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Como uma empresa de R$ 1 mil reais se transformou nas Organizações Globo

...E como Lula transferiu a elas as concessões de canais
Espero que o Ministério Público, a Polícia Federal e o Dr. Sérgio Moro, que estão loucos atrás dos filhos do Lula,  mande investigar outros filhos – os do Roberto Marinho –  pela transformação de uma microscópica empresa, aberta com capital social de R$ 1.400 (isso mesmo, mil e quatrocentos reais) no ano 2000 virou, hoje, as Organizações Globo Participações, com capital registrado de R$ 7.961.759.235,74 (Sete bilhões, novecentos e sessenta e um milhões, setecentos e cinquenta e nove mil e duzentos e trinta e cinco reais e setenta e quatro centavos) e dona das concessões dos canais de televisão no Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília.

E se houve favorecimento ao ex-presidente Lula para assinar o decreto de 23 de agosto de 2005 que fez esta transferência.  

Para ajudar esse povo que tem muito trabalho arrancando delações depois de manter pessoas na cadeia por meses seguidos, vou ser cronológico e documental. 

Acompanhe a história do CNPJ 03.953.638/0001-35.

Ele foi atribuído,  no dia 13 de julho do ano 2000, à empresa 296 Participações SA, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo, com capital social de R$ 1 mil, pertencendo ao advogado Eduardo Duarte, CPF  024.974.417-15, como se vê na reprodução abaixo e você pode conferir na certidão expedida pela Junta.

O novo xadrez que se forma nas Organizações Globo

charge-bessinha_cobra-da-globo.jpg (627×270)por Salatiel
Há um novo xadrez se formando nas Organizações Globo.
 
O mais recente passaralho do jornal O Globo, em virtude das dívidas do jornal na construção de uma nova sede e o fracasso da venda da sede antiga,  a entrada de Lauro Jardim para seu time de colunistas devem marcar uma nova fase do jornalismo das Organizações Globo -OG, na qual a revista Época, pela primeira vez, passa a fazer parte do jogo principal.
 
Considerada o "patinho feio" das OG, a revista Época mudou de patamar dentro do grupo com a ascensão do presidente da Editora Globo, Fred Kachar, para a presidência do Infoglobo, e a de Diego Escoteguy no comando da revista. 
 
Enquanto João Gabriel, o diretor de redação no expediente, chamado de "Rainha da Inglaterra" pela equipe da revista, distrai-se em eventos literários e atividades afins, Fred e Diego os dois completaram a travessia de Damasco da revista, iniciada por Helio com a reforma editorial de 2011: primeiro, de veículo moderado à versão farsesca de Veja; agora, de versão farsesca a veículo capaz de ruborizá-la. 
 
Era essa a intenção de Helio: colocar-se à direita de Veja. Para isso, Diego fora contratado e, pouco a pouco, as vozes e pautas "dissonantes" da revista substituidas por vozes e pautas com a face de Diego. De 2012 em diante, deixaram a revista, por obra de Helio e Diego, nomes como Paulo Moreira Leite, Luiz Maklouf Carvalho, Felipe Patury, entre outros.
A chegada de Lauro Jardim - e as fontes que carrega consigo - deve fortalecer o monopólio político das OG na imprensa e no Rio de Janeiro, onde a família Marinho tem uma influência semelhante à dos Matarazzo em São Paulo dos anos 1930-40, e enfraquecer Veja, onde Lauro era um dos principais meios de influência dos proprietários da publicação e um dos maiores geradores de audiência da revista e do site. Isso num momento econômico delicado para o Grupo Abril. 
 
Com isso, o grupo derruba a única fronteira em que não detinha o poder total: na imprensa "noticiosa" semanal.


 
Claro que há dúvidas no caminho. 
 
O Globo (jornal) vive o momento mais delicado de sua História - e tem dois anos para voltar a ser lucrativo, o que, diante das perspectivas econômicas do país e do novo câmbio, não deve se concretizar. 
 
Época, por sua vez, mantém uma circulação estável na aparência - ao menos metade das revistas são entregues de maneira gratuita ou com descontos que inviabilizam o negócio, num momento econômico delicado. 
 
A TV Globo, embora líder absoluta de audiência, ostenta índices inimagináveis há dez anos (na década passada, uma novela das oito chegava a 60 pontos de audiência, hoje está em 20 pontos). A publicidade de rádio está estagnada há anos. As outras fontes de renda - produtos, TV paga, portais - estão longe de trazer o prestígio, dinheiro, influência de outros tempos.
 
A notícia, aliás, da nova contratação (que não deve ter custado pouco), logo na sequência do passaralho, pegou a redação d'O Globo de surpresa, onde, aliás, continuam, pontualmente, as demissões, gerando um clima de tensão (somado à tristeza) na redação. Se não havia dinheiro para uma série de bons jornalistas, para o caderno de literatura e ideias (O Prosa), como (ou por que?) há dinheiro para um colunista dessa envergadura?
 
O raciocínio acima deve explicar.
Tradução: as organizações globo estão a beira da falência.