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A cara da canalhocracia brasileira

“Todo mundo sabe que a revista Veja tem lado. Todo mundo sabe que a revista Veja é a folha da canalhocracia brasileira. É ali que o baronato brasileiro explora o moralismo a serviço da imoralidade”
...Ciro Gomes

Procuro da minha pessoa

Numa tarde ensolarada de verão estava em casa procurando algo para fazer, quando despontei e me dei conta que minha pessoa não estava naquele local, havia saído sem deixar recado onde poderia ter ido. Durante uns minutos não entendi o que se passava naquele ambiente, mas logo me refiz e procurei sair para me achar em algum lugar do mundo. Sai pela rua sem direção, andei para cá, andei para lá, eis que num momento de lucidez percebi que poderia estar na praça principal da cidade. Rumei para a praça, dei muitas voltas, mas não me achei naquele local, isso fez com que eu saísse muito louco a minha procura. Subi declive, desci aclive, perguntei para um, perguntei para outro e ninguém me viu naquele local. Mas procurei manter a calma, segui em frente, passei pelo centro da cidade, fui ao comércio onde tinha muitos amigos, perguntei para vários deles se haviam me visto por ali, como resposta nenhum deles me viu passar no comércio. Por alguns minutos fiquei inerte me perguntando onde será que eu estava, já que nem eu nem aqueles que me conheciam tinham noção onde poderia me encontrar. Para repor a cabeça no lugar, achei melhor voltar para casa, chegando lá perguntei para minha esposa se ela havia me visto naquele dia, quando para a minha surpresa ela me respondeu que eu estava a sua frente, foi um alivio saber que ainda eu existia de fato. Em suma, a partir daquele momento procurei não descuidar da minha pessoa e, sempre lembro que eu sou importante para alguém, esse alguém é a minha família. 
por MARCO LEITE 


As coisas são assim


por Marcos Coimbra, em CartaCapital, sugestão de Julio Cesar Macedo Amorim
A cobertura de nossa “grande imprensa” da atualidade política gira em torno de três equívocos. Por isso, mais confunde que esclarece.
Os três decorrem da implicância com que olha o governo Dilma Rousseff, o PT e seus dirigentes. A mesma que tinha em relação a Lula quando era presidente.
Há, nessa mídia, quem ache bonito – e até heróico – ser contra o governo. E quem o hostilize apenas por simpatizar com outros partidos. Imagina-se uma espécie de cruzada para combater o “lulopetismo”, o inimigo que inventaram. Alguns até sinceramente acreditam que têm a missão de erradicá-lo.
Não é estranho que exista em jornais, revistas, emissoras de televisão e rádio, e nos portais de internet, quem pense assim, pois o mundo está cheio deles. E seria improvável que os empresários que os controlam fossem procurar funcionários entre quem discorda de suas ideias.
Até aí, nada demais. Jornalismo ideológico continua a ser jornalismo. Desde que bem-feito e enquanto preserve a capacidade de compreender o que acontece e informar o público. O problema da “grande imprensa” é que suas antipatias costumam levá-la a equívocos. Como os três de agora. Vejamos:
O Desespero de Lula
Pode haver suposição mais sem sentido do que a de que Lula esteja “desesperado” com o julgamento do mensalão?
Ele venceu as três últimas eleições presidenciais, tendo tido na última uma vitória extraordinária. Só ele se proporia um desafio do tamanho de eleger Dilma Rousseff.
Hoje, em qualquer pesquisa sobre a eleição de 2014, atinge mais de 70% das intenções de voto, independentemente dos adversários.
Seu governo é considerado o melhor que o Brasil já teve por quase três quartos do eleitorado, em todos os quesitos: economia, atuação social, política externa, ecologia etc. (sem excluir o combate à corrupção).
O mensalão já aconteceu e foi antes que galvanizasse a imagem que possui. Lula tem, portanto, esse conceito depois de passar pelo escândalo. O ex-presidente não tem nenhuma razão para se importar pessoalmente com o julgamento do mensalão. Muito menos para estar “desesperado”.
O que ele parece estar é preocupado com alguns companheiros, pois sabe que existe o risco de que sejam punidos, especialmente se o Supremo Tribunal Federal for pressionado a condená-los. Solidarizar-se com eles – e fazer o possível para evitar injustiças – não revela qualquer “desespero”.
A Batalha Paulista
Não haverá um “enfrentamento decisivo” na eleição para prefeito de São Paulo. Nada vai mudar, a não ser se a gestão local, se José Serra, ou Fernando Haddad, ou Gabriel Chalita sair vitorioso.
Como a “grande imprensa” está convencida de que José Serra vai ganhar – o que pode ser tudo, menos certo -, a eleição está sendo transformada em um “teste” para Lula, o PT e o governo Dilma. Ou seja, quem “nacionaliza”a disputa é a mídia. Apenas porque acha que Haddad vai perder. Se Serra vencer, o PSDB não aumenta as chances de derrotar Dilma (ou Lula) em 2014. Caso contrário, terá sua merecida aposentadoria. O melhor que os tucanos podem tirar da eleição paulista é a confirmação da candidatura de Aécio Neves.
Quanto ao PT e ao PMDB, vencendo ou perdendo, saem renovados. No médio e no longo prazo, ganham. Por enquanto, a mídia está feliz. Cada pesquisa em que Haddad se sai mal é motivo de júbilo, às vezes escancarado. Quando subir, veremos o que vai dizer.
É a Economia, Estúpido
Sempre que pode, essa mídia repete reverentemente a trivialidade que consagrou James Carville, o marqueteiro que cuidou da campanha à reeleição de Bill Clinton.
Lá, naquele momento, foi uma frase boa.
Aqui, não passa de um mantra usado para desmerecer o apoio popular que Lula teve e Dilma tem. Com ela, pretende-se dizer que “a economia é tudo”. Que, em outras palavras, a população, especialmente os pobres, pensa com o bolso. Que gosta de Lula e Dilma por estar de barriga cheia.
Com base nesse equívoco, torce para que a “crise internacional”ponha tudo a perder. Mas se engana. É só porque não compreende o País que acha que a economia é a origem, única ou mais importante, da popularidade dos governos petistas.
Nos últimos meses, a avaliação de Dilma tem subido, apesar de aumentarem as preocupações com a inflação, o emprego e o consumo. E nada indica que cairá se atravessarmos dificuldade no futuro próximo.
Lula não está desesperado com o julgamento do mensalão. Se Serra for prefeito de São Paulo, nada vai mudar na eleição de 2014. As pessoas gostam de Dilma por muitas e variadas razões, o que permite imaginar que continuarão a admirá-la mesmo se tiverem de adiar a compra de uma televisão.
Pode ser chato para quem não simpatiza com o PT, mas é assim que as coisas são.

Verdade do dia

“Eu tenho que provar a minha inocência. Eu deveria ter a presunção da inocência. Mas sou eu que tenho de provar. Me lincharam, me condenaram. Se eu estou aqui hoje de pé é graças a vocês… Mas agora é a batalha final. É a reta final. Eu quero este julgamento. Quero olhar nos olhos daqueles que me acusaram e me lincharam esses anos todos.” 
José Dirceu

Ensopado briguilino

Ingredientes

  • 1 kg de acém em pedaços médios
  • 5 colheres (sopa) de óleo de soja
  • 2 cebolas picadas
  • 3 dentes de alho amassados
  • 1 maço de cheiro-verde picado
  • 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
  • 2 colheres (sopa) de extrato de tomate
  • Sal e pimenta-do-reino à  gosto
  • 4 cenouras picadas
  • 3 batatas picadas
  • 1 lata de ervilha
  • quanto baste de água fervente


Como fazer
Aqueça o óleo em uma panela e quando estiver quente, doure a carne, virando sempre. Pique o alho, a cebola e o cheiro-verde. Acrescente esse tempero à carne já dourada. Deixe fritar, com a panela destampada, em fogo baixo. Salpique a farinha e frite por mais alguns minutos, mexendo sempre. Em seguida, junte água fervente, o bastante para cobrir a carne. Adicione o extrato de tomate, o sal e a pimenta-do-reino branca. Tampe a panela e deixe em fogo baixo até a carne cozinhar. Adicione as cenouras à carne, em seguida acrescente os nabos. Depois de 20 minutos, acrescente a batata e as ervilhas. Mexa e deixe no fogo até cozinhar as batatas. Sirva bem quente, acompanhada de arroz branco