Se fosse o Tiririca...

 Igreja Católica dá bênção a aplicativo de iPhone para confissão

 

iPhone: Igreja aprova aplicativo que ajuda fiéis a confessar.

A Igreja Católica aprovou um aplicativo para iPhone que ajuda fiéis a confessarem. O programa - chamado Confissão - foi colocado à venda semana passada pela loja virtual da Apple, iTunes, por US$ 1,99 (R$ 3,32).

Descrito como "a ajuda perfeita para todo penitente", o aplicativo dá ao usuário dicas e orientações sobre o ato da confissão.

Agora, membros do clero católico nos Estados Unidos deram sua aprovação oficial ao aplicativo, em um gesto da Igreja Católica que se acredita ser inédito.

O aplicativo guia os usuários através do sacramento da confissão - em que católicos admitem seus pecados - e permite que o fiel mantenha um registro de seus pecados.



Na seara da justiça eleitoral, de novo o de sempre. Confusão, imprecisão e incertezas

marcomaia_laycertomazagenciacamara.jpg  Liminares concedidas pela justiça, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) determinam que em caso de licenciamento ou outros impedimentos do titular, assumam os mandatos de deputado, os suplentes do partido do licenciado. Por exemplo, se quem sair for do PT, assume um petista.

Há, no entanto, decisão da Corte Eleitoral estabelecendo que sejam diplomados como deputados os suplentes não do partido, mas os da ordem na coligação. Por exemplo, se o licenciado for do PT e o primeiro suplente da coligação for do PC do B, assume este.

Já a Câmara dos Deputados, pelo seu presidente deputado Marco Maia (PT-RS), anuncia que "obedecerá a lei". Ele diz presidir uma Casa de Leis que manda dar posse ao suplente da coligação e não do partido. Vejam, a justiça diz o contrário, assume o suplente do partido. Resultado: virou uma parafernália.

Como ficamos?

Como vemos, continuamos com um grave conflito de poderes. Não é a primeira vez que o TSE e o STF legislam no lugar do parlamento. Foi assim na questão das coligações (nesta, depois voltaram atrás); do fundo e do horário partidários; da fidelidade e da cláusula de barreira.

Só falta a justiça decidir que suplente de senador não assume o mandato e sim o 2º colocado. Já tem ministro defendendo isto. Assim, caminhamos para situações, como a já descrita por alguns órgãos de imprensa como "afronta ao Supremo", quando, na verdade, trata-se de conflito normal na democracia.

Mas, conflito é para ser superado e para isto, neste caso, só tem uma saída: uma reforma política que reorganize nosso sistema político-eleitoral de uma vez. Começando pelo fim da autorização de coligação proporcional, uma contradição em si. Como pode eleição proporcional ter coligação? Ora, se a eleição é proporcional, cada partido deve estar representado conforme sua votação!

Comentário


Perfeito, Brig.

Aproveito pra divulgar que os chinezinhos são terríveis - aprendi com a MC Poli, apresentadora do Jornal da Cultura http://asarvoressaofaceisdeachar.blogspot.com/2011/02/esses-chineses-sao-terriveis.html

por Luciano Mano Negro



7 alimentos que causam dor de cabeça



Vitaminas de frutas suas aliadas para o verão

Saddam Hussein mostra sua solidariedade a Hosni Mubarak

Para não deixar Barak

Quero prestar minha total solidariedade ao Mubarak, apesar de não ter contado com o seu apoio durante a Guerra do Golfo. Entendo perfeitamente o que ele está passando. Vivi o mesmo ciclo. Primeiro os EUA te apoiam em nome de manter os fundamentalistas afastados. Quando a coisa encrespa, eles mudam de lado e aí não há mais jeito de permanecer no poder. Só de falar nisso já me vem um nó na garganta.
Após o levante popular nas ruas do Cairo, de Alexandria e de Suez, a diplomacia americana, meio que ainda em cima do muro, aguardando os acontecimentos para se posicionar, manifestou seu desejo de que o Egito rume para uma transição pacífica, com eleições livres em setembro. Será que eles estão se referindo a algo como aquele pleito na Flórida que elegeu o Bush? Se for isso, não há necessidade dessa recomendação. Esse tipo de eleição já é praticada por lá há muito tempo. Você pode não acreditar, mas, quando escuto essas coisas, me dá uma saudade danada do Bush. Do pai, do filho e do espírito santo, o Reagan.
Os americanos são crazy mesmo. Um jovem em Boston se frustra com uma garota e constrói uma ferramenta que ajuda a provocar a maior esculhambação no mundo árabe. Aposto que essa menina não será julgada com o rigor com que eu eu fui. Tivesse ela ficado no lugarzinho dela, a CNN e a Al-Jazira estariam procurando outras pautas.
Bom, pelo menos, serviu para me mostrar que o tal do flash mob não precisa ser necessariamente uma coisa estúpida, feito só para as câmeras de vídeo captarem a cara de espanto dos desavisados e depois colocar no YouTube.


Mas não pensem que eu abomino as redes sociais. Eu sigo o Stalin fake no Twitter. Saudade é saudade.

No fim das contas, eu e Mubarak, apesar de nosso ponto em comum, tiranos laicos do mundo árabe, temos desfechos paradoxais. Eu caí pela alegação de que estava produzindo armas de destruição em massa. No caso dele, as massas o destruirão.

Apesar de iraquiano, fui muito mais faraônico do que ele. Construí 23 palácios e espalhei minha imagem por todos os cantos do Iraque. Mubarak é uma múmia em matéria de deixar sua marca pessoal. Coitado, ninguém no Ocidente sabia seu nome direito antes de começar essa confusão toda. Fosse eu a comandar o Egito, o Templo de Ramsés II já teria um enorme bigode esculpido na fachada.
No fim de 2006, a gravação do meu enforcamento concorreu com o vídeo da Daniela Cicarelli - aquele em que ela aparece se roçando com seu namorado na praia de Cádiz - pelo título de mais visto na internet brasileira. É o que eu sempre digo, na web as pessoas gostam mesmo é de ver sacanagem. Pra encerrar, quero dizer ao Bush e a todo o povo americano: sim, nós estávamos produzindo armas de entorpecimento em massa. Faltava pouco para lançarmos o nosso BBB. Big Brother Bagdá. Onde o público eliminaria literalmente os participantes. Cada membro só sairia da casa amarrado a dinamites. Esse é o tipo de espetáculo que a mídia ocidental adora. E além de tudo mete um medo danado.

por 

Vitor Knijnik

Vitor Knijnik é diretor de criação da agência Energy. Seu blog é www.blogsdoalem.com.br. Siga também no twitter: http://twitter.com/vitorknijnik



FMS - Lula começa a desencarnar

 Uma grande atração no FSM - Fórum Social Mundial - foi a mesa da qual participaram o ex-presidente Lula e o presidente do Senegal Abdulaye Wade. Lula falou antes do senegalês. Sorte do público, que teve a liberdade de ir embora depois da fala do brasileiro sem ter de ouvir uma empolgada defesa do liberalismo econômico.

Lula deu sinais no discurso de hoje que começou a desencarnar. Na entrevista concedida aos blogueiros em dezembro ele disse que precisa de um tempo fora da presidência para poder começar a falar alguma coisas. Seu discurso voltou a ser mais petista. E de um petismo fora do governo. O que pode ser muito interessante para puxar o partido para uma linha menos recuada.

Lula falou sem meias palavras que a crise financeira de 2008 comprovou que o consenso de Washington e a agenda neoliberal fracassaram. Que os países ricos sempre trataram a periferia do mundo como problemática e perigosa e que só quando a crise atingiu o centro do capitalismo mundial é que eles buscaram dialogar com esse setor pra tentar resolver o problema deles.

Também deu pau na direita européia e estadunidense "que aponta a imigração como responsável pela corrosão do sistema econômico dos seus países".

Chamou a elite africana na chincha e deu recados explícitos ao presidente senegalês. "Não há soberania efetiva sem soberania alimentar. As savanas africanas têm 400 mil hectares e só 10% disso é aproveitado para agricultura. Mesmo assim, 1/ 4 de toda a produção de alimentos do continente vem dali. É preciso começar a mudar essa situação".

Leia a matéria completa »



Os convenientes "esquecimentos"


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Timothy Geithner e Dilma Rousseff
Excelente a reunião do secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, com a presidenta Dilma Rousseff e sua palestra na FGV-SP.

As causas da valorização cambial por ele citadas são reais.

A apreciação decorre mesmo das oportunidades que o Brasil oferece e garante aos investidores, dos nossos juros altos, da desvalorização das moedas de alguns países emergentes, do yuan da China. Mas, pena, ele deixou de relacionar um grande fator e uma causa e tanto para esta valorização cambial: a política monetária e fiscal norte-americana. Não sei por que razão Geithner se esqueceu. Continua>>>


Alerta do Google - dilma Rousseff


 
Venezuela e Brasil priorizam projetos de moradia e agricultura
Prensa Latina
... relações entre Venezuela e Brasil "nesta etapa que começa com o governo da presidenta Dilma Rousseff", afirmou o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro. ...
Veja todos os artigos sobre este tópico »
Lula sai em socorro de Dilma e critica sindicalistas
Destak Jornal
... Lula chamou de oportunista a recusa dos dirigentes sindicais em aceitar o aumento no salário mínimo proposto por sua sucessora, Dilma Rousseff. ...
Veja todos os artigos sobre este tópico »

Destak Jornal


Judiciário, o mais corrupto dos poderes

Quando afirmo isto tem ainda quem proteste. Leiam este artigo abaixo e tirem suas conclusões...

Três vezes cassado: uma na ditadura, duas na democracia


Eu e Janete, minha companheira, vivemos um absurdo pesadelo kafkiano. Como o personagem do romance O Processo, somos acusados de um crime que não aconteceu – esse crime teria sido a compra de dois votos por R$ 26,00 em duas prestações nas eleições de 2002 – e, pior, estamos pagando duas vezes por este suposto delito.

Sofremos a primeira cassação em 2004. Eleitos mais uma vez pelo povo amapaense com votação consagradora, em outubro passado, acabamos impedidos de tomar posse pelo Tribunal Superior Eleitoral, que nos enquadrou na Lei de Ficha Limpa. Isso num país em que políticos acusados de lavagem de dinheiro, corrupção, desvio de verbas públicas e até de envolvimento com o crime organizado escaparam do enquadramento na Ficha Limpa.

Na verdade, estamos pagando o alto preço de ter ousado enfrentar oligarquias impiedosas e retrógadas. A principal delas é chefiada pelo senador José Sarney, o último dos coronéis, áulico da ditadura que pulou do barco na última hora, governou o Brasil como uma sesmaria e depois, não contente com seu feudo no Maranhão, estendeu suas garras sobre o Amapá. Essa história vem de longe e vale a pena ser contada.

Se bem me lembro, tudo começou numa manhã chuvosa, em abril de 1995. Estava eu no gabinete de governador, quando, pela segunda vez, recebi em audiência um político provinciano que portava um "ultimato" de um político nacional. O governo "tinha" de quitar uma fatura de R$ 8 milhões a uma empreiteira. Repeti-lhe que os cofres do Estado haviam sido saqueados, que não havia dinheiro para nada e que era preciso saber se aquela dívida existia de fato. O portador não esperou a conclusão do meu raciocínio, levantou-se e com dedo em riste vociferou algumas ameaças: "Você tá perdido, o chefe nunca vai te perdoar!".

Leia a íntegra do artigo Aqui



Conversa com a presidente

 Alberto Estevão da Silva, 50 anos, líder comunitário de Arcoverde (PE)
-
A senhora irá fortalecer os projetos referentes à alimentação familiar e ampliar o trabalho realizado entre a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e as associações comunitárias, que recebem alimentos para doar? Como será essa parceria a partir de agora?


Presidente Dilma
 -
Essa parceria, que tem dado ótimos resultados, será fortalecida e ampliada. Nosso governo tem como prioridade absoluta a erradicação da extrema pobreza, o que inclui garantir segurança alimentar. O Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) desembolsou no ano passado R$ 800 milhões na compra de 540 mil toneladas de alimentos. Este ano, estamos planejando gastar R$ 2 bilhões, o que representa um aumento de 150%. A Conab compra e encaminha os alimentos - entre outros canais, através das associações comunitárias - aos que vivem em situação de insegurança alimentar. As entidades vão contar com uma quantidade maior de produtos e poderão atender muito mais pessoas. Os alimentos são distribuídos também aos 89 Restaurantes Populares e às 406 Cozinhas Comunitárias, que cobram, em média, R$ 1,50 por refeição. Os produtos são usados ainda para recompor os estoques estratégicos de segurança alimentar e nutricional. Nesse processo, que envolve vários ministérios e órgãos governamentais, contamos também com a participação das prefeituras em vários aspectos, incluindo identificação dos beneficiários finais, planejamento da compra e distribuição, conservação, educação alimentar e nutricional, etc. Na verdade, essa é uma tarefa que exige a participação de todos nós, do governo e da sociedade.

Ex-blog do Cesar Maia

Composição da Câmara, do Senado e das Assembleias Legislativas


Ex-Blog do Cesar Maia

Cesar Maia

linha

                  
Informações extraídas do artigo de Cláudio Gonçalves Couto, publicado na revista Interesse Nacional - jan-mar-2011.
        
1. São 9 partidos relevantes em nível nacional. PMDB, PT, PSDB, DEM, PP, PR, PSB, PTB e PDT.
        
2. Comparando o quadro eleitoral antes de 2010 e após a eleição, na Câmara de Deputados, o PMDB passou de 18,5% para 15,4%. O PT de 15,4% para 17,2%. O PSDB de 11,5% para 10,3%. O DEM de 10,3% para 8,4%. O PP de 7,8% para 8%. O PR de 8,6% para 8%. O PSB de 5,7% para 6,6%. O PDT de 4,9% para 5,5%. O PTB de 3,7% para 4,1%.
        
3. É um quadro de estabilidade com variações pequenas de uma eleição para outra eleição. O eixo parlamentar básico do governo federal PMDB+PT passou de 33,9% para 32,6%.
        
4. No Senado, o PMDB passou de 25,9% para 23,5%. O PT de 14,8% para 16%. O PSDB de 16% para 13,6%. O DEM de 14,8% para 8,6% (2 senadores em meio de mandato ganharam as eleições de governadores de seus estados e seus suplentes eram do PMDB o que significaria PMDB com 21% e o DEM com 11,1%). O PP de 1,2% para 6,2%. O PR de 4,9% para 4,9%. O PSB de 2,5% para 4,9%. O PTB de 8,6% para 7,4%. O PDT de 5,5% para 4,9%.
        
5. No Senado, um quadro de quase estabilidade com perdas do DEM 5 pontos, levando em conta as suplências, e o PP com avanço de 5 pontos.
        
6. Deputados Estaduais eleitos mostram um quadro semelhante aos deputados federais, embora com uma maior taxa de espalhamento. O PMDB elegeu em todo o país 13,9% dos 1.059 deputados estaduais. O PT elegeu 14,1%, o PSDB 11,6%, o DEM 7,2%, o PSB 6,9%, o PR, 5%, o PP 4,5%, o PTB 4,4%, o PDT 7,2%.
        
7. O quadro parlamentar nacional é, portanto, de estabilidade relativa e de minorias, o que sugere relações entre executivos e legislativos de queda de braço e todos os atrativos de clientela e patronagem. As razões para a reforma eleitoral-politica são duas principalmente:  melhorar a representatividade (relação eleitor-parlamentar eleito), e de construção de maiorias parlamentares orgânicas.

                                                * * *

AS ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS MOSTRAM A DESINTEGRAÇÃO DA FEDERAÇÃO!
            
1. (Ex-Blog, 08) A ampla municipalização incluída na constituição de 1988 tirou do poder legislativo estadual competências relevantes. A começar pela elevação dos municípios a "estados"  federados (artigo primeiro da constituição).  Os governos FHC e Lula intensificaram como nunca a centralização, criando dependência crescente dos Estados ao Governo Federal. O PAC é a irrelevância do orçamento estadual.
            
2. (coluna Fernando Barros e Silva - Folha SP, 08) As Assembleias -não só a paulista- tornaram-se, de fato, pouco relevantes. Em primeiro lugar, porque a Constituição de 1988 restringiu muito as competências dos legislativos estaduais. O arcabouço institucional do país as esvaziou. A isso se soma que, na prática, as Assembleias são anexos do Poder Executivo, submetidas aos favores do domínio quase absoluto do governador.

                                                * * *

DESPESAS COM SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DESPENCAM 20% NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS!
                        
1. As Despesas do governo do Estado do Rio oscilaram entre 2007 e 2010. Em 2007 e 2008 foram aplicados em Segurança Pública mais do que em 2010. Em 2009, como efeito da crise, as despesas em Segurança Pública despencaram abruptamente. Os dados são oficiais do 'Relatório Resumido da Execução Orçamentária do ERJ-Despesas por Funções- LRF'.
                        
2. Segurança Pública: 2007: R$ 3.947.616.000 \ 2008: R$ 4.435.388.000 \ 2009: R$ 3.221.228.000 \ 2010: R$ 3.882.997.000
                        
3. A média dos dois últimos anos foi de R$ 3.552.112.500, menor que a média dos dois primeiros anos que foi de R$ 4.191.502.000. Aliás, 15% menor nominalmente e mais de 20% menor em valores reais.

                                                * * *

SAÚDE DA FAMÍLIA TEM AGENTES QUE RECEBEM EM MAIS DE UM MUNICÍPIO!
            
(Globo, 08) No Estado do Rio nove cidades foram flagradas com agentes em duplicidade, entre elas a capital, a prefeitura do Rio. A cidade do Rio tem seis agentes em duplicidade no cadastro. Mangaratiba e Tanguá lideram a lista com 13 trabalhadores em situação irregular em cada município. Também foram suspensas as verbas de Belfort Roxo, Cantagalo, Itaboraí, Nilópolis, Nova Iguaçu e São Gonçalo. Além disso, Nova Iguaçu e São João do Meriti também foram punidas por outras irregularidades.

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PARA RECEBER SEGURO SE TERÁ QUE DEMONSTRAR QUE NÃO HOUVE FALHAS DE MANUTENÇÃO!

(Extra, 08) Representantes da Mapfre Seguradora já avaliam e fazem um balanço das (razões), e das perdas,  das escolas com o incêndio que atingiu quatro barracões na Cidade do Samba. Não se sabe avaliar ainda o volume das perdas, mas integrantes da Grande Rio calculam um prejuízo de até R$ 10 milhões.

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PETROBRAS CONSTRÓI PORTO EM ITAOCA-SÃO GONÇALO-RJ!
                
1. Foi assinado na semana passada um convênio da Petrobras com a Prefeitura de São Gonçalo de 200 milhões para dragagem da praia da Beira em Itaoca, passando de um calado de 5 metros para 8 metros. Será inicialmente um píer para desembargar os equipamentos do Comperj.  O mais complicado, que era a dragagem, está resolvido, o que pode gerar interesse nos estaleiros.
                
2. Além do píer, que terá capacidade de receber sete navios de grande porte, simultaneamente, conta com uma estrada de 22 km, sendo 15 km em território do município, o que fará a ligação do porto e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A estrada passará pelos bairros de Itaoca, Fazenda dos Mineiros, Jardim Catarina, Ipuca, Guaxindiba, onde se localiza o condomínio industrial, e na região da divisa com Itaboraí.

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CHÁVEZ, O PETRÓLEO, O EGITO E A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DE INÍCIO DE 2012!
                
(Andrés Oppenheimer - Miami Herald/La Nacion, 08) 1. Chávez aposta que o "efeito Egito'' sobre o preço do petróleo irá salvá-lo. Desde fins de janeiro, quando começou a agitação no Oriente Médio, os preços do petróleo em Nova York subiram em torno de 7 dólares o barril, até alcançar o nível de US$ 92 o barril esta semana. Economistas calculam que -incluindo as vendas subsidiadas a Cuba e outros países- cada aumento de um dólar no preço mundial do petróleo dá ao regime de Chávez uns 730 milhões de dólares extras ao ano.
                
2. Alguns analistas financeiros dizem que este ganho adicional dará a Chávez um novo empurrão. Seu governo estava apostando que os preços mundiais do petróleo voltariam a subir, e sua aposta foi correta. Se o Egito logra uma transição pacífica e os preços do petróleo permanecem em seu nível atual, este ano Venezuela ganharia 5,1 bilhões de dólares. Ao contrário, e o temor que se interrompa a passagem de navios-petroleiros pelo canal de Suez e o preço do petróleo comercializado em Nova York vá a US$ 100 o barril, a Venezuela obteria no ano 10 bilhões de dólares adicionais.













Serra e Aécio

 Juras sinceras
amor_sem_hipocrisia.jpg


Vera Rosa entrevista José Eduardo Dutra

...presidente do PT

Ed Ferreira/AE
Ed Ferreira/AE
Posição. Dutra, sobre Delúbio: 'Não fico em cima do muro. Ninguém pode ter pena eterna'


Vera Rosa – O Estado de S.Paulo


José Eduardo Dutra, Presidente nacional do PT

No time dos negociadores políticos escalados pelo governo de Dilma Rousseff, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, coleciona queixas e cobranças de todos os lados, mas afirma que seu partido não tem do que reclamar. "O PT está mais representado no governo da Dilma do que no do Lula do ponto de vista de peso e de importância de ministério", diz ele, numa referência ao espaço ocupado pelos petistas na equipe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Disposto a pôr panos quentes na guerra aberta entre o PT e o PMDB, Dutra observa que todas as siglas têm "grande apetite" por cargos, mas considera "natural" a gulodice. "Sempre haverá conflitos", ameniza.

Prestes a homenagear Lula no aniversário de 31 anos do PT, na quinta-feira, com o título de presidente de honra do partido, Dutra conta que o amigo ajudará a legenda a tirar do papel a reforma política. "Lula vai ser sempre um conselheiro de todos nós", insiste ele.

Quais os principais desafios do PT pós-governo Lula, ao completar 31 anos?

O grande desafio do PT, neste momento em que exerce seu terceiro mandato, com a primeira mulher presidente, é ter a capacidade de influir no governo para aprofundar as mudanças adotadas por Lula. E fazer com que a sociedade e o Congresso se convençam da urgente necessidade da reforma política.

A presidente Dilma pôs entre as prioridades a reforma política, que já havia sido promessa de Lula. O que será diferente agora? Agora há um sentimento mais arraigado de que, do jeito que está, não dá para continuar. Podemos aprovar um modelo este ano para entrar em vigor só em 2018. Haveria menos resistência, porque em 2018 você não sabe quem vai estar governando, quem vai estar popular ou não.

Quais os pontos essenciais dessa reforma?

Todos os partidos têm de sentar e ver quais os pontos que os unem. É preciso caminhar, por exemplo, para o financiamento público das campanhas. Eu também acho que temos de estar abertos a discutir o voto distrital misto. O modelo que temos hoje está falido.

O financiamento público acaba com o caixa 2 nas campanhas?

Sem dúvida alguma vai contribuir muito para acabar com o caixa 2, porque as campanhas ficarão mais baratas.

O que Lula fará depois de receber o título de presidente de honra do PT? Ajudará na construção desse pacto?

Não podemos prescindir da ação política de Lula, que terá papel importante nessa mobilização. Lula vai ser sempre um conselheiro de todos nós. A única condição que ele impôs é que a gente não o convide para reuniões nos fins de semana.

O sr. é favorável à volta do ex-tesoureiro Delúbio ao PT?

Em 2009, Delúbio retirou (o pedido de refiliação), em nome de um acordo pelo qual ele o reapresentaria mais tarde (após as eleições). Como terei de me posicionar, prefiro não emitir opinião neste momento. Mas não vou ficar em cima do muro. Esse é um assunto que o PT precisa discutir com tranquilidade até porque não existem penas eternas.

Então, o sr. já está concordando com um dos argumentos de Delúbio.

Não é um argumento dele. É uma constatação da sociedade civilizada.

O julgamento dos réus do mensalão está previsto para o segundo semestre. O sr. é favorável à absolvição de José Dirceu e à anistia para ele na Câmara?

Se ele for absolvido, é claro que terá de ser anistiado. Espero que o julgamento (no Supremo Tribunal Federal) seja baseado em provas, e não em questões midiáticas. Não se pode transformar esse julgamento num julgamento do governo Lula. Eu tenho a mais absoluta convicção de que o chamado mensalão – no sentido de pagamento para parlamentares votarem a favor do governo – não existiu. Houve ilegalidades, claro. Caixa 2 também é um crime.

Mas não foi só caixa 2. A denúncia diz que houve também desvio de dinheiro público…

É falsa a tese de que houve dinheiro público nessa operação.

O ex-presidente do PT Ricardo Berzoini lidera um cordão de descontentes com a falta de interlocução no governo Dilma. O que pode ser feito para contornar essa crise?

Eu desconheço essa realidade. Mas é natural que, numa bancada de 88 deputados, como na do PT, você tenha divergências em relação a questões relativas à composição de governo.

Mas o PT não tem, com Dilma, a mesma interlocução que tinha com Lula… Isso é um fato.

Eu sou presidente do PT e tenho interlocução permanente com ela. O PT tem 17 ministros. Está mais representado no governo da Dilma no que no do Lula do ponto de vista de peso e de importância de ministério. O perfil da Dilma é que é diferente. O Lula personifica o PT.

O ex-presidente Lula admitiu a possibilidade de voltar a concorrer em 2014. A expectativa do PT é de que Dilma fique numa espécie de mandato-tampão?

Não é mandato-tampão. A presidente Dilma é o nome natural para disputar a reeleição. Agora, estamos no início do governo e não quero ficar fazendo previsões. Não há dúvida de que Lula continuará sendo um quadro importantíssimo no cenário político nacional.

A montagem do governo Dilma escancarou a briga por cargos entre o PT e o PMDB. Como evitar que a insatisfação tenha troco nas votações do Congresso?

Sempre haverá conflitos. No governo Lula também houve insatisfeitos e problemas no Congresso. Essa é uma dinâmica que será desenvolvida a cada votação e tema polêmico.

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que perdeu o controle sobre Furnas, disse que "quem com ferro fere com ferro será ferido". Segundo ele, desvios na estatal ocorreram na época em que os dirigentes foram indicados pelo PT. Como o sr. responde a essas acusações?

Não vou gastar verbo com Eduardo Cunha. Se há irregularidade é preciso investigar e punir os responsáveis, independentemente de quem indicou.

Aliados reclamam do apetite do PT e dizem que há latifúndio petista no governo. Está havendo falta de habilidade nas negociações pelo fato de a presidente não ter experiência política?

De forma alguma. Todos os partidos têm grande apetite e isso é natural. Quando você nomeia alguém para um cargo público gera dez insatisfeitos e um ingrato.

Quem será o líder da oposição agora? O senador Aécio Neves (PSDB-MG) tem esse perfil?

A oposição tem de encontrar o seu eixo. É importante que isso ocorra logo porque precisamos ter diálogo com a oposição também. Aécio tem toda a capacidade de liderar a oposição. Não sei se ele se disporá a fazê-lo nem se permitirão que isso aconteça.

A seu ver, qual será o futuro do ex-governador José Serra?

Eu acompanho o Serra pelo Twitter e acho que ele está profundamente raivoso. A raiva e a mágoa nunca foram boas conselheiras. O futuro dele vai depender muito da capacidade de administrar esse processo.

O que o sr. diria, hoje, para quem vai receber um salário mínimo de R$ 545, se a proposta do governo for aprovada, enquanto os parlamentares aumentam os seus vencimentos em quase 62%? Dá para viver com isso?

É claro que, se você comparar com o salário que vige no meio político, não dá. Agora, a comparação que tem de ser feita é com o poder aquisitivo do salário mínimo de hoje e o de alguns anos atrás. Vamos lembrar que, há muito tempo, a briga histórica no Brasil era para se ter um mínimo de US$ 100. Hoje, estamos falando de quase US$ 300. Há muita demagogia.

O exercício do poder deixou o PT mais pragmático e até a bandeira da ética foi manchada. O que diferencia hoje o PT dos outros partidos?

Primeiro, a capacidade de organização, de debate e democracia interna. O PT é o único partido que elege sua direção com o voto dos seus filiados. Estamos vendo, claramente, um ponto que mostra a diferença entre nós e o PSDB. Fala-se agora em definir o presidente do PSDB por meio de um abaixo-assinado.

A formação do PT em tendências ainda faz sentido nos dias atuais?

Faz. É um processo que muitas vezes extrapola o limite do razoável, mas tem sido um dos elementos de efervescência do partido. Eu sempre prefiro a disputa entre correntes a caciques ou visões regionais.

Como o sr. define o PT hoje? É um partido de centro? Socialista já não é mais…

O PT é um partido de esquerda e socialista. A questão, hoje, é definir o que é o socialismo. O chamado socialismo real – modelo que vigorou no Leste Europeu – mostrou-se inviável. Mas a luta por justiça social vai continuar existindo. Quando você consegue tirar mais de 20 milhões de pessoas da miséria está dando um passo no sentido da diminuição da desigualdade.



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