compõe as cores na minha paleta. Assim é.


Até que uma tragédia sem nome entra portão adentro. Lá dentro tem uma escola. Ela fica em Suzano. Que fica em São Paulo. Que fica no Brasil. E o Brasil é aqui.


Aqui onde jovens e crianças todos os dias saem para estudar, sob o elevado risco de que um dia possam não mais voltar para suas casas. Porque é possível - e é provável - que algum jovem possa aparecer com máscara de caveira e uma arma na mão. Atirando e matando. Impiedosamente. Sem motivos e nada que justifique tamanho massacre e brutal tragédia.


A Escola Raul Brasil é a escola onde eu e você trabalhamos e onde nossos filhos passam a maior parte do dia. Foi ali e é em cada escola que perdemos – todos nós – também um pouco dos nossos filhos e nos perdemos a nós mesmos.

A escola de Suzano é a representação das escolas brasileiras com quase nem uma exceção. Desestruturas e carentes de recursos de toda ordem e abandonadas pelos governantes.

Na minha escola falta vigia, não se vê um guarda. Alguém para controlar a entrada e oferecer o mínimo de segurança.
Na Escola de Suzano, também.

É legítimo pensar que o simples fato de haver um guarda no portão de todas as escolas do País, sistematicamente em todos os horários de funcionamento, tragédias como esta seriam muito raras e mais difíceis.

É absolutamente racional perceber que é papel do Estado a proteção de seus cidadãos. A segurança coletiva das pessoas – e não individual – é resultante da Democracia. No entanto, há quem insista na divergência.


É estarrecedor ver no dia do massacre de Suzano, as mais altas e constituídas autoridades defenderem o porte de arma como direito à defesa.

Causa aversão seus discursos torpes soando como deboche às famílias que perderam seus entes queridos. Eles afirmam que se professores e servidores estivessem armados tal tragédia teria sido evitada.

Me impacta o chefe da Nação revelar que dorme com um revólver ao lado da cama. Ele mora no Palácio do Planalto!

Pessoal, se isso não é culto à arma, é algum tipo de patologia, desculpem! É a suprema comprovação do mito que virou mico.

Me recuso a construir o cenário de uma comunidade escolar armada, onde cada um tenha direito de portar a sua arma de fogo. Uma aberração dessas tem saído de quem tem pólvora no lugar do cérebro e reiteradamente sido dita por infames de paletó e gravata. Que não acreditam em democracia. Que redigem e assinam decretos que decretam seu fim. E escancaram mais portões para a ocorrência de mais tragédias como a de Suzano.

Alguém avise pra essa gente que no regime democrático o povo escolhe seus representantes e estes é quem estabelecem políticas públicas e formulam leis que lhe garantem segurança e proteção pelo Estado.

Digam-lhes que quem respeita a democracia acredita que a solução contra a violência não está na liberação de armas.

Ninguém, a não ser agente do Estado, deveria ter nem porte nem posse de armas.

Porém, os que não respeitam a democracia e acreditam na força como solução para os problemas condizentes ao Estado, defendem o porte e a posse.

Eu vejo na cara dessa gente a caveira que encobria a cara do jovem atirador... Fantasmas recém saído dos porões da História cujas ideias são de vergonhar os republicanos da antiga República da Espada.

O Brasil não precisa de armas para voltar a ser a 5ª economia do mundo e gerar emprego e renda para os brasileiros.
O brasileiro não precisa de armas. 
O brasileiro precisa é da manutenção de seus direitos trabalhistas e previdenciários.
O brasileiro não quer morrer trabalhando sem se aposentar.









A política de governo de armar o cidadão corresponde a dar armas ao bandido, sobretudo, e vai de encontro à democracia.
Armar a todos vincula toda forma de violência e qualquer tragédia à essa tresloucada política de governo.
O outro nome de uma arma é violência. É barbárie.
Isso tudo tem nos deixado irremediavelmente tristes.
Não precisamos chorar sobre nossos jovens assassinados.
Precisamos olhar o mundo sobre outro prisma que não o do ódio.
Não precisamos marcar encontros com tragédias assim.

Irmãos, não vamos nos armar. Vamos sim, nos amar sempre mais.
Uma dor, lágrimas, preces.
Silêncio pela vítimas da Escola de Suzano
[entre elas incluo a família dos autores]

Vida que segue

Bolsonaristas cultuadores de armas matam 8 pessoas em escola

Senador bolsonarista afirma que se professores, funcionários e alunos estivessem armados poderiam ter evitado a tragédia.


Presidente Jair Bolsonaro anuncia que enviará PL - Projeto de Lei -, para facilitar o porte de armas.

Adoradores de armas matam 8 e ferem 15, Bolsonaro anuncia liberação do porte de armas

Desenhando
Para mim é bandido, quem faz apologia de armas e defende que:
"Bandido bom é bandido morto" 




Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço
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Autores da chacina em Suzano cultuavam armas

A Polícia Civil da São Paulo informa que Luiz Henrique de Castro (25) e Guilherme Monteiro (17 anos), autores da chacina na escola estadual de Suzano (SP), cultuavam armas e ram adeptos da turma do "Bandido bom é bandido morto". Abaixo um exemplo do que eles compartilhavam nars redes sociais.


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Alguém tinha dúvida?


Aberração covarde e bípede que agrediu idoso em Boa Viagem (Pernambuco) é:

  • A favor do porte de arma
  • A favor da tortura
  • Bolsonazista
  • Evangélico
E mais outras imundicies da laia.

Quando vi o vídeo afirmei que esse verme era membro dessa máfia fascista.

A digital destes escroques é palpável.

Corja!



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Caiu na rede



Pior que muitos inocentes padecerão - e que não aconteceu nesse caso -. Mas, tem gente que acha que tudo bem, que fazer? Sabemos que desde muito "o inocente paga pelo pecador".
Vida que segue...

Assalto na Paraíba


Quando a lama virou pedra
E Mandacaru secou
Quando o ribaçã de sede
Bateu asa e voou
Foi aí que eu vim me embora
Carregando a minha dor
Hoje eu mando um abraço
Pra ti pequenina

Paraíba masculina Muié macho, sim sinhô

Eita pau pereira
Que em princesa já roncou
Eita Paraíba
Muié macho sim sinhô

Eita pau pereira
Meu bodoque não quebrou
Hoje eu mando
Um abraço pra ti pequenina

Paraíba masculina Muié macho, sim sinhô

(Repete)

Composição do cearense (Iguatu) , Humberto Teixeira e do pernambucano (Exu) Luiz Gonzaga
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Minutos depois da vitória de Bolsonaro...




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Você quer este amanhã?


*
Não precisa discurso. Não precisa argumentar com teorias sobre segurança pública. Não precisa pedir voto para Haddad.
Basta mandar a um amigo ou a uma amiga e perguntar se é assim que ele quer que seja uma discussão de trânsito em que ele, ou seu filho, se veja metido, a partir do ano que vem.
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O fascismo faz mais uma vítima

Estão alimentando o monstro e não percebem que futuramente  serão as vítimas.
Que fazer, quando os olhos não querem ver?
Lutar para vencer estes monstros!
Vamos a luta democratas!
Haddad 13
***

Fernando Brito: Columbine vai ser aqui?



Para os alucinados que acham que a farta liberação de armas não vai ter efeitos monstruosos: um menino de nove anos feriu-se na perna ao disparar, na escola, a arma mantida em casa por seu pai, um agente Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Mato Grosso do Sul.
As informações sobre o fato, ocorrido no Colégio Adventista, localizado na região nobre de Campo Grande, são poucas, mas as versões são de que o garoto queria exibir-se com a pistola, algo que virou “moda” desde que Jair Bolsonaro passou a fazer e incentivar crianças a fazer a simulação, por gestos, da empunhadura de armas de fogo.
Mesmo que tome todas as precauções, é virtualmente impossível ter 100% de certeza de uma arma em casa não será, num momento de descuido, acessível a uma criança, ainda mais quando ela vira um fetiche e objeto de exposição.
Nem se pode imaginar uma situação onde a escola faça revista corporal em centenas de crianças, na hora da entrada, para procurar revólveres ou pistolas, como neste caso, uma 6.35, arma pequena, do tamanho da palma da mão de um adulto.
O que, até agora, pode ser chamado de acidente, com armas para todo lado, pode virar tragédia, quando algum adolescente, em estado de desequilíbrio, resolver fazer uma fuzilaria entre os colegas, como no episódio retratado em Tiros em Columbine, nos EUA, tema do famoso documentário de Michael Moore.
E quem acha que não tem nada a ver com isso, lembre-se que seu filho ou seu neto frequenta uma escola.
***

Marcelo Auler: a barbárie chegou

A 19 dias do segundo turno, portanto, sem qualquer definição do que acontecerá e de quem presidirá o país nos próximos quatro anos, os adeptos da candidatura do capitão já se sentem donos do país. Respaldados apenas no bom resultado do primeiro turno, demonstram a quem ainda não conseguiu enxergar como pretendem comandá-lo. Não é nada agradável. Ao que parece, sentiram-se livre para demonstrar do que são capazes: impor medo e terror.
O quadro ao lado, recebido pelas redes e ampliado, demonstra apenas alguns acontecimentos ocorridos nos últimos dias nos mais diversos cantos do país. São fatos reais, em cidades diversas, sempre com a mesma marca: foram protagonizados por adeptos da candidatura de Jair Bolsonaro e mostram a violência. O desprezo pela vida. O desrespeito ao diferente ou a quem não pensa igual.
Não é demais lembrar que no dia 6 de setembro, o gesto tresloucado de Adélio Bispo de Oliveira, um mineiro com suspeitas de problemas psíquicos, atingiu o presidenciável Jair Bolsonaro em plena campanha, em Juiz de Fora (MG). Mesmo conscientes de estarem em uma disputa eleitoral acirrada, os demais candidatos se solidarizaram ao deputado federal do PSL, condenaram o gesto e até reduziram, na época, os ataques políticos. Manifestaram repúdio à violência com a qual não tinham qualquer envolvimento.
Nos últimos dias, porém, cenas de violência se repetem com uma frequência grande. Em comum o fato de serem protagonizadas por eleitores ou militantes da campanha do capitão do Exército. Muitas delas gravadas em vídeos. A maioria com registros na polícia. Demonstram que os militantes da candidatura militar – que acabam se confundindo com verdadeiros milicianos – diante dos resultados do primeiro turno, sentiram-se autorizados para, à luz do dia, e mesmo na presença de testemunhas, mostrar a violência que defendem e são capazes de realizar.
O mais impressionante é o silêncio obsequioso – autorizador? – de Bolsonaro. Ele próprio ainda se recuperando de um tresloucado ato de violência. Violência que, há muito, defende e propaga.
Se ele não pode responder pelos gestos de seus seguidores, apesar de muitos deles terem sido incentivados pelo discurso de ódio que sempre pregou, pode sim ser cobrado pelo silêncio diante de tamanha violência.
Silêncio que não se resume ao candidato à presidência. É compartilhado também pelo candidato ao governo do Rio de Janeiro, Wilson Witzen. Este, mesmo se vangloriando de ser ex-tenente dos Fuzileiros Navais – “onde aprendemos a hierarquia e a disciplina” – e ex-juiz federal, assiste impassível – e aplaude –  discursos de ódio dos candidatos coligados, como se fosse algo natural.
Tal como ocorreu em Petrópolis, cidade serrana fluminense, dias antes do primeiro turno. Ali, em momento lembrou-se de defender a lei e, principalmente, a civilidade. Tal como deveria ter aprendido ao pertencer às Forças Armadas e à magistratura. Em compensação, no debate político com o adversário, tenta se mostrar forte ao prometer dar-lhe voz de prisão diante de possível crime de injúria.
***

Provocações

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A primeira provocação ele não aguentou calado. Na verdade, chorou e esperneou muito. Nada demais, quase todo bebê faz assim, mesmo os que nascem em maternidade por cesariana. E não como ele, numa caverna, aparado apenas pelo chão de pedra.

Outra provocação foi perder a metade dos seus dez irmãos, por doença e falta de atendimento. Não gostou nada daquilo. Mas ficou firme. Era de boa paz.
Foram lhe provocando por toda a vida.
Não pode ir a escola porque tinha que ajudar na roça. Tudo bem, gostava da roça. Mas aí lhe tiraram a roça.
Na cidade, para aonde teve que ir com a família, era provocação de tudo que era lado. Resistiu a todas. Morar em barraco. Depois perder o barraco, que estava onde não podia estar. Ir para um barraco pior. Ficou firme.
Queria um emprego, só conseguiu um subemprego. Queria casar, conseguiu uma sub-mulher. Tiveram sub-filhos. Subnutridos. Para conseguir ajuda, só entrando em fila. E a ajuda não ajudava.
Estavam lhe provocando.
Gostava da roça. O negócio dele era a roça. Queria voltar pra roça.
Ouvira falar de uma tal reforma agrária. Não sabia bem o que era. Parece que a ideia era lhe dar uma terrinha. Se não era outra provocação, era uma boa.
Terra era o que não faltava.
Passou anos ouvindo falar em reforma agrária. Em voltar à terra. Em ter a terra que nunca tivera. Amanhã. No próximo ano. No próximo governo. Concluiu que era provocação. Mais uma.
Finalmente ouviu dizer que desta vez a reforma agrária vinha mesmo. Para valer. Garantida. Se animou. Se mobilizou. Pegou a enxada e foi brigar pelo que pudesse conseguir. Estava disposto a aceitar qualquer coisa. Só não estava mais disposto a aceitar provocação.
Aí ouviu que a reforma agrária não era bem assim. Talvez amanhã. Talvez no próximo ano… Então protestou.
Na décima milésima provocação, reagiu. E ouviu espantado, as pessoas dizerem, horrorizadas com ele:
– Violência, não! 
(Luis Fernando Veríssimo)

***

A penúltima sobre a intervenção militar no Rio de Janeiro

Abaixo a lista dos dez Estados brasileiros com maiores índices de violência:

  • 1º - Sergipe
  • 2º - Rio Grande do Norte
  • 3º - Alagoas
  • 4º - Pará
  • 5º - Amapá
  • 6º - Pernambuco
  • 7º - Bahia
  • 8º - Goiás
  • 9º - Ceará
  • 10º - Rio de Janeiro
Por que apenas o 10º colocado sofre intervenção de militares?

Ibope amigo. A medida é politiqueira e midiática!
by Clériston Andrade

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***


Rio de Janeiro no próximo sábado

E uma semana depois de decretada a intervenção militar no Rio de Janeiro, próximo sábado (25/02),  (abaixo) a apresentação do Jornal Nacional sobre a violência na Cidade Maravilhosa será assim:

Ciro Gomes solta indireta e Capitão Wagner veste a carapuça




Em sua página no Facebook, Ciro Gomes disparou:
Atenção Fortaleza! Qual pré-candidato a prefeito ganha com clima de terror que tem se tentado espalhar na cidade? Qual miliciano tem os contatos com a bandidagem inclusive infiltrada na polícia? Vale pensar e ajudar a desfazer este clima que explora a violência para tirar dividendos politiqueiros."
O Capitão Wagner vestiu a carapuça e retrucou:
"Atenção Brasil! Qual político cearense está sem mandato e procura diariamente atacar e caluniar lideranças nacionais para sair na imprensa? Qual político cearense quer ser presidente e não tem projeto para apresentar? Qual o político que teve o irmão Governador do Ceará tendo a oportunidade durante oito anos, para reduzir a criminalidade e só fez piorar o quadro?