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Artigo do dia


Corrupção: Notas torpes sobre Lula, Moro, Dallagnol e um General por Armando Rodrigues Coelho Neto
Moro, Deltan e um general* moribundo personagem de histórias em quadrinhos são três corruptos. Aliás, devo também ser corrupto. Quase nenhum de nós sobreviveria a uma sindicância mal feita. Pisamos na grama, furamos fila – um amigo “bondozo” ajudou. Deixamos de pedir nota fiscal, nos distraímos quanto ao troco errado… Infestados de pecadilhos, na escola fingimos não ver que alguém assinou a lista de frequência no lugar do colega. Aliás, vi um ministro do STF assinando no lugar de outro, durante uma banca de conclusão de curso. Ultrapassamos o sinal. Sob olhares de soslaio, de esguelha, fomos cúmplices omissos de violações éticas… E o mais grave: quando crianças, com a boca salivando, fomos omissos frente ao amiguinho dando lambidinha no bolo de aniversário…
Quero falar de rigidez de normas e valores, de sua relativização ao longo dos tempos. De como evoluímos da lambida do bolo à hipocrisia atual. Estão vivas as duas tabelas para médicos e dentistas: “Com recibo custa X, sem recibo é Y”. Paciente e médico entram num acordo para fraudar o fisco e nenhum dos dois tratam isso como crime. Têm como desculpa não pagar imposto, pois não vê contrapartida, seja em serviços seja de saúde, escola, saneamento. Na prática, eles não sabem como o cocô sai de suas casas, nem como a água chegou em suas descargas. Se não necessariamente as deles, das de milhões e milhões de pessoas nas localidades distantes, de onde sequer sai ou entra o serviço público.
Do mesmo modo, um comerciante que após adquirir um produto nele inclui impostos e despesas com funcionários e cobra do consumidor. Repassa o valor para clientes, não recolhe e se queixa aos quatro cantos do custo dos impostos. Tributos que pagam policiais, bombeiros, profissionais que recolhem o lixo, consertam as ruas bem ou mal iluminadas pelas quais chegam produtos e clientes. Quer eficiência nas chamadas para o 190, 191, 192, 193, mas na hora de pagar esse serviço em forma de tributo, apropria-se criminosamente do dinheiro público. Gente que alardeia não roubar um tostão de ninguém, mas não dá um centavo para a viúva (Estado), ainda que por vezes lese os dois.
Esse mesmo contingente social consegue poupar para pagar as melhores escolas privadas, cujos recibos são utilizados para dedução do imposto de renda. Depois, vai para as universidades públicas, por ele sabotadas com a sonegação de impostos. Eis a mesma classe que se encanta com discursos de menos impostos. Por terem perdido a noção civilizatória de Estado, contraditoriamente querem menos Estado na hora do Leão e mais Estado quando a violência bate a própria porta. Donos de imóveis, “na hora de vender valem milhões, mas na hora do imposto vale vintém” (Obrigado Lula!). Classe que não se sente pobre e vive como Kika Jordão, sonhando com “as portas douradas da sociedade”, que só mesmo Laís Souto Maia podem abrir, ambas personagens de uma novela da TV Globo.
Nesse contexto, diz a imprensa, Moro “esqueceu” de informar ao imposto de renda, valores de palestras. Até hoje não explicou muito bem o esquema de venda de delações premiadas por advogado próximo ao seu círculo de amizade. Não explicou o submundo revelado pelo The Intercept, já que não convenceu sequer o deputado pornô Alexandre Frota. De outro giro, o The Intercept diz que Deltan tentou burlar o MPF e o fisco criando uma empresa em nome da esposa. Deltan teria adquirido (para investir) imóvel destinado a pessoas de baixa renda do programa Minha Casa Minha Vida. Ele e não só ele, chafurdam em busca de dinheiro publicando livros, palestras – muitas vezes utilizando telefones e computadores públicos para fins particulares.
Bons tempos em que “roubar pouquinho era coisa de petista pra não dá na vista”.
Nesse contexto social brasileiro, os bastidores da política sempre foram conhecidos. Vovó já dizia que “político é como feijão. Quando mergulhado na água, só podres sobem”. Desse modo, criaram a referência de que todos são iguais, todos são bandidos e por tal motivo, Moro, Deltan e a Farsa Jato quiseram substituir a política, para implantar um “O Estado sou eu”, com base em sua cultura, religião, preconceitos e visão de mundo em sua fase pós-cueiro, pós-videogame. De qualquer modo, viciados pela ideia da lambida do bolo e das consultas com e sem recibo.
Como fariseus e saduceus, Moro e Dalagnol desembarcaram na política e têm como protetor um general moribundo que nem nacionalista é. Estão vendendo o Brasil na bacia das almas… E na Base de Alcântara, brasileiro não entra. Como eles são referências do mundo, não existem pessoas como Nelson Mandela, menos ainda como Lula, mesmo que este em algum momento da vida tenha lambido o bolo numa festa pobre. Moro esteve próximo da política desde os tempos do Banestado, do mesmo modo que o “presidente Bozo” vivia a dizer que ninguém governa “sem dar carne aos leões”. Deltan sabe que para fazer política precisa de dinheiro, tanto que deu nó cego para ter uma fundaçãozinha de bilhões para garantir projetos obscuros.
Abraham Lincoln lambeu o bolo. Comprou votos para acabar com uma guerra e garantir direitos aos negros. Num parlamento, votos se ganha, se conquista, se troca. Até se vende! Faz parte, ironicamente, do instrumentalismo das composições democráticas, tão viciadas quanto a própria democracia. É possível pois, que numa composição política, governos tropecem. Ricardo Semler, empresário tucano, chocou o farisaísmo da elite do atraso, quando disse que nunca se roubou tão pouco no país. Posso deduzir: num governo que mais construiu mais gente ganhou comissão.
Tudo tão familiar quanto a cultura do general moribundo e entreguista quanto a lambida no bolo. Mas, tem coisas que chocam os olhos do povo, como a dinheirama sobre a mesa de Roseana Sarney. Não dava sequer para eleger um vereador no Maranhão, mas aos olhos do povo… Eis que um triplex e um sítio, sem prova, prova discutível ou adulterada podem convencer o povo de que Lula é ladrão.
Retrato máximo do fariseimos, sei que o triplex e o sítio juntos, os quais Moro, Dallagnol e a rede Globo querem dar a Lula na marra, não dariam para comprar o Templo de Salomão,  nem o apartamento de FHC em Paris, nem a mansão ilegal dos Marinho em terras sob proteção ambiental. Mas…
Estou preso à ideia fixa de que Moro, Deltan e o general moribundo são corruptos por “ato de ofício indeterminado”. Não sei dizer o ato de ofício, nem determinar o modo que condenaram Lula. Não tenho PowerPoint para exibir em cadeia nacional de televisão. Tenho convicções calcadas na ideia de que corrupção por dinheiro é conceito capital. Há corruptos por ideias, prestígio, dinheiro, virar ministro do STF, ganhar cargos, estar bem com Trump. Corromper e quebrar um país para combater a corrupção não soa mais leve do que pretensamente se corromper para acabar com fome, garantir trabalho, emprego, futuro, justiça social.
Eis minhas notas torpes, escritas depois de ler os apelativos laudos da PF sobre o Sítio de Atibaia.
*General Zod
Armando Rodrigues Coelho Neto – jornalista, delegado aposentado da Polícia Federal e ex-representante da Interpol em São Paulo

Maracutaia Lava Jato, EUA, Petrobras inocenta Lula

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou petição ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que a corte analise o acordo entre a Petrobrás e os Estados Unidos e revise a condenação de Lula no caso do Tríplex do Guarujá depois da empresa ter firmado acordo onde ela se apresenta como ré e não como vítima, e da notícia presente em processo trabalhista da OAS de que a empresa pagou 6 milhões de reais para ajustar depoimento de delatores.
O documento aponta as razões de porque o acordo entre a Lava Jato, a Petrobrás e o governo americano, que destinou 2,5 bilhões de reais para uma fundação da Lava Jato, é incompatível com a sentença dada a Lula. No documento firmado entre os 11 procuradores da Lava, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e a Petrobrás, esta aparece como ré e responsável pelos desvios na empresa, inclusive listando executivos envolvidos nesses desvios. Já no processo de Lula ela aparece como vítima, tendo sido inclusive assitente da acusação. Não é possível, em torno dos mesmos fatos, a empresa ser vítima no Brasil e criminosa nos Estados Unidos. Em nenhum momento do documento, assinado pela equipe de Dallagnol, a empresa responsabiliza o ex-presidente Lula pelos desvios da Petrobrás.
Enquanto a Lava Jato posava de defensora da Petrobrás no Brasil, ajudava os Estados Unidos a processar a empresa como ré, forçando a entregar 2,5 bilhões de reais e acesso a informações sobre tecnologia e campos de petróleo.

Entrevista com Dilma

- Lula?

- Dilma Rousseff: “Eu acredito que tem um quadro de golpe continuado. Este quadro tem como objetivo principal impedir que na eleição de 2018, o Lula participe da eleição como candidato. Acho que há um objetivo claro de condená-lo na segunda instância para inviabilizá-lo como candidato. Se ele vai ou não ser atingido é uma questão que a gente não tem como chegar a uma conclusão objetiva hoje. Se prenderem, eu acho que criam uma situação muito difícil para o País. Acho que a prisão do Lula será vista como um ‘corolário do golpe’ que resultou no meu impeachment”...Leia mais>>>

Perseguição a Lula continua

Acredite se quiser, bastou a Farsa jato anunciar que o desgoverno FHC seria investigado e?...a PF do Traira indicia o ex-presidente Lula e a rivisteca Era (Epoca), veiculo de mentiras, injurias, calunias e difamaçoes da Organizaçao Globo mancheteia a armaçao.

Corja!

do GGN:
Segundo as primeiras informações, a Polícia Federal entende que Lula teria usado de sua influência como presidente da República para obter contratos da Odebrecht por obras em Angola para a empresa de seu "sobrinho", Taiguara Rodrigues dos Santos, dono da empresa Exergia. Além de Lula e Taiguara, outros sete executivos da empreiteira, incluindo Marcelo Odebrecht, foram indiciados por corrupção e lavagem.

"Taiguara é filho de Jacinto Ribeiro dos Santos, o Lambari, amigo de Lula na juventude e irmão da primeira mulher do ex-presidente, já falecida. Morador de Santos, no litoral paulista, ele atuava no ramo de fechamento de varandas e viajou para Angola para começar seus negócios naquele país em 2007", diz o Estadão.

Época traz mais detalhes: segundo a revista, a PF teria indícios de que a própria Odebrecht admitiu que a empresa de Taiguara não deu conta dos serviços em Angola, classificando-os como "imprestáveis", o que faz a corporação acreditar que a Exergia não tinha competência para executar o contrato e, logo, ele só teria sido obtido com ajuda de Lula.

A publicação assinada por Felipe Coutinho não traz documentos que comprovem as teses da PF, somente uma cópia do contrato entre a Odebrecht e a Exergia. O texto sugere que a Odebrecht foi beneficiada com financiamento do BNDES por firmar o negócio com a empresa de Taiguara. À CPI do BNDES, ele disse que participou de uma licitação e que os serviços foram prestados.

O veículo do grupo Globo insinuou, creditando a informação à PF, que a família de Lula se beneficiou da propina gasta com "artigos de luxo", como roupas de marca. Disse ainda que a Polícia recolheu, no âmbito da operação Janus, de maio passado, um diário digital em que Taiguara supostamente fala da época das negociações com a Odebrecht e cita conversas com Lula sobre Angola. Mensagens de WhatsApp trocadas entre Taiguara e um segurança de Lula, que queria saber onde o tio estava, também viraram provas para a PF.

Por fim, a publicação - que diz que Taiguara citar Lula não era bravada, mas clara demonstração de intimidade - força a tese de que as palestras de Lula em Angola, pagas pela Odebrecht, fazem parte das negociações por propina em troca de financiamento do BNDES. As palestras, contudo, foram dadas quando Lula já era ex-presidente.
Per
A defesa de Lula ainda não se manifestou.