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A senha




Força-tarefa da farsa jato: Não podemos revelar a senha mas, podemos dar uma dica é possível. A primeira sílaba é Lu, a segunda la... 
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Fernando Horta: que tempos são estes?


É errado supor que o passado não pode ser modificado. Entre 1945 e 1950, foram feitas pesquisas na França, perguntando a quem os franceses atribuíam a vitória na segunda guerra. A resposta de mais de 70% da população francesa era de que os responsáveis pela vitória sobre os nazistas haviam sido os comunistas, soviéticos e franceses. Após 1960, as mesmas pesquisas revelavam que mais de 68% dos franceses acreditavam que a segunda guerra havia sido ganha pelos norte-americanos.
Este é um caso de reconfiguração do passado. Milhões de dólares despejados num processo de propaganda ideológica reorganizava as memórias de todo um continente, virtualmente apagando o esforço de guerra feito pelos soviéticos em sua luta contra os fascistas. Este processo é tão violento que hoje há ainda quem acredite que a URSS é ameaça para o mundo ocidental. A quem acredite que o comunismo ameaça o Brasil.
Isto nos serve para perceber que as elites sabem muito bem como jogar com a propaganda. Sabem como reconstruir memórias, criar e atacar símbolos. Além dos imensos recursos materiais que os detentores da riqueza mundial têm ao seu dispor, eles entendem este processo de dominação ideológica de forma muito mais apurada do que a esquerda. LEIA MAIS »

Temer alimenta colegas



(...) no legislativo, no executivo, no judiciário e ainda com mais generosidade com os ladrões da iniciativa privada.
Corja! *
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Charge do dia

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Que ninguém se engane,o TSE - Tribunal Superior Eleitoral -, é apenas mais um recinto tão sujo e imoral quanto os do cabaré da Chiquinha.

A casta togada tá drogada

Presidente do TST diz que trabalhador se fere de propósito por indenização

POR FERNANDO BRITO 

Depois do Ministro Luís Roberto Barroso, que culpou a Justiça do Trabalho pelo atraso do Brasil, é o próprio presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Yves Gandra Martins Filho quem diz, numa audiência no Senado registrada pelo site Justificando, , que indenizações altas levam trabalhadores a se ferirem de propósito.

É inacreditável que a mais alta autoridade na regulação do trabalho, num país que é o quarto colocado no mundo em mortes provocadas pela atividade profissional, venha a público dizer que o trabalhador é deliberadamente  responsável pelos casos de mutilação física.

Só pode ser chamado de monstro um sujeito que diz isso e sabe tudo, por dever de ofício, sobre os acidentes de trabalho no Brasil.

Todo ano, segundo o IBGE, mais de 700 mil brasileiros sofrem acidentes de trabalho, o equivalente a uma grande cidade inteira. A grande maioria, jovens até 35 anos, porque expostos a trabalhos mais precários.

O Dr. Yves acha que um rapaz, no auge da atividade, bota a mão numa máquina de propósito para perder uma parte dela e ganhar um dinheirão?

Ou que os acidentes são, quase todos, brincadeirinhas que se curam com um bandeide?

Se acha, olhe a tabela ao lado, para ver que fraturas, traumatismos e amputações são quase tão comuns quanto os ferimentos superficiais, simples escoriações.

Mas leia o que ele diz:

“Se você começa a admitir indenizações muito elevadas, o trabalhador pode acabar provocando um acidente ou deixando que aconteça porque para ele vai ser melhor”.

Melhor, doutor? Ninguém ganha indenização por alegar uma dorzinha de cabeça, uma espetada no dedo com o grampeador do escritório…

Os números mostram que falamos de ferimentos muito sérios.

Quanto é que vale a sua mão, Doutor, o seu braço, a sua perna. Quanto o senhor mereceria receber por um pedaço de seu corpo que foi deformado, esmagado, arrancado?

A mão de um juiz vale mais que dezenas de mãos de gente humilde para que se fale em indenizações “elevadas demais”?

Não será nada espantoso se o Doutor Gandra passar a ser citado como argumento para que empresas neguem ou rebaixem indenizações a seus funcionários que se ferirem e pedirem reparação. Não se estranhe se apareceu uma petição

 “Data vênia, inadmissível o pedido de R$ 50 mil feito pelo autor, simplesmente por ter perdido um pé, configurando-se, no caso, a macabra hipótese enunciada por Sua Excelência, o próprio presidente do TST, Yves Gandra Martins Filho, de que, em busca de pecúnia, o indigitada mutilação possa ter sido um expediente para o enriquecimento pessoal do reclamante”.

E pensar que quase tivemos – e estamos arriscados a ter, ainda – um cidadão deste tipo de Ministro do Supremo.