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O Poder das Palavras

Agora estamos bem -

Arte pode ser algo sem sentido

Radar de fotos

A adulação e o nojo

A foto de Dida Sampaio é mais que o registro do momento em que Dilma Rousseff, presidente da República há quase dois anos, cumprimentou o ministro Joaquim Barbosa, que acabara de assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal.

A imagem documenta a colisão frontal, estridentemente silenciosa, entre sentimentos antagônicos.

O chefe do Poder Judiciário está feliz. A chefe do Poder Executivo está enojada, nas fímbrias da gastura. Joaquim Barbosa é o anfitrião de uma festa. Dilma Rousseff é a conviva que nada tem a festejar.

Ele se sente em casa e pensa no que fará. Ela pensa no que ele anda fazendo e se sente obrigada a enviar um recado aos ínfimos mininistros que condenaram sem provas, a serviço da máfia midiática.

Só ele sorri. O sorriso contido informa que o ministro não é homem de vergonha, é um puxa-saco inrustido. Mas é um sorriso. Os músculos faciais se distenderam, os dentes estão expostos, o movimento da pálpebra escava rugas nas cercanias do olho esquerdo.

O que se vê no rosto da presidente é um esgar. A musculatura contraída multiplica os vincos na face direita, junta os lábios num bico assimetricamente pronunciado e desvia o olhar do verme à sua frente.

O descompasso das almas é sublinhado pelas mãos que não se apertam. A dele ao menos se abre. A dela, nem isso. Dilma apenas toca Joaquim com a metade dos quatro dedos. Ele cumprimenta como quem chegou. Ela cumprimenta como quem não vê a hora de partir.

Conjugados, tais detalhes sugerem que, se Joaquim Barbosa sabe que chefia um Poder dependente dos Poderosos. Dilma Roussef chefia o Poder Executivo .

O julgamento do mensalão deixou claro que é assim. A maioria dos ministros são comprados.

Ceará: Ela x Eles


Não haverá paz, no Ceará, entre o governador Cid Gomes e o irmão dele, Ciro, com Luiziane Lins, do PT, após o choque na recente eleição municipal.  Em fim de mandato, ela, prefeita de Fortaleza, está preparada para disputar a eleição ao governo do estado, em 2014, com apoio da direção nacional do partido.
Luiziane parte de uma base na capital onde a administração dela se encerra com aprovação bastante razoável e com a quase vitória do candidato petista que ela lançou e apoiou. Entre eles cada um cumpre um papel. Ciro criticou a intromissão de Lula na disputa da capital. Cid reafirma compromisso com a reeleição de Dilma e, com isso, joga um balde de água fria numa eventual ambição à Presidência do governador pernambucano, Eduardo Campos, líder maior do PSB.
O PT já recusou a oferta feita por Cid ao deputado José Guimarães, para ser vice na chapa  encabeçada pelo senador Eunício Oliveira, do PMDB. O clã dos Gomes está sem saída. A  discussão pode parecer prematura. Só parece. É hábito político esperar o trem na plataforma.
Mauricio Dias

Deixe estar

DEIXE ESTAR, esse estado de corrupção um dia terá fim e, esse fim esta próximo. 

DEIXE ESTAR, que um dia o eleitor saberá votar de forma ideológica, e essa mudança esta próxima. 

DEIXE ESTAR, um dia não haverá uma criança fora da escola, bem como, sem um lar decente para morar, esse dia não esta tão distante assim. 

DEIXE ESTAR, não haverá desemprego para os homens de boa vontade, esse dia virá em curto prazo. 

DEIXE ESTAR, veremos inexoravelmente a morte do sistema capitalista e seus proxenetas de plantão. 

DEIXE ESTAR, o analfabetismo será erradicado definitivamente, com certeza, estamos próximo desse acontecimento. 

DEIXE ESTAR, a prostituição infanto-juvenil será extinta para sempre, quem viver verá. 

DEIXE ESTAR, a polícia não matará mais nenhum pobre, pois esse dia virá de maneira natural. 

DEIXE ESTAR, haverá terra para todos plantar, não há mais tempo para esperar que isso ocorra, Reforma   Agrária JÁ. 

DEIXE ESTAR, um dia a humanidade alcançará a PAZ que tanto necessita, a fim de que a natureza siga sua vida sem nenhuma interferência humana. 

DEIXE ESTAR, DEIXE ESTAR e DEIXE ESTAR!
Marco Antonio Leite da Costa

O canalha togado que adula é o mesmo que apedreja

[...] Antes de ser indicado ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa soube que o então presidente Lula buscava um candidato negro para indicar à mais alta corte do País. Barbosa já conhecia Frei Betto, amigo do ex-presidente, e conseguiu que seu nome fosse incluído na lista de possíveis nomes, submetida também ao ministro da Justiça daquela época, Marcio Thomaz Bastos. Essa costura, no entanto, não era suficiente. E ele então procurou o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, um dos mais notórios de Brasília, conhecido como Kakay, para que providenciasse um encontro com José Dirceu.

A história está revelada na edição deste sábado do jornal O Globo, pelo próprio Kakay. "Ele me procurou e disse que era um sonho seu chegar ao Supremo e que precisava do apoio do Zé Dirceu", afirmou o advogado à repórter Maria Lima. Kakay disse que, antes de providenciar o encontro, foi ao ex-ministro da Casa Civil. 
"Eu vou recebê-lo, mas nós temos que mudar a forma de indicação dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Um pretendente ao STF não pode ter que pedir apoio a um ministro da Casa Civil, até porque, em tese, ele terá  que nos julgar no futuro. Isso não é bom para o País", disse Dirceu, segundo o relato de Kakay. Leia mais>>>

O “novo Brasil” pós “Mensalão” cheira a naftalina

O escândalo percorre as páginas de jornais, revistas e sites ligados à velha mídia brasileira: o relator (um deputado petista) da CPI do Cachoeira teve o desplante de pedir indiciamento de jornalistas que teriam ligação com o bicheiro; entre eles, Policarpo Jr, da revista “Veja”.


O país, as liberdades, a democracia estão em risco!  Isso é coisa dos “radicais” do PT (e, por acaso, ainda os há?), inimigos da imprensa “independente”.

Sim, sim… É preciso explicar melhor a público tão dileto: colunistas, editorialistas, comentaristas de rádio e TV dizem que se trata de “revanchismo” do PT.

Hoje mesmo, pela manhã, ouvi numa rádio paulistana um veterano jornalista estrebuchando de raiva: “nesses partidos de esquerda há muita gente revanchista”. Ele não quer um colega investigado… Aliás, no mesmo comentário apoplético, berrava também o veterano contra “esse blá-blá-blá” de lembrar a superação do racismo no Brasil, toda vez que se fala em Joaquim Barbosa. Menos mal que tenha sido prontamente apartado por outro comentarista, bem mais jovem: “há racismo, sim, basta olhar em volta, existem quantos negros trabalhando com você?”; e disse, ainda, o jovem comentarista - ”tem muito revanchista de direita também”.

Hum… Onde estão os revanchistas? Aqueles que perderam 3 eleições presidenciais, perderam a batalha das quotas raciais, e não conseguiram convencer o país que Bolsa-Família era “bolsa esmola”? Esses seriam os revanchistas? Usam a velha mídia e a tribuna do Judiciário para a revanche?  É o que lhes resta, diria dona Judith Brito (dirigente da ANJ, Associação Nacional de Jornais), ao lembrar já em 2010 que, dada a fragilidade dos partidos de oposição, a imprensa se transformava oficialmente em oposição (esquecendo-se, ela, do papel que o Judiciário também poderia gostosamente encenar, como vemos agora).

Curiosa guerra de palavras.  Não tínhamos ingressado numa “nova fase” do país, depois do julgamento do “Mensalão”? Agora, não haveria mais lugar para proteger poderosos! Agora, as instituições mostravam força para punir “poderosos”! Certo?

Mais ou menos. Jornalistas não podem ser, sequer, investigados

Banqueiros não podem ser algemados (lembram? era “Estado policial”?), e tucano não deve ser investigado de forma muito enfática (seria de mau gosto…). O Procurador-geral que sentou em cima da investigação do caso Cachoeira também não pode ser fustigado. Não! Tudo isso seria  ”revanchismo”, bradam os colunistas e comentaristas.

Vamos combinar, então, as regras nesse novo país, refundado após o “Mensalão”:

Quanto a empresários e banqueiros, analisemos caso a caso. 

Dependendo de quem estiver ao lado deles em ações judiciais ou investigações, pode se tratar de “Revanchismo” ou “Combate à impunidade”. Separemos o joio do trigo. Com rigor.

Só assim, conseguiremos fazer do velho Brasil um novo país!

Na caquética Inglaterra (como se sabe, um país dominado por bolivarianos revanchistas), jornalista e imprensa podem – sim!!!! – ser investigados. Mais que isso, na Inglaterra (país dominado por petistas mensaleiros e inimigos da imprensa livre), ninguém acha estranho que a imprensa seja regulamentada. Sim. É  o que se discute, lá, depois do escândalo estrelado por Robert Murdoch. 


O título da matéria: “Após escândalo das escutas, primeiro-ministro terá de decidir destino da imprensa britânica”.  Chavez e Cristina Kirchner chegaram a Londres? Não. É apenas o óbvio. A Inglaterra sabe que a mídia é poderosa demais para ser mantida como “poder autônomo” – sem nenhum tipo de regulação.

Aqui no Brasil, nossos Roberts, Marinhos, Mervais e outros que tais acham-se acima da lei. Berram, esperneiam, seguem a agir como velhos patronos da Casa Grande midiática.

O “novo Brasil” pós “Mensalão” cheira a naftalina.

Gurgel, improbo e prevaricador

É sinal positivo o clamor da oposição, em coro com trêfegos parlamentares da base governista, contra o texto do deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da CPMI sobre as atividades  criminosas e as afinidades eletivas do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Cunha incomodou muita gente e contrariou variados interesses. Não se sabe se o relatório conseguirá cruzar a tempestade provocada pelos contrariados e chegar a porto seguro. Na partida, se assemelha a um barquinho navegando sob bombardeio. E pode afundar antes de ancorar.
Moroso. Há cem dias, Gurgel guarda um processo que ameaça Roseana Sarney. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF
A lista de indiciados e de responsabilizados, elaborada por Cunha, é uma carga pesada. O relator julgou suficientes as provas colhidas que, em princípio, são capazes de derrubar o governador tucano Marconi Perillo (GO); de incriminar jornalistas que, ao romper limites éticos, transitaram do campo da investigação para o da associação, e de provocar danos graves ao empresário Fernando Cavendish, da Delta, entre outros casos. Notadamente, o relatório pode desestabilizar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Gurgel é peixe graúdo. A contrariedade da mídia, com a inclusão do nome dele na lista de Cunha, comprova. Ele tornou-se um procurador heterodoxo. Virou peça do jogo político de curto e de longo prazo. Em linhas gerais, passou a atuar afinado com a oposição a Dilma, a colaborar com o esforço de neutralização de Lula e, por fim, mas não menos importante, a agir com o objetivo de encerrar o ciclo do PT no poder.
Caso aprovado, o relatório de Cunha pode abalar Gurgel e, inclusive, interferir na própria sucessão dele, na PGR, em julho de 2013.
Roberto Gurgel é acusado por crimes constitucional, legal e funcional. A aprovação do relatório, nesse ponto, levará a questão à Comissão de Constituição e Justiça do Senado, competente para processar o procurador-geral por crime de responsabilidade. No STF, Gurgel seria julgado por improbidade administrativa e por prevaricação.
O procurador-geral foi fisgado porque manteve engavetadas as denúncias da Operação Vegas. Assim atraiu a suspeita de ter sido conivente com as atividades criminosas de Cachoeira, apuradas pela Polícia Federal. Ele alegou à CPI que tinha detectado somente desvios no “campo ético”, insuficientes para abrir ação penal.
Gurgel, no entanto, mantém outros problemas na gaveta. Há quase cem dias guarda o processo enviado ao Ministério Público, no qual a governadora Roseana Sarney (MA) é acusada de assinar convênios com as prefeituras, no valor aproximado de 1 bilhão de reais. Cabe a ele dar um parecer que pode levar Roseana a perder o mandato.
Há quem veja nessa morosidade um conluio entre o senador Sarney, pai da governadora, e Gurgel. Sustentam essa hipótese renitentes coincidências. José Arantes, assessor parlamentar do procurador-geral foi assessor parlamentar de Sarney na Presidência da República. Seria apenas um detalhe curioso?
Mas há problemas concretos. Um deles, já denunciado nesta coluna, levou o presidente da Câmara quase à exasperação. Na terça-feira 20, o deputado Marco Maia criticou pública e duramente o Senado pela morosidade em votar a indicação do professor Luiz Moreira, já aprovada pelos deputados, para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM).
Seria “morosidade gurgeliana”?
Ou seja, a indicação estaria bloqueada por Sarney em favor de Gurgel? Gurgel teria bloqueado o processo de Roseana em favor de Sarney? Finalmente, haveria nessa história uma vergonhosa troca de favores?
Mauricio Dias

Pijugracia expõe "poderosos" e protege Poderosos

PF vasculha escritório da Presidência da República em São Paulo.
PF vasculha escritório da AGU - Advogacia Geral da União - .
PF vasculha escritório da ANA - Agência Nacional de Águas -.
PF vasculha escritório da ANAC - Agência Nacional de Avião Civil -.
PF investiga, vasculha e prende funcionários públicos "poderoso". 
A mídia divulga os nomes dos funcionários públicos "poderosos", que foram investigados e presos.
O judiciário não concede "segredo de justiça", para impedir a exposição dos funcionários públicos "poderosos".
Isto é bom. Isto é muito bom. 
Mas...
Onde estão os Poderosos? 
Quais empresas corromperam  os funcionários públicos "poderosos"?
A PF vasculhou os escritórios de quais empresas corruptoras?
Por que o Judiciário concede "segredo de justiça", aos corruptores?
Por que a mídia não divulga os nomes das empresas corruptoras e os nomes dos seus proprietários corruptores?
Respondo: 
Estão protegidos embaixo do manto da impunidade.
Estão protegidos pelo silêncio cúmplice da mídia venal.
Para os Poderosos não existe o domínio do fato.
Os mesmos ínfimos mininistros que condenaram réus - sem provas, com base nessa teoria -, seeeee um dia tiverem de julgar este processo, com certeza não condenarão nenhum Poderoso. Porém os "poderosos" funcionários públicos serão condenados.
O nome da operação tem tudo a ver com a impunidade dos Poderoso, garantida pelo judiciário:

Viajei


Viajei  léguas e léguas no lombo da minha égua a procura do fim do mundo. Passei por lugares esplendorosos, com muita beleza natural, rios, montanhas, cachoeiras e pessoas de bom caráter e hospitaleiras. Outros lugares eram inóspitos, sem belezas adequadas, pessoas de fisionomia rústicas e mal educadas.

Viajei dias e dias no lombo da minha égua mimosa que caminhava lentamente a fim de descansar, comer e tomar água.

Depois de léguas notei a distância um pequeno poço de água,  ao chegar desmontei do lombo da coitadinha mimosa e deixei-a a vontade, imediatamente ela saiu como louca para se fartar de água, a infeliz quase morre afogada. Logo adiante havia um pouco de sua comida preferida, ou seja, capim, comeu e comeu, depois tirou uma soneca.

Quanto mais viajava nada de encontrar o fim do mundo, estava disposto a desistir, porém não poderia deixar uma má impressão aos meus poucos amigos. Continuei  no meu destino que era chegar no fim do mundo, mas depois de anos pensei bem e desisti  de procurar algo que não existe.

Fim do mundo só tem na mente de quem  tem fantasia na sua forma de entender  este universo que é só mistério.

Marco Antonio Leite da Costa