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Boa noite

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Você não sabe a dor, as dificuldades, as batalhas que o outro está enfrentando.
Então em vez de critica...
Ame mais 
Julgue menos.
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Globo x Temer

A TV Globo transmitirá ao vivo toda a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados, marcada para o dia 2 de agosto. Mesmo que seja em horário nobre, interrompendo novelas, jogos e séries.

NOME E SOBRENOME
A emissora abrirá a transmissão a partir do primeiro parlamentar a votar, e manterá a narração ao vivo até o último deputado declarar sua posição no microfone.

ISONOMIA
No impeachment de Dilma Rousseff, no dia 17 de abril de 2016, um domingo, a emissora ficou seis horas no ar -das 17h46 às 23h50. O afastamento de Fernando Collor também foi transmitido de forma ininterrupta.

ACELERA, MAIA
E Rodrigo Maia, presidente da Câmara, já definiu o rito da votação: ele abrirá a sessão com 52 parlamentares em plenário. Quando o número chegar a 257, se já tiverem discursado acusação e defesa e parlamentares, encerra a discussão. E abre a votação quando 342 deputados, ou 2/3 da Casa, estiverem presentes.

ATÉ O FIM
Caso não se atinja esse quorum, Maia convocará uma nova sessão. E assim sucessivamente, até que o quorum seja atingido.

Após tentativa de trégua, Temer declara guerra contra Globo
Presidente passou a ordenar a execução de eventuais dívidas da emissora com a União, de impostos e de financiamentos no BNDES.

O DIA

Brasília – O presidente Michel Temer enviou o ministro Moreira Franco para conversar com a cúpula da TV Globo há dois meses, numa tentativa de trégua. Mas foi em vão.
Temer então declarou guerra. E passou a ordenar a execução de eventuais dívidas da emissora com a União, de impostos e de financiamentos no BNDES.
No contra-ataque, a emissora determinou a aproximação de seus principais executivos com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, na tentativa de fazê-lo presidente da República.
Mesmo que seja por um ano, até a eleição direta.

Dupla
São constantes as conversas de Maia com o vice-presidente de relações institucionais da Globo, Paulo Tonet.
Almoçaram juntos domingo passado, revelou a Coluna.

Na moita
Deputados da tropa de choque já falam em cassar a concessões da emissora quando vencerem os prazos, que são renovados a priori em comissão responsável na Câmara.

Em tempo
A informação dessa guerra de poderosos chegou à Coluna no sábado de fonte do Palácio, e por ora não conseguimos contato com o BNDES e a assessoria da emissora.

É o recesso
Não há negociatas ou articulações – do Palácio e da oposição – no adiamento da votação do processo de Temer para agosto.
Deputados e chefes de gabinetes tinham viagens marcadas com suas famílias. É só o descanso de praxe de todo julho. Deputados consultados pela Coluna apontaram o perigo de até perderem seus casamentos.

Certezas

Foto

Atenção:
Eu mudei de lugar algumas certezas
(Cícero)
*
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Politicamente incorreto


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Machismo x feminismo ou babaquice da ambos os lados

Sabe quando a mulher perde 90% da sua inteligência?...Quando se separa do marido!
***

Homem é como pão de forma. Chato, quadrado, miolo mole e facinho de dobrar.

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Abutre, por Julian Rodrigues

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A hiena das florestas  reapareceu para comemorar a condenação de Lula e apoiar as reformas contra o povo. 
Que nojo de ti, santinha do pau oco. 
Por mais que você os adule, a Casa Grande só te usa para confundir os otários. 
Eles também a desprezam!




Fotos e fatos

Antes
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E depois que Lula/Dilma (PT) governaram para os pobres
Foto
Presta atenção nos detalhes. A diferença é abissal 
***

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A quadrilha de Curitiba é cúmplice do golpe e da entrega do pré-sal

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Impulsionada pela atividade dos campos da região do pré-sal da Bacia de Santos, a Petrobras atingiu em junho um novo recorde na produção de petróleo e gás natural, com uma produção de 2,81 milhões de barris de óleo equivalente por dia (petróleo e gás); a produção no pré-sal bateu novos recordes em junho e atingiu 1,35 milhão de barris/dia; apesar do sucesso, o governo Michel Temer permitiu que a Petrobras, sob o comando de Pedro Parente, cedesse campos do bloco às empresas Statoil, da Noruega, e Total, da França; política de conteúdo nacional para equipamentos do setor também foi desmontada.
do Brasil 247







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Doação

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Melhor que receber é doar.
Doe-se!
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Seriados


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- Você assiste séries de tv?
- Sim, claro.
- Qual a série que você está acompanhando no momento?
- A série de golpes que o Brasil está sofrendo

by Elika Takimoto
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Adir Tavares - Globo News vence 2ª seletiva do prêmio King of King 2017

A notícia, dada em termos festivos, de que a recessão tinha reduzido a inflação e devolvido o poder de compra aos brasileiros deu à Globonews a vitória na segunda seletiva do King of the Kings-2017, com 161 (16%) dos 944 votos computados. O KofK é o único prêmio dedicados aos coleguinhas que mais se destacam na tarefa de avacalhar o jornalismo brasileiro.As seis classificadas para a grande final marcada para janeiro de 2018 foram:
1. Jornalista da GloboNews festeja recessão e desemprego por devolver poder de compra aos brasileiros. (161 votos, 16%)
2. Estudante tem a cabeça quebrada por cassetete empunhado por policial e e Folha diz que foi por “homem trajado de PM”. (139, 14%)
3. Miriam Leitão afirma ter sido agredida por petistas durante voo, mas ninguém vê. (O Globo)  (127, 13%).
4. Veja acusa Lula de usar Dona Marisa para escapar de Moro. (121, 13%)
5. Procuradores da PGR dão “coletiva em off” para vazar nomes da Lista da Odebrecht. (Vários). (105, 11%).
6. Folha usa perito Molina para desqualificar gravações de Joesley Batista que mostram Temer cometendo diversos crimes. (88, 9%).
Com duas cascatas classificadas para a final do Kofk-2017, a Folha assumiu a liderança do Troféu Boimate-2017, que reconhece o esforço coletivo das redações em prol da desmoralização da profissão de jornalista no Brasil, com 3 concorrentes. 
***


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Frase do dia

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"Obrigado Mãe
Por ter gerado um filho que não foge a luta.

Que Deus te receba em Paz.
Força companheiro Dirceu"


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Armando Coelho Neto - leitura emocional de uma sentença torpe


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Se alegra, sê feliz por suportar as injustiças. O infeliz é o canalha que as cometeu
***
O que me sobra de experiência por três décadas na PF, me falta na magistratura. Não sou pessoa adequada para comentar uma sentença judicial. Recordo que durante os debates sobre a PEC 37 (expurgada, esquecida e desconhecida), quando se perguntava sobre o poder investigativo da PF, bastava apontar o artigo 144 da Constituição Federal. Quando se fazia a mesma pergunta em relação ao Ministério Público, era necessário escrever uma tese, pegar uma decisão aqui, um fragmento interpretativo ali. Em suma, há algo de errado quando é preciso explicar muito. Eis que Sérgio Moro, para condenar o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva falou demais no desnecessário (desenvolver tese) e de menos onde tinha que ser claro: apontar a prova.
Gosto muito de historinhas pessoais. Quando trabalhei numa determinada região do Brasil, tomei conhecimento de que um grupo de pessoas estaria se organizando para enviar um aparelho de som para minha casa. A encomenda viria de São Paulo em nome de meu sogro que nunca tomou conhecimento do assunto. Na prática, um bando de puxa-saco “querendo fazer média” ou me julgando “mais um”. O plano não se concretizou e nem foi o primeiro. Nesse sentido, posso imaginar quanto o juiz Moro é assediado, quantos convites recebe para jantares, palestras, comendas, isso e aquilo. Posso deduzir quanto a tudo isso recusou. Se eu, um humilde delegado fui intensamente assediado por mais de três décadas na PF, posso deduzir que o “Caso Tríplex” foi mais um caso desses.
É possível que Lula possa até ter “balançado”, mesmo sendo homem de perfil simples, desprovido de ganância - ainda que a liturgia do cargo tenha dele exigido algum requinte depois. Ganância, não. Lula é um soldado que foi para guerra fazer um resgate histórico, e, nela, precisou ferir e foi ferido. Lincoln para acabar a guerra nos Estados Unidos precisou comprar votos. Não sei que anéis deu para salvar dedos, mas Lula de há muito não é mais Lula. É patrimônio do Partido dos Trabalhadores e do povo brasileiro, razão absoluta para não ter sua imagem maculada. Nesse sentido, tanto Lula quanto o PT têm a ideia do que seria perder o único nome praticamente imbatível em troca de uma “apartamento de BNH melhorado”, no dizer de Paulo Maluf.
O suposto tríplex do Lula soa como a mala de dinheiro de Roseana Sarney, que não pagava sequer uma campanha para vereador, mas a ruma de cédulas de dinheiro espalhadas na mesa, com transmissão da TV Globo em horário nobre encheu de espanto os olhos dos mais humildes. O único patrimônio real de Lula é imaterial, um bem maior nacional que Moro, deliberadamente, se negou textualmente a julgar ou considerar. Até o ministro Marco Aurélio, para mandar Aécio Neves de volta ao senado, levou em conta sua discutível história política. Mas, Moro fez questão de ignorar e mergulhou, aparentemente, num delírio paranoico-messiânico, num ensimesmado surto de “fiz minha parte”.
A sentença de aparência técnica razoável, aqui ali ganha ar infantil, raivosa, especulativa até se tornar modorrenta.  Poderia ter sido proferida antes ou depois de 12 julho para não coincidir com a gatunagem contra os direitos dos trabalhadores. Moro poderia ter condenado Lula a oito ou dez anos, mas foi nove, deixando no ar um cheiro de “nine” – a jocosa e mórbida alusão ao dedo que falta em sua presa. Moro encerra o caso Triplex de forma melancólica, ainda que com o apelo midiático como iniciou, inspirado pelo ódio catalisado por Aécio Neves, com quem Moro aparece em fotos de causar inveja em propaganda de creme dental.
O esquema criminoso do submundo da política de tão público não precisa ser demonstrado. E, a despeito de qualquer doutrina especulativa, pelo menos para o caso, é inexorável definir a objetiva participação dos autores, individualização de autores e penas, para ninguém ser punido por erro ou no lugar de outrem. Em razão do cargo, da pessoa e das circunstâncias, definir de forma objetiva a ação delituosa do ex-presidente seriam ou são requisitos dos quais não se poderia abrir mão. Em seu lugar, porém, decisões e teses isoladas que se amoldam à parcialidade e politização - nódoas inarredáveis da Farsa Jato.
Como política não se faz sem dinheiro, e não foi o PT quem inventou isso, os autos mostram que aquele partido foi beneficiado e alguns petistas boca de jacaré também. Mas, numa sentença, não vale essa de se o PT levou 1% em contratos, e se Lula é PT, “logo levou algum”. É nesse ponto que a sentença condenatória ganha ares de matéria de jornalão. O texto, em narrativa e conclusão, endereça o leitor ao título: “Lula é ladrão e o tríplex é dele”. Palmas para o PowerPoint! Acabou a corrupção no Brasil! “We don’t need another hero”!
Mas, sentença não é matéria de jornalão e precisa de provas admitidas no direito. É aqui que o bicho pega. Sérgio Moro desqualifica logo de plano a prova material exigível: registros de propriedade, anotações, escrituras. Mas, sugere que a prova no Direito Civil, “no caso”, não serve para o Penal... Inicia a teoria do ódio, pois Carteira de Identidade é documento civil e é com ele que se prova no Direito Penal que fulano não é beltrano. Se o imóvel está em nome de terceiro, está penhorado ou com gravame qualquer em nome de outrem não é do Lula. Na falta de documentos que se provem posse, domínio, controle. Mas, diante da falta de documento, Moro diz que houve “ocultação singela” de bem...
Moro se justifica demais na sentença e nega parcialidade. Mas, enroscou-se em campanhas, fez apelos à mídia, tolerou a execração de um réu sob seu ofício magistral, foi aplaudido por isso e gostou muito: ganhou medalhas e notoriedade. Só isso o tornaria parcial, não houvesse também claro alinhamento ideológico. Moro pediu apoio da mídia para elaborar o que já tinha pronto na cabeça. Ninguém escreve uma sentença daquela do dia para a noite. Mas, Moro tem pressa e, coincidência ou não, várias de suas decisões coincidiram com fatos políticos, até em vésperas de pleito eleitoral. Diz que a imprensa a quem chamou e municiou apenas cumpriu seu papel e que isso não é parcialidade. Mas, precisou decidir de acordo com a narrativa dela. “Livre interpretação”.
Eis o que o maior líder do país é acusado de um crime com definição prevista em lei, mas que a adequação da conduta à norma (exigível em lei) é diáfana, difusa, sem local e hora, quase metafórica.
A sentença revela Sérgio Moro como um ser humano precário, distante da vida real. A leitura torpe que faz de Lula o distancia das raízes nacionais. Vê ameaça e intimidação em reações naturais de quem se sente ofendido - o tal “jus sperniandi”. Até a frase “somos todos professores” de Cristiano Zanin recebe um maldoso negrito na sentença. É como se sentisse no direito de bater sem revide. Admite controvérsia na condução coercitiva de Lula e divulgação de gravações e se justifica muito. Mas, na falta de provas matéria de O Globo serve, como se notícia de jornal dispensasse de prova, em detrimento de escritura, penhores, gravames.
De outro giro, constata-se o superdimensionamento de mensagens entre terceiros, papeis sem assinaturas, protocolos de intenções, nenhum deles da lavra ou endosso do réu. Em última análise, seriam atos preparatórios não puníveis, por estarem no campo cogitações. Com as exceções legais, claro!
A condenação tem suporte no que soa pegadinha: uma testemunha foi obrigada a responder pergunta com duas respostas alternativas, ambas incriminatórias. Algo assim, ele “roubou para fazer o bem ou o mal”? Moro estranha Lula não saber por que o imóvel não foi posto a venda (Não seria melhor perguntar a OAS?). Anota contradição por Lula ter dito ora que desistiu do apartamento na primeira visita, ora na segunda. Esquece a máxima elementar que de uma história recontada muitas vezes é preciso captar a essência - só respostas ensaiadas são iguais.
Qual a essência? Na primeira ou na segunda vez Lula não comprou, não ganhou, não recebeu, não se beneficiou nem direta nem indiretamente. A rainha das provas (documental) é destronada na sentença e quem assume é a jabuticaba, a "Katchanga real" (obrigado Lenio Streck!, perdão juiz pela metáfora).
Indícios sugerem que quiseram dar um tríplex a Lula, mas nada prova que aceitou, recebeu, usufruiu, desfrutou. Desse modo, sem apontar um ato sequer de gestão na Presidência ou na Petrobras praticado por Lula; um papel sequer assinado por este, Moro converte sua convicção em prova e aponta Lula como beneficiário de “uma conta geral de propinas” decorrentes de contratos, em troca de favores indefinidos, não declarados, nunca escritos ou verbalizados. Quanto recebeu? Onde, quando, como?
Tudo ficou resumido a um tríplex no tucanistão do Guarujá, onde farofeiro não entra.
Em que pese o elogiável esforço dos oficiantes na busca da verdade real, escravos da condenação antecipada, faltou humildade para admitir inexistência de prova. E o tríplex se tornou numa espécie de viúva Porcina - aquela que foi sem nunca ter sido.
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Wille Delvalle - 11 técnicas de manipulação que a Globo usa contra Lula

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"A Globo é o que é mais pelo que não deu do que pelo deu" Roberto Marinho"
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica, mercenária e corrupta formara um público tão vil quanto ela, Joseph Pulitzer" 
E viva a famiglia Marinho...
1 – DESQUALIFICAÇÃO DE UM LADO
No dia da condenação de Lula, uma reportagem dos noticiários da Globo repercutia a sentença com parlamentares petistas. Antes da presidente do partido falar, a repórter se referia a Gleisi Hoffman como “ré na Lava-Jato”. O mesmo foi feito com o senador Humberto Costa, “investigado na Lava Jato”. A mensagem que fica é que são corruptos defendendo um corrupto.

O problema não é citar o histórico judicial de um político. Problemático é fazer isso só quando se trata do PT. No caso da direita, não se faz o mesmo a todo tempo. Na mesma reportagem em que Gleisi é chamada de “ré na Lava Jato”, por exemplo, Paulo Bauer, que já foi condenado por improbidade administrativa em Santa Catarina e gravado falando de um esquema de contratação de funcionários fantasmas, é citado apenas como “senador pelo PSDB”.
O mesmo tratamento é dado à senadora Ana Amélia (PP), indicada pelo marido na década de 1980 para ocupar um cargo comissionado em Brasília e acusada anos mais tarde de ocultar uma propriedade rural. No vídeo, ela defende que “a lei é para todos”.

2 – FALSA UNANIMIDADE
Uma grande comunidade de juristas criticou a sentença contra Lula, alegando inexistência de provas, assim como a denúncia apresentada no ano passado pelo procurador Deltan Dallagnol. As críticas quase não apareceram no rádio ou TV. É como se ninguém sério fosse contra a conduta adotada pelos magistrados de Curitiba, só o PT.
3 – ASSOCIAÇÃO DESPROPORCIONAL
No dia da condenação, William Waack, apresentador e editor do Jornal da Globo, abriu o noticiário comemorando a sentença, dizendo que representava um feito contra os “poderosos”. Não mencionou que os processos contra os típicos representantes das elites andam bem mais devagar e com menos rigor, como no caso de Aécio Neves, Michel Temer, os presidentes das duas casas no Congresso, Geddel Vieira Lima e por aí vai…
A Revista Veja, em capa recente, coloca Aécio, Lula e Temer na imagem de um mesmo barco. Ignora que a robustez das acusações contra Aécio e Temer é flagrantemente muito maior do que em relação a Lula.
4 – DISTANCIAMENTO SELETIVO
Na hora de ler o posicionamento do PT à sentença de Moro, o repórter no Jornal Nacional diz: “segundo o partido, trata-se de uma medida equivocada, arbitrária e absolutamente ilegal. Afirma ainda que o processo foi conduzido por um juiz parcial, que segundo o PT, presta contas aos meios de comunicação e àqueles que não aceitam a trajetória de sucesso de Lula na presidência”.
Na segunda frase, utiliza-se novamente “segundo o PT”, sendo que o início da frase já introduzido pelo verbo “afirma”, cujo sujeito é o Partido dos Trabalhadores. Isto é, já foi dito que quem fala é o partido. Então, qual a necessidade de reafirmar essa informação num intervalo de tempo tão curto?
5 – ASSUMIR O DISCURSO DA PROCURADORIA COMO VERDADE
Reportagem do G1 ilustra uma postura recorrente em parte da grande imprensa brasileira: “A acusação é pela ocultação da propriedade de uma cobertura triplex em Guarujá, no litoral paulista, recebida como propina da empreiteira OAS, em troca de favores na Petrobras”. O trecho dá como verdade que houve ocultação da propriedade.
A imprensa internacional sempre menciona “de acordo com a procuradoria, …”.
6 – ASSUMIR O DISCURSO DO JUIZ COMO VERDADE
Ainda na abertura do Jornal Nacional do dia 12 de julho de 2017, William Bonner diz: “Moro analisa provas documentais, periciais e testemunhais”. E mais à frente: “Sérgio Moro analisa minuciosamente as provas documentais, periciais e testemunhais para concluir: ‘o ex-presidente Lula é culpado dos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro’”.
O apresentador chama de “provas” aquilo que parte da comunidade jurídica entende como “indícios”. Ao dizer que Moro “analisa minuciosamente” as chamadas provas, Bonner defende a atuação do magistrado, o que, numa concessão pública e em tempos de tanta desconfiança e polarização, não é uma postura “prudente”.
7 – ASSUMIR O DISCURSO DOS DELATORES COMO VERDADE
“Na sentença, o juiz Sergio Moro também cita o depoimento do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, que confirmou que o triplex foi reservado à família de Lula em 2009, que a OAS não poderia vender o imóvel e que a diferença de preço do imóvel e o custo das reformas seriam abatidos das dívidas de propinas do Grupo OAS com o PT, ligado ao esquema da Petrobras.”
O trecho de reportagem do G1 traz um problema também recorrente na conduta de parte da mídia brasileira. Usar verbos como “confessar” e “confirmar” denotam verdade, o que não sabemos estar havendo ou não na palavra dos delatores.
No ano passado, por exemplo, o delator Otávio Azevedo, da empresa Andrade Gutierrez, afirmou que havia depositado um cheque no valor de R$ 1 milhão como propina à campanha de Dilma Rousseff, discurso que foi desmontado quando a defesa dela apresentou um comprovante de que o cheque foi, na verdade, depositado para Michel Temer.
Sendo assim, quando se trata da palavra de um delator, é mais prudente usar os verbos “dizer” e “afirmar”.
8 – APONTAR CONTRADIÇÕES
Quando Lula prestou depoimento a Moro, William Bonner frisou que, em um determinado momento, o juiz Sérgio Moro percebeu uma contradição de Lula.
No entanto, não menciona contradições de outro tipo, como a de que o delator Léo Pinheiro, da OAS, primeiro inocentou Lula e obteve vasta condenação. E que só depois de mudar de discurso, obteve acordo de delação premiada e redução da pena.
9 – ESCONDER QUE OUTROS PARTIDOS DE ESQUERDA CONDENARAM A DECISÃO
Quando só petistas são ouvidos para criticar a condenação de Lula, esconde-se que outros partidos, inclusive críticos ao PT, também são contrários. Exemplo foi o comunicado do PSOL, que pouco ou nada repercutiu na grande imprensa. A posição do partido foi publicada no mesmo dia.
10 – ASSOCIAÇÃO VISUAL
A imagem de um esgoto por onde escorre dinheiro como plano de fundo para a imagem de quem é acusado já é uma condenação implícita, a exemplo do que sempre fazem os noticiários da TV Globo. Não sabemos e não importa se uma pessoa é inocente ou culpada, mas a prática dos jornais da emissora é colocar a imagem do acusado sobre a do dinheiro sujo. Assim, desrespeita-se o princípio constitucional de presunção de inocência. O que há é a presunção de culpa. Assim, basta ser investigado para ser automática e imediatamente condenado.
11 –  POUCA VISIBILIDADE ÀS PESQUISAS DE ELEITORADO
Diversas pesquisas eleitorais vêm sendo realizadas, apontando Lula como o líder das intenções de voto para as eleições do ano que vem. A baixa visibilidade que as pesquisas encontram em parte da imprensa, principalmente na TV Globo, contribui para a tese de que é esse o verdadeiro motivo pelo qual Lula está sendo condenado.
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A quadrilha de Curitiba não quer aceitar a delação de Palocci, por que?


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Porque ela atinge os realmente poderosos do Brasil. Que são eles: os Bandiqueiros - banqueiros, agiotas nacionais e internacionais e rentistas - e os meios de comunicação, em especial a Rede Globo - famiglia Marinho -
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Delação de Palocci: Record põe no ar os "rabos presos" da Globo

por Fernando Brito: O Domingo Espetacular, da Record, colocou hoje no ar uma longa e detalhada reportagem de Luiz Carlos Azenha  que costura o fio que une a ameaça – sempre refugada – de delação premiada do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e os benefícios – legais e ilegais – dados no início do Governo Lula à Rede Globo de Televisão, envolvida num caso de sonegação fiscal bilionário e, sobretudo, arriscada a falir por conta de seus negócios desastrosos na Europa.
A história é longa, mas tem o mérito de revelar o contexto, que a mídia tradicional sempre se recusou a retratar e cujo enredo, quase que de forma solitária, só foi contada pelos blogs de esquerda.
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Bom dia!

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Lembre-se, apesar da tempestade o sol sempre volta a brilhar. Portanto não desanime. Não se desespere, tenha fé e continue sonhando, sem esquecer que "viver é melhor que sonhar".
Bom dia!
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O otimismo derrotista

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(...) O fato é que as esquerdas e os progressistas brasileiros inverteram a famosa máxima de Romain Rolland, popularizada por Gramsci: "Pessimismo da razão e otimismo da vontade". Aqui, vale o "o otimismo da razão e o pessimismo da vontade". A fórmula Rolland-Gramsci do pessimismo da razão (ou inteligência) é um chamamento para a necessidade do realismo na percepção das condições e conjunturas, da sobriedade analítica e da prudência perceptiva do sentido trágico da existência humana. O realismo prudente nos ensina que as estruturas sociais, políticas e econômicas existentes são resistentes, constituem, hábitos, culturas e mecanismos de sua reprodução e de sua perdurabilidade no tempo. O otimismo da vontade é uma aposta na capacidade criadora e inovativa dos lutadores pela transformação, um chamamento à coragem para lutar, um apelo às virtudes do combate. Somente a dialética desse paradoxo pessimismo/otimismo tem a potência da mudança e a possibilidade de vitórias.
A inversão do dístico Rolland-Gramsci, transformando em "otimismo da razão e pessimismo da vontade", constitui e fórmula para derrotas certas e fugas da realidade para o êxtase otimista da esquizofrenia. O caráter esquizofrênico da inversão se caracteriza na certeza das vitória e na nulidade da ação e, consequentemente, na negligência da organização de forças e meios para produzir as vitórias. O ufanismo do anúncio otimista é secundado com a covardia na ação. Ao contrário da fórmula rolland-gramscina, que conecta pensamento e ação, a sua inversão desconecta esses dois pares e remete os agentes para a fantasia bêbada do otimismo e da passividade.  
Não há nenhuma correspondência entre os alucinantes delírios de anúncio de vitórias certas e a realidade marcada por sucessivas derrotas. Os erros e as autocríticas são negligenciados pela força dos delírios. Não há rumos a corrigir, não há culpados pelos fracassos porque a culpa é sempre dos outros. A consequência dessa conduta é a fuga da necessidade de definir estratégias eficazes e de enraizar organizações, concepções e visões de mundo em amplas forças sociais. Prefere-se apanhar o fruto já amadurecido no cômodo pomar do Estado do que plantar as árvores inquebrantáveis no terreno rude da sociedade.
O delírio ufanista do otimismo da razão não consegue perceber que, na história, a dominação de  poucos sempre se impôs sobre os muitos, que o egoísmo prevaleceu sobre a solidariedade, a desigualdade sobre a igualdade, a riqueza sobre a pobreza, o capital sobre o trabalho, a injustiça sobre a justiça. Nas guerras, o sangue derramado foi o dos cidadãos, dos trabalhadores, dos pobres, para manter e/ou ampliar a riqueza dos ricos. Essa realidade, que é recorrente nas diferentes histórias, não nos permite o otimismo da razão. Ela requer que a advertência das dificuldades e a necessidade dos combates presida o anúncio das esperanças.
Acreditar que Lula triunfará em 2018, deixando-o caminhar só com sua equipe de advogados até as escadarias do Tribunal Regional Federal de Porto Alegre, significa contribuir para cavar uma nova sepultura para a esperança de mudanças. Pensar que a Reforma Trabalhista não reduzirá direitos sem cercar o Congresso com milhares de trabalhadores, ao mesmo tempo em que no dia da votação o presidente da CUT se esforça para entrar no Plenário do Senado ao invés de comandar protestos nas ruas, significa acreditar que palavras grandiloquentes secundadas por gestos medíocres podem salvar os trabalhadores, os pobres e o Brasil de novas e sucessivas derrotas.
por Aldo Fornazieri - Professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP)
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