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Amazônia queima a língua do presidente fanfarrão

Bastou líderes mundiais falar grosso com Bolsonaro por causa da Amazônia que ele começou a falar fino igual a Sérgio Moro

Fanfarrões 

Gleisi é o PT que a Banca não quer nem vê


Uma das características que distinguem o PT dos demais partidos é o forte vínculo com suas bases sociais. É algo que remonta às origens no chão das fábricas, nas comunidades eclesiais de base, nos movimentos de trabalhadores rurais, aos quais se somaram militantes de diversas filiações políticas e filosóficas, em torno dos ideais de transformação e justiça social num país marcado pela iniquidade.
Esse vínculo atravessou quatro décadas de aprendizado, resistência, crescimento na luta; e veio a materializar-se nas políticas públicas transformadoras do governo Lula e de sua sucessora, Dilma Rousseff. Sobreviveu ao processo de adaptação do partido às responsabilidades institucionais e de governo e até mesmo à compreensível – e nem por isso justificável – acomodação a procedimentos da política tradicional.
Na oposição e no governo o PT buscou atuar com um pé nas instituições e outro nas ruas. Mesmo que esse balanceamento estratégico fundador tenha se desequilibrado em muitas circunstâncias, ele está vivíssimo no atual processo de escolha da direção do partido pelo 7o. Congresso Nacional do PT. O processo já iniciado nos diretórios municipais e regionais culminará em novembro, com a eleição da executiva nacional. Não há eleição partidária interna dessas dimensões.
A corrente mais ampla do PT, da qual participo, concluiu esta semana a indicação da companheira Gleisi Hoffmann para um novo mandato, de quatro anos, na presidência do partido. Outras correntes podem apoiá-la ou apresentar concorrentes, como é mais comum em nossa tradição democrática, mas defenderei a reeleição da companheira convicto de que ela traduz a conexão do PT com nossa base social e vai além. Por tudo que fez nesses dois anos, duríssimos para o partido e o país, Gleisi traz consigo o compromisso de avançar na luta pelo resgaste da democracia plena, da soberania nacional e dos direitos do povo, esbulhados pelo projeto neoliberal.
Eu que fui advogado do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, entristeço-me ao ler colunistas, uns até experientes, reduzirem processo tão rico à vontade individual do ex-presidente Lula, de forma a desmerecer a candidata e vestir falsamente de caudilho o líder que se afirmou, entre tantas razões, por saber ouvir e por manter, mesmo na prisão injusta, estreita sintonia com suas origens, com o povo sofrido que nunca abandonou. 
Não bastasse o apoio de núcleos partidários vinculados aos trabalhadores, mulheres e jovens, entre outros, ter sua capacidade de direção reconhecida por Lula é motivo de orgulho para Gleisi, como sempre será para mim ter sido seu ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Entristece-me ainda mais que comentários distorcidos se apoiem sempre em fontes anônimas, presumidos cardeais que nunca aparecem na missa. Com sinceridade, percebo em certas notas o ranço do machismo e até misoginia dos autores, que parecem não se conforma em ver uma mulher inteligente, corajosa e leal às causas populares à frente do maior partido do Brasil. 
Na realidade, o que os donos das fortunas não suportam é ver o PT bem vivo, presidido por uma mulher que manteve o partido unido e junto ao povo nos momentos mais difíceis, erguendo a bandeira de Lula Livre e tudo que ela representa para os mais pobres e os trabalhadores. 
por Patrus Ananias - deputado federal (PT/MG), ex-prefeito de Minas Gerais, ex-ministro dos governos de Lula e Dilma Roussef, membro do Diretório Nacional do PT 

Queima cabaré

Mariano



"...quer que eu culpe os índios? Vai escrever os índios amanhã? Quer que eu culpe os marcianos?"

A frase do dia é de Lula


"...Eu aprendi a andar de cabeça erguida. Eu não quero sair daqui com “meia culpa”. Eu quero sair daqui com 100% da minha inocência. Não diga que que ‘ah, vamos tirar o coitadinho porque ele está velho’. Não estou velho. ‘Ah, vamos deixar o velhinho em casa. Vamos colocar uma tornozeleira nele. Não sou pombo! Coloquem neles a tornozeleira! Eu prefiro estar aqui, de cabeça erguida, do que estar lá fora como um verme!"

Luis Inácio Lula da Silva - o melhor presidente já eleito e reeleito no Brasil que foi acusado, condenado e preso injustamente para não ser eleito democraticamente pela terceira vez.

Farsa jato faz buscas nas casas de André Esteves e Graça Foster

Bolsonaro faz de Sérgio Moro gato-e-cachorro. Que faz o bandido e ex-togado? Apela para quadrilha de Curitiba para mudar o foco do noticiário. Simples assim. Corja!
Jornal GGN O ex-presidente do BTG Pactual, André Esteves, e a ex-presidente da Petrobras, Graça Foster, sofreram mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (23). A força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, diz se basear em informações da delação de Antônio Palocci.
A ação faz parte da 64ª fase da operação Lava Jato, envolvendo investigações sobre supostas propinas pagas pela empreiteira Odebrecht. Segundo informações da Folha de S.Paulo, as buscas estão relacionadas a diferentes inquéritos policiais.
Além das residências de Foster e Esteves, a PF cumpre outros 10 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O Ministério Público Federal e PF querem identificar outros possíveis beneficiários do dinheiro de uma planilha da Odebrecht chamada de “Programa Especial Italiano”. “Italiano”, é como Palocci foi apelidado pela empreiteira.
Na quarta-feira (21), o cunhado de Marcelo Odebrecht e ex-diretor jurídico da empreiteira, Mauricio Ferro, foi preso. A PF diz ter encontrado na casa dele quatro chaves de criptografia que podem levar ao acesso de novas informações ligadas ao pagamento de propinas da empresa.

[O GGN prepara uma série no YouTube que vai mostrar a interferência dos EUA na Lava Jato. Quer apoiar o projeto pelo interesse público? Clique aqui]

Em nota, o MPF diz que as buscas “objetivam obter evidências sobre possíveis ilícitos na venda de repasses de propinas em espécie” e explica que uma das linhas investigativas diz respeito a possíveis ilícitos envolvendo a venda pela Petrobras ao BTG de ativos na África.
“A partir de análise de documentos apreendidos em fase anterior da Operação Lava Jato, identificaram-se indícios de que os ativos foram comercializados em valor substancialmente inferior àquele que havia sido avaliado por instituições financeiras de renome no início do processo de venda”, diz o MPF.
Segundo os procuradores, os ativos eram avaliados entre 5,6 e 8,4 bilhões de dólares. Mas, ao final do processo de venda para o BTG, o preço pago por 50% dos ativos foi 1,5 bilhão em 2013, “valor esse em flagrante desproporção com aquele inicialmente avaliado”, acusam.
O MPF alega ainda como indícios de irregularidades no processo “a possível restrição de concorrência”, em favor do BTG, e o acesso do banco ligado à Andre Esteves a informações sigilosas. A força-tarefa também afirma que a venda dos ativos da Petrobras na África foi aprovado pela “Diretoria Executiva em um dia e do Conselho de Administração no dia seguinte, sem que tenha havido tempo suficiente para discussão ampla de operação de valor tão elevado”.
A outra frente da fase deflagrada nesta sexta-feira (23) está ligada ao relato feito pelo ex-ministro Antonio Palocci de que Esteves teria acertado com Guido Mantega o repasse de R$ 15 milhões no final da campanha de 2010, para garantir privilégios ao banco no projeto das sondas do pré-sal da Petrobras.
“Segundo informado por Antonio Palocci, parte desse valor teria sido entregue em espécie a Branislav Kontic na sede do Banco”.
Por fim, a Lava Jato diz que as buscas e apreensões de hoje tem como objetivo apurar informações encontradas em e-mails de Marcelo Odebrecht e prestadas por Antonio Palocci de que a ex-presidente da Petrobras, Graças Foster, “teria conhecimento do esquema de corrupção existente à época na estatal”, mas acabou não adotando medidas contra o suposto esquema.

Curitiba não aceitou delação de Palocci

Nesta quinta-feira, novas revelações do Intercept em parceria com o El País mostraram que, em 2016, a força-tarefa da Lava Jato rejeitou o pedido de acordo e delação de Palocci porque trazia informações sobre grandes bancos e o grupo liderado pelo procurador Deltan Dallagnol não queria correr o risco de “quebrar o sistema financeiro”.
O ex-ministro procurou então a Polícia Federal que aceitou fechar o acordo de delação premiada, homologada pelo Supremo Tribunal Federal. No despacho dos 23 depoimentos feitos por Palocci, entretanto, não há citação de grandes banqueiros.
Já nos chats do Telegram entre a força-tarefa, os procuradores contam que o ex-ministro apresentou uma “narrativa complexa sobre sua relação com poderosos, como Joseph Safra (Banco Safra), Pedro Moreira Salles (na época, do Unibanco), Lázaro Brandão e Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), dentre outros.”

Mãos que sabem aplaudir


Contam que um famoso ator no auge do sucesso foi convidado para fazer um show beneficente para veteranos da Segunda Guerra Mundial. Ele aceitou o convite na mesma hora, e disse:

- Irei com o maior prazer. Porém desde já aviso que somente poderei ficar alguns poucos minutos pois estou com a agenda cheia de compromissos anteriormente assumidos.

O organizador do evento agradeceu. Marcaram o horário e se despediram. Na hora combinada o artista chegou, fez um pequeno monólogo, foi entusiasticamente aplaudido. E continuou o espetáculo por muito mais tempo que o acertado. Quando finalmente saiu do palco foi perguntado:

- Se você disse que só poderia ficar alguns minutos, porque demorou tanto?
- Você prestou atenção aqueles dois veteranos que estavam no centro da primeira fila?
- Não. Mas, o que eles tinham diferente dos demais?
- Um tinha apenas o braço direito. O outro apenas o braço esquerdo. E foram exatamente eles os que mais me aplaudiram.
- Como assim?
- Eles uniram suas mãos.
Tim Hansen