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Dilma solta o verbo



dilmanota
A respeito de informações publicadas nesta quinta-feira, 23, sobre  supostas declarações, avisos e afirmações atribuídas ao empresário Marcelo Odebrecht, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff esclarece:
1. A ex-presidenta Dilma Rousseff não tem e nunca teve qualquer relação próxima com o empresário Marcelo Odebrecht, mesmo nos tempos em que ela ocupou a Casa Civil no governo Lula.
2. É preciso deixar claro: Dilma Rousseff sempre manteve uma relação distante do empresário, de quem tinha desconfiança desde o episódio da licitação da Usina de Santo Antônio.
3. Dilma Rousseff jamais pediu recursos para campanha ao empresário em encontros, em palácios governamentais, ou mesmo solicitou dinheiro para o Partido dos Trabalhadores.
4. O senhor Marcelo Odebrecht precisa incluir provas e documentos das acusações que levanta contra a ex-presidenta da República, como a defesa de Dilma solicitou – e teve negado os pedidos – à Justiça Eleitoral. Não basta acusar de maneira leviana.
5. É no mínimo estranho que, mais uma vez, delações sejam vazadas seletivamente, de maneira torpe, suspeita e inusual, justamente no momento em que o Tribunal Superior Eleitoral, órgão responsável pelo processo que analisa a cassação da chapa Dilma-Temer, está prestes a examinar o relatório do ministro Herman Benjamin.
6. Espera-se que autoridades judiciárias, incluindo o presidente do TSE, Gilmar Mendes, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, venham a público cobrar a responsabilidade sobre o vazamento de um processo que corre em segredo de Justiça.
7. Apesar das levianas acusações, suspeitas infundadas e do clima de perseguição criado pela irresponsável oposição golpista desde novembro de 2014 – e alimentada incessantemente por parcela da imprensa – Dilma Rousseff não foge da luta. Vai até o fim enfrentando as acusações para provar o que tem reiterado desde antes do fraudulento processo de impeachment: sua vida pública é limpa e honrada.

Os problemas da terceirização, Giorgio Xenofonte

Sou servidor de um órgão público federal, trabalho mais precisamente em um setor de Licitações. Quase todos os meses, realizamos pregões para a contratação de mão-de-obra terceirizada: serviços de vigilância, copeiragem, acessorista, auxiliar administrativo...
Já no processo de licitação, encontramos um grande número de empresas completamente aventureiras, formadas de qualquer jeito, com documentação de qualidade duvidosa. Não é raro solicitar comprovação de que a empresa têm experiência no mercado e darmos de cara com atestados de capacidade técnica falsos, produzidos por algum parente do "dono da empresa" (geralmente um administrador que faz papel de tudo). Cheguei a fazer uma diligência para verificar um documento e, onde deveria existir uma fábrica com mais de 200 empregados, havia uma oficina mecânica que mal se aguentava com 3 pessoas.
Ainda na licitação, por se tratar de Pregão, as empresas têm que oferecer o menor preço possível para a prestação dos serviços. Grandes empresas, com sólida reputação, ficam longe das licitações deste tipo, pois sabem que os aventureiros vão baixar os valores a limites impraticáveis pelo mercado, na ânsia de ganhar o contrato.
E GANHAM!
Por mais que nós, responsáveis pela licitação, tentemos amarrar as questões para impedir os picaretas, há limites legais que devemos respeitar. Se o licitante apresenta os documentos, preenche as planilhas e diz que vai prestar o serviço por aquele preço, ficamos de mãos atadas... inclusive por decisões dos Tribunais de Conta.
Declaramos o vencedor, assinamos o contrato, a nova empresa chega, contrata os terceirizados que já estavam no órgão (pela empresa anterior) e tudo, aparentemente, está ótimo.
Na maioria das vezes, antes de 3 meses, começam os problemas.
Detalhe importante: não estamos, ou não estávamos mais nos anos 90. O serviço público, principalmente o órgão em que eu trabalho, é duro da fiscalização dos serviços, mas paga religiosamente em dia. Em 20 anos de serviço público, tanto na esfera estadual de Pernambuco, quanto na federal, não houve qualquer atraso de salário de servidores ou de terceirizados causado pelo órgão.
Infelizmente, o órgão público pagar em dia a empresa não é garantia que o repasse seja feito integralmente para os trabalhadores tercerizados.
Temos vários, muitos casos de benefícios sociais incluídos no pagamento que, pelos mais variados motivos, as empresas de terceirização escondem, não repassam, dificultam o quanto possível para o trabalhador.
Testemunhei casos em que os terceirizados tinha que pagar a condução do próprio bolso , pois a empresa não repassava os valores para eles. E mais, se alegassem isto como motivo de falta, teriam o salário do dia descontado.
Um colega (chamo de colega porque é importante lembrar que são pessoas que trabalham ao nosso lado) teve um problema CARDÍACO, constatado tanto pelos médicos do órgão quanto pelo SUS... a empresa simplesmente desconsiderou, deixando claro que, se ele faltasse, seria demitido! E que procurasse seus direitos na Justiça...
E aí entramos no outro grande problema envolvendo as terceirizações: as empresas fantasmas.
Por que estas empresas não ligam de ter seu nome sujo no mercado, de ter processos da Justiça Trabalhista, de ter contratos rescindidos com o serviço público - com as respectivas penalidades?
Como são praticamente "virtuais", com 2 ou 3 pessoas gerenciando, podem simplesmente SUMIR. Sim, algumas SOMEM, deixam de pagar os terceirizados e somem com o dinheiro. 
Pior, o órgão público, mesmo querendo pagar o devido aos terceirizados, não pode... pois a relação de trabalho, de contrato, não é com eles, mas com a empresa.
Tivemos casos de dinheiro retido em caixa por meses, com terceirizados passando fome, mas a justiça, a Lei, o contrato, não permitia que o órgão repassasse o dinheiro diretamente para eles.
Poucos meses depois, esta mesma empresa que sumiu, reaparecesse com outro nome, prestando serviço em outro local, desta vez tendo como sócios outras pessoas... mas é a MESMA.
Estes são casos extremos mas existem os problemas também nas empresas que prestam os serviços "corretamente".
Os terceirizados vivem em clima de ameaça, algumas vezes velada, mas na maioria é aberta: se abrir a boca, se reclamar, vai para rua.
No órgão em que trabalho, há uma intensa fiscalização das condições de trabalho, dos repasses legais que devem ser feitos aos terceirizados. Mesmo assim, voltando à questão inicial, os preços contratados foram tão justos, tão baixos, que as empresas tentam de todo jeito levar vantagem... como não podem atingir o órgão público, pela própria característica dos contratos administrativos, sobra para os trabalhadores. É comum cobrarem que eles cumpram horas-extra sem o ressarcimento devido, que façam deslocamentos para outras unidades sem qualquer adicional pelo serviço, deixam de cumprir obrigações das convenções coletivas alegando que estão vinculados a outras convenções (não há qualquer controle por parte do MTE), fora as questões de assédio moral, que estas pessoas já tomam como parte da vida, visto que estão na parte de baixo da pirâmide desde que nasceram :/
O mundo é desigual, vivemos em uma sociedade capitalista e maníaca, mas é horrível conviver com pessoas que suam muito, trabalham corretamente, mas não têm seus direitos mais básicos respeitados.
Se a sociedade não se posicionar LOGO, a precarização dos serviços, dos direitos, dos trabalhadores, vai se acentuar mais ainda.
Como alguém disse ontem no twitter, parece que toda vez que gritamos "não passarão", um direito do trabalhador cai no congresso golpista!

Faço o melhor que possa, sempre

Sucata

Posse de outro imoral no STF


Troco qualquer um dos ministros do STF por outro e não quero volta.
A charge pode ser com qualquer um deles.

Terceirização sacramenta o pacto de dominação escravocrata, por Jeferson Miola

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A terceirização geral e irrestrita aprovada pela maioria de deputados é um passo neural no aprofundamento do golpe. Ela sacramenta o pacto de dominação escravocrata das classes dominantes.
Por dentro do regime de exceção, as classes dominantes estão impondo aos subalternos sacrifícios brutais, que poderão perdurar por muitos anos.
A terceirização transforma o trabalhador presente e futuro em bóia-fria, e faz o país retroceder ao padrão da exploração oligárquica do século 19, penalizando, sobretudo, o trabalhador mais pobre:
- na prática, a tendência é de que o trabalho formal, regular e protegido acabe e seja substituído pelo contrato temporário de trabalho;
- na vida real, os trabalhadores terão o direito constitucional ao trabalho [art. 6º da CF] assegurado por apenas, no máximo, 9 dos 12 meses do ano, porque os capitalistas poderão assinar um contrato temporário de até seis meses e renová-lo por mais três meses. Depois disso, o trabalhador terá de cumprir uma quarentena de três meses para poder ser novamente contratado [explorado] de maneira temporária;
- os trabalhadores estarão condenados ao desamparo por três meses ao ano: sem salários, sem contribuição previdenciária, sem FGTS, sem nenhum direito trabalhista, sem férias, sem 13º salário, sem assistência e sem dignidade;
- o trabalhador será convertido em escravo disponível em tempo integral para o patronato, sem nenhum direito e pagamento. Isso porque o contrato de trabalho temporário não precisa ser executado de modo consecutivo – pode ser cumprido em períodos de tempo alternados, como nas contratações por safras agrícolas;
- a escassez estrutural do direito ao trabalho causará o efeito nefasto da competição predatória no interior da classe trabalhadora;
- como o trabalhador só terá o direito de ter direito ao trabalho durante 9 meses – 75% do ano – então ele terá de fazer contratos temporários por 65 anos e 4 meses [e não os já absurdos 49 anos] para se aposentar aos 80 anos, de acordo com a reforma previdenciária dos golpistas.
A terceirização geral e irrestrita é a continuidade do golpe que cada vez mais vai dissolvendo o país e hipotecando seu futuro enquanto Nação.
O projeto aprovado pela maioria de deputados golpistas, elaborado em 1998 [período FHC], elimina a CLT e torna inútil a reforma trabalhista. Mesmo a maior violência da reforma trabalhista – a preponderância do negociado sobre o legislado – é muito mais branda que a pena de sujeição humilhante do fragilizado e escravizado trabalhador ao seu senhor feudal.
Nos momentos de queda da rentabilidade e da taxa de acumulação capitalista, a oligarquia brasileira – que é, na sua essência, rentista e patrimonialista – não renuncia inclusive a métodos golpistas e autoritários para impor à classe trabalhadora sacrifícios brutais e desempatar a seu favor o conflito distributivo.
O golpe é a expressão do pacto antidemocrático de dominação burguesa que está retrocedendo o Brasil ao século 19. Esta oligarquia fascista assassinou não só o Estado de Direito, mas o ideal de um Estado de Bem-Estar.

Terceirização

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Parafraseando o Barão de Itararé:
  • Nos terceirizamos todos ou restaure-se a CLT
  • E viva a marcha triunfante a involução brasileira
  • Se há um Michê no poder, é porque os que o colocaram lá estão perfeitamente representados
  • Para Marcela os velhos são divididos em duas categorias, os pobres insuportáveis e os milionários maravilhosos
  • O voto para eleger ministro do STF é secreto. A razão é porque o Senador não terá a vergonha de revelar se votou contra ou favor do bandido ou bandida togada



Dama de um jornalista à beira de um ataque de nervos

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"(...) especialmente depois que Dilma Rousseff jogou a toalha, lá pelo primeiro minuto após o resultado das eleições de 2014..."

Escreve o jornalista Nassiff no seu Xadrez do dia e?...

Na minha opinião a frase acima é o mais importante desse blablabla. 

Seria bom ele explicar.

Mas, duvido que faça enquanto Moro não mandar.
Reginaldo Rossi 
Ficava sussurrando junto ao meu ouvido
Mentiras misturadas com o seu gemido
E eu acreditava na sua palavra
Leviana!

Charge do dia


Enquanto isso "jornalistas" tipo Josias de Souza mistura lé com cré para tirar o deles da reta e fingir imparcialidade. Imparcialidade igual a de um Janot, de um Dallagnol, de um Moro, de um Gilmar Mendes e obviamente da famiglia Marinho. 

Para que não fique dúvida sobre o que estou falando leiam com atenção o texto abaixo do imparcialíssimo Josias:

Na política, todos são, em grau menor ou maior, falsos. Essa falsidade vai do ‘bom dia’ que um político dá a outro que gostaria de ver submetido a uma chuva de canivetes até a hipocrisia de um elogio dirigido a alguém detestável que a conveniência política se encarregou de dotar de qualidades extraordinárias. O relacionamento entre Dilma Rousseff e Michel Temer comprova essa teoria.
Chamado de “fraco” por Dilma, Temer reagiu numa conversa com o repórter Roberto D’Ávila, exibida na noite desta quarta-feira, na Globonews: “Prefiro ser fraco do que ser forte, porque os que se dizem fortes destruíram o país. Então, nesse sentido, eu prefiro a fraqueza à fortaleza. Mas fraco não sou. […] É que as pessoas confundem educação cívica, educação pessoal, com eventual fraqueza. Não vou mudar meu jeito. Sempre deu certo assim, vou continuar assim.” Até bem pouco, com os pés fincados no palanque, o mesmo Temer enaltecia a força de Dilma no combate à ditadura.

Dilma havia espicaçado Temer numa entrevista à repórter Maria Cristina Fernandes, publicada há seis dias no jornal Valor. “Não adianta toda a mídia falar que ele é habilidoso. Temer é um cara frágil. Extremamente frágil. Fraco. Medroso. Completamente medroso. […] É um cara que não enfrenta nada!''. A mesma oradora apresentava o companheiro de chapa nos comícios como “uma pessoa experiente, séria, competente e capaz.” 
Certos encontros e desencontros da política não têm grande serventia. Até porque a história e o pragmatismo mostram que os insultos não costumam impedir futuras alianças. Arrroubos como os de Dilma e Temer servem apenas para reforçar no imaginário da plateia a convicção de que o teatro da política é mesmo o território da farsa. Convém não levar a sério os seus protagonistas. Sob pena de fazer o papel de idiota.