Em queda, Serra enfrenta séria crise no Sul
- Quando desembarcar no Rio Grande do Sul na segunda-feira (16), o tucano José Serra vai descobrir que a coisa está feia para ele no Estado. A queda nas pesquisas se reflete na paralisia de arrecadação de doações, e o comitê de Serra já não consegue segurar sua turma. Estabeleceu-se um “salve-se quem puder”, e até a governadora tucana Yeda Crusius prefere cuidar dos seus para tentar salvar a própria pele.
Serra quem?
O prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, que apoiaria Serra, finge-se de morto, e o PDT do seu vice inaugura na sexta um comitê pró-Dilma.
- Pedro Simon no muro
- Como José Fogaça, o senador Pedro Simon (PMDB), cujo partido apóia Dilma Rousseff, também se mantém neutro para presidente.
PEDRO SIMON DIZ QUE A JUSTIÇA ESTÁ ONDE O SENADO SE ENCONTRA: NA UTI
E é.
De duas.
Uma ética na qual para ele deve se pautar o Governo Lula.
Outra ética que caracteriza o desastroso Governo Yeda Crusius/RS.
Que ele apoia. Cega e ideologicamente.
Todavia, vez por outra, ele descobre uma verdade que ao povo não constitui novidade alguma.
Portanto, tardiamente.
Dizer que a Justiça está na UTI é tão verdadeiro quanto o fato de que ela - a Justiça - por muito pouco não houvera ficado sem leito quando de sua internação.
Ocorre que ao chegar na UTI, a Justiça lá já encontrou ninguém menos que o próprio Senado Federal...
Com Simon dentro dele.
Passo a publicar então, integralmente, pronunciamento do senador gaúcho:
"Em discurso nesta quarta-feira (17), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) fez uma análise da atuação do Judiciário brasileiro em relação a operações da Polícia Federal. Para ele, decisões de tribunais superiores entraram em choque com decisões de primeira instância tanto na Operação Satiagraha quanto na Operação Castelo de Areia.Simon leu o artigo “A Justiça na UTI”, de autoria da procuradora Janice Ascari, publicado pelo jornal Folha de S.Paulo em 24 de dezembro do ano passado, onde ela examina os desdobramentos jurídicos da Operação Satiagraha. Para a procuradora, “após sucessivas intervenções jurídicas incomuns” as investigações sobre “um dos mais escabrosos casos de corrupção” do Brasil foram prejudicadas. Na opinião dela, leu Simon, a Satiagraha surpreendeu o país devido às “manifestações de autoridades e de instituições públicas e privadas em defesa dos investigados”.- Dos casos sob a responsabilidade do juiz Fausto De Sanctis, o mais conhecido, sem dúvida, é a Operação Satiagraha. Mas há outros dois casos igualmente intrincados e que envolvem pessoas poderosas. A Operação Satiagraha tem como principal acusado o senhor Daniel Dantas, badalado banqueiro, nacionalmente famoso depois que obteve do Supremo dois habeas corpus quase simultâneos que o livraram da cadeia, onde se encontrava por ordem do magistrado acima citado – acrescentou Simon.
Ética da conviniência
Só um moralista imoral deste tipo tem coragem, desfaçatez de pronunciar uma porcaria desta.
A governadora continuará contando conosco na Assembléia. O que é bom para o Rio Grande do Sul é bom para nós.Pedro Simon, senador, ao anunciar a saída do PMDB do RS do governo Yeda Crucius (PSDB)
Pedro Simon - Duas éticas
O Senador de duas "éticas" (Pedro Simon), uma em Brasília e outra no Rio Grande do Sul deveria ter vergonha na cara e ser realmente coerente com o teatro que faz no Congresso contra o seu partido PMDB.
Finalizando Sr. Noblat, assim como você grita por coerência para o pessoal do PT, tá na hora de você clamar para que o Sr. Simon (do qual você é o maior porta-voz) tenha um mínimo de coerência e vergonha na cara e deixe o PMDB.
O Povo não é mais tão bobo, não acredita mais em vocês.
SEDAI - defesa ferrenha
Não ?
É um Advogado com Pós em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, ex-empresário no ramo de química e de papel e celulose e atualmente Diretor de Desenvolvimento Empresarial da Secretaria de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais - Sedai do Governo do Rio Grande do Sul, Devidamente acomodado no desgoverno de Yeda Crusius.
Bem, o que há de errado nisso?
Nada.
Apenas explica a defesa ferrenha que o Senador Pedro Simon faz da governadora gaúcha afinal, o pimpolho em questão é seu filho...
O ABRAÇO DE SIMON
Ele lamentava (com a sua peculiar carga de ironia e hipocrisia) pelo arquivamento no Conselho de Ética do Senado das acusações contra José Sarney e pela saída do Partido dos Trabalhadores da Senadora Marina da Silva.
Como Simon é do PSDB (ele apenas tem ficha de filiação no PMDB) ele e o PFL precisavam dos votos dos senadores petistas para o não arquivamento da matéria. O arquivamento o desnorteou. Assim como desnorteou o PIG. O PIG anda louco por uma nova matéria sensacionalista, um factóide qualquer daqueles que são caraterísticos para desestruturar o Governo Lula e desestabiliazar a provável candidatura à presidência da ministra Dilma Rousseff. Continua >>>
Simon obrando no voto gaúcho
Pedro Simon está se lixando para a confiança dos gaúchos: “Estou pensando em renunciar aos outros quatro anos de mandato. Afinal, não ando fazendo nada mesmo...
” O “parlapatão-mor”, Pedro Simon (PMDB-RS), admitiu que não está nem aí para os votos que os gaúchos lhe deram para defender o estado. Disse que, sem dificuldade alguma de consciência, abrirá mão de seus últimos quatro anos de mandato se não conseguir desestabilizar os trabalhos Senado Federal para viabilizar a campanha tucana para a Presidência em 2010.
O parlamentar lamentou os episódios que abalaram a Casa na semana passada – os quais, segundo ele, compõem a “fase mais cruel” que já vivenciou no Senado.
A afirmação do defensor da corrupção de Yeda Crusius, foi feita no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que abrigou, em Brasília, ato de discussão sobre a crise ética no Senado Federal.
“Essa é a situação no Senado onde saio mais machucado, pois estou fazendo tudo para o Serra se destacar, mas tenho medo que ele faça comigo o que fez em 2002, quando preferiu a Rita Camata”.
"Estou para completar 80 anos, no próximo dia 31 de janeiro, e estou pensando em renunciar aos quatro anos de mandato que me restam, pois sei que não tenho absolutamente nada que possa ajudar ao povo gaúcho e , tenho que admitir, não tenho mais paciência. Já estou cansado de enrolar”, admitiu o senador.
“Mas acho que até lá posso continuar tumultuando o governo Lula, conclamando a sociedade a sair às ruas para dar um golpe certeiro que possa ajudar o Serra, o FHC e as transnacionais”, concluiu.
Simon disse ainda que tem muito rancor por nunca ter sido nada, se comparado a Sarney, e que não espera nada do Congresso Nacional e nem dos poderes Executivo e Judiciário, pois acha que não gosta muito do que o povo pensa. Disse, inclusive, que está se linchando para os quase 90% de aprovação do presidente Lula, “que nunca”, reclamou, teria “arranjado nenhum carguinho pra mim”.
Para o parlapatão, somente o povo, os jovens e os trabalhadores nas ruas, bem instruídos e manipulados pela Rede Globo, podem repetir o que aconteceu contra o governo Collor, quando pressionaram pelo golpe contra os 36 milhões que então votaram no presidente.
O jornalista e representante da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) Marcelo Tognozzi brincou com o senador e pediu para que ele tomasse um "viagra moral" para abandonar os projetos golpistas de Serra - e do tucanato - e voltar a lutar em prol da ética.
O senador fingiu que não entendeu o recado e mudou de assunto.
O encontro contou também com a presença do que há de pior no cenário anti-Lula e Anti-Dilma: os vermes golpistas, Cristovam Buarque (PDT-DF), Arthur Virgílio (PSDB-AM) e José Nery (PSol-PA), além do senador cassado por compra de votos, o ex-governador do Amapá, João Trajano Capiberibe. Lógico!
Teoria e prática
Quanto mais candidatos se apresentarem melhor para o povo que terá mais opções de escolha. A candidatura de Marina é útil para o Brasil e para a consolidação da democracia no Brasil. A alternância de poder é útil para a democracia.
Apresento alternativas sim. Fora Lula e Fora PT. Esta é a alternativa. Nem todos os candidatos se apresentaram ainda. Temos que analisar um por um, ver suas atitudes no que se refere a ética, honestidade e moral. Já te falei, temos alguns que estão mais próximos dos critérios éticos de honestidade e de moral que outros. Pedro Simon é um deles, Jarbas Vasconcelos é outro, Cristovam Buarque é outro, e temos outros políticos nas mesmas condições.
Não estou aqui para defender A ou B, mas sim para defender princípios. Lula e Dilma não tem princípios de ética, honestidade e moral. Se aliaram ao que há de mais podre na política brasileira, José Sarney, Paulo Maluf, Renan Calheiros, Fernando Collor, Jader Barbalho, José Severino, e tantos outros velhos coronéis de nossa política.
Comentário:
Muito boa a resposta mas, apenas na teoria. O presidente, governador e prefeito eleito terá de governar com o apoio da maioria dos parlamentares. Você sabe disso, não é mesmo? Ou se você por exemplo fosse eleito presidente da republica governaria sem o parlamento?...
Ê, meu amigo o discurso, a teoria é uma coisa, outra coisa é a pratica, a realidade.
A mesma legitimidade que teu o candidato(a) que você eleger também tem os Sarneys, Barbalhos , Agripinos e cia.
Eu não votei no senador Ali Kamel
Portosol
Em primeiro lugar, o senhor Tiago FOI presidente da Instituição, e em segundo, exercia o cargo sem remuneração. Isto mesmo, como voluntário.
Todos os atos da presidência e do conselho de administração estão discriminados em ata e ao dispor de quaisquer que tenham vontade de tomar conhecimento.
Sintam-se convidados a conhecer, e se acharem conveniente, a participar das ações que a mesma desenvolve, pois são de grande valia para a sociedade, em especial para a camada mais pobre da população.
Me coloco à disposição pelo email: wagner@portosol.com para dirimir qualquer dúvida que os amigos tenham.
Um abraço.
Não tem preço
Pois é os ratos pularam fora, pois chegou o momento da outra parte falar, ou seja, “pau que dá em Chico, dá também em Francisco”.
O Collor adjetivou o arauto da ética (Pedro Simon) de parlapatão, esse momento histórico a Globo não mostrou.
1 Púlpito = R$ 500,00;
1 Micronfe = R$ 200,00;
1 Discurso = R$ 2.500,00;
Ver o Collor dando lição de moral no Senador Simon, não tem preço.
Não obstante, o Senador Renan Calheiros, disparou contra o Senador Simon, afirmando que o Senador Simon nos bastidores fez conchavo com o Senador Sarney, mas que em público joga para a plateia.
Só falta desmascarar o sem caráter do Senador Cristovam Buarque
Pede pra sair Catão
Operação boca suja
Bala de verdade ou bala de festim
Renan mostrou que o Sinico foi um dos que mais pediram para Sarney concorrer a presidência do senado e agora porque acha que a mídia não dará trégua a ele e deseja jogar o PMDB no colo da tucademopiganalha, vem apelar para que o Sarney "num gesto de grandeza renuncie".
E o Collor sobre a tal reunião na China com Renan que o Simon diz que foi decidida a candidatura do ex-presidente, além desmentir cabalmente Collor ainda disse que ele evitasse falar até o nome dele e engolisse e digerisse cada palavra como bem quisesse.
Ainda disse não gostaria de revelar alguns fatos que o senador Pedro Simon teria feito.
O descarado do Simon não vai renunciar agora, não vai mostrar a grandeza dele, fazendo isto como um gesto de apreço a instituição como ele diz que o Sarney deve fazer?
É meus amigos o bigode pagou pra ver. Agora vamos saber quem tem mesmo bala na agulha ou sou usa bala de festim.
O PMDB acordou
O PMDB é o partido do fisiologismo. Disso até a Xuxa já sabe. Imagino que os senadores Pedro Simon, Mão Santa e Jarbas Vasconcelos, também.
Ser filiado a um partido fisiológico como o PMDB, nele permanecendo e querer deixar transparecer que é a personificação da ética, como as três figuras acima nominadas, é antiético. Ou contrasensual, um disparate.
Numa atitude que denota covardia, medo ou arrogância e prepotência, tais senadores findam por fincar os pés em um partido do qual a melhor coisa que sabem fazer é criticá-lo.
O mínimo que se pode imaginar é que não é obrigado a permanecer em um grupo quem nele não se sentir bem.
Parece que Simon, Mão Santa e Jarbas são dementes. Ou não se tocam ou não se sentem tocados. Nesse caso, falam prá mídia e para a platéia, mas não passam de simples demagogos e hipócritas.
Qualquer pessoa normal com esse acervo de críticas que eles disferem contra o PMDB já teria dele se retirado, porque OS INCOMODADOS É QUE SE RETIRAM...
Mas, e não é que o PMDB acordou para a realidade!
Já que não é possível mudar a ideologia do Partido, e as três vestais já se mudaram para o PSDB/DEM há séculos, é melhor que oficializem tal mudança.
O PMDB continua governo e o trio puritano continua onde sempre esteve: na oposição.
Finalmente, bom ou mau para o governo ou para quem quer que seja, o PMDB acordou.
Leite e espuma
O PMDB reagiu
Os principais críticos do partido são os senadores Jarbas Vasconcelos (PE) Mão Santa (Piauí) e Pedro Simon (RS).
O Catão da república
Basta ler esta sua declaração em "O Globo" de hoje para constatar: "Ele (Tarso Genro) continuar ministro sendo candidato oficial escolhido em convenção é um perigo! O Tarso não se controla. Estão fazendo horrores aqui (no Rio Grande do Sul) contra a Yeda. Ele não tinha que se lançar agora candidato.”
Ou seja, em outras palavras, para o nosso franciscano as graves denúncias contra a governadora gaúcha, do PSDB, não passam de “horrores contra a Yeda”.
Yeda Crusius é acusada de ter feito Caixa Dois em 2006; de ter comprado a mansão em que mora em bairro nobre de Porto Alegre com sobra daquela campanha eleitoral; de ter pago pela casa valor superior à sua renda, mas ter feito uma compra subfaturada; ter comprado apoios na Assembléia Legislativa; barganhado cargos em estatais em troca desse apoio; e está envolvida no escândalo do DETRAN que causou um rombo de R$ 44 milhões aos cofres públicos gaúchos, entre outras denúncias.
Além disso, faltam esclarecimentos sobre a morte de um seus principais auxiliares, Marcelo Cavalcante, que ameaçava confirmar o Caixa Dois da campanha à Justiça, e cujo corpo foi encontrado em fevereiro no Lago Paranoá, em Brasília, num episódio que as primeiras versões dão conta de ter sido "suicídio".
Mas, para o Catão Simon tudo isso não passa de “horrores contra a Yeda”.