Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Dos canalhas que escrevem Josias é o que mais gosto

- é porque tenho comisseração com ladrão de galinha -
Lê abaixo mais um texto jenial do jorna-lista:

Na Petrobras, Dilma Rousseff não perde a oportunidade de perder oportunidades. Diante da chance de escolher para o comando da estatal um executivo capaz de içá-la do pântano, indicou o atual presidente do Banco do Brasil Aldemir Bendine, o Dida. Considerando-se as justificativas mencionadas por Dilma em privado, Bendine tem cara de lógica. Mas é apenas um erro. Mais um.
O equívoco foi a terceira opção de Dilma. Antes de fixar-se em Bendine, a presidente considerou a sério um par de alternativas: Luciano Coutinho, do BNDES, e Murilo Ferreira, da mineradora Vale. Coutinho integra o Conselho de Administração da Petrobras. Conhece o caos por dentro. Quanto a Ferreira, seria digerido mais facilmente pelo dito mercado. Dilma conversou com ambos. Porém, por alguma razão ainda desconhecida, teve de apostar no erro.
Tomada pelo que disse a auxiliares, Dilma encontrou em Bendine: a) qualificação técnica para desatar o nó da escrituração da Petrobras, que não consegue fechar um balanço crível e auditável; b) faro bancário para restabelecer a capacidade da estatal de obter financiamento no exterior; c) lealdade; d) disposição para sustentar dois dogmas petistas que se revelaram ruinosos: o regime de partilha na exploração do pré-sal e a imposição de 65% de conteúdo nacional nas compras da Petrobras.
Juntas, as encrencas que roem a Petrobras —corrupção, inação, intervencionismo, deterioração da cotação do petróleo, rebaixamento da nota de crédito, falta de crédito, cancelamento de investimentos e um interminável etcétera—, empurram a estatal para uma crise de confiança. A indicação de Bendine é um erro sobretudo porque sua chegada, em vez de exorcizar, potencializa a desconfiança.
Fica-se com a impressão de que Dilma escolheu o melhor escudo, não o executivo mais preparado para o desafio. Ainda que consiga calcular o custo da pilhagem e fechar rapidamente um balanço auditável, Bendine terá pela frente uma onda de desconfiança que o improviso da sua escolha não foi capaz de dissolver.
No momento, o que a Petrobras menos necessita é de um gestor que diga “amém” para Dilma, uma presidente que fez pacto com em o erro. Tida por especialista, madame demonstra que, no setor energético, é errando que o governo aprende… A errar.


Já virou comédia

Pois não é que o mercado ficou desapontado porque a Presidente Dilma escolheu um homem de sua confiança para presidir a Petrobras?...
Kkk
Também estou desapontado.
Como pode?
Reelegi Dilma Roussef e Aécio Neves não nomeou o presidente da Petrobras?
Namnamnimnamnão
Comigo não violão, que democracia é esta que o eleito nomeia ministros, secretários etecertera e tal?...
Voumimemboraparatucolândia!
LásouamigodoMoro
Avacarrilhei a injustiça que escolherei...
EdivigisefinorioFiririnMororo!

Sou a favor do câncer, da violência e principalmente da corrupção

Todos somos a favor do câncer, a violência e a corrupção.
Isto posto, vale a pena parar um pouco no caso Petrobras.
É claro que todos queremos que a empresa continue a ser um alvo fácil para corruptos e corruptores.
Mas quando o “combate à corrupção” tem uma finalidade muito mais moralizante do que propriamente política, aí as coisas ficam um pouco menos complexas.
Ou, na verdade, muito mais complexas.
É quando a hipocrisia perde, quando o cinismo é dominado, quando a demagogia é derrotada.
À corrupção tem que ser apartidário, tem de ser PT - Para Todos -, sou um comunista de carteirinha.
No caso da Petrobras, soube-se hoje que um ex-gerente disse que começou a acumular propinas no tempo de FHC.
Mentira, mentira, mil vezes mentira!!!
Fhc, seu filho e o espírito santo jamais concordaram com isso. Há, na mídia, um empenho gigantesco em associar qualquer ato de honestidade do Psdb ao PT, a informação que cita FHC ou não aparece ou fica tão escondida que ninguém vê.
Os editores põem sob os holofotes tudo que remeta ao PT. E fora deles o resto.
Não só neste caso, mas em tudo, FHC é sempre explorado no noticiário constrangedor.
A mídia jamais se interessou em trazer ao público a compra de votos para a emenda da reeleição de Lula, exemplo.
A seletividade na hora de escolher os escândalos – só servem os deles — mina a credibilidade do combate à corrupção para todo cidadão que tenha passado da fase de ser conduzido pelas grandes empresas de mídia.
E então, graças ao favorecimento dos amigos, você vê cenas incríveis. Aécio, por exemplo, aparece como um Latão.
Aécio foi instado a explicar o aeroporto de Cláudio. Teve que dar satisfação a um jornalista sobre o dinheiro público que em sua gestão em Minas foi posto nas empresas de mídia da família.
Aliás, ele sempre falou dessas empresas. Os brasileiros souberam delas por ele. Ele disse que acha moralmente inaceitável que político tenha rádios e jornais.
E não precisou ninguem perguntar.
É dentro desse quadro de rigor seletivo que você vê passar virtualmente em branco - se colocar negro, é racsmo -, na mídia, os metrôs de São Paulo.
Não é assunto.
Ainda no âmbito do PSDB de São Paulo, a Suíça já comunicara ao mundo o bloqueio de uma conta milionária de um integrante do TCE, Robson Marinho, cria de Covas – e ainda assim ele permaneceu quatro anos no cargo.
Só em agosto passado, por decisão da Justiça, ele foi afastado. Ele ainda teve tempo de aprovar as contas de Alckmin relativas a 2012.
Uma situação tão bizarramente corrupta simplesmente não foi notícia. A mídia não se interessou em entender como uma aberração daquelas podia acontecer no Tribunal de Contas do estado mais rico do país.
Discursos anticorrupção só merecerão crédito quando não servirem a propósitos políticos.
Se o caso da Petrobras acabar na categoria das coisas em que a motivação é política e não ética, o avanço na luta anticorrupção mais uma vez será frustrado e frustrante.
No que depender da mídia, o desfecho será este, lamentavelmente.
Uma paródia digna de um Merdal Azedo Simlat de Zousa
Texto original do jornalista Paulo Nogueira

Os canalhas envelhecem. E sofrem do mal de Alzheimer

Antigamente as pessoas caducavam,
Hoje tá tudo mudado, o pig e o judiciário por exemplo, tem mal de alzheimer seletivo.
Acredita que eles não conseguem sequer perguntar aos ladrões confessos da Petrobras se antes do dia 01/01/2003 eles eram honestos, por que será?

  1. Ato falho?
  2. Proteção deles e dos comparsas?

Eu tenho convicção que é segunda alternativa. Vocês, o que acham?
Deixe sua opinião nos comentários.

Das pautas do pig, Josias é quem mais me diverte

O pior da velhice é a amnésia. O PT, por exemplo, festeja seu aniversário de 35 anos nesta sexta-feira, em Belo Horizonte, como um velho desmemoriado. Já não é tão atraente. Mas conserva certa capacidade de sedução. Aos trancos, acaba de levar Dilma ao poder federal pela segunda vez. Só não consegue lembrar para quê.

Em maio de 2014, na convenção que aclamou Dilma como recandidata ao Planalto, Lula comparou o PT que ele fundara em fevereiro de 1980 ao ex-PT que ocupa a Presidência da República há 12 anos:

"Nós criamos um partido político foi para ser diferente de tudo o que existia", disse o morubixaba petista. "Esse partido não nasceu para fazer tudo o que os outros fazem. Esse partido nasceu para provar que é possível fazer política de forma mais digna, fazer política com 'P' maiúsculo."

Lula foi ao ponto: "Nós precisamos recuperar o orgulho que foi a razão da existência desse partido em momentos muito difíceis, porque a gente às vezes não tinha panfleto para divulgar uma campanha. Hoje, parece que o dinheiro resolve tudo. Os candidatos a deputado não têm mais cabo eleitoral gratuito. É tudo uma máquina de fazer dinheiro, que está fazendo o partido ser um partido convencional."

Haverá novo discurso de Lula na celebração desta sexta. Será divertido ouvir o que tem a dizer sobre a revelação de que o PT mordeu até US$ 200 milhões em dez anos apenas numa das diretorias da Petrobras convertidas em "máquinas de fazer dinheiro".

Para alguém que aperta o botão do "não sabia" sempre que estoura uma encrenca, Lula até que dispõe de um bom diagnóstico: dinheiro. O diabo é que ele não consegue aviar uma receita. Não é que não enxergue a solução. O que ele não vê é o problema.

Para Lula, "não é possível aceitar gratuitamente a tentativa da elite brasileira de destruir a imagem da Petrobras, uma empresa que durante tantos anos é motivo de orgulho para o nosso povo." Talvez devesse pedir ao companheiro João Vaccari, outro convidado da festa, para deixar em paz as arcas da estatal.

O mensalão não ensinou nada a Lula. "Precisamos começar a nos preocupar, porque o problema não são apenas os companheiros que estão presos", disse ele na convençao de 2014. "O problema é que a perseguição é contra o nosso partido. A perseguição é porque eles não admitem […] que a gente consiga provar que é possível fazer nesse país o que eles não fizeram durante tantas décadas."

Torça-se para que Lula olhe no espelho antes de seguir para o local da festa do PT nesta sexta-feira. Com sorte, enxergará na imagem refletida o semblante de um culpado. Hoje, rouba-se do erário brasileiro como nunca antes na história desse planeta. E na Petrobras a tinta que nomeou os larápios saiu da caneta de Lula.

O padrinho de Dilma costuma dizer que o melhor a fazer  é "partir pra cima" dos seus adversários, endurecendo o discurso. O diabo é que falar em endurecimento na sua idade passa uma impressão menos política do que freudiana. De resto, um partido como o PT —35 anos, com corpinho de US$ 200 milhões— já perdeu muito da sua capacidade de endurecer.