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Sexo com emoção
Desintoxicação financeira
Começam a aparecer os potenciais “problemas” de uma redução consistente das taxas básicas de juros. A ponta do iceberg foi a tributação dos depósitos de poupança. Mas as conseqüências da queda dos juros a níveis civilizados serão muito mais abrangentes e profundas.
Além da poupança, vários outros segmentos serão afetados. Será necessário alterar regras de funcionamento dos fundos de pensão, normas de administração dos fundos de investimento e mesmo a taxa de juro de longo prazo (TJLP), algo exótico, inventado para driblar os juros altos e a consequente impossibilidade de formar fundos para sustentar linhas de crédito longo, pode estar com os dias contados.
Até o comércio varejista vai ser afetado e terá de rever estratégias de atuação. As grandes redes de varejo, por exemplo, principalmente as especializadas em produtos da “linha dura” (eletrodomésticos e eletroeletrônicos), que extraem a maior parte de seus lucros das operações de financiamento – e não da operação comercial – terão de mudar para sobreviver aos novos tempos de normalidade. O professor Claudio Felisoni, da Universidade de São Paulo, especialista em varejo, citado, recentemente, na coluna do jornalista Celso Ming, no Estadão, calcula que nada menos que 60% do lucro desse segmento tem origem em ganhos financeiros.
Também no Estadão, edição de hoje, segunda-feira, o jornalista Leandro Modé faz um balanço das áreas que deverão ser mais “afetadas” pelo possível corte dos juros. Leandro também publicou sobre o assunto uma interessante entrevista com o economista Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central.
Vão aqui os links para os dois textos.
http://docs.google.com/Doc?docid=dgr2hbw8_29ghmz4fg8&hl=en
http://docs.google.com/Doc?docid=dgr2hbw8_28dtr888f9&hl=en
Descobrimos que estávamos viciados em juros altos e que, no fundo, todos, no Brasil, criamos o hábito de pensar com a cabeça de rentistas. Se a trajetória de queda dos juros se confirmar e vier para ficar, quem quiser maior rendimento em suas aplicações financeiras terá de arriscar mais.
A desintoxicação financeira, como qualquer outra, exigirá força de vontade (no caso, política), persistência e paciência.
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Mentira
Investigar é preciso
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Leiam: Um partido de quadros, escrito pelo Alon, e depois avaliem.
Dos 2 lados
Agora, se tem coisa errada, tem que investigar mesmo. Porém, tenho preguiça desse uso político-partidário de CPIs (dos dois lados), quando existem órgãos específicos para isso, muito mais sérios (como eu já disse no meu blog, aliás).
Só não concordo com que isso seria argumento para privatizar a Petrobrás (ou qualquer estatal/economia mista). Ainda que seus cargos estejam mesmo sendo usados como moeda de troca pelos governos, seria como institucionalizar essa troca de favores, como já aconteceu em todos os processos de privatização no Brasil.
E passar todo um patrimônio de milhões de brasileiros para as mãos de algumas centenas de endinheirados (uma boa parte estrangeiros) não me parece o melhor custo-benefício para o fim de alguma prática ilícita que possa estar acontecendo.
Aliás, em se tratando de promiscuidade em nomeação para cargos importantes, as estatais são os menores dos problemas. Se fosse por aí, teríamos que privatizar quase todas as secretarias estaduais e municipais (também das gestões da direita) autarquias, fundações e o Congresso quase todo.
O que a CPI vai investigar
• Superfaturamento na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, apontado em relatório do Tribunal de Contas da União e incluído na Operação Castelo de Areia
• Uso de artifícios contábeis para o não recolhimento de impostos e contribuições no valor de R$ 4,3 bilhões
• Fraudes investigadas pelo Ministério Público no pagamento de acordos e indenizações pela APN a usineiros
• Irregularidades no uso de verbas de patrocínio da estatal
• Suspeitas sobre convênios e contratos fechados pela empresa com ONGs e prefeituras
• Empréstimo de R$ 2 bilhões tomado junto à CEF
• Venda do combustível para termelétricas do Norte a preços acima da média de mercado, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)