Empatia

Empatia é a dor do outro doendo em te

Poesia da noite, de Leonia Teixeira

Indo ao encontro do sorriso
olhando a beleza do luar
em busca do paraíso na cidade, na fazenda, sei lá
Em procura de um sorriso que não sei onde encontrar
mais buscando sempre que posso teu olhar no meu olhar.
Cada vez que te encontro meu corpo flutua no ar,
meus olhos falam sorrindo palavras a tocar.

O mundo vira festa e saio a bailar
danço ao som da tua voz
que toca sertão e mar!

Leônia Teixeira

Ouça Bolsonaro, por Leandro Demiro (Intercept)

Vejam que coisa curiosa: o Brasil vem piorando há cinco anos nesse ranking mundial de percepção da corrupção. É a mesma idade da Lava Jato.
Há meia década, nós, brasileiros, achamos – a cada ano mais – que "nunca se roubou tanto" neste país. Mas vejam: isso é um ranking de percepção de corrupção, não da corrupção efetiva. É um ranking sobre o sentimento da população em relação à roubalheira. E o que potencializa essa percepção? Cinco anos de notícias diárias sobre o "combate à corrupção" com certeza sim.
E quem alimenta a imprensa com esse ciclo eterno? Sobretudo a Lava Jato.
Então, quanto mais Lava Jato tivemos, mais as pessoas foram achando o país corrupto. Quem se beneficiou disso? A Lava Jato, ora, que só cresceu, concentrou poder e cometeu arbitrariedades disfarçadas de heroísmo.
Quanto mais operações da Lava Jato, mais notícias. Quanto mais notícias, mais as pessoas foram achando que o país piorava em relação à corrupção. Qual remédio foi vendido para aplacar essa percepção crescente de que somos um país de ladrões? Mais Lava Jato. (e por favor, isso nada tem a ver com o combate à corrupção em si, mas com os métodos e a transformação da função pública em circo).
No dia seguinte à divulgação da pesquisa, Sergio Moro disse:
"Indicadores da Transparência Internacional mostram como é difícil mudar a percepção sobre corrupção. Nota no Brasil não melhorou nos últimos anos apesar dos avanços da Lava Jato e de 2019.Isso significa que precisamos fazer muito mais, inclusive no Congresso".
Viram o remédio do Sergio? Mais Lava Jato, e os abusos de poder que ainda finge não terem existido.
Essa panaceia – como se os remédios anti-corrupção fossem sozinhos salvar o Brasil – criou a armadilha perfeita para destruir a confiança em toda a classe política e se buscar a saída fora dela: MPF e Judiciário com seu lavajatismo, aventureiros como Bolsonaro e (agora) Huck com sua anti-política.
Estamos bolsonarotemáticos, mas quem é o grande candidato da extrema-direita hoje? Ele, Moro. Talvez Bolsonaro já tenha se convencido que sua única chance é tirar Moro do palco imediatamente, antes que seja engolido. Isso aqui, por exemplo, deu no JN essa semana. Nem notícia é. Como Moro fora do governo, ele perde seu principal microfone.
Seguirá a ter repercussão, mas dependerá muito mais de besteiras ditas no Twitter do que de coletivas oficiais cheias de repórteres. O séquito de jornalistas que passam o dia atrás da agenda do ministro minguará, e serão três anos sem esse enorme palanque que é o Ministério da Justiça. Um longo caminho até 2022.
história mostra que não existem ministros indemissíveis.
Ouça, Bolsonaro, ouça.

Dia de Iemanjá

O Brasil precisa homenagear e respeitar sua imensa diversidade cultural e religiosa. Hoje, 2 de fevereiro, Dia de Iemanjá, é momento em que se manifesta o ritual do culto afro-brasileiro, reforçando os laços de pertencimento da população com essa matriz. 
Saudemos Iemanjá!

Dilma Rousseff 

Mensagem da madrugada

Dependendo da platéia
Mostre o seu pior.

Bom sono
Bons sonhos 
Ótimo domingo