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Lula - Exclusivo

"O povo não quer mais intermediários. O cidadão coloca uma gravata, vai à televisão, se auto proclama formador de opinião e acha que vai ter influência. O povo não quer mais intermediários, quer julgar com seus olhos, tomar uma decisão por sua consciência..." 

"Se um órgão de imprensa é todo o dia favorável ao governo, perde credibilidade. Mas se um órgão de imprensa é todo o dia contra, também perde credibilidade ..." 

".A esquerda da America Latina fez uma opção pela democracia. Não foi a esquerda que deu um golpe em Honduras..."
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Zelaya: Lula é o melhor que ocorreu à América do Sul em cem anos

Na semana em que o golpe contra o então mandatário constitucional hondurenho completa um ano, Zelaya explicou que Lula, assim como os demais presidentes da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), quer que "não nos aconteça o mesmo do século 20".

"Que neste novo século não se inicie este turbilhão fascista dos golpes militares promovidos por interesse geopolítico e comercial da potência do norte, os Estados Unidos", rebateu o ex-líder do país centro-americano, que concedeu a entrevista por e-mail a fim de não colocar em risco seu asilo na República Dominicana.

Zelaya partiu para o exílio após um acordo entre o mandatário dominicano, Leonel Fernández, e o atual chefe de Governo de Honduras, Porfirio Lobo, que venceu as eleições realizadas durante o regime de facto e por isso não tem sua administração reconhecida por parte da comunidade internacional -- inclusive a maioria dos membros da Unasul, liderados por Lula. 

Nesta quarta-feira (30/06), o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, apontou que a reintegração de Honduras à OEA (Organização dos Estados Americanos), entidade da qual a nação foi suspensa após a ação contra o regime democrático que instaurou o governo de fato de Roberto Micheletti, dependeria da anistia do ex-presidente.

A reincorporação do país centro-americano à OEA continua a ser rechaçada por nações como Venezuela, Equador e Argentina, além do Brasil, ainda que outros governos da região -- como Peru e Colômbia -- defendam a iniciativa.

De acordo com a Agência Brasil, Garcia relembrou que na última assembleia geral do organismo muitos dos presentes concluíram que "não foram reunidas as condições" para a reintegração, já que "todos foram anistiados em Honduras, inclusive os golpistas, menos o presidente Zelaya", o que seria "imprescindível".

Também os países da América Central -- reunidos no Sistema de Integração Centro-Americano (Sica) -- não conseguiram chegar a um consenso sobre o tema. Embora já tenham reconhecido o governo de Lobo, com exceção da Nicarágua, em encontro realizado entre terça-feira e quarta-feira no Panamá os líderes da região terminaram os debates sem um posicionamento comum sobre o tema.

Ainda em declarações à ANSA, Zelaya fez elogios a Lula, definido por ele como um "patriota americano de primeira qualidade" e "o melhor que poderia acontecer ao Brasil e à América do Sul nos últimos 100 anos".

"Suas democráticas e progressistas posições obedecem a sua consciência de classe e seu conhecimento da realidade de nossos povos explorados da América Latina", exaltou.

Questionado sobre quais seriam suas reivindicações atuais, o ex-mandatário assegurou não necessitar de "reconhecimento" e garantiu não trabalhar por isso. "Sou humanista cristão. Não pratico o hedonismo nem temo a morte", declarou.

Ele também disse não se arrepender de ter "enfrentado os Estados Unidos e a oligarquia midiática e econômica de Honduras", e que está "pagando um alto preço por isso".

"Tenho confiança que será retificado e um dia terminará o apartheid, que já tem vários séculos em Honduras, será buscada e então se terá a reconciliação nacional", acrescentou Zelaya, que atualmente ocupa seu tempo escrevendo um livro sobre democracia e organizando uma fundação. 

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VAMOS ESQUECER O QUE ELE DISSE

A pior forma de humilhar alguém e demonstrar-lhe (o nosso) desprezo é relevando o que ele disse porque dito por quem não tem relevância.
E esquecer o que esse alguém disse ou escreveu fica mais fácil quando esse próprio alguém nos manda que o façamos.
A leitura que a blogosfera independente faz da “carta-testamento” de Fernando Henrique Carodoso – o “Príncipe Sociólogo Sem Nenhum Princípio” – sob o título “Para onde vamos?”, publicada nos jornalões que apóiam o golpe de Honduras, no último domingo, ainda que acertadamente correta, precisa ser encerrada o quanto antes, sob pena de dar relevância ao seu conteúdo odiento, exasperoso, doentio e irresponsavelmente acusador e, por consequência, ao seu insignificante signatário.



A blogosfera viu na atitude desvairada de FHC uma manobra das mais vis e rasteira para se tornar referência na e da oposição. Ela que se apequenou, esqueceu da agenda política oposicionista do País e se descobriu perdida e sem assunto em pleno Serrado brasileiro. De lá, DEMOS e TUCANOS com seus partidos-satélites que os circundam, veem um Brasil se desenvolvento sob todos os ângulos, segmentos e sentidos, sobretudo na economia, na diplomacia e democracia. Um país que tem galgado os degraus do prestígio e da respeitabilidade enquanto Nação em desenvolvimento. Um Brasil que conquistou o reconhecimento da comunidade internacional tendo à frente um metalúrgico nordestino, um verdadeiro craque na arte de abater tucano em pleno voo.


Já que a oposição não tem moral, nada mais natural um ser imoral para achacar o maior líder mundial da atualidade.
Um medíodcre em busca de promoção.
Uma promoção que só o PIG lhe concede e que a blogosfera não tem o direito de repercutir.
Isso – fazendo uso da expressão do Paulo Henrique Amorim – fica a cargo dos “colonistas” do PIG nos decadentes jornais, tipo “Folha”, Estadão e O Globo, cuja venda e tiragem caem diária e vertinosamente.
No Brasil e no Palácio do Planalto, nem uma vírgula foi mudada de lugar, a pretexto do que escreveu o Farol de Alexandria – o Pai da Arrogância e privatista. Aquele que “vendeu” a Vale do Rio Doce a preço de banana, fez de Daniel Dantas um dos homens mais poderosos do Brasil e cercou por todos os lados a Petrobrás para esfacelá-la começando por arranjar um “x” para lhe alterar o nome.


Lula continua mais presidente, líder, admirado e popular do que nunca. Aqui, na Europa e no Mundo.
E assim haverá de continuar a ser. Até 1º de janeiro de 2011, quando passará a faixa presidencial à ministra (aí já Presidente eleita) Dilma Rousseff.
E, então, para onde vamos?
Vamos para 2010. E esquecer, a pedido, o que ele escreveu.
...E não se fala mais nisso.


MICHELETTI, NÃO. O CULPADO É O LULA

A direita brasileira passou grande parte do tempo após o golpe de estado aplicado por Roberto Micheletti que depôs o Preidente Manuel Zelaya usando a Constituição de Honduras para justificar o golpe.
Como se sabe, a direita brasileira é adepta a golpes. Aqui ou em qualquer parte, iclusive em Honduras.




Parece coisa de gente insana – louca pelo poder – usar a lei para justificar a ilegalidade.
Quando um argumento como esse cai por terra ou se fragiliza, a direita trata de arranjar outro para substituí-lo ou reforçá-lo.
É o caso, agora, do que pode vir a ser o início das negociações entre os golpistas e o Presidente deposto com a mediação da OEA.



A imprensa golpista brasileira evita chamar Roberto Micheletti de golpista, preferindo definí-lo com o horroroso e passional título de “presidente de fato”.
A imprensa de direita que não gosta do Lula e odeia Zelaya, diz que este, ainda que cético quanto à possibilidade de os golpistas concordarem com a sua volta ao poder, nomeou oito delegados para participar das negociações.



A imprensa direitista diz que Zelaya vai conversar com o presidente de fato.
Diz que a OEA quer ajudar, mas o problema é que o Presidente Lula está atrapalhando.
“Enquanto a OEA tentava entrar em acordo com ambas as partes do conflito para um diálogo, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, insistiu que a essência do conflito é Micheletti”, estampa a Folha/Uol.



Primeiro, a imprensa pró-golpe achou normal o golpe de estado hondurenho. Para a imprensa brasileira a instabilidade social hondurenha só teve início após a volta de Zelaya ao (seu) país.
Mas sobretudo porque Zelaya se refugiou na Embaixada brasileira.
Isso sim, gerou conflitos e instabilidade.
E a culpa foi do Lula que não deixou que Zelaya fosse morto pelos golpistas às portas da nossa representação diplomática.



Era isso que a imprensa e toda a direita brasileira queriam.
Para acusar Lula de ter cometido um crime contra o direito internacional!!!
Agora, os golpistas querem conversar. Zelaya aceita conversar. A OEA concorda em intermediar essa conversa.



O problema é só o Lula.
Lula é um cara que defende os princípios democráticos. Ele quer que o golpista se retire e o presidente eleito pelo voto popular retome o poder.
A mídia acha isso errado. Para ela Lula erra e atrapalha... sempre.

O golpista interino

O golpista interino de Honduras, Roberto Micheletti, anunciou nesta segunda-feira o fim do estado de sítio no país. 
A medida foi imposta no dia 26 de setembro, cinco dias após a volta do presidente deposto, Manuel Zelaya, a Honduras.

Como afunda uma ditadura

Lamento informar tucanos, demos e mídia brasileira, mas já não é tão sólida e tranquila quanto vocês gostariam, a situação da ditadura instalada em Honduras pelo golpe de 28 de junho que depôs o presidente constitucional Manuel Zelaya.

Como tantas vezes já aconteceu nas mais diversas partes do mundo, ainda que demorasse, também a ditadura hondurenha começa a afundar e, com ela, os que a apóiam no Brasi. A máscara vai caindo a cada declaração e ato dos ditadores de plantão - nesse caso de Honduras, o títere civil Roberto Micheletti.

No noticiário, hoje, Micheletti confessa abertamente os motivos da quartelada em seu país três meses atrás: "tiramos Zelaya por seu esquerdismo e corrupção. Ele foi presidente, liberal, como eu. Mas se tornou amigo de Daniel Ortega, [Hugo] Chávez, [Rafael]  Correa, Evo Morales", declarou em entrevista ao jornal argentino "Clarín". Ele se refere aos presidentes da Nicaragua, Venezuela, Equador e Bolívia respectivamente.

Micheletti foi mais longe e detalhou que Zelaya "preocupou" as autoridades hondurenhas por se transformar de "fazendeiro rico" em "esquerdista que convidou comunistas para compor seu governo". Como você vê, esse "presidente" hondurenho agora assume o que realmente aconteceu. Ao contrário da nossa mídia e demais forças que apoiam daqui os golpistas, que jamais classificam o regime como ele realmente é - uma ditadura -, nem publicam as reais razões que levaram os golspistas a depor o presidente legitimamente eleito. 

Zelaya foi prá esquerda


“Tiramos Zelaya porque foi para a esquerda e colocou comunistas no governo"



O líder golpista Roberto Micheletti admitiu que o “único erro” foi a forma de derrubá-lo, ao prendê-lo e depois tirá-lo do país. Mas defendeu a medida, negou tratar-se de um golpe de Estado e acusou Zelaya por corrupção.
por Néstor Restivo, do Clarín


Tradução: CEPAT*

 O presidente de fato de Honduras, Roberto Micheletti, recebeu o Clarín na sala Dionísio de Herrera – primeiro presidente do país – da Casa Presidencial. Anoitece em mais um dia agitado. Nas ruas, a “resistência” a favor do presidente Manuel Zelaya, refugiado na Embaixada do Brasil, segue cada vez mais controlada por policiais e militares com a dificuldade de se organizar: os meios de comunicação opositores foram calados. Micheletti disse que no dia 7 de outubro autorizará a OEA para mediar (no domingo foi expulsa uma missão “sem permissão”, disse) e que há negociações internas para sair do pântano. “Há contatos – indica –, mas Zelaya deve submeter-se à Justiça e eu estou disposto a renunciar, no marco da Constituição”.
Restivo: A proposta de San José, do presidente Oscar Arias, inclui a restituição condicionada de Zelaya.
Micheletti: É apenas uma iniciativa, não venham a dizer-nos o que devemos fazer.
Há negociações, ou buscam ganhar tempo até a eleição de novembro? A comunidade internacional já disse que não reconhecerá essa eleição convocada por vocês.
As eleições estão marcadas desde 2008.
Não procuram ganhar tempo expulsando a OEA?
Uma missão assim pode entrar na Argentina, sem documentos? Não tinham permissão. Somos um país soberano, que fique bem claro.
Por que o Exército fechou os meios de comunicação opositores?
Foi em base ao decreto (de estado de sítio). Incitavam à violência e à guerrilha.
Seu regime está totalmente isolado, até do FMI.
E por isso devemos resignar a nossa dignidade? Vocês, na Argentina, não foram à guerra das Malvinas por dignidade, sem importar a pressão externa?
Era uma ditadura militar.
Independente do que seja. A dignidade nacional existe. Terias permitido que Zelaya fizesse o que fez?
Depor um presidente é um golpe de Estado.
Nosso único erro foi tirá-lo da forma como o destituímos. No resto, agimos conforme a lei. Ele violava a Constituição ao buscar uma Constituinte para uma reeleição. Se o prendêssemos e o deixássemos aqui, teria havido mortos. Foi tirado do país, mas agora voltou.
Não acredita que estão debilitando a democracia na região?
Se um presidente viola a lei, é corrupto, dá o direito ao povo de reclamar. Nós lideramos esse pedido.
No Brasil, na Argentina ou nos Estados Unidos foram usados métodos institucionais frente à crise como as que você tenta descrever.
Nesses casos, o único que fez a coisa certa foi Lula, retificou o seu rumo.
Não entendi.
Outros mudaram a Constituição, queriam perpetuar-se, como Zelaya.
Continuo sem entender. Mas insisto com o Exército. O general Vázquez recordou a relação de Pinochet com Allende, primeiro leal e depois o depôs com as armas.
Pedimos a Zelaya para não forçar a Constituição. Roubou 700 milhões de lempiras (36 milhões de dólares) e tirou de empilhadeira fundos do Banco Central para a sua reforma constitucional. Gastou milhões para passear de helicóptero e com assessores. Era corrupto, tinha vários sem-vergonhas.
Que papel exercem as Forças Armadas? Sua presença inunda as ruas.
Não estão no governo, defendem a democracia, assim como a Polícia. É para cuidar da reação incendiária de Zelaya. Elas nos apoiaram, pois íamos ao abismo.
Mas tiveram um passado de violações dos direitos humanos e anticonstitucional. Por que lhes dão tanto poder agora?
Não, não. Faz 29 anos que se adaptaram. Hoje levam e trazem as urnas nas eleições, respeitam o poder civil, são um orgulho.
Foi a corrupção, a Constituinte ou tentativas de mudanças sociais o que levou ao golpe?
Depusemos Zelaya por seu esquerdismo e corrupção. Ele foi presidente, como liberal, como eu. Mas se fez amigo de Daniel Ortega, Chávez, Correa, Evo Morales.
Perdão...
Deu uma guinada para a esquerda, colocou comunistas no governo e nos preocupou.
Com 75% dos pobres e um sistema esclerosado, as mudanças sociais não se fazem necessárias?
Pode haver reformas, inclusive constitucionais, menos em 3 artigos: território, forma de governo nem reeleição. Mas o que Zelaya prometia era pura farsa.
Como se pode resolver isso e avançar tendo tão baixa pressão fiscal, sem tocar interesses políticos, econômicos, religiosos tão fortes, sem mudanças mais de fundo?
Pode-se falar, sem brigar. Antes de sair assinarei decretos sociais. O Congresso, além disso, pode obrigar as empresas a pagar mais impostos se for preciso, por exemplo.

Brasil é contra peso à influência dos EUA


Uma reportagem publicada nesta quarta-feira na edição online da revista americana "Time" diz que, ao mediar a crise hondurenha, o Brasil se tornou "o primeiro contrapeso real" à influência americana "no hemisfério ocidental".
Considerando que o Brasil foi "trazido" para o coração do imbróglio pelos vizinhos, mais especificamente pela Venezuela do presidente Hugo Chávez, a revista diz que "Brasília se vê no tipo de centro das atenções diplomático do qual no passado procurou se afastar".
Entretanto, diz a "Time", o país "não deveria se surpreender" com o fato de ser chamado a assumir tal responsabilidade.
Para a publicação americana, "nos últimos anos, a potência sul-americana tem sido reconhecida como o primeiro contrapeso real aos EUA no hemisfério ocidental - e isto significa, pelo menos para outros países nas Américas, assumir um papel maior e mais pró-ativo em ajudar a resolver distúrbios políticos do Novo Mundo, como Honduras".
"Lula e Obama são colegas e almas gêmeas de centro-esquerda, mas quando Obama disse, no mês passado, que aqueles que questionam sua resolução em Honduras são hipócritas, porque são 'os mesmos que dizem que nós estamos sempre intervindo na América Latina'", recorda a reportagem, "ele estava incluindo o Brasil, que expressou sua preocupação em relação aos esforços dos Estados Unidos".
Diplomacia ativa
Citando a participação brasileira em crises regionais, como os conflitos diplomáticos envolvendo Colômbia e Venezuela, e a liderança das tropas do país no Haiti, a revista nota que a diplomacia brasileira é "dificilmente ociosa" na América Latina. "E Lula, um dos mais populares chefes de Estado do mundo, se tornou talvez o mais efetivo intermediário entre Washington e a ressurgente esquerda antiamericana latino-americana".
A reportagem discute a preferência da diplomacia brasileira por atuar nos bastidores, e sua autodefinição como sendo "decididamente não-intervencionista".
"Ao mesmo tempo, Lula está em uma cruzada para tornar o Brasil, que tem a quinta maior população mundial e a nona economia do mundo, um ator internacional sério", diz o texto.
"É difícil manter uma tradição não-intervencionista pristina com ambições como estas - e, cada vez, o hemisfério está dizendo ao Brasil que é um tanto ingênuo insistir que é possível fazer as duas coisas."
Para a "Times", "goste ou não, agora o Brasil está enfiado até o pescoço em Honduras, e o hemisfério está esperançoso de que isto signifique melhores prospectos para um acordo negociado entre Zelaya e os líderes golpistas".
"Porque acreditam que o golpe hondurenho envia um recado perigoso para as nascentes democracias da região, muitos analistas acham que ter o peso do Brasil jogado mais diretamente na situação pode ajudar as negociações."

Chargista golpista


Esta charge foi feita pensando nos iguais ao meu amigo Laguardia

DÁ RAIVA, ESSA TAL VERDADE

Aos arvorados da ultradireita brasileira que só leem o PIG e a Constituição hondurenha de cabeça para baixo, aos "locos" raivosos e golpistas, dedico o texto seguinte. Do Azenha:




Consulta em Honduras não falava em "reeleição"

O que propôs Zelaya?



do Caetano, da lista da Televisão Pública

¿Está de acuerdo que en las elecciones generales de 2009 se instale una cuarta urna en la cual el pueblo decida la convocatoria a una asamblea nacional constituyente?

Ou seja: "Você está de acordo que nas eleições gerais de 2009 se instale uma quarta urna na qual o povo decida pela convocação de uma assembléia nacional constituinte? Sim / Não"
Esse plebiscito ocorreria junto com as eleições presidenciais de novembro. Caso vencesse o "sim", se elegeria a Assembléia Constituinte, que depois de instalada, concluiria seus trabalhos ao longo do ano de 2010, ou seja, muito DEPOIS do fim do mandato de Zelaya, que se dá em janeiro de 2010.

Portanto não havia nenhuma possibilidade de Zelaya continuar no poder, e nada evidencia que esse era seu plano. Ressalte-se que a consulta direta ao povo, por iniciativa do presidente da República, é prevista pela atual Constituição de Honduras, em seu artigo 5º.

Assim, é irracional dizer que Zelaya infringiu a Constituição de Honduras.
Além disso, mesmo que se entendesse que Zelaya tenha infringido a Constituição hondurenha, ele não poderia ter sido arrancado de casa na madrugada, mas sim respondido a um processo, fosse no Congresso, fosse na Corte Suprema Hondurenha, onde lhe fosse assegurado o contraditório.

Ora, se até o síndico de um condomínio para aplicar uma multa ao condômino, prevista na convenção condominial, deve respeitar o contraditório, como é que se pode tirar um presidente legítimo do poder sem processo e sem contraditório.

Isso não é um golpe?

Caetano

O AI-1 HONDURENHO

O PIG perdeu as estribeiras, o PIG está descontrolado com o decreto baixado pelo ditador hondurenho.

Depois que os golpistas fecharam emissoras de rádio e tv e proibiram manifestações públicas, reuniões, a liberdade de expressão.


Quer dizer, depois que os golpistas baixaram o seu 1º ATO INSTITUCIONAL – o AI-1, o PIG está mais perdido do que cego em tiroteio.

E agora acirra o ódio para cima do Governo Brasileiro. E joga todas as cartas para responsabilizar o Brasil não pela entrada de Zelaya em Honduras, mas pela ditadura que se instalou de vez naquele país.


Veja o desespero agora do PIG.
A situação do PIG é o que pode ser chamado de “beco sem saída”:


"O governo de fato de Honduras firmou um decreto neste domingo que prevê o fechamento de meios de comunicação, a dissolução de reuniões públicas não autorizadas e a prisão de indivíduos que incitem à insurreição".


"Volta do presidente deposto a Honduras foi 'irresponsável', diz americano na OEA"



"A volta clandestina do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, ao país foi 'irresponsável' e não serve aos interesses do povo, disse nesta segunda-feira (28) o representante norte-americano na OEA (Organização dos Estados Americanos), Lewis Anselem".


"EUA qualificam volta de Zelaya como 'irresponsável'".

E, por fim, destaca o que o ministro da Defesa de José Serra no Governo Lula, Nelson Jobim:

“Não há possibilidade de movimento armado em Honduras”.

O PIG oscila entre o ódio e medo.


O PIG brinca com lama... e com fogo.


GOLPE “DEMOCRÁTICO” – A ÚLTIMA DA GLOBO

A Globo é o cérebro do PIG e protetora dos golpistas e dos ditadores, faz tempo.
A Globo se coloca do lado dos golpistas de Honduras só porque Lula – um democrata e o maior líder mundial da atualidade – apóia a volta de Zelaya ao poder e exige – ele e toda a comunidade internacional – que o presidente seja reconduzido ao cargo.

A Globo é um câncer que corrói e mata a imprensa brasileira, a mãe, a matrona do PIG.
O JN anuncia para o bloco seguinte a fala de Obama para não destacar Lula na ONU. E a Lillian Teles, cínica e arrogantemente ainda diz: “o único momento que Lula foi aplaudido” – se referindo ao discurso do presidente quando ele falou sobre a situação de Honduras.

A Globo tenta passar a idéia de que Lula está perdido nesse episódio, e que a diplomacia brasileira está falando só.

Entretanto até o Fundo Monetário Internacional, depois de realizar consultas com seus países membros, decidiu continuar reconhecendo o presidente destituído Manuel Zelaya como chefe de Estado de Honduras.



Agora, ilário e horripilante mesmo foi o comentário do Jabor, no Jornal da Globo. Ele simplesmente não disse coisa com coisa, reconheceu que houve um golpe de estado em Honduras, mas como “a gente não sabe o que iria acontecer, pode-se fazer então muitas perguntinhas...”


Jabor findou por não perguntar nada bem como nada responder, e acabou por justificar o golpe de estado hondurenho e o chamando de “um golpe, leve, um golpe democrático”.
Uma vergonha, um acinte para com os cidadãos hondurenhos e o povo brasileiro.


Eu jamais tinha visto tanta asneira e irresponsabilidade por conta da análise de um fato feita por uma rede de televisão dona de uma concesssão pública.

O que a Globo diz e faz é imperdoável, inominável e extrapola os limites da liberdade de imprensa.
Menos para os traidores da democracia, os da direita, os hipócritas e antipatriotas.

A Globo chafurda na lama da ditadura e há os porcos cujo olfato se aguça com o seu noticiário pútrido.
A Globo pode até não gostar de Hugo Chaves, do Zelaya e do próprio Lula, mas ela não tem o direito de ser contra a democracia e o Brasil. Não impunemente.

Porque o golpe em Honduras

Muito se fala no golpe praticado em Honduras. Mas, você sabe qual foi o estopim que o detonou? Pois fique sabendo agora: Foi porque o presidente Manoel Zelaya decidiu aumentar o valor do salário mínimo em 60%.

Com esta medida virou ídolo dos trabalhadores e conquistou o apoio do partido Unificação democrática.

Em compensação ganhou o ódio infinito dos antigos apoiadores, um punhado de ricos.

Realmente político chegar ao poder e realmente fazer algo pela população mais pobre do país é perigoso. Lula que o diga.

Distribuir renda faz mal a saúde dos liberais.