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Tucanos - Divergências preocupam

Embora Serra e Aécio procurem desmentir, continuam disputando a hegemonia do PSDB, o que fazem, claro, já de olho nas eleições presidenciais de 2014. Mas o que se pode sentir, é que influentes setores tucanos não escondem a preocupação pelo que essa disputa interna pode trazer para o PSDB, a começar por atrapalhar o papel de oposição, que as urnas lhe impuseram ao eleger Dilma. Desentendimento que preocupa na medida em que serristas e aecistas mais se distanciam, inclusive, quando um novo partido já estaria sendo trabalhado. Senão diretamente por Serra mas, claro, alimentado por amigos.

Ser oposição

Como se não bastasse essa disputa entre Serra e Aécio, de olho na sucessão da presidente Dilma, a "briga" pela presidência nacional do PSDB, aí envolvendo a pretendida reeleição de Sérgio Guerra, é outro problema interno a resolver. Pela responsabilidade de ser o principal partido de oposição, mas, também, pelos objetivos políticos eleitorais que persegue com vistas às eleições de 2012 e 2014, ao PSDB cabe refletir.

De olho nas eleições

Sendo delicada a situação e, pelos projetos de governo nas eleições municipais de 2012 e nas estaduais e federais de 2014, às lideranças do PSDB cabe mesmo é procurarem o caminho que melhor possa conciliar os interesses de Serra, Aécio e Sérgio Guerra.

por Marcos Coimbra

Serra aposta no fracasso de todos

Não há partidos ou movimentos políticos exclusivamente bons ou unicamente ruins, se os considerarmos em seu tempo e lugar. Na vida real das sociedades, eles são uma mistura de coisas boas e más, de acertos e erros (salvo, é claro, exceções como o nazismo).

Tudo é uma questão de proporção, do peso que o lado ruim tem em relação ao bom. São bons os movimentos políticos e os partidos (bem como as tendências que existem no interior de alguns), cuja atuação tende a ser mais positiva para o País, seus cidadãos e instituições. São os opostos aqueles que fazem o inverso, que agem, na maior parte das vezes, de maneira negativa.

Tome-se o serrismo, um fenômeno pequeno, do ponto de vista de sua inserção popular, mas relevante no plano político. Afinal, não se pode subestimar uma tendência tucana que conseguiu aprisionar o conjunto de seus correligionários, mesmo aqueles que não concordavam com ela (e que eram maioria), e os levou a uma aventura tão fadada ao insucesso quanto a recente candidatura presidencial do ex-governador José Serra. E que tem, além disso, tamanha super-representação na mídia, com simpatizantes espalhados nas redações de nossos maiores veículos.

Por menor que seja sua base social e inexpressiva sua bancada parlamentar, o serrismo existe. E atrapalha. Muito mais atrapalha que ajuda.

Neste começo de governo Dilma, recém-completada sua primeira quinzena, o serrismo já mostra o que é e como se comportará nos próximos anos. Os sinais são de que será um problema para todos, seja no governo, seja na própria oposição.

Vem da grande imprensa paulista (uma insuspeita fonte na matéria), a informação de que seus integrantes estão revoltados com a trégua que outras correntes do PSDB estariam dispostas a oferecer à presidenta. Em vez da “colaboração federativa” buscada pelos governadores tucanos e as bancadas afinadas com eles, os serristas querem “partir para o pau”.

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), expoente máximo da tropa de elite serrista, dá o mote, ao afirmar que o PSDB deveria ser duro contra Dilma desde já, de forma a ser uma referência oposicionista no futuro. O pano de fundo do que propõe, percebe-se com facilidade, é posicionar o serrismo (de novo!) para a sucessão de Dilma.

Segundo as informações disponíveis, a primeira meta do grupo de José Serra (cujo tamanho, diga-se de passagem, é ignorado) é aproveitar-se da tragédia das chuvas na região serrana do Rio para golpear a presidenta, responsabilizando-a pela ocupação caótica de encostas e outras áreas de risco nas cidades atingidas. Para esses personagens, seria a incompetência de Dilma, à frente do PAC, a causa de tantas mortes e sofrimento. Ou seja, vão tentar vender a versão de que, se ela fosse melhor gerente, nada teria acontecido.

Em nossa permissiva cultura política, não há surpresa no oportunismo da proposta. Ninguém se espanta que alguém faça um jogo como esse, que queira tirar dividendos de uma catástrofe e que, para isso, torça fatos e procure­ enganar os incautos. Todos nos acostumamos com essa falta de seriedade.
Mas até os mais céticos ficam perplexos com o contraste entre o que dizem agora os serristas e o que foi a campanha que fizeram na eleição de 2010.

Ou será que ninguém ouviu José Serra se apresentar como “verdadeiro continuador” de Lula? Que não viu Serra evitar qualquer crítica ao ex-presidente, dizendo que concordava com ele e que nada mudaria em seu governo (a não ser aumentar o salário mínimo para 600 reais e conceder uma 13ª parcela do Bolsa Família aos beneficiários)?

Derrotado, o serrismo virou oposição intransigente, e quer levar os grupos vitoriosos de seu partido com ele. Enquanto esteve à frente do governo de São Paulo, buscou a boa convivência e a colaboração com o Planalto, avaliando que, ao agir dessa maneira, aumentava suas­ chances na sucessão de Lula. Agora que não tem escolha, se exime de qualquer compromisso e parte para o pau.

É pouco provável, no entanto, que consiga arrastar o restante do PSDB e os demais partidos de oposição para a radicalização anti-Dilma. No fundo, o serrismo apenas tenta preservar algum espaço em um cenário cada vez mais desfavorável para seus propósitos.

É só se tudo der errado, seja para a presidenta, seja para as novas forças oposicionistas, que o serrismo tem sobrevida. Sua aposta é o fracasso de todos.

Aviação brasileira está otimista

Enquanto países desenvolvidos tentam contornar a fraca procura por passagens aéreas, a aviação no Brasil vem apresentando crescimento vigoroso. E o setor espera mais. De olho no potencial deste mercado, que deve avançar perto de 20% nas rotas domésticas em 2010, as companhias aéreas voltaram a fazer captações, a investir na compra de aeronaves e a lançar rotas. As contratações de tripulantes também aumentaram e empresas que antes se dedicavam exclusivamente à aviação executiva querem alçar voos na aviação comercial. A confiança das empresas brasileiras de que o setor aéreo só tende a crescer tem incentivado a compra de aeronaves.

A TAM, maior companhia aérea do Brasil, inaugurou este movimento em junho ao encomendar 25 aviões da Airbus, em um negócio de quase US$ 3 bilhões, considerando os preços de tabela. As aeronaves, que chegam entre 2014 e 2016, substituirão modelos antigos. Com isso, a frota da TAM fechará 2010 com 148 aviões, contra 132 unidades no ano passado, já considerando os modelos ATRs herdados da Pantanal, comprada no fim de 2009.

Contudo, o presidente do Instituto Cepta e professor da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Respício do Espírito Santo Junior, ressalva que, diferentemente do que vem ocorrendo lá fora, há no Brasil um crescimento real da frota, já que as companhias de menor porte têm adicionado aviões à sua malha. "Esta é uma das comprovações de que as empresas aéreas enxergam um potencial muito grande no mercado doméstico", opina. Trip e Azul Linhas Aéreas, por exemplo, surpreenderam nesta semana ao anunciar novas encomendas. No primeiro caso, a compra foi de dois jatos Embraer 190, de 106 lugares, no valor de US$ 80 milhões.

Já a Azul aproveitou uma sobra de produção da Embraer para levar mais cinco jatos 195, de 118 assentos, transação que soma US$ 200 milhões a preço de tabela. A empresa já havia pedido outras 76 aeronaves à Embraer. A maior surpresa, no entanto, foi a inclusão de modelos da franco-italiana ATR à frota antes formada exclusivamente por modelos da Embraer.

A Azul comprou 40 unidades da fabricante estrangeira, sendo 20 ofertas firmes e 20 opções, em uma transação estimada em US$ 850 milhões. Leia mais >>>

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