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FGV aponta que inflação de Agosto dará desgosto à oposição

Fernando Brito - Tijolaço - publicou que o índice de inflação de julho, que ficou em 0,01%, era a pior pesquisa que a oposição poderia receber para seus planos eleitorais.
Pois, creia, continuam saindo, neste campo, pesquisas sombrias para Aécio Neves.
Ontem e hoje, foram duas.
A primeira, o IGP-M no primeiro decêndio, prévia inicial da medida de inflação da Fundação Getúlio Vargas.
Foi negativa, de 0,31%, pouco menos que os 0,5 negativos de há um mês, mas ainda em queda.
E com um dado importante: o Índice de Preços ao Consumidor, que mede a inflação do varejo caiu, como se previa ante as quedas anteriores: passou de o de 0,16% para 0,03%.
Destaque para o preço dos alimentos: de 0,01% em julho para – 0,23% este mês.
O segundo, também da FGV, saiu hoje: o IPC-C1.
Ele mede o consumo dos mais pobres, com renda até 2,5 salários-mínimos, aquele pessoal que o Aécio diz que tem “empreguinhos”.
Saiu de 0,35% para – 0,04%.
Com o destaque, espetacular, da queda do preço dos alimentos, de 0,08% para – 0,59%.
É o eleitorado mais sólido de Dilma, onde uma disparada de preços poderia fazer um estrago eleitoral.
E o Aécio falando em “realinhamento” de preços.


Twitter do dia

Globo é tão petista quanto a Veja é ética, a Folha incorruptível e Eu sou o Bozo
by @biabinader



Ninguém venha me dar vida, que estou morrendo de amor

Que estou feliz de morrer,
que não tenho mal nem dor,
que estou de sonho ferido,
que não me quero curar,
que estou deixando de ser,
e não quero me encontrar,
que estou dentro de um navio,
que sei que vai naufragar,

já não falo e ainda sorrio,
porque está perto de mim
o dono verde do mar
que busquei desde o começo,
e estava apenas no fim.

Corações, por que chorais?
Preparai meu arremesso
para as algas e os corais.

Fim ditoso, hora feliz:
guardai meu amor sem preço,
que só quis quem não me quis.
by Cecília Meireles


O suicídio de Robin Willians

E, o mistério da imensa tristeza dos grandes comediantes
A morte de Robin Williams aos 63 anos num aparente suicídio em sua casa na Califórnia levanta um velho mistério: por que comediantes são, em geral — em geral — tão tristes?

Williams, um tipo versátil, capaz de improvisar em velocidade notável (Jim Carrey deve muito a ele), lidava com a depressão há décadas.

Em 2006, deu entrada num rehab para se tratar da dependência de álcool. Dois anos depois, sua mulher Marsha Garces, mãe de dois de seus filhos (são três ao todo), pediu o divórcio. Em 2009, foi parar no hospital com dores no peito, onde se submeteu a uma cirurgia de emergência.

No mês passado, em sua batalha pela sobriedade, voltou a frequentar uma clínica. Falava abertamente de seu antigo vício em cocaína. O auge foi no início da carreira, quando fazia uma sitcom chamada “Mork & Mindy”.

Ele dizia que o pó era um jeito de “se esconder” e que o ajudava a desacelerar, ao contrário do efeito para as outras pessoas. Em 1982, após a morte do colega John Belushi por overdose, ficou limpo por algum tempo. O fato de a primeira mulher estar grávida ajudou.

Nunca parou totalmente de se intoxicar. Teve uma recaída forte na bebida quando perdeu o amigo Christopher Reeve. “Você se sente com medo. E você acha que isso vai resolver. E não resolve”, disse para o Guardian. Medo de quê? “De tudo. É geral. Medo e ansiedade”.

“Na primeira semana [bebendo] você mente para si mesmo e diz que para quando quiser e seu corpo responde falando ‘não, pare mais tarde’. E então se passam três anos, e finalmente você para”.

O humorista inglês Kenneth Williams comparava seu ofício ao de um toureiro. “É terrível. Você conta uma piada — e ela não gera uma boa reação. Você conta outra — a mesma coisa. Se a seguinte não dá certo, você entra em pânico. A comédia é um mundo maravilho, mas muito perigoso. Pode destruir sua alma”.

Williams se matou com uma superdose de barbitúricos aos 62 anos. A última anotação de seu diário dizia o seguinte: “Oh, qual o sentido disso tudo?” (“Oh, what’s the bloody point?”)

A lista de grandes humoristas neuróticos é longa e vai de Groucho Marx a Woody Allen, passando pelo citado Belushi. O gênio Peter Sellers — um sujeito violento e imprevisível — disse, certa vez, que era inútil pedir-lhe que interpretasse o papel dele mesmo. “Eu não saberia o que fazer. Eu não sei quem ou o que eu sou. Eu não sou o Peter Sellers real. Eu sou apenas o boneco de plástico”.

Robin Williams estourou como o DJ de “Bom Dia Vietnã”, num desempenho incrível num filme idem. Vestiu-se de mulher em “Uma Babá Quase Perfeita”. Saía-se bem nos dramas. Foi indicado ao Oscar como o professor libertário de “Sociedade dos Poetas Mortos” (responsável pela proliferação mundial de tatuagens com o maldito dístico Carpe Diem).

Ganhou finalmente o Oscar de coadjuvante por “Gênio Indomável”, em que interpreta o terapeuta de Matt Damon. Esteve surpreendente como o assassino de “Insônia” e como o maluco que cuida de uma loja de revelação de fotos em “Retratos de Uma Obsessão”.

Emprestou a voz para algumas animações. Nos últimos anos, fez um punhado de coisas absolutamente esquecíveis. Mas, ei, o homem tinha crédito. A sequencia em que ele imita enlouquecido a coreografia de várias artistas em “Gaiola das Loucas” — “Martha Graham, Martha Graham” — é sozinha um atestado de seu talento gigantesco.

Ele contava uma piada. Um cara vai ao médico. Confessa que está deprimido, se sente sozinho e não consegue parar de chorar.

“Sabe a melhor coisa que você pode fazer?”, começa o médico. “Vá ao circo e veja o grande palhaço. Ele fará você rir e você vai se sentir melhor”.

“Mas, doutor”, diz o paciente. “Eu sou o palhaço”.

por Kiko Nogueira - Diário do Centro do Mundo


Pig passa recibo

A candidatura de Alexandre Padilha (PT) - ex Ministro da Saúde, pai do Mais Médicos - está vivíssima.
Ninguém chuta cachorro morto durante campanha eleitoral.

Que diz o candidato sobre o envolvimento do seu nome em conversas de terceiros?...
É um absurdo, um absurdo o envolvimento do meu nome através de troca de mensagens de terceiros e, a partir dessa troca de mensagens, fazer qualquer tipo de suposição de relação minha com essa pessoa", reclamou Padilha. "Desde o começo, eu tive a atitude de chamar a imprensa para esclarecer e falar toda a verdade, toda a verdade. Disse claramente que mente quem diz que tem contrato de empresa privada com o Ministério da Saúde, porque nunca teve na minha gestão. Mente quem diz que eu tenho qualquer envolvimento na indicação de qualquer pessoa (para o laboratório). Inclusive, já interpelei formalmente quem utilizou meu nome para querer qualquer tipo de benefício, e mente quem tenta estabelecer qualquer relação minha com esse doleiro e qualquer outra pessoa que está sendo investigada.

Passou dos limites. Isso foi na sexta-feira passada que surgiu, chamei a imprensa para convocar; na última segunda-feira, eu fui na TV do governo do estado de São Paulo para esclarecer, debater com os jornalistas, com todos os olhos. E continuam tentando buscar envolver o meu nome e difamar o absurdo, que eu repudio, estou indignado com isso.

Quando implantei o Mais Médicos chegou até a ter gente que falava que meu diploma era falso. Tenho couro duro, estou preparado para enfrentar e sei o que estou enfrentando. Ilações, injúrias e calúnias, também porque sou pré candidato a Governo do estado de São Paulo e estou incomodando muita gente, com o perfil dessa pré candidatura



Poesia da tarde

Sentir falta é diferente de sentir saudade 
A saudade bate, agonia, estremece
A falta congela, chora, entristece
A saudade é a certeza que a pessoa vai voltar
A falta, é o querer ter de volta, mas saber que não vai ter.
Tati Bernardi

As perguntas do Blog ao Dudu Traíra

Por que o senhor traiu o Lula e a Dilma?
O senhor acha que teria realizado um bom governo sem o apoio do Lula e da Dilma?
O senhor acreditou que a crise mundial ia soterrar o governo Dilma e por isso a traiu?
Das grandes obras no seu governo, quais foram as que não tiveram apoio dos governos Lula e Dilma?
O senhor realmente achou que o baronato paulista, o pig, a banca nacional e internacional iria apoia-lo em vez de apoiar um tucano?




Humor: The i-piauí Herald

Sem água, paulistas tomam banho de loja
Sem alternativas, paulistas tomam banho de loja
Alckmin estocou camisas bem passadas em seu guarda-roupa
Higienópolis - Setores da oposição se mobilizaram para fazer o cidadão paulistano entender, finalmente, o que está acontecendo na Cantareira. Paulo Skaf começou a distribuir panfletos com as frases:
  • "Sem água, você não poderá lavar seu carro"
  • "Em breve, você não poderá trocar água do radiador de seu carro" 
  • "Imagine uma cidade sem água para o limpador de para-brisas de seu carro". 
Alexandre Padilha, em sua campanha de TV, vai explicar que os combustíveis dos carros levam uma quantidade significativa de água.

Transtornadas com a notícia, centenas de socialites invadiram a rua Oscar Freire para tomar um banho de loja. "Aqui não tem essa mesquinharia de rodízio", desabafou Adriana Alcântara Veiga de Menezes e Braga. "Meu cartão de crédito não tem volume morto", completou a amiga Maria Luiza Pereira Coelho da Costa Coutinho de Moraes.
No meio do caos, assessores de Geraldo Alckmin apareceram para estancar a sangria. "Temos um parecer do cientista Miguel Nicolelis que atesta, sem margem de erro, que os iPhones não precisam de água para funcionar", repetiu incansavelmente Andrea Matarazzo, com um megafone, na Avenida Paulista. 



Economia: É a crise!

Balança comercial do agronegócio brasileiro tem superávit comercial de 8,1 de dólares em Julho

Jornal GGN - A balança comercial do agronegócio fechou o mês de julho com um superávit de US$ 8,1 bilhões, de acordo com números divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento.
Ao longo do período, as exportações do agronegócio atingiram o montante de US$ 9,61 bilhões, o que representou um crescimento de 3,3% em relação aos US$ 9,30 bilhões negociados no mesmo mês do ano anterior, além de uma participação de 41,7% no total das vendas externas brasileiras no período. No que se refere às importações do agronegócio, houve queda de 0,5% em comparação a julho de 2013, atingindo-se a cifra de US$ 1,51 bilhão.
No período, o principal setor da pauta exportadora foi o complexo soja, com vendas de US$ 3,94 bilhões (-0,3%) e embarque de 7,44 milhões de toneladas (+0,8%), representando 41% do total das exportações do agronegócio. O principal item do setor foi soja em grãos, com incremento de 3,0% sobre o mês anterior e valor negociado de US$ 3,15 bilhões. O quantum exportado foi de 6,04 milhões de toneladas, com expansão de 6,8%. As vendas do farelo de soja chegaram a US$ 657 milhões (-14,6%), com a comercialização de 1,25 milhão de toneladas do produto (-21,8%). Já o óleo de soja foi responsável por uma receita de US$ 131 milhões (+7,9%) e pelo embarque de 146 mil toneladas (+20,3%).
Os dados mostram que, apesar de o ingresso financeiro e da quantidade vendida continuarem elevados, o comércio de soja iniciou uma desaceleração, já que os embarques do produto costumam concentrar-se nos meses de maio e junho.
O segundo principal setor exportador do mês de julho foi o setor de carnes, com o valor de US$ 1,66 bilhão e crescimento de 14,0% em relação ao mesmo período de 2013. Já em quantidade, o incremento foi de 5,7% para as 586 mil toneladas comercializadas. Com a receita de US$ 772 milhões e aumento de 13,9%, a carne de frango foi o principal produto do setor no mês. Houve aumento também tanto na quantidade exportada (+9,4%) quanto no preço médio do produto (+4%).
Em seguida, destacou-se a carne bovina, com a cifra de US$ 690 milhões (+19,7%) e 145 mil toneladas embarcadas (+9,2%), além de valorização de 9,6% no preço médio do produto no mercado internacional. Completando as exportações do setor, a carne suína gerou um montante de US$ 139 milhões (+10,8%), enquanto a carne de peru apresentou queda de 56,0% em relação a julho de 2013, com vendas externas de US$ 19 milhões.
O complexo sucrolacooleiro foi o terceiro principal setor exportador do mês, com US$ 1,05 bilhão em vendas e embarque de 2,56 milhões de toneladas. A receita das exportações é 11,3% inferior à de julho de 2013, enquanto o embarque caiu 0,7%. Segundo nota do Ministério da Agricultura, houve queda de 10,7% no preço médio cobrado no mercado internacional. O açúcar foi o principal item comercializado, com 94,5% das vendas do setor em julho de 2014, e contribuiu com US$ 996 milhões (+3,3%) e 2,49 milhões de toneladas exportadas (+8,3%).
Os outros itens de destaque na balança agrícola foram os produtos florestais e o café. Nos produtos florestais, as vendas somaram US$ 882 milhões, crescendo 6,5%, e os embarques atingiram 1,46 milhão de toneladas, 13,2% mais que em julho do ano passado. Papel e celulose lideraram as vendas do grupo, com ganhos de US$ 652 milhões, 4,7% superiores aos de 2013, e embarques de 1,15 milhões de toneladas, 17% maiores que no ano passado.
Já no setor cafeeiro, a receita com as exportações totalizou US$ 583 milhões, 65,2% acima do registrado em julho de 2013, para 174 mil toneladas comercializadas, 42% mais que no ano passado. De acordo com o Ministério da Agricultura, o preço médio atingiu US$ 3.340 por tonelada, com alta de 16,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
No que se refere às importações do agronegócio realizadas em julho de 2014, os principais produtos adquiridos no mercado externo foram trigo (US$ 202 milhões); papel e celulose (US$ 176 milhões); pescados (US$ 97 milhões); lácteos (US$ 46 milhões); e borracha natural (US$ 46 milhões).

Papo de homem: Um olhar detalhado das lesões do sexo | Infográfico

Há quem diga que sexo bom é aquele que transita entre a tênue linha entre a dor e o prazer.
Há quem diga.
Empolgação, loucura momentânea, coisa de jovem, a ligeirinha. Desculpas não faltam e consequências dolorosas também não.
Para se prevenir, traduzimos um infográfico que mostra as principais contusões que o sexo pode causar, além dos lugares mais perigosos para uma trepadinha e os objetos que mais sofrem com a empolgação entre quatro paredes.
Cuidado, garoto. Cuidado, garota. De resto, vale tudo.

Contribua com a campanha da Dilma

Eu já contribuí!
O que diferencia o Partido dos Trabalhadores dos outros é, justamente, a sua história, a sua construção a partir de bases populares.
O PT é fruto de uma ação coletiva permanente, voltada para o bem estar dos trabalhadores e o desenvolvimento da nação.
Esse esforço contínuo, levado a cabo ao longo de mais de três décadas, é resultado do trabalho de uma militância forjada nas ruas, na luta política, na vontade do povo.
Para reeleger Dilma Rousseff presidenta do Brasil, o PT abriu, agora, um espaço virtual de doação voluntária onde cada militante, eleitor e simpatizante do partido poderá contribuir em dinheiro para esse esforço de campanha.
Novamente, o PT precisa da ação solidária e generosa de sua militância para continuar o mais bem sucedido projeto de governo já colocado em prática no Brasil.
Leve sua bandeira para as ruas, faça a sua camiseta, leve a mensagem do PT a todos que estiverem a seu alcance.
E faça a sua doação.
É fácil, simples e você pode doar qualquer valor.
O mais importante, como sempre, é a sua participação.
A presidenta Dilma e o PT agradecem muito a sua colaboração.
#MaisMudançaMaisFuturo

Balanço dos governos Lula e Dilma

Apresentação
Este é o primeiro texto de um conjunto que integrará a análise dos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, para subsidiar o trabalho dos diretórios municipais e da militância na campanha de 2014. Futuramente, estes conteúdos farão parte do novo caderno 2 do módulo 2 da Jornada Nacional de Formação.
Os demais textos trarão análises, números, dados e resultados das políticas do governo, e serão publicados periodicamente no portal da Escola Nacional de Formação do PT.

Acompanhe, utilize e divulgue!
TEXTO 1 - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O Brasil hoje
Nos últimos anos, o Brasil tem vivido a concretização de um projeto de desenvolvimento, com promoção da justiça social, fortalecimento da democracia e presença soberana no mundo.
Um desenvolvimento inclusivo e sustentável, que articula as dimensões social, econômica, cultural, ambiental e ética, a partir do fortalecimento do Estado e da democracia, que se apoia no equilíbrio macroeconômico e no crescimento, e tem promovido a distribuição de renda, visando à superação da histórica desigualdade social, ainda expressiva no Brasil.
Balizas que, nos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, orientaram a concepção e implementação de políticas fundamentais para o desenvolvimento do País e que contribuíram para a redução das desigualdades regionais, como a produção de energia; infraestrutura; políticas agrária e agrícola, com ênfase na produção de alimentos; políticas de proteção ambiental e de produção sustentável; políticas industrial, naval e aeroespacial; políticas de segurança pública; o conjunto das políticas de proteção e desenvolvimento social; ampliação do direito à educação e novos padrões de produção de conhecimento e cultura.
São políticas públicas articuladas, de longo prazo, com solidez e continuidade, conformando parte do patrimônio político do Brasil.
Elaboradas a partir de princípios e conceitos que se pretendem tornar permanentes, como políticas de Estado, que possam constituir patamares de referência ao diálogo entre governantes e sociedade, estas políticas têm sido construídas nas discussões criativas e críticas com participação social, nas mais de 100 conferências realizadas nas esferas nacional, estadual e municipal e nos conselhos temáticos. Espaços institucionais, nos quais as mais diversas representações de interesses e opiniões são acolhidas e fomentam o debate e a pactuação de indicativos para os processos de tomada de decisões e o diálogo com o Congresso Nacional, com os governos estaduais e municipais.
O Brasil tem sido capaz de assegurar a estabilidade macroeconômica, a recuperação do crescimento e o controle inflacionário, com ampliação das taxas de investimento, tanto no setor público quanto privado. Houve investimentos em política industrial e agrícola; investimentos em infraestrutura econômica e social; investimentos em atividades intensivas em recursos naturais e a formação de um mercado interno de massas. A formalização nas relações de trabalho cresceu, o desemprego caiu e se encontra, hoje, em suas menores taxas históricas. A política de valorização do salário mínimo fez com que os salários tivessem expressivos aumentos, particularmente os dos trabalhadores e trabalhadoras de baixa renda. Os investimentos sociais têm assegurado e/ou ampliado direitos e contribuído para a superação das desigualdades sociais, culturais, étnicas e entre homens e mulheres.
Os governos do presidente Lula e da presidenta Dilma conduziram uma política de desenvolvimento social voltada à inclusão, à garantia de emprego e renda, ao acesso às políticas públicas e à universalização dos direitos, que possibilitou que  milhares de brasileiros e brasileiras saíssem da miséria. As brasileiras e os brasileiros beneficiários dos programas sociais têm tido oportunidades de trabalho e renda, acesso a cursos profissionalizantes e de elevação de escolaridade. A distribuição de renda tem sido efetiva e significativa.
Outra importante conquista para o Brasil é o planejamento integrado das políticas públicas do governo federal e o empenho no processo de planejamento destas políticas entre a União e os governos estaduais e municipais. Exemplo disso tem sido o processo de planejamento do desenvolvimento brasileiro pelo poder público, que introduziu a participação social e a perspectiva de integração na elaboração do Plano Plurianual – PPA.
O Plano Plurianual em escala federal tem sido produzido como um Plano Nacional, que visa se constituir em instrumento de planejamento estratégico do Estado brasileiro, estabelecendo metas que dialogam, por meio de avaliações, com as metas estabelecidas anteriormente.
O Plano Plurianual constitui-se em referência para os investimentos públicos e privados do País e para a elaboração dos PPAs Estaduais e Municipais, de acordo com as determinações constitucionais.
O governo federal elaborou, para esse fim, uma ousada ação de capacitação dos gestores e gestoras públicos em vários municípios do País, tendo como base o desenvolvimento das políticas no território, com suas características específicas, a articulação entre as políticas e a ampla participação da sociedade. Trata-se de articular o PPA Federal com os PPAs Municipais, de sorte a desenvolver uma cultura de planejamento estratégico e torná-la, de fato, uma questão nacional.




O Brasil antes
Antes dos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, a situação no Brasil não era essa. Os governos de Collor e FHC dirigiram o País a partir das referências do programa neoliberal, cujas características são expressas em:
  • ajuste fiscal, beneficiando o mercado financeiro e provocando a concentração de renda, o aumento do desemprego e da pobreza;
  • subordinação aos interesses norte-americanos na política externa, consubstanciada, por exemplo, na discussão sobre a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas);
  • “Estado Mínimo”, com a redução de direitos (diminuição do acesso e da qualidade dos serviços públicos) e de investimentos em políticas sociais e em infraestrutura do País e privatização das empresas estatais;
  • criminalização e desmoralização dos movimentos sociais;
  • redução das responsabilidades do Estado, transferindo suas funções para outras instituições;
  • interdição do debate sobre o desenvolvimento.
O PT se posicionou publicamente contra essas medidas e apresentou outro projeto ao Brasil. Apoiando-se nas suas históricas bandeiras de lutas e nas conquistas inscritas na Constituição de 1988, defendeu as instituições públicas, o patrimônio do País, a prevalência da justiça social sobre a lógica do mercado e o fortalecimento dos movimentos sociais.
Atualmente, com a ampliação das oportunidades à sociedade, os brasileiros e brasileiras, especialmente os jovens, voltaram a sonhar com um futuro de acesso ao conhecimento, ao trabalho, aos direitos sociais.
Hoje, a maioria da sociedade sabe que tem o direito de querer mais. Direito que somente poderá ser realizado mediante a permanência e consolidação do projeto de desenvolvimento implementado pelos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma.
Afinal de contas, como diz a presidenta Dilma, o fim da miséria é apenas o começo.

Eleição presidencial 2014: Distribuir ou concentrar renda é o que temos de escolher

O "mercado" e seus colunistas, jornalistas e especialistas amestrados vivem cobrando:

"cortes de gastos para resolver os problemas da economia brasileira".

Aécio Neves (Psdb) e Eduardo Campos (PSB) já prometeram que farão exatamente o que o "mercado" deseja.

E o que deseja exatamente o "mercado"?...

Deseja que o Estado repasse para eles - banqueiros, agiotas, rentistas e cia - mais dinheiro.

E de onde viria esse dinheiro?...

Basicamente dos investimentos em infraestrutura, investimentos sociais: Educação, Saúde e Segurança. Além das responsabilidades da previdência social.

A presidente Dilma Roussef (PT) candidata a reeleição governou a favor do povo e contra o "mercado" - diz ele - e promete fazer o mesmo caso seja reeleita.

Em outubro você decide o que prefere, encher os cofres dos que sempre tiveram e sempre querem mais ou distribuir renda para o bem do Brasil.

Decida, vote e arque com as consequências.

Depois não se arrependa.

Frase do dia

Enquanto tivermos coragem para lutar, teremos a possibilidade de vencer. 

O aeroporto de Cláudio é um inferno na vida de Aécio

Foi o que se viu hoje, mais uma vez, na entrevista que ele concedeu ao Jornal Nacional.
Aécio não tem explicação porque ela, simplesmente, não existe. O aeroporto foi um uso abjeto de dinheiro público para benefícios privados da família. Como escreveu Machado, alegrias particulares são bem mais satisfatórias que alegrias públicas.
Ele se agarra desesperadamente à desculpa de que seu erro foi ter usado um aeroporto não homologado pela ANAC, a agência que regula a vida área nacional.
E aproveita para dizer que a ANAC foi incompetente ao demorar para a homologação porque está “aparelhada” pelo PT.
Não, não e ainda não.
O problema não é burocrático, e sim ético e moral. Aécio usou o aeroporto de Cláudio porque facilita substancialmente suas viagens para seu “Palácio de Versalhes”. É como ele se refere à sua fazenda em Cláudio, a 6 km do aeroporto.
Não é só isso. Existe também o ponto da valorização das terras da região por conta do aeroporto.
Isso beneficia Aécio diretamente, e a sua família.
Ele invoca em sua defesa a desapropriação litigiosa de parte da fazenda do tio para a construção do aeroporto.
O tio quer mais na justiça do que Minas deseja pagar. Na fala treinada de Aécio, o tio aparece quase como uma vítima.
Mas um momento. E a valorização do restante da fazenda?
Bonner perguntou isso, no melhor momento da entrevista do Jornal Nacional.
Aécio tergiversou. Respondeu com a metragem da fazenda: 30 alqueires. Ora, 30 alqueires podem valer x ou, alguns x, caso um benefício como um aeroporto irrompa na região.
Aécio também sofreu para responder a uma pergunta de Patrícia Poeta sobre o desenvolvimento social de Minas.
E então, onde os avanços sociais tão trombeteados?
Nova tergiversação.
Aécio falou, como sempre tem falado, no suposto avanço em educação.
Agora que os brasileiros vão conhecendo-o melhor, vai ficando clara a semelhança entre ele e Maluf na compulsão cínica em responder a perguntas de uma forma peculiar em que você vai falando coisas que nada têm a ver com a questão.
Aécio tem agradecido aos entrevistadores quando indagam sobre o aeroporto. Fez isso na sabatina do G1 e voltou a fazer no Jornal Nacional.
Mas é um agradecimento tão fajuto quanto suas explicações para a aberração que é o aeroporto de Cláudio.
by Paulo Nogueira - Diário do Cento do Mundo

Pra desopilar

Em uma festa na e da empresa, o patrão começou a contar piadas - cada uma sem mais graça que a outra -, mas quase todos riam sem parar - a exceção de um rapaz, que a tudo assistia sem um sorriso no rosto -.  O patrão ruim contador de piadas chega junto dele e pergunta:

- Por que não ri das minhas piadas, conhece todas elas?
- Não conheço nenhuma. Mas, é que não trabalho aqui. Vim apenas buscar minha namorada!

Josias de Souza: Para os padrões tradicionais, Aécio saiu-se muito bem na entrevista no Jornal Nacional

Josias de Souza faz malabarismo com as palavras. No texto abaixo com o título acima ele critica Aécio Neves, dizendo mais ou menos assim: O candidato se saiu muito mau na entrevista. Mas, acho que...sei não, mas parece que sei lá...realmente, ele não convence nem mais seus correligionários. Confira: 
Aécio Neves inaugurou a série de entrevistas com os presidenciáveis no 'Jornal Nacional'. Espremido, livrou-se das questões incômodas com a habilidade costumeira. Seu desempenho foi festejado pelo tucanato. O diabo é que não havia apenas correligionários do outro lado das câmeras.
O candidato falou para uma plateia potencial de 36 milhões de pessoas. As pesquisas informam que um pedaço dessa audiência está de saco cheio dos políticos e de suas práticas tradicionais. Para esse eleitor avesso à política o excesso de habilidade por vezes se confunde com esperteza, eis o problema.
Aécio não pronunciou no telejornal da Globo uma mísera novidade. A menos de dois meses da campanha, ele foge do risco. A exemplo do que sucedera em outras entrevistas e sabatinas, Aécio levou a virtude no coldre. Distribuiu a mesma rajada de compromissos redentores e princípios civilizatórios.
William Bonner abriu a conversa pela economia. O senhor não detalha os cortes de gastos e aumento de tarifas públicas por que não vai tomar tais medidas ou por que elas são impopulares? Aécio falou “de forma muito clara”, como tem feito “em todos os fóruns.” Ou seja, desconversou: “Vou tomar as medidas necessárias a que o Brasil retome o ritmo de crescimento minimamente aceitável.”
“O que o brasileiro quer?”, perguntou o candidato de si para si. “Transparência”, ele respondeu, repisando um dos vocábulos que transformou em bordão. O eleitor quer “um governo que tenha coragem de fazer aquilo que seja necessário… blá, blá, blá.” O senhor não respondeu, interveio Bonner, refazendo a pergunta: sua receita inclui a redução dos gastos públicos e o fim da defasagem das tarifas de energia e gasolina?
E Aécio, “com absoluta clareza”, voltou a desconversar: “No meu governo vai haver previsibilidade em relação a essas tarifas e em todas as medidas.” Previsibilidade é outra palavra que o candidato utiliza como escora, arrimo, bastão, cajado do seu discurso. “Ninguém espere no governo Aécio Neves o pacote A, o PAC disso, o PAC daquilo. Ou algum plano mirabolante.”
Mas vai aumentar as tarifas?, Bonner insistiu. “Nós vamos tomar as medidas necessárias”, voltou a escorregar Aécio. Todo mundo sabe que, passada a eleição, a gasolina e a conta de luz ficarão mais caras. Mas nos lábios de Aécio o aumento vira “realinhamento”. Quando e como? “Obviamente, quando você tiver os dados sobre a realidade do governo é que você vai estabelecer isso.”
Bonner desistiu. E Patrícia Poeta mudou de assunto. Injetou na prosa um tema nada poético: corrupção. Citou o mensalão mineiro do PSDB e as propinas pagas a servidores do governo tucano de São Paulo pelo cartel de trens e do metrô. Sapecou: Por que o eleitor iria acreditar que existe diferença entre PSDB e PT nessa matéria?
“A diferença é enorme”, disse Aécio, “porque no caso do PT houve uma condenação pela mais alta Corte brasileira. Estão presos líderes do partido, tesoureiros do partido, pessoas que tinham postos de destaque na administração federal, por denúncia de corrupção.”
Não fosse pela renúncia de Eduardo Azeredo ao mandato, a essa altura o STF talvez já enviado ao xadrez tivesse um deputado federal do PSDB, ex-presidente nacional da legenda. Mas Aécio pulou essa parte do enredo. “O que eu posso garantir é que, no caso do PSDB, se eventualmente alguém for condenado, não será, como foi no PT, tratado como herói nacional, porque isso deseduca.”
Patrícia Poeta continuou perguntando em prosa, não em versos: Eduardo Azeredo, principal beneficiário do esquema, fugiu do julgamento no Supremo pela porta da renúncia, ela lembrou. E está apoiando sua candidatura. Isso não lhe causa desconforto? “Ele está me apoiando, você colocou bem, Patrícia, não é o inverso”, disparou Aécio, um dos gatilhos mais rápidos do faroeste em que se converteu a política nacional. […] Eu não prejulgo, não prejulguei os petistas, não vou prejulgar os tucanos.”
Do outro lado da tela, recostado no sofá da sala, os telespectadores que desceram ao meio-fio em junho de 2013 ficaram autorizados a desenvolver o seguinte raciocínio: por esse critério, se o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa decidissem apoiar Aécio, o candidato não se importaria em ter do seu lado duas condenações esperando para acontecer.
Bonner aterrissou a conversa na pista de pouso de Cláudio. Considera republicano construir um aeroporto que valoriza as terras de sua família, assentadas a seis quilômetros da benfeitoria instalada na fazenda desapropriada do seu tio-avô? “Tenho que agradecer muito a oportunidade que você me dá de tocar nesse tema”, disse Aécio, antes de desviar o diálogo para outros temas.
“Fiz um programa chamado ProAero, que ligou 29 cidades de um total de 92 aeroportos que existem espalhados por Minas… Nesse caso, especificamente, se houve algum prejudicado foi esse meu tio-avô, porque o Estado avaliou aquela área em R$ 1 milhão, ele reivindica na Justiça R$ 9 milhões, não recebeu R$ 1 até hoje.”
Tem algum tipo de constrangimento ético pelo fato de ter utilizado essa pista quando visitou a fazenda da sua família? “Não, não tenho, até porque não sabia que essa pista não estava homologada…” Bonner atalhou: minha pergunta é sobre usar um aeroporto que foi construído pelo Estado de Minas Gerais para visitar uma fazenda sua. Isso não lhe constrange?
Não, Aécio não se constrange: “Eu visitei praticamente todos os aeroportos de Minas Gerais, trabalhando como governador do Estado e o fato central é esse, que a Anac, porque é muito aparelhada hoje, […] durante três anos não conseguiu fazer o processo avançar e homologar o aeroporto.”
Em verdade, há vários outros fatos centrais que constrangem o eleitor que, desejoso de mudança, busca alternativas presidenciais. Supondo-se que a cidade de Cláudio precisa mesmo de um aeroporto, Aécio deveria ter evitado enterrar R$ 13,9 milhões numa pista desapropriada de um familiar.
Optando pela fazenda do tio-avô, não deveria ter deixado as chaves da propriedade com um parente. Mantendo a porteira sob controle de um parente, deveria ter apressado o registro da Anac. Na falta de certificação, não poderia ter utilizado a pista. Pousando, talvez devesse incluir em sua prosa algo que se pareça com uma autocrítica.
Para os padrões tradicionais, Aécio saiu-se muito bem na entrevista. Mal comparando, ele se comportou como um Tom Mix que entra em cena para expulsar os bandidos do saloon. Ou um Durango Kid que, isento de dúvidas ético-existenciais, julga-se capaz de conquistar o oeste espiritual dos eleitores que desejam mudança. as centenas de milhares de almas que sonham em ser conquistadas por uma novidade heroica. Isso basta?, eis a questão. O povo anda muito desconfiado. E povo desconfiado é imprevisível. Um perigo.