Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Frase do dia

"Quero pedir, de coração, a todos que votariam em mim, que votem no Haddad"


Meta diária: obter três clique nas propagandas dos anunciantes

Lula 2018: Carta ao Povo brasileiro

Curitiba, 11 de 2018
Meus amigos e minhas amigas,
Vocês já devem saber que os tribunais proibiram minha candidatura a presidente da República. Na verdade, proibiram o povo brasileiro de votar livremente para mudar a triste realidade do país.
Nunca aceitei a injustiça nem vou aceitar. Há mais de 40 anos ando junto com o povo, defendendo a igualdade e a transformação do Brasil num país melhor e mais justo. E foi andando pelo nosso país que vi de perto o sofrimento queimando na alma e a esperança brilhando de novo nos olhos da nossa gente. Vi a indignação com as coisas muito erradas que estão acontecendo e a vontade de melhorar de vida outra vez.
Foi para corrigir tantos erros e renovar a esperança no futuro que decidi ser candidato a presidente. E apesar das mentiras e da perseguição, o povo nos abraçou nas ruas e nos levou à liderança disparada em todas as pesquisas.
Há mais de cinco meses estou preso injustamente. Não cometi nenhum crime e fui condenado pela imprensa muito antes de ser julgado. Continuo desafiando os procuradores da Lava Jato, o juiz Sérgio Moro e o TRF-4 a apresentarem uma única prova contra mim, pois não se pode condenar ninguém por crimes que não praticou, por dinheiro que não desviou, por atos indeterminados.
Minha condenação é uma farsa judicial, uma vingança política, sempre usando medidas de exceção contra mim. Eles não querem prender e interditar apenas o cidadão Luiz Inácio Lula da Silva. Querem prender e interditar o projeto de Brasil que a maioria aprovou em quatro eleições consecutivas, e que só foi interrompido por um golpe contra uma presidenta legitimamente eleita, que não cometeu crime de responsabilidade, jogando o país no caos.
Vocês me conhecem e sabem que eu jamais desistiria de lutar. Perdi minha companheira Marisa, amargurada com tudo o que aconteceu a nossa família, mas não desisti, até em homenagem a sua memória. Enfrentei as acusações com base na lei e no direito. Denunciei as mentiras e os abusos de autoridade em todos os tribunais, inclusive no Comitê de Direitos Humanos da ONU, que reconheceu meu direito de ser candidato.
A comunidade jurídica, dentro e fora do país, indignou-se com as aberrações cometidas por Sergio Moro e pelo Tribunal de Porto Alegre. Lideranças de todo o mundo denunciaram o atentado à democracia em que meu processo se transformou. A imprensa internacional mostrou ao mundo o que a Globo tentou esconder.
E mesmo assim os tribunais brasileiros me negaram o direito que é garantido pela Constituição a qualquer cidadão, desde que não se chame Luiz Inácio Lula da Silva. Negaram a decisão da ONU, desrespeitando o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos que o Brasil assinou soberanamente.
Por ação, omissão e protelação, o Judiciário brasileiro privou o país de um processo eleitoral com a presença de todas as forças políticas. Cassaram o direito do povo de votar livremente. Agora querem me proibir de falar ao povo e até de aparecer na televisão. Me censuram, como na época da ditadura.
Talvez nada disso tivesse acontecido se eu não liderasse todas as pesquisas de intenção de votos. Talvez eu não estivesse preso se aceitasse abrir mão da minha candidatura. Mas eu jamais trocaria a minha dignidade pela minha liberdade, pelo compromisso que tenho com o povo brasileiro.
Fui incluído artificialmente na Lei da Ficha Limpa para ser arbitrariamente arrancado da disputa eleitoral, mas não deixarei que façam disto pretexto para aprisionar o futuro do Brasil.
É diante dessas circunstâncias que tenho de tomar uma decisão, no prazo que foi imposto de forma arbitrária. Estou indicando ao PT e à Coligação “O Povo Feliz de Novo” a substituição da minha candidatura pela do companheiro Fernando Haddad, que até este momento desempenhou com extrema lealdade a posição de candidato a vice-presidente.
Fernando Haddad, ministro da Educação em meu governo, foi responsável por uma das mais importantes transformações em nosso país. Juntos, abrimos as portas da Universidade para quase 4 milhões de alunos de escolas públicas, negros, indígenas, filhos de trabalhadores que nunca tiveram antes esta oportunidade. Juntos criamos o Prouni, o novo Fies, as cotas, o Fundeb, o Enem, o Plano Nacional de Educação, o Pronatec e fizemos quatro vezes mais escolas técnicas do que fizeram antes em cem anos. Criamos o futuro.
Haddad é o coordenador do nosso Plano de Governo para tirar o país da crise, recebendo contribuições de milhares de pessoas e discutindo cada ponto comigo. Ele será meu representante nessa batalha para retomarmos o rumo do desenvolvimento e da justiça social.
Se querem calar nossa voz e derrotar nosso projeto para o País, estão muito enganados. Nós continuamos vivos, no coração e na memória do povo. E o nosso nome agora é Haddad.
Ao lado dele, como candidata a vice-presidente, teremos a companheira Manuela D’Ávila, confirmando nossa aliança histórica com o PCdoB, e que também conta com outras forças, como o PROS, setores do PSB, lideranças de outros partidos e, principalmente, com os movimentos sociais, trabalhadores da cidade e do campo, expoentes das forças democráticas e populares.
A nossa lealdade, minha, do Haddad e da Manuela, é com o povo em primeiro lugar. É com os sonhos de quem quer viver outra vez num país em que todos tenham comida na mesa, em que haja emprego, salário digno e proteção da lei para quem trabalha; em que as crianças tenham escola e os jovens tenham futuro; em que as famílias possam comprar o carro, a casa e continuar sonhando e realizando cada vez mais. Um país em que todos tenham oportunidades e ninguém tenha privilégios.
Eu sei que um dia a verdadeira Justiça será feita e será reconhecida minha inocência. E nesse dia eu estarei junto com o Haddad para fazer o governo do povo e da esperança. Nós todos estaremos lá, juntos, para fazer o Brasil feliz de novo.
Quero agradecer a solidariedade dos que me enviam mensagens e cartas, fazem orações e atos públicos pela minha liberdade, que protestam no mundo inteiro contra a perseguição e pela democracia, e especialmente aos que me acompanham diariamente na vigília em frente ao lugar onde estou.
Um homem pode ser injustamente preso, mas as suas ideias, não. Nenhum opressor pode ser maior que o povo. Por isso, nossas ideias vão chegar a todo mundo pela voz do povo, mais alta e mais forte que as mentiras da Globo.
Por isso, quero pedir, de coração, a todos que votariam em mim, que votem no companheiro Fernando Haddad para Presidente da República. E peço que votem nos nossos candidatos a governador, deputado e senador para construirmos um país mais democrático, com soberania, sem a privatização das empresas públicas, com mais justiça social, mais educação, cultura, ciência e tecnologia, com mais segurança, moradia e saúde, com mais emprego, salario digno e reforma agrária.
Nós já somos milhões de Lulas e, de hoje em diante, Fernando Haddad será Lula para milhões de brasileiros.
Até breve, meus amigos e minhas amigas. Até a vitória!
Um abraço do companheiro de sempre,
Luis Inácio da Silva

Meta diária: obter três clique nas propagandas dos anunciantes

Caiu na rede



Meta diária: obter três clique nas propagandas dos anunciantes

Pronunciamento e leitura da carta de Lula anunciando Haddad como seu candidato

Bolsonabo, o extremo sujo enterrado na política, por Mário Lima Jr.


Resultado de imagem para nabo

No Rio Grande do Sul, nabo também significa a parte grossa do mourão, esteio ou poste, que fica enterrada no solo. Na política brasileira, Bolsonabo é o extremo sujo há 27 anos fincado na Câmara Federal. Dentro da sua cabeça folheada, algumas mulheres merecem ser estupradas, outras não. Maria do Rosário felizmente não mereceu. Estupro é um crime vil, mas é difícil explicar coisas simples a um nabo.
Em quase três décadas como deputado, Bolsonabo apresentou mais de 150 projetos de lei. A longa trajetória política da planta não destaca esforços para proporcionar um futuro melhor aos mais de 100 milhões de brasileiros que recebem por mês renda inferior ao considerado mínimo para a sobrevivência digna. Apenas um dos projetos trata de educação, dois de saúde e 32 projetos versam sobre interesses dos militares, categoria da qual faz parte como ex-capitão do Exército.
É curioso que pessoas consideradas baixas ou altas não sejam admitidas nas Forças Armadas, enquanto raízes comestíveis desprovidas de atividade mental têm acesso garantido. Favorita de aproximadamente 20% do eleitorado, ela diz que defende os valores morais, a família e o Brasil acima de tudo. Torturar e matar estão entre os seus valores, ao invés de estabelecer o devido processo legal e prender os bandidos, como determinam a razão humana e a Constituição Federal. E a família a ser preservada deve ter uma configuração única, ainda que o amor una duas pessoas do mesmo sexo.
Responder à criminalidade com uma violência maior do que a gerada por ela é o caminho para um país mais seguro, de acordo com Bolsonabo, que admite que o número de vítimas inocentes poderia ser maior do que o atual. Considerar o uso da força aliada à inteligência em benefício da população não cabe em seu discurso limitado sobre segurança pública, o setor depende em paralelo de desenvolvimento social e é composto de diversas complexidades.
Os negros, maior parte da população brasileira, já foram chamados de gordos e ridicularizados pela planta, que é contra o direito legítimo de preservação quilombola em nome do uso das terras para um falso progresso. Cultura, memória e meio ambiente são o verdadeiro progresso em qualquer lugar decente do mundo.
Não é o Brasil que temos aí fora, pobre e negro, que Bolsonabo quer defender, mas a gula racista dos seus admiradores. Tão insaciável que Bolsonabo pretende integrar à sociedade os povos originários do Brasil, medida criminosa que há cinco séculos fracassa assassinando a cultura e o povo indígena.
Depois de tanto tempo o solo da Câmara Federal não agrada mais a Bolsonabo. Ele pretende se enfiar no Palácio do Planalto com seu próprio Mourão, general da reserva candidato a vice-presidência da República. Juntos, o nabo e o mourão não são capazes de ver nada além do que está enterrado na escuridão da terra.

Datafolha: A consagração da tática do PT e o desespero da direita


O jornalista Mauro Lopes, editor do 247, analisa os números da pesquisa Datafolha e conclui: 
1) ela foi um desastre para Bolsonaro que não cresceu nada com a facada (como previu Lula) 
2) a tática de Lula e do PT foi genial e Haddad deve mesmo passar ao segundo turno em primeiro lugar -no final da noite, escondido no meio de uma matéria, um dado essencial: 49% do eleitorado admite votar no candidato de Lula; extrema-direita, em pânico, deve flertar ainda mais com o golpe contra o resultado das eleições; o campo progressista pode se unificar sob a liderança do PT.

DATAFOLHA: 33% VOTARÃO COM CERTEZA E 16% PODEM VOTAR EM QUEM LULA INDICAR, OU SEJA, HADDAD


O dado mais importante da pesquisa Datafolha é a informação de que 33% dos brasileiros votarão com certeza em quem o ex-presidente Lula, preso político há cinco meses, indicar; além disso, outros 16% admitem votar no indicado por Lula – o que garante um potencial de votos de 49% para seu escolhido, que é o ex-prefeito Fernando Haddad; na mesma pesquisa, Haddad aparece com 9%, e já num empate técnico na segunda posição, porque apenas 39% já sabem que ele é o candidato de Lula; isso significa que, assim que a informação se espalhar, Haddad, que será confirmado candidato nesta tarde, em Curitiba, deve disparar e se tornar o favorito na disputa presidencial
do Brasil 247

Charge do dia

Ó Dio Mio