Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Mensagem da madrugada

Feliz Quarta feira



Se cumpres o teu dever e não aspiras a outro prêmio que não seja a consciência tranqüila,
quem te poderá fazer o mal, se procuras somente o bem?

Pense nisso, atendendo a isso, e verificarás que a segurança íntima reside em ti mesmo, qual acontece à paz da alma, que vem a ser patrimônio de cada um.

Recado de Haddad a militância



Assista, ouça e distribua. Pesquisa não ganha eleição.Quem ganha eleição é o militante na rua,batendo de porta em porta, conversando com as pessoas.


Agradeço clique na propaganda dos anunciantes

O processo político, por Diogo Costa


Não tenho dúvidas algumas de que o pleito de 2018, por tudo que o cerca, será o mais difícil da história. Não seria se o grande líder popular desse país - Lula - estivesse na campanha. Mas o golpe não deixou.
Esse crescimento do Bozo, nos últimos levantamentos, é a consequência até meio natural da revoada de apoios que está recebendo: a Igreja Universal do Edir Macedo abandonou o Alckmin e está com Bozonaro; o PP gaúcho, da Ana do Relho, abandonou Alckmin e está com Bozonaro; vários candidatos tucanos e do MDB já abandonaram seus respectivos candidatos e estão com Bozonaro, etc. O PSDB está sendo desidratado e abandonado (até por Dória) em favor do candidato nazista.
De outra banda, Haddad está com percentuais que variam de 24% a 28% dos votos válidos (de acordo com diferentes institutos). Ter este índice, depois de tudo o que o PT passou nos últimos anos, pelo menos desde o Junho de 2013, é quase um milagre. Nenhum outro partido brasileiro teria sido capaz de suportar tal massacre cotidiano, vindo de todas as frentes e com um golpe temperando essa macabra e amarga salada.
Apesar disso tudo o PT resiste.
Resiste e estará no segundo turno.
Resiste até mesmo aos petardos do rapaz lá do Ceará, incapaz de compreender que a culpa pelo seu fracasso, comprovado também em 1998 e 2002, é dele próprio e de seu ziguezaguear andejo.
No segundo turno é que a porca vai torcer o rabo e teremos a eleição mais alucinante de todos os tempos. Não pensem que o "estancamento" de Haddad é algo desanimador. Serve, isto sim, como alerta de que não existe nada ganho por antecipação.
A direita tenta de todas as formas inflar o candidato nazista na primeira volta pois sabe que no segundo turno a campanha paz e amor do PT terá fim. E sabe que nós vamos buscar o resultado.
Ou será que é só eu que lembro de algumas pesquisas mostrando Aécio com 57% vs 43% para Dilma em 2014?
O PT sequer começou a abrir a sua artilharia contra o candidato nazista do patronato, das multinacionais, dos latifundiários e dos torturadores. Abrirá no segundo turno sem dúvidas algumas.
No mais, cuca fresca e foco em temas sobre os quais o povo vive cotidianamente: emprego, salário, renda, moradia, direitos, etc.
Agradeço clique na propaganda dos anunciantes

Dia 7 Eu vou votar 13



Vamos juntos!
Agradeço clique na propaganda dos anunciantes

Recado de Lula


O resultado da eleição está em nossas mãos. Já ganhamos quatro vezes pelo voto popular. Cabe a cada um de nós o esforço de conversar com cada amigo, cada vizinho, com a família e mostrar a diferença entre nosso projeto e o deles.

Agradeço clique na propaganda dos anunciantes

Frase do dia

Ciro resolver chamar as manifestações
do #EleNão de "grosseiro equívoco".
Equívoco é desrespeitar a corajosa
luta das mulheres contra o fascismo
e mudar de opinião por conta de pesquisa
eleitoral.
Vergonhoso!

Boa noite


Foto





A força da vida
Está 
Com os que 
Nunca
Jamais
Desistem de tentar

(Inês Seibert) 

O alcance da oração


Foto

Quando os meus braços
Não conseguem alcançar
A pessoas que habitam meu coração
Eu simplesmente as abraço com minhas orações.

(Frei Jaime Bettega)

Vagas de emprego

O salário das mulheres é menor do que o dos homens (mesmo que faça o mesmo trabalho)
Negros e negras receberão ainda menos (é que eles não são bem educados como os filhos do "mito")
Não pagamos adicional noturno
Não pagamos o adicional de 1/3 das férias
Não damos vale refeição, bolsa alimentação nem vale transporte
Além de também não pagarmos o décimo-terceiro.
Interessados comparecerem a senzala mais próxima da sua residência.
Favor trazer as ferraduras.

Agradeço clique na propaganda dos anunciantes

Fatos e fotos

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e pessoas em pé

"Meus filhos não correm risco de namorar negras. Eles foram muito bem educados"
Jair Bolsonaro

Certamente este pai dirá: Ele não está falando com nossos filhos...

Agradeço clique na propaganda dos anunciantes

Tira tua arma do caminho que vamos passar com o professor


Agradeço clique na propaganda dos anunciantes

A farsa do "antipetismo", por Fernando Horta

A ciência está cheia de conceitos malformados, mal pensados ou mesmo insustentáveis. Ocorre que até para propor um conceito (ou questioná-lo) é preciso alguma empiria e muito cuidado metodológico.
Nenhuma das duas coisas acontece com a ideia do “antipetismo”. Segundo esta noção, existiria na sociedade um sentimento de “aversão” arraigado com relação ao Partido dos Trabalhadores que transcende a lógica e faria com que as pessoas votassem em qualquer coisa (ou coiso) menos no PT.
É uma noção largamente difundida na nossa sociedade, desde jornalistas até catedráticos de ciência política e história repetem esta noção, mais ou menos nos mesmos termos. Isto, por si só, já seria indício de problema. As posições mais contestáveis, do ponto de vista científico, sempre estiveram entre as mais plasmadas na sociedade. Como uma verdade imanente contra a qual quem se insurge é “louco”, “incoerente” ou ainda “desonesto”.
Poucas noções, contudo, estão mais equivocadas do que a do “antipetismo”.
Se expressarmos esta noção de forma mais limpa e lógica poderemos testá-la. Assim, o antipetismo seria a resultante de três afirmativas:

  • 1) Que existe uma aversão ao PT e não a outros partidos.
  • 2) Que esta aversão faria com que os candidatos do PT e não de outras agremiações fossem prejudicados ou mesmo impedidos nos pleitos. E
  • 3) Que esta aversão estaria no campo do irracional imediato, no sentido de impedir aos sujeitos o cálculo racional da relação custo-benefício que rege, em diversos modelos, o posicionamento político.
Claro que vamos assumir que todos os condicionantes laterais são existentes. Assim, vamos assumir que os sujeitos têm acesso à toda informação de que precisam, que esta informação não é distorcida e nem politicamente induzida, e que eles podem compreender perfeitamente tanto a informação que recebem, quanto suas consequências. Fazendo isto, aumentamos a chance de uma análise objetiva, uma vez que damos à tese do antipetismo uma consistência que, inclusive, originariamente ela não tem.
Entretanto, se, com todos estes reforços, a tese não puder ser verificada na empiria é porque, provavelmente, ela está errada.
Vamos olhar então o nosso conjunto universo. Se tomarmos a República Brasileira, desde a criação do PT (1982) e olharmos os presidentes eleitos, temos: Figueiredo (até 1985), Tancredo Neves (não tomou posse), José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique (dois mandatos), Lula (dois mandatos), Dilma (reeleita) e Temer. Se excluirmos todos os que não tiveram votação direta (e não se poderia medir o “antipetismo”) sobram apenas Collor, FHC, Lula e Dilma. Em termos de mandatos, são 4 mandatos petistas e 3 de outros partidos. 
Nossa análise aqui não encontra respaldo para a tese do antipetismo. Tomando-se eleições diretas, o PT venceu quatro e perdeu três. E as que foram perdidas não resultaram em presidentes do espectro da “esquerda” para que nos ajudasse a separar o “antipetismo” da oposição das elites a outros partidos de esquerda, por exemplo.
Não pode existir “antipetismo” antes da existência do PT. Assim, o marco temporal é importante. Isto porque se antes do surgimento do PT existir uma rejeição semelhante, é possível que o que erroneamente se chama de “antipetismo” seja, na realidade, uma oposição política em função da luta de classes. E que ilumina o PT nos dias de hoje simplesmente porque é este partido que na atualidade lidera as votações em favor da classe trabalhadora.
Se olharmos os presidentes do Brasil desde a República (1889), temos que são 37 contando, mesmo à contragosto, com Temer. Destes, apenas quatro (Vargas de 51 a 54, João Goulart, que foi eleito separadamente como vice, de 61 a 64, Lula de 2003 a 2010 e Dilma de 2011 a 2016.) estão no que pode se chamar generosamente de “esquerda”. Quatro presidentes em 37 é uma amostra muito pequena para encontrarmos o “antipetismo”, especialmente quando se sabe que s oposições aos outros dois presidentes (50% da amostra) foram tão ou mais violentas que ao PT, levando um ao suicídio e outro a sofrer um golpe de Estado sangrento. 
Assim, vemos que a luta de classes gera uma aversão à esquerda no Brasil muito antes do surgimento do PT. E se contarmos que apenas Lula e Dilma se reelegeram, então é possível dizer-se que APESAR da violenta oposição de classes no Brasil foi somente o PT quem conseguiu sobrepujar este ódio e triunfar. O argumento inverte-se de um “antipetismo” sem base empírica, para um antagonismo de classes com história e exemplos anteriores que é subvertido pela força de um único partido de esquerda no Brasil.
Contudo, vamos oferecer à tese do “antipetismo”, mais dois testes. O primeiro é a verificação da racionalidade do cálculo custo-benefício para o surgimento do “antipetismo”. Aos espectros políticos da direita e centro direita o PT é visto como “esquerda” e é ilusório imaginar que em um cenário com opções à direita o “antipetismo” vai ser a força principal de decisão do voto. Nestes setores, portanto, é desnecessário e sem sentido falar em “antipetismo”, eles votariam na direita contra qualquer candidato que se colocasse na posição de antagonista. Sendo petista ou não.
É preciso testar a tese do “antipetismo” no único lugar em que ela poderia ser efetivamente vista: na centro esquerda e esquerda não petistas. Ora, é nestes grupos que só pode ser visto o “antipetismo”. É neste cenário que a relação custo-benefício deveria aparecer politicamente e indicar o voto no PT, mas, por outras razões, não se materializa. E aqui a virada do primeiro para o segundo turno nos indica um excelente laboratório.
Na eleição de 2002 de Lula, ele havia recebido no primeiro turno, segundo o TSE 46,44% dos votos com José Serra recebendo 23,19%, Garotinho 17,86%, Ciro Gomes 11,97% (!), José Maria (PSTU) 0,47% e Rui Costa Pimenta 0,04%. Vamos imaginar que a esquerda não petista não votou em Lula no primeiro turno e é do tamanho da diferença entre as votações do primeiro e do segundo turno. Lula teve 61,27% dos votos no segundo turno, contra 38,72% de Serra. Uma diferença de 14,83% que foram agregados ao PT. Assim, este antipetismo deve estar no acréscimo de votos que Serra teve do primeiro para o segundo turno mais o aumento dos brancos e nulos.
Não é crível dizer-se que Lula recebeu voto de “antipetistas” (especialmente em sua primeira eleição vitoriosa). Se os votos foram para Lula, e Lula é claramente identificado com o PT, isto quer dizer que o efeito não era um “antipetismo” (caracterizado pela irracionalidade do cálculo custo-benefício político), mas uma mera objeção de voto que pode ser contornada com informação e convencimento.
Seguindo esta linha, Serra teve 19,7 milhões de votos no primeiro turno e 33,3 milhões de votos no segundo. A diferença seria de 13,6 milhões de votos. Os votos brancos e nulos tiveram diminuição do primeiro para o segundo turno: Brancos diminuíram em 1,1 milhão e os nulos em 3,2 milhões. Já as abstenções subiram 3.1 milhões.
Isto significa que, na hipótese mais favorável à tese do antipetismo, o tamanho dele é dado por: 13,6 milhões (acréscimo votos do Serra) – 1,1 milhão (soma da diferença dos votos em brancos) – 3,2 milhões (soma da diferença dos votos nulos) + 3,1 milhões (aumento das abstenções. O resultado seria de 12,4 milhões, se (e somente se) estes votos tivessem sido dados a candidatos de esquerda no primeiro turno. A regra de restrição é que o antipetismo só tem sentido se avaliado dentro da esquerda e centro esquerda.
Vamos assumir um erro ideológico. Dizer que TODOS os candidatos opositores a Lula e José Serra eram de esquerda. É um erro, pois Garotinho do PSB e Ciro Gomes naquela época no PPS não eram vistos exatamente desta maneira. Mesmo assim, se somados os valores do primeiro turno deles, temos 25,7 milhões de votos. Deste total apenas 12,4 milhões de votos não chegaram a Lula. 
O total de votantes daquela eleição foi de 115,2 milhões de votantes e apenas 12,4 milhões representam o “antipetismo” teórico. Apenas 10,7% dos votos, portanto.
Usando a mesma metodologia para as outras eleições temos o seguinte gráfico:
Lembrando que em 2006 Geraldo Alckmin teve mais dois milhões de votos a menos no segundo turno do que fizera no primeiro turno, e que em 2010 e 2014 Marina Silva não deveria ser considerada candidata de “esquerda” (tanto por seu programa, quanto por seus apoios no segundo turno).
E este é o gráfico santificado pelos que atacam o PT hoje. Ele supostamente mostra que candidatos do partido teriam algo entre 10 e 11% (média) de oposição imediata apenas por ser do partido. 
Este gráfico é a expressão ajudada do conceito de antipetismo, tomado com suas condicionantes em máximo desabono da tese contrária. Entretanto, ele tem cinco graves erros:
1) O gráfico assume que todos os não votam no PT ou em seu principal antagonista no primeiro turno são “de esquerda” e teriam sua decisão de voto estabelecida única e exclusivamente na noção de “antipetismo”. Como se a esquerda fosse majoritária no país e este efeito político só não se realizasse no âmbito eleitoral pelo efeito da aversão ao PT. Esta noção é errada e isto pode ser percebido por meio das votações no legislativo, em que os partidos de esquerda nunca conseguiram somar 30% das cadeiras.
2) O gráfico esquece a competência, a campanha e os investimentos dos candidatos opositores ao PT no segundo turno para ganharem votos na disputa eleitoral. Assumindo que todo o voto no opositor do PT é dado pela aversão e não pelas boas propostas, carisma e retórica do candidato.
3) O gráfico admite que todas as pessoas que anularam votos, votaram em branco ou não compareceram às eleições – na diferença entre os números do primeiro para o segundo turno – o fazem como expressão do “antipetismo” e não por quaisquer outros motivos.
4) O gráfico se perde na falta de historicidade. Parece que nunca existiu, no Brasil, qualquer oposição às esquerdas até o surgimento do PT. Esta noção é errada historicamente e inconsistente nos dias atuais, haja vista que não temos nenhum candidato de esquerda não petista que tenha conseguido ir ao segundo turno.
5) O gráfico desconsidera a própria natureza do segundo turno que é jogar “todos contra um” e forçar um processo de decisão eleitoral. O efeito nominado como “antipetismo” pode ser uma simples consequência do sistema de votação no Brasil.
Fica um pouco prejudicada a avaliação da última possibilidade (que o antipetismo seja uma consequência da própria existência do segundo turno), uma vez que as eleições anteriores foram vencidas ainda no primeiro turno. A eleição de 1998 fica fora porque Fernando Henrique venceu no primeiro turno com 53% dos votos, com Lula tendo 31,7% e Ciro gomes 10,9%. E a de 1994, pelo mesmo motivo, com Fernando Henrique tendo 54,2% dos votos, Lula 27% e Enéas Carneiro 7,3%.
Em 1990, pode-se aplicar a mesma metodologia já que houve segundo turno. Ali, o número que caracteriza o “anticollor” (diferença entre os votos do segundo colocado mais diferença de brancos, nulos e abstenções no segundo turno em percentual de votantes) é 27,7%. Muito acima de qualquer valor mostrado anteriormente com relação ao PT.
Assim, o chamado “antipetismo” é um nome oportunista dado a uma série de efeitos diferentes, erroneamente aglutinados numa coisa só, e que, mesmo em sua expressão teórica mais favorável, não encontra sustentação empírica. O que hoje se chama de “antipetismo” é a soma do vetor de rejeição eleitoral da própria luta de classes no Brasil, da incapacidade dos candidatos derrotados no primeiro turno de buscarem os votos necessários para irem adiante e da capacidade dos candidatos que passam ao segundo turno de convencerem – por suas propostas e capacidades pessoais – eleitores a sustentarem o seu projeto.
Tudo isto entra na conceituação imprecisa de “antipetismo”. Ainda, existe a questão de que o sistema eleitoral brasileiro cria – por decisão estratégica – a ideia do “todos contra um” no segundo turno. No caso da eleição do Collor, por exemplo, este sistema foi um gerador ainda maior de animosidade, e nada ali tinha a ver com o “antipetismo”.
Se tomarmos os números apontados pela hipótese teórica perfeita, de um “antipetismo” na casa de 10 a 11% em média, como válidos (desconsiderando todas as premissas erradas), ainda assim o antipetismo não tem o efeito “bicho-papão” que alguns apregoam. Estabelece que o candidato do PT tem um teto de votos de 88-90%, mas já sai de um mínimo de 21 ou 22% conforme mostra a história. E, não esqueçamos, nos últimos quatro segundos turnos, os candidatos petistas (mesmo com o suposto antipetismo) ganharam as eleições.
Há, entretanto, uma notícia boa. Se, num eventual segundo turno entre Haddad e Bolsonaro aplicarmos a mesma lógica e os mesmos números, e adicionarmos 10% de votos ao percentual de Bolsonaro (por conta do “antipetismo”) ainda há por lutar 59% dos eleitores, dos quais 21% (segundo a última pesquisa IBGE) já votam no PT. Na pior das hipóteses existem 38% de votos a serem conquistados para se vencer o fascismo.
E vamos vencer!

Agradeço clique na propaganda dos anunciantes

Boa tarde


Foto

Que haja paz em nossos corações
Firmeza em nossos passos
Coragem em nossas atitudes
Esperança em nossa alma
E luz em nosso caminho.

Boa tarde!

Máfia de toga nem disfarça mais: tudo, menos o PT


:

"Já nem fazem questão de disfarçar. A seis dias da eleição, Moro ofereceu à mídia a bala de prata da 'delação premiada' de Antonio Palocci feita à Polícia Federal há seis meses, e Toffoli sacramentou a decisão de Luís Fux para proibir Lula de dar entrevistas até o final do segundo turno. Por que será?", questiona o jornalista Ricardo Kotscho

Agradeço clique na propaganda dos anunciantes

Estranho país, este em disritmia


Resultado de imagem para disritmia significado

"Eu voto no Coiso", por Rui Daher
Estranho país, este. Com quem eu falo, leio ou me escreve, é geral a concordância sobre o oportunismo e achaque eleitoral contra o PT, feito pelo juiz de piso Sérgio Moro, ao divulgar poucos dias antes das eleições a delação que premia Antonio Palocci e nada prova.
Por que estranho? Porque segundos após reconhecerem a torpeza do fato, caem na risada e anunciam voto no Coiso. Entendem as raízes da corrupção?
Mais: da mesma forma, aceitam o país e suas próprias vidas melhores durante os dois governos Lula e o primeiro mandato de Dilma. Vão além, muitos opinam que Lula deveria ter se candidatado contra Aécio, impedindo Dilma errar tanto no segundo mandato.
Aqui, não me refiro aos riquinhos-SUV-camisa-polo-imenso escudo no peito ou, se mulheres, as desesperadas “bandido bom é bandido morto”, que pedem segurança para suas Tiffany Jewels. Deles sei cagarem para a distribuição de renda, a preservarem o atraso brasileiro causado por perverso Acordo Secular de Elites.
Falo de gente trabalhadora, pobre ou de classe média. De funcionários em loja brega que, forçados por um empresário careca, imbecil e falido, fantasiam-se de Coiso para não perderem o emprego. Quem irá denunciar o crápula na Justiça do Trabalho? Trata-se de escravidão e dano moral. Resta-nos boicotá-lo a quebrar de vez.
Até quando continuaremos rindo de nossa própria desgraça? Viajo, ando, converso, só uso transporte coletivo, e cada vez mais ouço declarações de voto no mais abominável candidato a presidente que já surgiu no País. Credite-se isso ao afinco com que Judiciário e folhas e telas cotidianas trabalharam para colar o rótulo da corrupção apenas no PT e Lula, quando não em seus filhos. Sem provas, detalhe de menor importância.
Agora vêm com o papo de extremos. Cuma? Estamos falando de um partido, que se pecou foi por se entregar a um insano presidencialismo de coalizão, abandonando os movimentos sociais que depois se mostraram sua mais combativa face.
Projeto de poder totalitário? Que merda é essa? Nem precisam ir a Adorno, fiquem em Hannah Arendt. É a leitura faltante, estúpidos.
Continuem assim e verão o que é viver num país continuamente sendo explorados pelos mais ricos. Desculpem, mas pra burrice não há remédio.
Estranho país, este em disritmia.
Agradeço clique na propaganda dos anunciantes

Ricardo Kotscho: Esquema Globo-Ibope-Moro-Palocci fecha o cerco ao PT. Começou a guerra


Resultado de imagem para guerra

Para mim e os leitores que me acompanham no modesto Balaio, alguns há mais de 10 anos, nada do que aconteceu nesta noite de segunda-feira foi surpresa.
Escrevi logo cedo sobre o cenário político na fase decisiva do primeiro turno, baseado em conversas no final de semana:
“Nas atuais condições de tempo e temperatura, tudo ainda pode acontecer, se Fernando Haddad continuar subindo nas pesquisas e a sua vitória se tornar inevitável pelas atuais regras do jogo.
Afinal, não foi para devolver o poder ao PT que eles fizeram a Operação Lava Jato, deram o golpe e prenderam o Lula”. À tarde, escrevi outra coluna com este título:
“Haddad, mire-se no exemplo de Lula em 1989: a última semana é guerra”.
As duas entidades e os dois personagens citados no título acima não estão reunidos ali por acaso.
Diante do fracasso das candidaturas reformistas de “centro”, o Grupo Globo resolveu apoiar, na falta de outra opção mais confiável, o capitão reformado Jair Bolsonaro, único candidato com chances de derrotar o PT, o inimigo a ser abatido.
Com Haddad crescendo sem parar e Bolsonaro estacionado ou começando a cair, era preciso agir rápido.
No sábado, a cobertura torta e manipulada das magníficas manifestações da mulherada do #EleNão pelo Brasil inteiro, as maiores desde as Diretas Já, dando a elas o mesmo destaque das carreatas pró-Bolsonaro, foi a primeira indicação de que o jogo agora era para valer.
Variadas matérias sobre Bolsonaro, incluindo uma entrevista exclusiva no avião que o levou ao Rio, e o depoimento da ex-mulher negando todas as acusações que havia feito contra ele, publicadas pela revista Veja, ocuparam a maior parte do tempo do Jornal Nacional.
Na segunda-feira, estava prevista a divulgação de uma nova pesquisa do Ibope.
Fontes bem informadas já me asseguravam que Bolsonaro iria subir na pesquisa e poderia até ganhar no primeiro turno.
Achei que era chute, bazófia de torcedor do capitão, mas me enganei.
No final da tarde, antes do Jornal Nacional, a Globo News já deitou e rolou em cima de uma “delação premiada” do ex-ministro Antonio Palocci, feita em abril à Polícia Federal, e liberada pelo juiz Sérgio Moro só agora, a seis dias da eleição, depois de ser rejeitada pelo Ministério Público Federal por falta de provas.
As acusações de Palocci contra Lula, Dilma e o PT foram dadas como fato consumado, transitado em julgado.
Tudo seguiu o script: o JN abriu com o crescimento de 4 pontos de Bolsonaro no Ibope, chegando a 31%, e Haddad estacionado em 21%, vendo sua rejeição disparar para 38% em poucos dias, a apenas 6 pontos abaixo de Bolsonaro.
Para o segundo turno, em que Haddad levava ampla vantagem, foi apontado o empate em 42%.
Como é que o capitão conseguiu subir tanto no período em que choveram denúncias contra ele e boa parte do Brasil foi às ruas protestar contra a sua candidatura?
Os números podem ser todos verdadeiros, baseados em métodos científicos, mas é difícil de entender.
A seguir, logo depois dos comerciais, como se já estivesse tudo planejado desde cedo, entrou o bombardeio contra o PT embrulhado no pacote entregue por Moro com a delação de Palocci, que William Bonner apresentou como a bala de prata tão aguardada.
Ali nada acontece de graça, e só têm o direito de surpreender os mais jovens que não viveram a campanha presidencial de 1989, na primeira eleição direta para presidente depois do golpe de 1964.
Naquela eleição, eu era assessor de imprensa de Lula e quando vi entrar na sala em que se acertariam as regras para o segundo debate, um assessor de Fernando Collor, conversando alegremente com Alberico Souza Cruz, diretor da Globo, pensei comigo: estamos perdidos.
Por acaso, como me disseram, os dois pegaram o mesmo avião do Rio para São Paulo.
As baixarias de Collor na véspera, envolvendo a família de Lula, as denúncias acusando o PT como autor do sequestro do empresário Abílio Diniz (ainda não se falava em fake news) e a indecente edição do debate decisivo para favorecer Collor no Jornal Nacional _ tudo me voltou à lembrança nesta reta final da campanha de 2018 (ver dois posts anteriores).
É justo reconhecer: eles são profissionais e não brincam em serviço.
Mas não podiam esperar que Lula, mesmo preso numa solitária em Curitiba, há quase seis meses, transformasse Fernando Haddad no candidato favorito, em apenas duas semanas, como apontavam as pesquisas anteriores.
Era preciso virar este jogo que parecia perdido. E são tantos os interesses daqui e de fora que estão em jogo nesse momento que os eleitores nem podem imaginar.
Mesmo quebrado, humilhado e vilipendiado, o Brasil ainda é um país muito importante na geopolítica mundial.
“Fortes emoções ainda nos aguardam”, escrevi pela manhã, mas não podia imaginar que fossem tantas, e tão rápidas.
São emoções e informações demais para um velho repórter, que trabalha sozinho em casa, e só tem um celular e um computador à mão, para tentar entender e explicar o que está em jogo neste momento.
Já são 11 da noite, e amanhã tem mais.
Vida que segue.
Agradeço clique na propaganda dos anunciantes

Frase de Paulo Freire cai como uma luva para Ciro Gomes


A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, barba, óculos e texto
Que é mesmo a minha neutralidade senão a maneira cômoda, talvez, mais hipócrita de esconder minha opção ou meu medo de acusar a injustiça? Lavar as mãos em face da opressão é reforçar o poder do opressor, é optar por ele.
(Paulo Freira)

IPVA para iates, helicóptero, jatinhos e lanchas de luxo, é justiça social

Ricardo Semler: colegas de elite, acordem


"Colegas de elite, acordem. Não se vota com bílis. O PT errou sem parar nos 12 anos, mas talvez queira e possa mostrar, num segundo ciclo, que ainda é melhor do que o Centrão megacorrupto ou uma ditadura autoritária. Foi assim que a Europa inteira se tornou civilizada. Precisamos de tempo, como nação, para espantar a ignorância e aprendermos a ser estáveis. Não vamos deixar o pavor instruir nossas escolhas", pontuou.
 
Semler lembra que, quando foi vice de Mario Amato na Fiesp, por volta dos seus 27 anos, convidaram diferentes figuras políticas para conversas informais, independentes da posição político-ideológica. "Chamei o FHC, que estava na mídia com a pecha de maconheiro. Chamamos os 112 presidentes de sindicato, vieram 8. Ninguém topava falar com "comunista"".
 
Para validar que suas análises políticas não costumam dar errado, o empresário lembra que, antes da eleição de Collor, foi entrevistado no Roda Viva e alertou o  país contar o caçador de marajás, o então "queridinho passional das elites".
 
Do mesmo modo, Semler buscou prevenir as elites contra a ida à Paulista para derrubar Dilma, quando já dizia que seria o mesmo que "eleger Temer e seus 40 amigos": 
 
"Ninguém da elite quis ir às ruas para pedir antecipação de eleições. Erraram feito, como no passado, ou como quando deram as chaves da cidade ao Doria. Quanta ingenuidade", reflete.
 
O ex-professor visitante da Harvard Law School e de liderança no MIT (EUA) afirma agora que estremece ao ouvir pessoas próximas, como metade da família, sócios e amigos "aceitando a tese de que qualquer coisa é melhor do que o PT", arrematando a falta de visão histórica que vem acompanhado as classes dominantes em toda no país.
 
"As elites avisaram que 800 mil empresários iriam para o aeroporto assim que Lula ganhasse. Em seguida, alguns dos principais empresários viraram conselheiros próximos do homem". Do mesmo modo, avalia, Haddad vencendo, "boa parte da Faria Lima e da Globo se recordará subitamente que foi amiga de infância do Fernandinho".
 
Semler acredita que a ignorante reação de medo e horror da esquerda é repetida pelo candidato Ciro Gomes. Ele mesmo, apesar de  não compartilhar dos pressupostos ideológicos do PT, sendo filiado até pouco tempo ao PSDB, reforça a necessidade de uma reflexão clara para desmanchar a nuvem de gás que torna o Partido dos Trabalhadores algo que, na realidade, não representa.
 
"Vivemos, nós da elite, atrás de muros, cercados de arames farpados e vidros blindados, contratando os bonzinhos das comunidades para nos proteger contra favelados. Oras, trocar vigias com pistolas por seguranças com fuzis é um avanço? Ou é melhor aceitar que o país é profundamente injusto e um lugar vergonhoso para mostrarmos para amigos estrangeiros?", questiona reconhecendo que as elites brasileiras "sempre foram atrasadas, desde antes da ditadura", nada fazendo para evitar o sistema de castas estrutural na sociedade brasileira.
 
"Nenhum de nós sabe o que é comprar na C&A e ser seguido por um segurança para ver se estamos para roubar, por sermos de outra cor de pele. Todos nós nos anestesiamos contra os barracos que passamos a caminho de GRU [Aeroporto Internacional de Guarulhos], com destino à Champs Élysées", concluindo que o Brasil precisa de “um governo para quem tem pouco", que é a quase totalidade dos cidadãos.
 
"Nós da elite, aliás, sabemos nos defender. Depois do susto, o dólar cai, a Bolsa sobe, e voltamos a crescer. Estou começando três negócios novos neste mês". Para ler o artigo na íntegra, na Folha, clique aqui. 
Pitaco do Briguilino:
A elite prefere perder os dedos a entregar os anéis.

Felicidade e simplicidade, faces da mesma moeda

Foto

Quem vive com simplicidade 
Desfruta de prazeres que a maioria nem conhece.
Lembre:
A felicidade pertence a quem acredita na força dos seus sonhos

Mais um dia de luta. Mais um dia pelo Brasil


Ciro embarcou na canoa furada de Bolsonaro?


Resultado de imagem para o sistema politico

A lógica de Bolsonaro é ser anti-sistema, o representante do país sombrio, da maioria silenciosa que nunca se viu representada na política. No parlamento, é o baixo clero. Na mídia, é personagem secundário, restrito aos veículos regionais. Ou limitando-se a ver o país através das lentes dos programas policiais e do filtro dos jornais nacionais, sempre na posição passiva.
Os bolsonaristas são cidadãos de um país anacrônico, que acompanhava, passivamente, o cosmopolitismo provinciano do Rio e de São Paulo, mas não se sentia politicamente integrado.
É o valentão da moto, que só consegue se impor fisicamente sobre os nerds, esses moleques exibidos que querem falar chic. São os grupos, as gangs que se formaram em torno de temas não-políticos, colecionadores de motos, de veículos antigos, valentões de bar, grupos religiosos, colegas de bar, irmãos de maçonaria. Ou apenas cidadãos classe-média que escondiam preconceitos e ódios, comuns à pré e a pós-modernidade e que, graças às redes sociais, se descobriram maioria em seus redutos.
Junte-se a esse grupos empresários que aprenderam apenas a ganhar dinheiro, sendo submetidos dia após dia ao liberalismo superficialíssimo do sistema Globo, condenando qualquer forma de regulação e de atuação do Estado.
Quando a Globo decidiu levar o povo para as ruas, para atropelar a Constituição, e o STF (Supremo Tribunal Federal) convalidou o golpe, esse Brasil soturno emergiu com toda força. Pensaram repetir as maiorias silenciosas de 1964 que, depois de usadas, foram deixadas de lado. Não se deram conta do poder de aglutinação das redes sociais. Eles, agora, têm voz própria e se valem da desorganização total no sistema, da quebra de todas as regras e leis, para ocupar espaços, trazendo consigo agentes oportunistas de todas as espécies. -derrotados políticos, economistas, lideranças que foram sucessivamente derrotadas no jogo eleitoral e que, agora, se julgam em condições de cavalgar o leão sem ser devorado.
Tudo isso ocorre no país de Macunaíma. Aproveitam-se do jogo Ministros do Supremo, ministros de tribunais, economistas de mercado, mais abaixo um pouco, promotores liberados para prender, juízes liberados para condenar, fazendo acertos de contas em cada canto do país. Abrem a jaula achando que vão parlamentar com o leão faminto.
E aí acontece o paradoxo.
O Brasil que saiu às ruas no sábado, nas históricas manifestações das mulheres, é o país civilizado, defendendo bandeiras adequadas aos tempos modernos. O Brasil anacrônico dos grandes meios de comunicação, segura a informação. A reação da maioria silenciosa é aumentar a adesão a Bolsonaro – se a pesquisa IBOPE foi efetivamente séria, captando um soluço ou uma tendência.
A cada jogada de cena combinada, nos debates de presidenciáveis, mais se esboroa o Brasil institucional. A cada autodesmoralização do Supremo, mais gás para a besta.
O antipetismo desvairado da mídia, o oportunismo de presidenciáveis, de explorar o fantasma do suposto autoritarismo do PT tem efeito multiplicado nas redes sociais. Revive as maluquices do “comunista-comedor-de-criancinhas” e é tiro nos dois pés. Não demoniza apenas o PT, desmoraliza as instituições, o “sistema” – que Bolsonaro, mais uma vez, anunciou que irá destruir. E até Ciro Gomes, o presidenciável com melhores propostas, embarca nessa aventura que, em vez de levá-lo para o segundo turno, poderá levar Bolsonaro ao poder.
O PT tem defeitos enormes. Mas o oportunismo do país institucional, de atribuir ao partido propósitos ditatoriais, para navegar nas águas fáceis do anticomunismo mais primário, tem um efeito multiplicador terrível na base, nos escaninhos das redes sociais de onde se alimenta o bolsonarismo.
E fica o Brasil institucional aguardando o momento em que FHC descerá do seu ego e engrossará a frente contra o atraso. Sabe o que vai acontecer? Nada. Será anulado com um pum que Bolsonaro reteve no hospital.

Twitter do dia

A imagem pode conter: textoLeandro Nunes da Silva Bem assim Suzete Lanznaster. O PT teve 14 anos para dar um golpe comunista e nada! O Lula terminou o 2º mandato com 87% de popularidade, poderia ter mudado a lei e ficado eternamente no poder, e não fez. Vai fazer agora que o país está dividido? Bizarro.

Poesia da manhã


A imagem pode conter: 1 pessoa

Sem problemas
Se eu enlouquecer
Sem problemas
Já sou louca mesmo 
Se eu gritar
Sem problemas
Já grito mesmo
Se eu te mostrar quem sou
Sem problemas
Já me mostrei
Se eu chorar tua falta
Sem problemas
Sempre faltou mesmo
Se eu sofrer saudades
Sem problemas
Já sofro faz tempo, já sinto...
Se eu não seguir teus passos
Sem problemas
Não sei de você mesmo
Se eu espernear, cair no choro
Sem problemas
Choro mesmo, sofro.
Se eu te cantar calada
Sem problemas
Canto mesmo...
Se eu te lembrar as vinte e quatro horas
Sozinha,
Sem problemas
Lembranças dormem comigo !

Leônia Teixeira

Pesquisa BigData/R7 mostra Bolsonaro com 29% e Haddad com 24%

Em pesquisa divulgada pela TV Record e portal R7 no final da noite desta segunda, o Instituto RealTime Big Data indica Jair Bolsonaro com 29% das intenções de voto e Fernando Haddad com 24%; a pesquisa é em tudo praticamente idêntica à do Ibope, divulgada horas antes, exceto nos números de Bolsonaro e Haddad (31% e 21% no Ibope, no limite das margens de erro); datas e campos das pesquisas são similares.

:

Ansiedade


Resultado de imagem para ansiedade



Sentir ansiedade além do normal
Não é querer passar a carroça diante do burro
É muito pior
Sofrer de ansiedade é pegar
O burro
A carroça
Colocar nas costas e imaginar que chegará mais rápido ao destino