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Barriga chata


                                   
    []
 
O garotinho entra no quarto e pega a mãe na famosa posição 'cavalgando' no seu pai.
A mãe assustada, se veste e vai atrás do filho, preocupada com o que o garoto tinha visto.
O garoto então pergunta à mãe:

- O que a senhora e o Papai estavam fazendo ?
Surpresa, a mãe logo pensa em uma desculpa:

- Ora - disse ela. - Seu pai tem uma barrigona e eu estava tentando achatá-la, para tirar o ar !!!

- A senhora está perdendo seu tempo! - disse o garoto.

- Porquê ? - perguntou a mãe intrigada.

- Toda vez que a senhora vai pró shopping, a empregada se ajoelha e sopra tudo de volta ! 

Pac empacado?

Lula inaugurou hoje, em Manguinhos, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro , o Centro Vocacional Tecnológico, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas e um parque aquático

Durante esta tarde, o presidente vai continuar entregando obras do PAC em companhia da ministra Dilma Rousseff, "mãe do PAC".

O presidente vai ao Complexo do Alemão, também na Zona Norte da cidade , para fazer a entrega de 56 apartamentos e de um centro de geração de renda.

É assim que o PAC tá empacado? kkkkk

Desconfie

Sempre das coisas que

começam com a letra P ,  exemplo:

P romessa,

P roblema,

P edido,

P romissória,

P odre,

P residente,

P olícia,

P olítico,

P eido,

P izza..

P izza???

- É, ainda mais quando é:

P reparada no

P alácio do

P lanalto e servida

P or

P arlamentares ao

P obre e

P atético

P ovo brasileiro!

P uta que

P ariu! Eu ainda não havia

P ensado nisso! Que

P erigo!

P utz!

P ois é...

PT Saudações!

2 brasis

Marco Antônio Leite 

Não julguem o Brasil pela Av. Paulista, Copacabana, Barra da Tijuca, Praias do Norte e Nordeste e pelos jardins de classe alta da vida. 

O Brasil esta longe disso, a realidade nos mostra que a nação vive em favelas, cortiços, palafitas e guetos em geral, onde moram a pobreza e a miséria nacional. 

Atualmente vivemos numa guerra civil, basta ver o Rio e São Paulo cujo crime organizado tomou conta das duas cidades.

Devemos ter olhos e ouvidos para ver e ouvir o que acontece nas ruas e o chamamento das famílias no sentido de aumentar e melhorar a segurança. 

Para tanto, se faz necessário prover o trabalhador de empregos com salários dignos, os quais possam educar e dar boas condições para que seus filhos aprendam em escolas de nível. 

Não julgue o Brasil pelas imagens que a rede Globo mostra no cotidiano, o verdadeiro Brasil esta nas esquinas das cidades pedindo esmolas ou vendendo tranqueiras ou quem sabe fazendo malabarismos para comer algumas migalhas que são jogadas dos carros que muitas vezes mantém os vidros fechados para não ver a miséria de perto, muito perto de seu nariz. 

O Brasil é feito de desempregados, subempregados, camelôs, vadios e ladrões, mas os piores ladrões se encontram nos Castelos, os quais são culpados por esse estado de miserabilidade em que esta o povo. 

Democracia se faz...

Marco Antonio Leite

Democracia se faz com emprego pleno, não com os milhões de desempregados que existem no Brasil
.
Democracia se faz com voto livre, ou seja, vota quem deseja, não como acontece hoje, analfabeto vota, mas não tem direito de estudar, jovem de 16 anos vota, mas não tem direito de dirigir, bela democracia!

Democracia se faz com distribuição de terras, não como acontece no país que as terras estão concentradas nas mãos de meia dúzia de gatos pingados. 

Democracia se faz com comida na mesa do trabalhador, não o que vemos hoje, ou seja, 300 mil crianças morrem de inanição durante o ano.

Democracia se faz com crianças nas escolas, na atual conjuntura vemos centenas de meninos (as) nos faróis vendendo bagulhos e andando no arame do homem equilibrista.

Democracia se faz com a juventude trabalhando, estamos assistindo muitos rapazes usando e vendendo drogas nas bocas e, meninas se prostituindo para levar umas migalhas para sustentar as famílias. 

Democracia se faz com seres humanos morando numa casa de alvenaria, não com favelas, palafitas, cortiços e guetos em geral.

Democracia se faz com homens que tenham um lugar para morar, não com os milhares de moradores de ruas.

Democracia se faz com distribuição de renda, não com concentração de renda que vem ocorrendo no país.

Democracia não se faz com juiz que vende Habeas-Corpus para bandidos ricos, mas com uma justiça que faça justiça de fato, ou seja, que puna ricos e pobres de forma igual.

Democracia se faz com imprensa que elogia a burguesia e denigre a imagem do pobre coitado.

Morei em Cuba durante dois anos, e nada dessa bandalheira acontece na ilha de Fidel

Sou mais que milionário

Pelos seguintes motivos:

1. Tenho um Deus que me ama e que morreu numa cruz pelos meus erros.

2. Tenho saúde e condições de trabalho.

3. Tive condições de dar uma educação para os meus filhos em que eles aprenderam a ser éticos e honestos. A mesma educação que recebi de meus pais.

4. Meus filhos e netos são saudáveis.

5. Tenho uma esposa que me ama.

6. Posso viver onde quiser. Posso ir e voltar do Brasil livremente

7. Sou livre. Posso falar mal do governo, posso ler jornais de diversas tendências, se quiser ler artigos a favor do governo, leio Carta Capital, contra leio Veja.

8. Sou Livre. Não moro em um país socialista onde não existe liberdade nem democracia.

Quem tem tudo isto não precisa de ser milionário. Podendo trabalhar, e principalmente sendo livre e tendo um Deus que cuida de mim não preciso de mais nada. 

PIG, assuma suas responsabilidades?

Vem cá. Quando imagino que o deboche dos tucademopiganalhistas com o distinto público batera no teto, surge um fato novo capaz de provar que não há teto para o deboche deles.

Quer dizer que os jornalistas, donos de meios de comunicação no Brasil, não sabiam que senadores recebiam e continuarão recebendo auxílio moradia de R$ 3,8 mil mensais "por que a lei não diz que não pode" - e a lei "tem que ser igual para todos", segundo o terceiro-secretário da direção do Senado, Mão Santa (PMDB-PI)?

O auxílio-moradia é pago... Para quem não tem moradia em Brasília. Muitos senadores moram em apartamentos do Senado. E sabe-se agora(?) que pelo menos três deles, inquilinos de apartamentos do Senado, também embolsam o auxílio-moradia. Será que o jornalismo investigativo não sabia? Só soube agora depois que o Sarney foi eleito outra vez para presidir o senado e apoia o governo e é adversário politico do sr. Serra?

Se for isso, quer dizer que os jornalistas, formadores de opinião e donos do PIG  só denunciam as maracutaias dos adversários dos tucademos. Contra bicudos e demos eles não fazem nada. Porque a maxima que prevalece para eles é: Para os amigos tudo, aos inimigos denuncias.

José Sarney (PMDB-AP) é dono de uma confortável casa em Brasília há muitos anos. Mas somente hoje, o jornal Folha de S. Paulo noticiou o assunto.

Ora, se a Rolha de São Paulo só denunciou isso hoje, como ficarão os demais meios de comunicação do PIG, que ainda não denunciaram?

(A propósito: quantos dos sei lá quantos piguistas se encontram na mesma situação?)

Algo como 95% dos brasileiros não acreditam no PIG.

Um bando alegre de formadores de opinião(?) ganham mais de R$ 3,8 mil mensais para escrever contra o governo, Lula o PT e a candidata Dilma.

Eles pensam que ficarão bem diante da opinião pública publicando pequenas denuncias contra pequenos tucademopiganalhas.

Em fevereiro passado quando se denunciou que o Senado pagara alguns milhões de reais a título de hora extra trabalhada para mais de 3 mil servidores que haviam folgado durante o recesso de fim de ano, o PIG teve atitude parecida com a de hoje.

Disse que tinha descoberto isso apenas naquele momento. Deve ter achado que com isso ficariam bem na foto.

Até teria ficado se ele (o PIG) fosse bem visto pelo cidadão. Mas o PIG mal visto pelo povo. Sua inresponsabilidade é maior do que a dos seus pares. Suas atribuições, também. Igualmente seus privilégios.

Se ele (o PIG) julga certo denunciar apenas o governo e acobertar as mutretas da oposição é problema dele, o povão não acredita mais nele não.

Se continuar com a defesa incondicional dos candidatos da oposição, o pig ira direto pro fundo do poço.

Ficaria até melhor se aproveitasse a ocasião para renunciar à FHC ( farsa, hipocrisia, canalhice) diante do fracasso do seu empenho em tentar enganar o povo.

baseado no post: Sarney, assuma suas responsabilidades!

Aumento de servidores - pecado ou virtude?

Pelas notícias e pelo tratamento dado a esta questão pela mídia brasileira e por algumas instituições formadoras de opinião, a ampliação do quadro de servidores públicos seria um erro estratégico e um pecado em relação à economia e sociedade brasileiras. Tem sido quase universal a “denúncia” de aumento dos gastos de custeio da administração federal. Neste item, a massa salarial do funcionalismo é a principal componente, sendo resíduo tudo o que é necessário para que os serviços públicos sejam executados. Por exemplo, a “Folha de S. Paulo”, em 17/05, enuncia que “Lula anula enxugamento de servidores”. A atual administração é acusada de haver cancelado o esforço de enxugamento de funcionários públicos realizado pela administração FHC, cujo governo teria reduzido o funcionalismo a 599 mil pessoas, porém Lula elevou, em 2008, para 671 mil. Este contingente, mais os servidores aposentados e militares, absorvem 5% do PIB.

Este aumento pode ser virtuoso ou pecaminoso. Em 2002, o Ministério do Meio Ambiente tinha 7.100 servidores e, em 2008, 9.500; em início de 2003, quando presidente do BNDES, ouvi de Marina Silva a declaração entusiasmada com a contratação de 73 novos analistas de meio ambiente, qualificados para o exame de RIMAs (Relatório de Impacto do Meio Ambiente) e fiquei assustado com a exiguidade do contingente. Somente no BNDES, havia 17 contratos de financiamento para novas usinas hidrelétricas paralisados por ausência de exame do MMA. É quase universal a queixa quanto à lentidão dos pareceres ambientais. Este é um dos retardadores do PAC. Como reitor da UFRJ, conheci de perto os dramas de falta de pessoal e complemento de custeio para ampliar e melhorar os programas docentes. Cursos premiados com avaliação máxima só dispunham de professores com mais de 50 anos; inexistiam jovens professores auxiliares de ensino cuja qualificação e assimilação de padrões permitiria a continuidade e preservação da qualidade e fecundidade do curso. Entre 2002 e 2008, cresceu o número de servidores na educação, com 14.100 novos quadros. Este reforço oportuno é “uma gota d’água” nas necessidades educacionais brasileiras.

Em avaliação de gasto com pessoal e outros itens de custeio, deve ser examinado se o crescimento foi com atividades-meio ou com atividades-fim. Se os 14.100 novos servidores da educação fossem para atividades-meio (planejamento, controle de execução, administração de material, etc), haveria uma macrocefalia e continuidade de fraqueza e insuficiência operacional no ensino público. Tenho certeza que, em sua imensa maioria, os novos servidores são professores e auxiliares técnicos nos estabelecimentos oficiais de ensino do governo federal, que continua com dramática falta de pessoal.

A Constituição de 1988 declara que “a saúde é um direito do cidadão e um direito do Estado”. É impossível garantir minimamente o direito à saúde sem ampliar substantivamente os quadros públicos de pessoal médico. As unidades de saúde se ressentem da falta de pessoal em praticamente todo o território nacional.

O Brasil é um dos países do mundo que têm menor proporção de servidores federais por mil habitantes. Alemanha, França, Inglaterra, Japão e EUA têm percentagens que vão de 6,1% a 38,5% da população; o Brasil tem apenas 5,3%.

Segundo a “Folha”, os gastos anuais do governo federal com pagamento de juros terão tido uma redução de R$ 40 bilhões entre abril de 2006 e fevereiro de 2009; neste período, as despesas com pessoal cresceram cerca de R$ 40 bilhões. É óbvio o mérito da ampliação das políticas públicas em relação ao vazadouro de juros. Como reitor da UFRJ, necessitava de novas obras (investimento), porém estive desesperado com a falta de professores. Coloquei a placa de inauguração do Centro de Medicina Nuclear mas não consegui número de pessoal para operá-lo adequadamente. Qualquer diretor de escola pública irá viver este tipo de carência. O investimento público é fundamental, mas para ser utilizado exige ampliação de custeio. Nada é mais prioritário para o país do que manter e operar adequadamente os bens públicos. Por exemplo, todos os anos morrem no Brasil, em acidentes de trânsito e de tráfego, quase 50 mil irmãos (o total de americanos mortos nos dez anos de conflito com o Vietnã foi apenas pouco superior); 300 mil são hospitalizados, ficando em leito nove dias, em média; dezenas de milhares ficam com sequelas. No Japão, o número de acidentados por mil veículos é 1/6 dos números do Brasil. É visível que a prioridade, no Brasil, seria conservar as rodovias existentes, aumentar a segurança (inclusive com a contratação de novos policiais) e reformular os sistemas de transporte coletivo urbano e metropolitano, evoluindo da modalidade automotora para o transporte sobre trilhos. Além da redução de mortes estúpidas, da “produção” de portadores de deficiência, das incontáveis horas de dor e medo, se, no Brasil evoluíssemos para um índice próximo ao japonês, estaríamos ampliando as vagas no sistema médico-hospitalar. Entretanto, nos anos FHC e nos dois mandatos de Lula foi crônica a insuficiência de verbas de manutenção rodoviária, mas ausente do noticiário e do contencioso sequer a discussão sobre a urgência de reforma do sistema circulatório metropolitano.

A partir de 2006, houve alguma recuperação salarial em diversas carreiras do serviço público federal. As políticas públicas precisam de pessoal qualificado, deve haver algum estímulo para a progressão na carreira do servidor e um horizonte à aposentadoria digna. Estas são regras criadas pelo “public service” na Grã-Bretanha no Século XIX. Logo após a Revolução Francesa, a visão aperfeiçoada da instituição democrática considerou o funcionário público um servidor do Estado e da nação e não um assalariado a serviço do governante do momento. O acesso por concurso público, a estabilidade do vínculo empregatício, a estrutura das carreiras e a segurança da aposentadoria compõem as exigências que diferenciam o servidor público do assalariado empregado privado. Em economias de mercado, o setor privado paga mais ao assalariado do que ganha o servidor em função equivalente. Na crise, o setor privado desemprega e “lava as mãos”, como Pilatos. O salário do servidor é uma certeza para o “mercado” e lhe atenua a crise. Naturalmente, a estabilidade, depois de três anos de estágio probatório, do servidor concursado gera inveja e dá suporte à tese de “contenção do gasto público”. Debilitar o Estado num cenário de crise é enfraquecer a instituição que pode superar e consertar os desvios da economia de mercado.

Carlos Lessa é professor-titular de economia brasileira da UFRJ

TSE absolve governador de Santa Catarina

Os juízes TSE (Tribunal Superior Eleitoral) absolveram, ontem a noite, por seis votos a hum, o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB).

 A corte acompanhou o voto do relator do Recurso Contra Expedição de Diploma (RCED) 703, Felix Fischer, que votou pela absolvição do peemedebista. Ele era acusado, pela coligação derrotada nas eleições de 2006, de abuso de poder econômico e político e uso indevido dos meios de comunicação.

O ministro Felix Fischer avaliou que os crimes praticados pelos réus não contribuíram para o resultado final da eleição de 2006.

 

Felix Fischer não isentou os acusados da prática de propaganda ilegal. Apenas considerou que não ficou provado nos autos o potencial de influência sobre o eleitor.


Comentário:


Quando o TSE cassa o mandato do governador da Paraíba (Cassio Cunha Lima - PSDB) e do governador do Maranhão ( Jackson Lago - PDT), o que fica implícito nesta cassação?


Fica evidente o preconceito a discriminação contra os eleitores nordestinos. Para os intocáveis e iluminados do tribunal, os nordestinos elegem seus representantes porque vendem seus votos. Os sulistas elegem seus representantes conscientemente e não vendem seus votos.


Magistrados FHCs (farsantes, hipócritas, canalhas).


Corja!!!

Jornalismo como máquina de parir manchetes

Artigo de José Luis Pardo, catedrático de Filosofia na Univ. Complutense de Madrid
                    
1. O que costumamos chamar de sensacionalismo não é uma deformação perversa e tardia de uma imprensa reta e objetiva na origem, mas uma de suas tendências naturais. É muito mais provável que a retidão e a imparcialidade sejam um logro evolutivo. Deve estar na natureza do jornalismo lutar contra a principal característica dos tempos modernos, que é um flexível continente que admite em seu interior toda classe de conteúdos.
                  
2. A busca de manchetes sensacionais substitui a força da opinião pública. Obcecada por notícias e entretenimento, a imprensa abandona o que garante a sua autonomia. Esta indiferença sobre os acontecimentos em si, é a manchete do jornal, que tenta chamar a atenção do leitor potencial, de que ocorreu algo extraordinário, algo fora do comum, coisa verdadeiramente inaudita, numa época em que tudo parece rotina.
                  
3.  É um erro confundir a edição digital com uma mudança histórica, pois a chamada imprensa eletrônica, longe de ser uma novidade que anuncia uma transformação cultural sem precedentes, é a simples consumação que leva a termo a tendência que falamos: se a imprensa não é mais que um dispositivo de produção de manchetes chamativas, para que esperar 24 horas? Por que não mostrar as manchetes num processo constante e ininterrupto e deixar que as audiências expressem a sua vontade soberana, pulsando digitalmente sobre as chamadas que resultem mais interessantes, ou abandoná-las, na medida em que vá se aborrecendo? Isso não acalmará a ansiedade por novidades, mas a multiplicará infinitamente, atualizando-a a cada instante e fazendo com que cada segundo seja recheado mediante um novo clique informático.
                  
4. O jornalismo desempenha na história moderna a tarefa de articular a opinião pública, vale dizer, construir uma esfera civil de autonomia na qual os cidadãos deliberem sobre as decisões políticas, econômicas ou culturais que afetam as suas vidas e, na qual podem exercer a crítica sobre o comportamento dos diversos poderes,  apoiando-se em informações confiáveis sobre os mesmos. Essa é a função da imprensa, que pode efetivamente se opor à indiferença e o amálgama da temporalidade moderna, pois é ela que produz imediatamente hierarquias e vínculos conceituais entre os conteúdos, que obrigam a distinguir-se da simples propaganda, do negócio ou  do engenho publicitário, porque é a única que garante a sua autonomia com respeito a essas outras esferas de influencia dos poderes.
                  
5. Quando hoje se debate sobre o futuro do jornalismo e se trata quase exclusivamente da questão dos continentes (digital x analógico, tela x papel) e da dimensão empresarial do negócio informativo (e a busca frenética de publicidade) e poucas vezes dos conteúdos, a imprensa vai, paulatinamente, abandonando sua função sistematizadora da esfera pública, fugindo do juízo crítico, renunciando a hierarquia da informação e assumindo sua dependência com respeito aos poderes.                              

6. É um sintoma que pode levar a se ver no final de sua profissão, que o jornalismo como máquina de produzir manchetes, devorou o jornalismo como articulação da opinião pública em uma sociedade democrática.
                  
7. Neste momento estamos ocupadíssimos com os continentes e com a publicidade, com os portáteis e os celulares. E não é por culpa destes, se não de algumas decisões políticas e profissionais, pelas quais, os jornais, que devem ser os lugares naturais daquelas discussões, estão se tornando insuportáveis, literalmente, inviáveis em qualquer suporte.