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Artigo do dia,por Paulo Nogueira Batista Jr.

2º turno: a ultradireita contra a Arca de Noé

Tinha um outro artigo, praticamente pronto, para publicar na segunda-feira seguinte, intitulado “O terceiro turno”, no qual fazia considerações sobre a pretensão do poder econômico-financeiro de colonizar o futuro governo Lula. Um resumo chegou a ser publicado na revista Carta Capital. A versão completa foi, porém, engavetada para uma ocasião mais oportuna, por motivos óbvios.

Recapitulo brevemente. Até domingo, havia dois cenários considerados possíveis – vitória de Lula, raspando, já no primeiro turno; ou decisão no segundo turno, com Lula vencendo o primeiro com vantagem muito ampla. Contudo, as pesquisas erraram feio, por motivos ainda não inteiramente claros, não só na presidencial, onde subestimaram os votos para Bolsonaro, como em vários Estados, destacadamente em São Paulo. A vantagem de Lula acabou sendo significativa, porém inferior ao previsto, até mesmo em pesquisas de véspera.

Agora é a guerra do segundo turno. Guerra, sim. E essa era uma das razões para liquidar a parada no primeiro turno. O que se viu foi um Bolsonaro mais forte do que o esperado. O bolsonarismo, fenômeno que transcende a pessoa do líder e as fronteiras brasileiras, se mostrou mais forte do que imaginávamos e do que indicavam as pesquisas. A mesma coisa se viu em outros países nos anos recentes – nos EUA e em diversos países da Europa, há pouco na Suécia e na Itália.

Frustraram-se as expectativas um pouco infladas de vitória no primeiro turno. A decepção com o desempenho acima do previsto de Bolsonaro, assim como a força dos candidatos apoiados por ele, inclusive lixos notórios, em eleições para governos de Estado e para o Congresso, levaram a um sentimento de desânimo e derrota. Grande parte da esquerda derramou-se em lamúrias. Alguns começaram a atacar o Brasil inteiro – um país que deu, leitor, vantagem de mais de 6 milhões de votos a Lula, quase o elegendo no primeiro turno! Meio ciclotimicamente, muitos passaram da euforia ao desespero em questão de horas. Esqueceram-se do que dizia Tom Jobim: “O Brasil não é para principiantes”!

Por outro lado, leitor, um outro grande artista brasileiro, Nelson Rodrigues, lembrava que “a vitória sofrida é mais doce”. Vamos em frente, portanto.

Mais doce, mas mais arriscada, claro. A eleição será dura, tudo indica. E a vitória de Lula não está garantida.

A economia é um dos dados da conjuntura que precisam ser levados em conta, como sempre. O nível de atividade econômica e o mercado de trabalho melhoraram gradualmente ao longo de 2021. O PIB está crescendo mais do que se previa no início do ano, com o crescimento projetado para algo entre 2,5% e 3%. A taxa de inflação esperada para o ano caiu para menos de 6%. O nível de emprego aumentou – inclusive mais do que o PIB, e a variável emprego pesa mais do ângulo político do que o crescimento do produto. O aumento da elasticidade aparente do emprego em relação ao produto precisa ser investigado, mas parece dever-se em parte à mudança na composição do PIB, com crescimento do peso relativo do setor serviços, mais intensivo em trabalho.

O desemprego continua alto, em 8,9%, mas vem caindo – apesar do aumento na taxa de participação, isto é, da relação entre a população economicamente ativa e a população em idade de trabalhar. A taxa de informalidade, ainda alta, quase 40%, caiu um pouco, graças ao crescimento do emprego formal.

Com as medidas de estímulo adotadas, notadamente o aumento do Auxílio Brasil, é provável que a economia e o emprego continuem crescendo ao longo do mês de outubro, nas semanas que antecedem o segundo turno. E, como dizia, Juan Perón (e não Delfim Neto, como eu cheguei a dizer aqui nesta coluna), o bolso é a parte mais sensível do corpo humano.

Olhando para além da conjuntura, os resultados de domingo deixaram claro, para quem tinha dúvidas, que estamos diante de um fenômeno da maior importância – a força eleitoral no Brasil da ultradireita, fascista ou protofascista, espelhando o que vem acontecendo em outras partes do mundo. Bolsonaro e o bolsonarismo não são, infelizmente, um ponto fora da curva. Essa ultradireita, mais agressiva, mais primitiva do que a direita tradicional, é uma verdadeira onda aqui e em outros países.

Não vou tentar caracterizá-la agora, com suas várias facetas, pois essa ultradireita já é uma conhecida nossa. Limito-me a inseri-la, em rápidas pinceladas, na história política brasileira. Desde que voltaram as eleições diretas para presidente em meados do século 20, o Brasil teve algumas ondas políticas poderosas. A primeira, inaugurada por Getúlio Vargas, passou por JK, Jango e terminou com Brizola – depois de ter sido interrompida pelo golpe militar de 1964. A segunda onda, inaugurada por Lula e pelo PT, surgiu nos anos 1980 e está viva até hoje, graças em grande medida ao talento e carisma do seu principal líder político. A terceira onda é o bolsonarismo, que também tem, quer gostemos, quer não, um líder carismático e popular. Hoje existem, na verdade, apenas dois líderes políticos que têm conexão com o povo – Lula e Bolsonaro, e não por acaso os dois se enfrentarão no segundo turno.

A onda Lula-PT, mais antiga, envelheceu? “Aburguesou-se”? Ou conserva o dinamismo original? É o que veremos nas próximas semanas. Como o PT e os demais setores da esquerda e da frente ampla se comportarão? Estarão à altura do desafio?

Apesar de tudo que escrevi acima, Lula continua o favorito. Saiu vencedor do primeiro turno, como ressaltei. A bancada do PT e de outros partidos de esquerda cresceu. Houve também vários pontos positivos nas eleições para governadores e para o Parlamento. Lula tem potencial para ampliar ainda mais sua aliança, já muito ampla. Simone Tebet pode se juntar à frente ou pelo menos indicar apoio crítico a Lula. Ciro e o seu partido, o PDT, convergiram para Lula, mais o partido do que o candidato derrotado. Mesmo que Ciro não faça esse movimento com convicção, por razões evidentes, boa parte, talvez a maior parte dos seus eleitores ficarão com Lula.

No geral, a campanha de Lula foi muito bem. Estando na liderança, não se espera que Lula faça movimentos bruscos e reformulações profundas na sua estratégia. Como se espera, já começou a movimentação na direção de Simone e Ciro, algo consistente com a frente ampla em defesa da democracia.

Pergunto, porém, será que Lula não deve recalibrar a campanha no segundo turno? A pergunta se deve ao seguinte. A frente superampla – a “Arca de Noé”, como disse o próprio candidato – é necessária não só para as eleições como para o governo, não há dúvida quanto a isso. Mas até aí morreu Neves.

Há de se reconhecer que os temas que empolgam a Arca de Noé não sensibilizam muito o povo, a ampla maioria do eleitorado. Defesa da democracia contra a extrema direita? Beleza. Civilização contra barbárie? Ótimo. Mas, convenhamos, o povo brasileiro vive na barbárie desde sempre e mal conhece essa tal de “civilização”.

Pouco ou nada entendo de povo, confesso. Mas não existe o risco de que Lula, acompanhado que está de figuras carimbadas do establishment nacional, acabe sendo visto pelo povo pobre e sofrido como mais um representante do “sistema” que nunca fez nada por ele? Ou será que memória do governo Lula é suficiente para afastar esse risco?

Difícil dizer. Em todo o caso, talvez seja recomendável retomar com mais clareza temas e propostas diretamente ligados aos interesses imediatos daquela grande maioria que está na emergência. Por exemplo, anunciar que Lula restabelecerá o Bolsa Família, aumentando o valor médio do benefício para, digamos, algo como R$ 800 ou R$ 1.000. Bem sei que Lula terá de manter o apoio dos setores mais conservadores da frente ampla, que não são fanáticos pela responsabilidade social. Mas de que adianta manter a frente ampla unida e perder a eleição? O aumento do benefício, por outro lado, estava no programa de Ciro e foi um dos pontos pedidos pelo PDT para dar “apoio programático” e ingressar na frente pró-Lula. O PDT pode ajudar a inclinar a Arca de Noé um pouco para o lado popular.

Reconheço que a campanha de Lula, se for realmente recalibrada, terá de ser bifronte. O reforço da parte relativa à responsabilidade social talvez possa ser acompanhado de um reforço do compromisso com a responsabilidade fiscal, anunciando-se por exemplo desde logo uma nova regra fiscal, mais inteligente do que o teto Temer, proporcionando uma indicação da estratégia para as contas públicas no médio prazo. Lula atenderia, assim, pelo menos em parte, o clamor dos setores de direita e centro-direita da Arca de Noé por definições mais precisas na área econômica.

Obviamente, a cada dia surgem fatos novos. Concluo este artigo, portanto, dizendo que ele foi finalizado no início da tarde do dia 4 de outubro do ano da graça de 2022.

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Em Fortaleza, Haddad pede ação contra quadrilha do zap pró Bolsonaro

TSE tem de agir rápido para impedir que uma fraude monstruosa e imoral macule a nossa jovem democracia

Em Fortaleza - Ceará hoje sábado (20) Fernando Haddad (13) participou de caminhada e ato pela democracia, lembrando a todos que nossa democracia está ameaçada
“TEMOS OITO DIAS PARA BANIR ESSA ABERRAÇÃO POLÍTICA.”
É claro que Haddad fala do esquema milionário no whatsapp para espalhar mentiras em grande escala e favorecer a candidatura Bolsonaro.
“O BOLSONARO TINHA 100 MIL ROBÔS TRABALHANDO PRA ELE A PESO DE OURO, MENTINDO SOBRE MIM E MINHA FAMÍLIA. ELE É UM SUJEITO DESQUALIFICADO, POR ISSO NÃO ME ENFRENTA. É UMA QUADRILHA QUE TEM QUE SER DESBARATADA PORQUE PODE ATUAR EM OUTRAS ELEIÇÕES.”


“A QUADRILHA JÁ ATUOU NO PRIMEIRO TURNO ELEGENDO PARLAMENTARES QUE NINGUÉM CONHECE. JÁ ELEGEU DEPUTADO, SENADOR E PODE ELEGER GOVERNADOR QUE NINGUÉM CONHECE, NINGUÉM VIU, NÃO TÊM CURRÍCULO, EXCLUSIVAMENTE FORJANDO SANTINHO DO WHATSAPP NA VÉSPERA DA ELEIÇÃO. JORNALISTAS ESTÃO SENDO AMEAÇADOS. ONDE VAMOS PARAR?”

LAMENTO QUE A JUSTIÇA NÃO TENHA PERMITIDO A BUSCA E A APREENSÃO DOS COMPUTADORES DAS EMPRESAS CRIMINOSAS E EVENTUAL PRISÃO DE UM DOS EMPRESÁRIOS QUE FEZ CONTRIBUIÇÃO ILEGAL PODERIA RESOLVER ESSE PROBLEMA E ELE SAIR DO SEGUNDO TURNO COM A ENTRADA DO CIRO.

Haddad agradeceu ainda o apoio de Ciro Gomes e os 70% de seu eleitorado que já o apoiam.

“Viemos buscar os outros 30%”

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Investigação sobre #Caixa2doBolsonaro muda reta final da eleição

Investigado por denúncias de crime eleitoral, candidatura de Bolsonaro está perdendo fôlego e votos. Nos próximos dias esta perda deve se acentuar. Num momento no qual os eleitores prestam atenção a tudo o que ocorre na campanha, o capitão-candidato é alcançado por revelações gravíssimas e terá dificuldades para se defender: sua máquina de fake news encontra-se em pane, silenciada pela Whatsapp, que cancelou 700 mil contas que disparavam mentiras contra Haddad para milhões de usuários. Já se vislumbra a virada.

Soldadinho de araque, candidato anabolizado ou os dois, qual sua opinião?


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O Brasil que o "Cavalão prega"



O Brasil na onda ciberintoxicação e da contrainsurgência permanete  por Mario Conti
De novo, não foi na Copa. Tal como nos Estados Unidos, na Hungria, na Turquia e nas Filipinas, o apelo à autoridade e ao obscurantismo dá o tom na política. Um tom de ordem unida: difama inimigos, mobiliza fanáticos, intoxica eleitores.
Lá como cá, a cibertecnologia polui a política: debates na TV cedem lugar à disseminação massiva de mentiras pelo WhatsApp. Cá como lá, militares se achegam ao poder. Vão-se os civis e vêm os generais; vai-se a vassoura e vem a metralhadora (enrustido, o carinho pelo fálico continua).
A singularidade pátria da jabuticaba é um mito.
O Brasil é parte de forças planetárias. Ora elas se configuram assim, ora assado. Depende da situação em cada país, da sua história, da sua cultura, das facções que se enfrentam. As lutas numa nação ricocheteiam noutras.
Na raiz dos movimentos mundiais está a produção material da vida — a economia —, que faz com que bilhões de pessoas pendam para lá e para cá. Como o movimento é desigual e combinado, a França elegeu um presidente de centro-direita, Macron, e o México um de esquerda, Obrador.
A tendência dominante hoje, contudo, é autoritária na política, xenófoba no nacionalismo e conservadora nos costumes.
Há diferenças entre os que a adotam.
Trump não dá bola para religião, enquanto Bolsonaro corteja pastores dinheiristas para angariar votos do rebanho.
O capitão insultou a igreja majoritária, a católica, cuja cúpula comunga com ele a rejeição ao aborto.
A CNBB é “a parte podre da Igreja”, disse. A alta hierarquia papa-hóstia engoliu o sapo em silêncio.
Só D. Mauro Morelli teve peito para falar que ele é “desequilibrado e vulgar”.
O afã em submeter o Estado a seus desígnios aproxima Bolsonaro do húngaro Orban e do turco Erdogan.
Ambos enrijeceram as instituições para reprimir descontentes e diferentes.
Orban pôs mais juízes no Supremo. Aqui, dada a subserviência do STF, talvez nem seja preciso.
Nos Estados Unidos, refugiados e imigrantes servem de pretexto para a xenofobia.
O nacionalismo é seletivo: para ganhar as eleições, Trump se apoiou na máquina cibernética de Putin, a quem sempre incensa.
Aqui, a campanha do capitão usa o sistema de fraudes bolado por corporações americanas.
Só que o Cavalão lembra muito mais Duterte, o presidente filipino.
Clóvis Saint-Clair, autor de “Bolsonaro, o Homem que Peitou o Exército e Desafia a Democracia” (ed. Máquina de Livros, 192 págs.), diz que ele ganhou o apelido de Cavalão devido ao “vigor físico, fala grossa, frequentemente grosseira, e gestos incontidos”.
É tal e qual Duterte.
Ambos usam a retórica da ameaça atravancada.
Dizem barbaridades e, quando pega mal, voltam atrás, explicam que era brincadeira.
Saint-Clair, linguista, diz que se trata de um método expositivo.
Há pouco, Bolsonaro usou a palavra “hipérbole” para desdizer o que dissera. Sabia do que falava.
Duterte elegeu os traficantes de drogas como inimigos. Pôs a polícia na rua e a autorizou a mandar bala na bandidagem.
Aqui, o capitão promete o mesmo. Se eleito, descerá o pau nos inimigos, mas haverá balas perdidas para todos.
A fuzilaria não acabou com o tráfico nas Filipinas.
Isso interessa menos que ter inimigos e manter um estado de tensão permanente.
São muitos os inimigos que o Cavalão enuncia: petistas, sem-terra, sem-teto, ambientalistas, ativistas, quem fica de mimimi.
O capitão se apresenta como um militar patriota, o que é uma fake news digna de WhatsApp. Quem o demonstra é ele mesmo, que na sua propaganda na tevê aparece, dengoso e coquete, batendo continência à bandeira americana.
O lema “Brasil acima de todos” é outra fraude.
O Cavalão não defende nada de nacional, da cultura às artes e passando pela Amazônia. Delegou a condução da economia a um financista da globalização sem limites. Só a corporação dos fardados estará assegurada.
O recurso aos militares se dá nesse contexto.
O pundonoroso Exército de Caxias não ganha uma guerra desde a do Paraguai, na qual um dos seus feitos foi a Retirada da Laguna, ou seja, a fuga. Ele é uma força de uso interno. Tem sido assim de Canudos ao Araguaia à intervenção no Rio.
A estratégia usada pelo Exército foi desenvolvida no Pentágono, onde atende pelo nome de Military Operations in Urban Terrain.Ensinada às tropas brasileiras na “missão de paz” no Haiti, a MOUT é aplicada na Rocinha e na Cidade de Deus.
Contrainsurgência permanente, ela pressupõe a tutela e militarização da sociedade.
É esse o Brasil que o Cavalão prega.
Jornal Folha de São Paulo

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Para assistir com atenção



E refletir
Sem paixão
O nosos destino, dos nossos flhos e netos está na razão
E na ponta dos nossos dedos
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A imagem e notícia da manhã, quiça do dia


Companheiros e companheiras, ativistas digitais, a imagem acima e a notícia que ela traduz, deve ser curtida, comentada e compartilhada possível. Ela fortalece a última pesquisa Vox Populi. Mostra uma situação até muito melhor, Vamos lutar, vamos virar este jogo e garantir a vitória da Democracia. Vamos a luta.
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Vai para o debate fujão



#VemProDebate
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Vox Populi: diferença entre Bolsonaro e Haddad cai para apenas 6 pontos


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Pesquisa Vox Populi/CUT divulgada na manhã desta sexta-feira aponta: Bolsonaro tem 53% das intenções de voto válidos e Haddad tem 47%. A diferença entre os dois é de apenas 6 pontos percentuais, o que indica que a disputa eleitoral está aberta e o país terá uma reta final emocionante, com uma subida do candidato do PT que tem sido a tônica das últimas eleições. Nos votos totais, considerados brancos, nulos e indecisos, o número é de 44% para Bolsonaro e 39% para Haddad, uma diferença de apenas 5 pontos, com 12% de brancos, nulos e "ninguém" e 5% de "não sabe" e "não respondeu".

O cenário é bem diferente da pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta e que havia indicado Bolsonaro com 59% e Haddad com 41% de votos válidos -uma diferença de 18 pontos percentuais. Ou seja: está aberta uma disputa entre os institutos de pesquisas na chegada do segundo turno. A pesquisa Vox/247 feita na véspera do primeiro turno foi a que mais se aproximou do resultado das urnas -leia aqui.
Em votos espontâneos válidos, a pesquisa indica Bolsonaro com 54% e Haddad com 46% - oito pontos percentuais de diferença. Haddad tem 41% de rejeição contra 38% de Bolsonaro. 7% dizem que podem votar em qualquer um dos dois, 8% dizem que não votam em nenhum e 5% não sabem ou não responderam.

56% disseram ter assistido o horário eleitoral gratuito e 44% disseram que não assistiram. 23% afirmaram que o melhor programa do horário eleitoral gratuito é o de Haddad e 22% disserem que é o de Bolsonaro.
A pesquisa foi contratada pela CUT e contou com 2 mil entrevistas aplicadas em 120 municípios nos dias 16 e 17 (terça e quarta). A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, estimada em nível de confiança de 95%. A sondagem foi registrada no TSE com o número BR-08732/2018.
Brasil 247


Na realidade basta que Fernando Haddad (PT/13) conquiste apenas 3% dos que hoje votam em Jair Bolsonaro (PSL/17) para que empate a disputa 50 x 50% dos votos para cada um.
A disputa é: Civilidade x Barbárie.
Dia 28 é você quem decidirá.
Meu voto é Fernando Haddad 13, e o teu?


Veja os principais números da pesquisa em tabelas:

Antipatia, por Beto Mafra

Para os fascistas terem chance de ganhar, o judiciário brasileiro precisou:
1) Permitir a derrubada de uma presidenta honesta, sem provas;
2) prender o Lula, sem provas, sem crimes;
3) deixar lula incomunicável por sete meses, proibindo ele até de votar;
4) desobedecer a ONU;
5) proibir candidatura Lula;
6) permitir o "auto-financiamento de campanha" ilimitado;
7) não coibir nenhuma violência física ou verbal dos fascistas;
8 ) permitir mentiras grotescas(fakenews) durante toda a campanha;
9) dizer que é "liberdade de expressão" um desqualificado acusar alguém de defender o incesto;
10) dar vantagem ao fascista de não ir a debates e ficar fazendo entrevistas exclusivas para televisões, rádios e jornais;
11) inocentar o fascista de racismo;
12) não permitir investigação sobre seu enriquecimento e seu patrimônio não declarado.
E tem gente que acha que a culpa é do "antipetismo"...
Texto editado por Beto Mafra a partir de postagem de Fernando Horta

A imagem pode conter: texto
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Empresas bancam disparo de mensagens antipetistas no WhatsApp; prática é ilegal

Reportagem de Patrícia Campos Mello na Folha de S.Paulo informa que empresas estão comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp e preparam uma grande operação na semana anterior ao segundo turno. A prática é ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada.

De acordo com a publicação, a Folha apurou que cada contrato chega a R$ 12 milhões e, entre as empresas compradoras, está a Havan. Os contratos são para disparos de centenas de milhões de mensagens.
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Pitaco do Briguilino: Para os honestissímos eleitores e eleitoras do mitomaníaco...isso não tem nenhuma importância. De hipocrisis essa gente entende.

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Uma eleição ou uma cruzada? por Henrique Matthiesen


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As características apresentadas na eleição presidencial deste ano (2018) no Brasil. oferecem aspectos e contornos pavorosos, assustadores. O retrocesso, aliado ao fundamentalismo e o fascismo, infelizmente já são os grandes vencedores, independente do resultado final do pleito; Se é que podemos falar em vencedor nesse caso.

Pautada pela negação e ódio, congregada às mais baixas e reprováveis ações anticivilizatória, mergulhamos no abismo obscurantista, onde a irracionalidade e anulação, ou propriamente, o extermínio do oponente é a meta a ser atingida.
Retrocedemos ao século XIII onde as Cruzadas - em nome da fé e de “deus” - objetivavam a conversão cristã a força e, em nome de Deus, cometeram as mais atrozes selvagerias contra os que se opunham.
Nesta guerra quase santa, a primeira vítima é toda a sociedade brasileira enferma gravemente de ódio e rancores. O preconceito social aflora explosivamente na falta de argumentos.
Não dialogamos mais; apenas, insultos e agressões. Não admitimos mais as diferenças, não aceitamos mais a reflexão, não enxergamos mais a humanidade.  É preciso exterminar, eliminar, extinguir as ervas daninhas que ousam pensar diferente, ou que simplesmente, não comungam mais do meu credo.
“Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” é o lema da cruzada de hereges que ameaça e contamina, com os mais perversos instintos primitivos, nossa sociedade.
Distorcem desonestamente as escrituras bíblicas, e se autointitulam higienistas da salvação; pregam a honestidade de um moralismo hipócrita a qual não têm; dissimulam valores os quais não praticam; ameaçam a civilização e as minorias com sua legião de acéfalos.
Fenômeno este já conhecido na história da humanidade, onde em nome da justiça, da probidade e dos valores da família elevaram verdadeiros tiranos ao poder como: Hitler, na Alemanha; Mussolini, na Itália; Franco, na Espanha; Salazar, em Portugal; entre outros.
Obviamente que a gênese desta cruzada se encontra na junção de inúmeros fatores como: o conceito exacerbado de um hegemonismo tolo, da covardia em não reformar as instituições de forma a garantir direitos pétreos, ou simplesmente se converter apenas aos projetos de poder.
A cruzada fascista no Brasil cumprirá seu rito - será elevada ao poder pela via democrática - com a cumplicidade doentia dos que sofrem a enfermidade do ódio e da negação.
Em nome de Deus, da família e da tradição mergulharemos no abismo de tempos sombrios; de uma era de incivilidade, retrocessos e de terror.
Muitos do que hoje vituperam contra seus dessemelhantes e congregam com os “iluminados da dita santidade de hoje” serão também vítimas desta marcha da insensatez para onde caminha hoje o Brasil.
Retrocederemos à barbárie, ao indigno e à face perversa e vergonhosa de nossa história.
Àqueles que acreditam na democracia e na liberdade só resta não serem cúmplices destes tempos nebulosos, porquanto, muitos não deixarão suas digitais nos gatilhos, ávidos aos disparos.
Que a misericórdia ajude o Brasil em tempos de Cruzadas.
Henrique Matthiesen - Bacharel em Direito. Jornalista 
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Quem avisa amigo é

Tenho absoluta certeza que estou fazendo o bem em tentar abrir a mente dos antipetistas (hoje seguidores do mitomaníaco), para o erro histórico que estão cometendo em votar em Bolsonaro. Até dia 28 continuarei insistindo, batendo na mesma tecla, pedindo que reflitam e votem no candidato que representa a democracia e a civilidade _ Fernando Haddad 13 -, e não em Jair Bolsonaro 17. Depois não venham dizer que estão arrependidos. 
Pronto falei!

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Entrevista de Fernando Haddad no SBT


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Antes tucanos, agora todos bolsominions

Nenhum texto alternativo automático disponível.

Verbênia Rosa,  apenas o que a cada eleição os mentirosos mudaram, foram seus candidatos. Em 2002 votaram em Serra, 2006 Alckmin, 2010 Serra, 2014 Aécio, 2018 Bolsonaro. 
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Democraticídio, por Tereza Cruvinel

- O pior cego é aquele que não quer ver. O problema disso é que numa democracia a maioria dos eleitores e eleitoras levam toda população (mesmo os que não votam) para o abismo. Aconselho a todos que enxergam e sabem o que Bolsonaro significa, a lutar pela liberdade e contra a barbárie -
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As advertências sobre o risco Bolsonaro para a democracia não são choro antecipado de perdedor, artifício de petistas desesperados para virar o jogo.
O democraticídio virá, não apenas porque condiz com a natureza autoritária do deputado-capitão, mas porque, se eleito, não será capaz de dar outra resposta aos impasses que enfrentará.
Os avisos vêm até dos que ajudaram a semear o antipetismo, um dos mais fortes nutrientes da candidatura favorita.
Outros, que poderiam falar mais alto, justificam a omissão com a bazófia de que, ainda que ele tente, nossas instituições terão força para evitar qualquer ruptura.
Em 1964 também tínhamos instituições que pareciam funcionar, mas elas não apenas cederam ao primeiro movimento de tanques.
Elas ajudaram a executar a parte civil do golpe. Bolsonaro e seu entorno, a começar do vice troglodita, nunca esconderam o pendor autoritário e a saudade da ditadura, nos elogios da tortura e nas homenagens ao grande torcionário, Brilhante Ustra.
E sempre expôs com sinceridade brutal seus preconceitos contra mulheres, gays e negros.

O risco Bolsonaro, por Paulo Kliass

A maior parte do ano de 2002, os grandes meios de comunicação, o GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -, publicaram matérias, pesquisas e boatos espalhando o terror no país, na sociedade. Era catástrofe, a tragédia anunciada que estava embutida na eventual vitória de Lula nas eleições de Lula naquela eleição.  Esse movimento foi chamado genericamente de “risco Lula”. Na verdade, ele compunha de maneira ardilosa com outro grande mito criado pela “intelligentsia” vinculada ao financismo. 

Ele procurava sintetizar o conjunto das dificuldades para que o crescimento da economia fosse alcançado por nossas terras: o tal do “custo Brasil”. À medida em que até aquele momento a nossa dependência com relação aos recursos externos era muito elevada, a lógica de comportamento do investidor/especulador estrangeiro era apresentada como o “risco Brasil”.

Esse foi o conjunto de variáveis que estimularam a propagação da chantagem implícita na campanha contra a candidatura de Lula há 16 anos atrás. O Brasil iria quebrar. A economia iria para o fundo do poço. O capital estrangeiro sairia para nunca mais voltar. A inflação explodiria. E o maior exemplo disso era a cotação da taxa de câmbio no mercado financeiro, onde os poucos mastodontes operadores manipulavam a cotação do dólar de forma irreal e meramente especulativa. As imagens assustadoras iam desde a fala de artistas como Regina Duarte e seu medo, até ameaças explícitas de agentes do mercado financeiro para uma suposta revoada de capital caso José Serra não vencesse as eleições. Pois a realidade que se seguiu à década posterior a 2003 foi exatamente a oposta.

No pleito atual, a situação é bem distinta. A estratégia de marketing da campanha de Bolsonaro é a tentativa de se apropriar do sentimento generalizado de uma espécie de multi-descontentamento da maioria da população e canalizar essa energia a favor do capitão-deputado. O arco de abrangência é amplo e inclui as pessoas que são contra tudo o que está aí, as pessoas que são contra os políticos em geral, as pessoas que têm críticas aos governos do PT, as pessoas que são a favor da Operação Lava Jato. Além disso, incorpora as pessoas que aceitam passivamente as orientações dos líderes religiosos de suas comunidades fundamentalistas ou ainda as que concordam com as propostas de natureza autoritária, homofóbica, machista e hipocritamente moralista do candidato.

Meme do dia

Quando vejo que essa gente apoia Bolsonaro
Cresce a minha vontade de votar e conquistar votos para Haddad 13
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Apelo aos democratas

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Até dia 28 é Olho no Olho, por


Foto do perfil de Emir Mourad, A imagem pode conter: uma ou mais pessoas

Estou nas esquinas, nas lojas, nos bares, no trabalho, pés no real, 3 a 4 horas por dia, até dia 28. Voto a voto. Amigos e amigas, saiam da rede, pras ruas já. Vocês já sabem o que tem que fazer: não percam tempo como os decididos. Milhões ainda não sabem o que irão perder com Bolsonaro. Olho no olho, pela democracia, pelos direitos do trabalhador e por um Brasil sem ódio e violência.Já viram jogador abandonar o campo antes do apito final? Fui! #Haddad13 #HaddadSim #HaddadPresidente
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