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O país do triunfo dos cafajestes


Os escombros da guerra do golpe, por Laurez Cerqueira
O bombardeio das forças neoliberais conservadoras, no assalto que derrubou a presidenta Dilma e o PT do governo, fez do Brasil um país em escombros fumegantes. Magnatas nacionais e estrangeiros encastelados em torres de vidro intactas, fumando seus charutos, fazem grandes negócios com a ajuda de gerentes nativos de interesses externos, protegidos e sustentados pelo sistema judiciário, policial-militar, e pela mídia oligárquica.
A demolição avança sobre a Constituição e as leis, o mais importante esteio institucional do país, no Congresso Nacional, no governo e no Judiciário, com a subtração de direitos, destruição da rede de proteção e inclusão social, na entrega das riquezas do país como petróleo e gás, geração de energia, minérios, terras e água, e na violação de garantias constitucionais.
A justiça, o bem maior da democracia, e o sistema judiciário, se degeneram, dominados por facção partidária articuladas nas ações de perseguição política a adversários e proteção de correligionários.
O encarceramento do ex-presidente Lula, sem prova de nenhum crime, líder disparado nas pesquisas em todos os institutos, com chances de vencer as eleições em primeiro turno, e a proteção ao candidato Geraldo Alckmin, com a retirada do seu processo da operação Lava-jato, por ter perdido o foro privilegiado, é a mais explícita prova de que parte do judiciário trabalha para o aparelho formado para o golpe de estado e não na defesa das instituições e das leis.

Estatura moral


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  "Lula tornou-se um preso político, vítima de uma perseguição implacável de adversários, que lançam mão do lawfare para calá-lo e destruí-lo, no esforço de desqualificar seu papel perante a história e o povo brasileiro", Dilma Rousseff

Homenagem



O gigolô Oscar Maroni, dono do Bahamas Club prometeu um mês de cerveja grátis para quem matar Lula na prisão, e teve o apoio de muitas "pessoas do bem". Agradecido pelo apoio, resolveu prestar homenagem a Sérgio Moro e Carmen Lúcia. Colocou foto de ambos em frente e abaixo do letreiro de neon do seu famigerado puteiro.
Neste caso em particular, concordo plenamente com ele, os agraciados merecem tão bela e justa homenagem.
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Auto retrato da ministra Rosa Weber (STF)

O voto da ministra Rosa Weber do STF - Supremo Tribunal Federal -, no seu voto que ali é um cabaré luxuoso, sim. mas no fundo mais fulero que o pior chatô do pais, visto que representa o que o país tem de pior e mais corrupto, o poder judiciário.

Abaixo o auto retrato da ministra Carmen Lúcia 

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STF atual é um bordel sem madame

Depois da chicana para votar o habeas corpus patrocinada por Carmen Lúcia - presidente do STF -, depois que o Fuxlero manobrou para não acabar com o imoral auxílio-moradia e de mais um bate-boca entre os arruaceiros da Corte, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, a pergunta que fica é:

Por que temos de nos submeter a vontade de gente dessa laia?

Que moral tem essa gentalha para dizer o que podemos ou não fazer?

Nenhuma!

É hora de protestar contra essa casta.

Desobediência civil já!
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Carmen Lúcia, presidente do STF prevarica


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Inédito: presidente do STF incorre no crime de prevaricação, por Luis Nassif
Se faltava um capítulo final para a desmoralização definitiva da Justiça, o duo Luís Roberto Barroso-Cármen Lúcia forneceu. Barroso com sua apoteose mental de se pretender acima do Executivo, do Legislativo e do voto popular e da própria Constituição; Cármen Lúcia pelo crime de prevaricação, um caso inédito, mesmo na conturbada história do Supremo.
Para entender os fundamentos do direito moderno.
Com a constituição dos Estados modernos, estes passaram a ter o monopólio da Justiça. É a única instituição que pode julgar, condenar ou absolver. Como contrapartida, os cidadãos passaram a ter o direito à tutela jurisdicional do Estado, isto é, o direito de serem julgados.

Nenhum agente do Estado pode negar esse direito, sob risco de prevaricar.
Especialmente no caso do Habeas Corpus (HC), um juiz se recusando a julgar comete o mesmo crime do médico que se recusa a atender o paciente que chega em estado grave ao pronto socorro. Em ambos os casos é crime com agravante, porque o mal provocado deixará sequelas – a morte ou  a consumação do ato questionado pelo HC.
O que escrevo a seguir é grave. Mas não há outra forma de interpretar: a Ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) está prevaricando, da mesma maneira que o médico que nega socorro ao paciente em estado grave, ao negar ao cidadão Lula o direito de ter julgado um pedido de HC.
Pelo regimento do STF, HC tem preferência nos julgamentos. São incontáveis as vezes em que o STF determinou ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) que apreciasse HCs que mofavam nas gavetas de Ministros.
Além de prevaricar, ao não submeter o HC de Lula a julgamento, a Ministra Cármen Lúcia provavelmente mente  – e aí incorre em outro crime previsto no Código Penal.
É ela quem elabora o calendário, a pauta dos processos liberados pelos relatores, e torna público o dia em que o processo será apreciado pelo plenário. Em reunião com parlamentares, que pressionavam para que pautasse o julgamento, Cármen Lúcia afirmou que dependia do relator Luiz Edson Fachin liberar para julgamento.
Ocorre que Fachin já liberou o HC. E Cármen Lúcia, ao tornar pública a pauta para o mês de abril (nunca divulgou a pauta com tanta antecedência) não incluiu o HC

Carmen vai com as outras, por Sérgio Saraiva


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Carmen, minha colega de ginásio. Carmen de saia plissada cinza-chumbo e camisa branca, meias ¾ brancas e sapatinhos baixos pretos. Igual a todas as outras meninas. Mas Carmen era mais igual do que a maioria. Tão igual que não se fazia notar. Carmen não era feia – não há meninas feias – Carmen era comum. E por certo não frequentava nossos sonhos eróticos de meninos adolescentes ou quase. Que tenha nutrido algum sonho romântico em algum de nós, também desconheço.
Carmen tinha boas notas – não era a queridinha das professoras – mas tinha notas boas o suficiente para que a quiséssemos nos nossos trabalhos em grupo. Essa era a minha Carmen de então.
Digo minha Carmen, porque, por certo, havia outra Carmen – a Carmen que vivia dentro da pele da Carmen. E essa só Carmen conhecia quem era.
Não mais vi Carmen. Ao fim do ginasial, separamo-nos todos; cada um foi cuidar da sua parte. Alguns foram para o “científico” outros foram para o “normal” e eu fui trabalhar.
Vez por outra, algum amigo em comum me trazia, no meio de alguma conversa, uma ou outra informação sobre Carmen. Ela, especificamente, não lembro me ter algum dia sido assunto. Nem na época do ginásio era.
Sei que Carmen não se casou. Não encontrou ninguém interessante? Não se fez interessante? Não percebeu que alguém se interessava? Vai se saber. Carmen investiu sua juventude e madureza na carreira, após terminar os estudos. Fez carreira. Sim, fez carreira. Não que tenha se destacado particularmente a ponto se tornar a referência de sucesso do nosso grupo. Mas deu-se bem na profissão. Muito bem, diria eu. Mas sem destaque e sem brilho. Como sempre foi de Carmen.
Alguns amigos dizem que eu não conheço a verdadeira Carmen. Os que convivem mais de perto com ela dizem algo parecido com o que o que citei atrás. Há uma outra Carmen dentro da nossa Carmen. E tais amigos dizem que essa Carmen não é do bem. Gosta de tratar com desdém e arrogância aos amigos que julga estarem em situação de inferioridade.  Faz comentários depreciativos. É tirada a chistes e ditos espirituosos. Quer ser irônica e muitas vezes é apenas deselegante. Dizem.
Uma Carmen vingativa dentro daquela Carmen tão igual as outras. Vingança que se come fria. E no caso de Carmen – fria e sozinha.
Carmen tem se tornado também voluntariosa. E vaidosa, a seu modo. Gosta de ser elogiada. Perece que deu para gostar de se ver cercada de aduladores e puxa-sacos. Interessante que a esses nutra o sentimento contrário do que tem para com as pessoas que de alguma forma a ajudaram no passado. A essas Carmen nutre um verdadeiro incômodo. Não há ilhas humanas. Não há que não deva um favor a alguém. Mas isso parece ser especialmente desagradável a Carmen. Dizem já ter ela prejudicado – ou simplesmente deixado de ajudar, quando poderia- a pessoas que no passado desinteressadamente a favoreceram de alguma forma. Não se trata do ditado de que o dia do favor seja a véspera da ingratidão. Carmen não é ingrata. É apenas que Carmen odeia mais o seu credor do que odeia a sua dívida. E odeia particularmente o credor que nada lhe cobra. Aquele que lhe faz um favor lhe ofende. Pois que se sente menor e obrigada. Carmen trabalha mal com essa pressão imaginada.
Imagino que Carmen nutra ilusões de poder. Compensaria assim seu ser tão comum. Pobre Carmen. Há quem seja tão mais poderoso quanto mais igual lhe enxerguem. Mas não parece ser o caso de Carmen. Pesa-lhe tantos anos de ser comum. Não deseja ser igual.
E não sei se foi a solidão ou que traço ou desvio de personalidade, mas Carmen – aquela Carmen tão certinha – parece ter desenvolvido uma queda especial por cafajestes. Tiro isso pelos homens a quem hoje, em idade madura, deu de para frequentar.
“Era Maria vai com as outras. Maria de coser, Maria de casar. Porém o que ninguém sabia. É que tinha um particular. Além de coser, além de rezar. Também era Maria de pecar”. Já nos alertava o poeta.
Foi melhor ter visto Carmen de longe, notado que ela não me percebeu e a deixado ir sem um aceno. Melhor a distância.
Carmen, a minha Carmen – uma menina comum - se tornou uma mulher pequena.


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A carta da senhora presunção de inocência dirigida ao STF. Por Leonardo Isaac Yarochewsky


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Remetente: Presunção da Inocência
Destinatário: STF - Supremo Tribunal Federal -
Exma. Dra. carmen lúcia antunes rocha - é em minúsculo mesmo revisor -
Publicado em primeira mão no Empório do Direito
Venho a presença de Vossa Excelência e dos demais ministros desta Corte Constitucional expor e afinal requerer o seguinte:
Sou uma velha senhora, minha origem remonta ao direito romano. Na Idade Média fui afrontada em razão, principalmente, dos procedimentos inquisitoriais que vigoravam na época, chegando mesmo a ser invertida já que a dúvida poderia levar a condenação. Contudo, sabiamente e felizmente, fui consagrada na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 refletindo uma nova concepção do direito processual penal. Uma reação dos pensadores iluministas ao sistema persecutório que marcava o antigo regime, no qual a confissão – “rainha das provas” – era obtida através da tortura, de tormentos e da prisão.
Segundo o jurista italiano Lugi Ferrajoli, sou correlata do princípio da jurisdicionalidade (jurisdição necessária). Para Ferrajoli se é atividade necessária para obter a prova de que um sujeito cometeu um crime, desde que tal prova não tenha sido encontrada mediante um juízo regular, nenhum delito pode ser considerado cometido e nenhum sujeito pode ser reputado culpado nem submetido a pena”. Mais adiante o respeitável jurista italiano assevera que o princípio da presunção de inocência é um princípio fundamental de civilidade “fruto de uma opção garantista a favor da tutela da imunidade dos inocentes, ainda que ao custo da impunidade de algum culpado

Dois abutres fazem corrupção

E sobre a quebra do sigilo bancário, disse o Michê:
 "O presidente Michel Temer solicitará ao Banco Central os extratos de suas contas bancárias referentes ao período mencionado hoje no despacho do iminente ministro Luís Roberto Barroso. E dará à imprensa total acesso a esses documentos. O presidente não tem nenhuma preocupação com as informações constantes suas contas bancárias."
A realidade é bem diferente: todos os dias ele e seus comparsas fazem algo não divulgar os documentos bancários.
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Com supremo com tudo

E diziam que Gilmar Mendes envergonhava o STF...

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O brazil mostra sua cara

Mesmo os golpistas de primeira hora jamais imaginaram que Michê e Carmen Lúcia assumiriam descaradamente a promiscuidade entre eles. Depois do encontro clandestino de ontem na mansão da madame do stf o sindicato das putas do Brasil, avisa que não admite serem comparadas a putas e michês do "Supremo com tudo".


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"Com Supremo, com tudo...

A mais perfeita tradução

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Hoje sábado 10 de Março de 2018, os cúmplices do golpe, Michel Temer e Cármen Lúcia, que atualmente presidem o Executivo e o Judiciário se encontraram na mansão - comprada a um doleiro por 1,7 mi que valia 3 milhões -  da dita suja, certamente para trocarem receitas culinárias. Acho que amanhã o Fantástico apresenta.
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A cara de um é o cu do outro e vice-versa


(...)  com supremo com tudo
Michê e sua cúmplice no bordel do judiciário brazileiro
Corja!
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Xadrez dos ossos no armário de Carmen Lúcia

Peça 1 – sobre as vulnerabilidades dos magistrados

No processo que culminou no afastamento da presidente Dilma Rousseff, foram divulgadas pressões e chantagens sobre Ministros da Corte. Em dois casos, pelo menos, eram denúncias vazias, uma delas de atitude até questionável do ponto de visita ético, mas longe de qualquer tipificação de ilícito.
Mesmo assim, os Ministros cederam, mostrando como são vulneráveis a ataques contra a honra, mesmo de embasamento precário.
Quando o Ministro acumula uma série de decisões polêmicas, definitivamente ele se torna refém de pessoas – ou instituições – em condições de escandalizar os fatos.
O caso Ayres Brito é exemplar. Seu genro foi flagrado oferecendo serviços do sogro para o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz. O episódio ganhou as manchetes. Ayres Brito era cúmplice do genro ou apenas vítima? Pouco importa. No momento seguinte, ele se curvou amplamente às demandas da imprensa, liquidou com a regulamentação do direito de resposta e se tornou o campeão nacional na defesa dos interesses dos grupos de mídia.
A denúncia desapareceu do noticiário.
Dessa mesma vulnerabilidade padece a nova presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Carmen Lúcia. É o que poderia explicar a mudança ocorrida em suas posições ao longo dos tempos e a maneira como, ao estilo Ayres Britto, passou a se compor com todas as demandas do noticiário e a jogar sempre para as manchetes?
Não se sabe. Mas a cidadania – tão prezada por Carmen Lúcia – ficaria mais tranquila se a Ministra apresentasse explicações claras para pelo menos três episódios polêmicos em sua carreira no Supremo.

Peça 2 – sobre o lado público de Carmen Lúcia

A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) se manifestou a favor da transparência, da honestidade, da probidade e de outras virtudes cívicas.
No dia 22 de maio de 2012, um dia após o STF decidir divulgar os salários de todos os ministros e funcionários, Carmen Lúcia foi a primeira a divulgar o seu. Embora todos passassem a divulgar seus contracheques, Carmen Lúcia saiu na frente, chamou a atenção da mídia e se tornou a musa da transparência (https://goo.gl/oy9vgx).
Na votação sobre julgamentos em segunda instância, votou a favor da tese de que o réu deve cumprir pena após a sentença ser confirmada pelo tribunal regional, demonstrando assim sua posição intransigente contra os malfeitos e a favor da punição célere.
Ao assumir a presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)  anunciou seu projeto com duas palavrinhas mágicas: transparência e eficiência (https://goo.gl/E8TALw).
Fez mais, no STF e no CNJ prometeu cumprir o regimento e definir prazos para devolução de processos com pedidos de vista (https://goo.gl/7AXhB9).
No entanto, mesmo nas matérias laudatórias há alguns senões que preocupam. Mesmo sendo “simplinha”, guiando seu próprio carro, sendo contra os salamaleques da corte, vozes em off falam de sua incoerência, de seu fascínio pelos holofotes, de decisões suspeitas.

Peça 3 – quando o adiamento é manobra

Antes, algumas explicações sobre maneiras sorrateiras de juízes atuarem.
O Supremo é uma corte colegiada. Um de seus pressupostos - e da própria democracia - é não permitir decisões monocráticas, aquelas em que um juiz define sozinho o destino do processo.
Uma das maneiras de burlar é o pedido de vista. A corte já havia definido maioria contra o financiamento privado de campanha. Bastou um pedido de vista de Gilmar Mendes para segurar a decisão por meses e meses. Ou, agora, a decisão da corte, por maioria absoluta, de não permitir que políticos envolvidos em processos assumam a presidência da República. Todos os votos foram a favor quando entrou em cena o Ministro Dias Toffoli, com pedido de vista. Vai devolver o processo sabe-se lá quando.
Há outras formas de ludibriar os colegas e as partes.
Outra delas, similar ao pedido de vista,  é o uso da gaveta.
Anos atrás, o Ministro Ayres Britto iria apresentar seu relatório sobre o mensalão do PSDB. Tudo devidamente pautado, houve o intervalo da sessão para o café. Na volta, Ayres simplesmente não apresentou o relatório, nem lhe foi cobrado. Segurou por anos e anos o processo. Foi uma decisão neutra do ponto de vista processual? Evidentemente, não. Foi um esquecimento que beneficiou profundamente a parte condenada.
O que leva um Ministro a engavetar um processo?
Hipótese 1 - não quer entrar em dividida, devido à complexidade do problema.
Nesse caso, incorre no crime de prevaricação, que é quando o funcionário público retarda ou deixa de praticar ato de ofício, visando satisfazer seu interesse pessoal. No caso, o interesse de não se expor com as partes.
Hipótese 2 - excesso de trabalho na corte.
O meritíssimo terá que comprovar que a ação adiada era menos relevante do que aquelas que foram julgadas no período.
Hipótese 3 -  engaveta por razões pessoais, de benefícios ou de influência externa.
Trata-se de um caso de corrupção passiva, crime que só pode ser praticado por funcionário público, de acordo com o Código Penal.

Peça 4 - a gaveta de Carmen Lúcia

Ontem relatei o caso da ADIN sobre pipeline, o pedido da Procuradoria Geral da República para que caíssem as patentes pipeline - um tipo jurídico criado para reconhecer patentes não englobadas no acordo de patentes.
Havia dois grupos interessados. Em um deles, a poderosa Interfarma, representante dos laboratórios internacionais, que se apresentou como amicus curiae . Na outra, laboratórios nacionais, PGR, Procons.
Carmen Lúcia tinha acesso, assim, a todos os argumentos de todas as partes interessadas, em tema da mais alta relevância, porque envolvendo custo de medicamentos para milhões de brasileiros. Mas decidiu não decidir. Trancou a ADIN em sua gaveta, de onde não mais saiu.
Ao não decidir, ela decidiu em favor dos laboratórios multinacionais, contra o SUS - que paga muito mais caro pelos remédios patenteados - e laboratórios nacionais, prontos a produzir genéricos e contra milhões de consumidores que deixaram de ter acesso à redução de preços desses medicamentos.
Não cabe o argumento da insignificância. Pelo contrário, pelos valores envolvidos e pelos beneficiários potenciais – a população carente do país – deveria ser prioridade absoluta.
Seria devido à complexidade do tema? Um Ministro que teme a complexidade dos temas a serem julgados não está à altura do Supremo.
Seria por alguma razão extra-processo?
Seja qual for o motivo, a Ministra Carmen Lúcia certamente esclarecerá a razão de jamais ter levado o caso a julgamento, com a mesma presteza com que divulgou seu contracheque.

Peça 5 - os julgamentos de crimes de corrupção

O voto de Carmen Lúcia a favor do cumprimento da pena após condenação em segunda instância, mostra a preocupação com os processos – e, principalmente, com as punições. A ínclita Carmen Lúcia quer celeridade na punição.
Segundo o sóbrio site Jota, há dois episódios que não batem com as preocupações externadas pela Ministra (http://migre.me/vrVd7):

Caso 1 – Natan Donadon

Em outubro de 2010 Carmen Lúcia levou a plenário o julgamento da Ação Penal 396, que julgava o deputado Natan Donadon, condenado a 13 anos de reclusão. Era o primeiro caso de prisão de parlamentar sob a Constituição de 1988. A data da condenação foi 28 de outubro de 2010.
O acórdão só foi publicado seis meses depois. Nesse ínterim, Donadon continuou solto. A defesa de Donadon embargou a condenação. No entanto, Carmen Lúcia só liberou o recurso para julgamento  um ano depois da condenação. Logo em seguida, percebeu um erro qualquer e pediu a retirada do processo.
Segundo o Jota, “publicamente, a ministra deixou consignado que solicitou à Presidência do Supremo que desse prioridade ao julgamento. No entanto, em reservado a realidade era outra”. Foram tantos os pedidos de Carmen Lúcia, em particular,  para que o projeto fosse retirado de pauta, diz o Jota, que o então presidente do Supremo, Ministro Ayres Brito, exigiu que fizesse o pedido publicamente, diante da TV Justiça. Foi obrigada a faze-lo.
Só em junho de 2013 – três anos após a condenação – o processo chegou ao fim e a pena foi finalmente cumprida.
O que levou Carmen Lúcia a protelar de tal maneira o cumprimento da sentença de Donadon, a atuar nos bastidores para tirar o julgamento de pauta, enquanto fingia, de público, pretender prioridade para o julgamento?
Em qual das três hipóteses se enquadra esse movimento?

Caso 2 – Ivo Cassol

Ex-governador de Rondônia, em agosto de 2013 foi condenado a 4 anos de detenção. O processo foi relatado também por Carmen Lúcia. Cassol continuou solto devido à demora no julgamento do recurso. O acórdão só foi publicado 9 meses após o julgamento. E era um mero acórdão.
A defesa entrou com embargos, que foram rejeitados. Opôs novos embargos em dezembro de 2014. Segundo o Jota, “em várias oportunidades, no ano de 2015, jornalistas perguntaram à ministra quando ela levaria a julgamento os últimos recursos do Senador.”. E Carmen Lúcia deixava a pergunta sem resposta e o processo sem julgamento..
Somente em abril os recursos foram levados a plenário. Porém o julgamento foi interrompido por um pedido de vistas de… Dias Toffoli. Condenado por fraudar licitações, Cassol permanece livre e no exercício do mandato, diz o Jota.
Qual o seu compromisso efetivo com a transparência?

Peça 6 - a frasista Carmen Lúcia

Fica evidente que Carmen Lúcia está muito mais próxima do, digamos, estilo de um Gilmar Mendes e Dias Toffoli, do que de um Teori Zavascki ou Celso de Mello.
Durante o julgamento do impeachment de Dilma Rousseff, pelo menos uma vez Carmen Lúcia se viu ante uma representação contra o Ministro Gilmar Mendes. E refugou, demonstrando receio de entrar em área de alto risco.
Há um profundo desvio no sistema de Justiça, de só convalidar denúncias provenientes da velha mídia. Cria-se um desequilíbrio monumental, beneficiando grupos de interesse em temas políticas, empresariais ou penais. Caso tivesse manifestado o menor pendor de votar contra o impeachment de Dilma, esse conjunto de fatos, divulgado no Jornal Nacional, teria sido mais que suficiente para detonar Carmen Lúcia.
Como descrever suas contradições? Talvez recorrendo às suas próprias palavras.
"Na história recente da nossa pátria, houve um momento em que a maioria de nós, brasileiros, acreditou no mote segundo o qual uma esperança tinha vencido o medo. Depois (...) descobrimos que o cinismo tinha vencido aquela esperança. Agora parece se constatar que o escárnio venceu o cinismo."
Mas, nesses tempos de redes sociais, de construção superficial de imagens, o que importa não é conferir a história, os trabalhos e decisões dos personagens. Bastam gestos populistas, de quem ambiciona o "curtir" do Facebook e a blindagem da mídia.
Independentemente de jogos de palavras, fique registrado: Carmen Lúcia é uma ministra com muitas vulnerabilidades. E como não se pode duvidar nem da mulher de César, muito menos de uma presidente do Supremo, deve explicações por esses e outros episódios controversos em sua carreira de Ministra do Supremo.
Caso contrário, todas as sentenças que proferir, decisões que tomar, lançarão dúvidas sobre suas reais motivações.


E o escárnio, definitivamente, vencerá o cinismo.
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Fotos, fatos e farsa

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Antes de pedir a prisão de Joesley, Saud e Miller o procurador-geral da República se reuniu com Carmen Lúcia (presidente do STF) e Luis Fachin (relator da lava jato)
Ontem, Janot é flagrado conversando com o advogado de Joesley Batista
TRIOJBS

Hoje Fachin manda prender Joesley e Saud. 
O procurador Marcelo Miller fica livre, leve e solto para jurar que Janot não sabia de nada.
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Uma coisa é certa: ou o país dá um basta nessa máfia MP-Jurídica-Midiática ou ela acaba com o Brasil
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