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CORREeeeeeeeeeeeeeeeeeeee



Quase morri de tanto rir!
kkkkkkk
 


Um pra mim, um pra você...

Em uma cidadezinha do interior havia uma figueira
carregada dentro do cemitério.
Dois amigos decidiram entrar lá à noite (quando não havia
vigilância) e pegar todos os figos.
Eles pularam o muro, subiram na árvore com as sacolas
penduradas no ombro e começaram a distribuir o 'prêmio'..

- Um pra mim, um pra você.

- Um pra mim, um pra você.


De repente um falou pro outro:

- Pô! meu, você deixou cair dois do lado de fora do muro!

- Não faz mal, depois que a gente terminar aqui pega os de fora.

- Então tá bom, mas um pra mim, um pra você..


Um bêbado, passando do lado de fora do cemitério, escutou esse negócio de
'um pra mim e um pra você' e saiu correndo para a delegacia.

Chegando lá, virou para o policial:

- Seu guarda, vem comigo! Deus e o diabo estão no cemitério dividindo as almas dos mortos!

- Ah, cala a boca bêbado.

- Juro que é verdade, vem comigo.


Os dois foram até o cemitério, chegaram perto do muro e começaram a escutar...

-Um para mim, um para você.


O guarda assustado:

- É verdade! É o dia do Apocalipse! Eles estão dividindo as almas dos mortos!
O que será que vai acontecer depois?

E continuaram a escutar:

-Um para mim, um para você.


De repente ouviram um dizer:

-Pronto, acabamos aqui dentro...

-Agora a gente vai lá fora e pega os dois que estão do outro lado do muro...

-Cooooorreeeee !

Artigo de Delúbio Soares

O Brasil e a questão ambiental


Num dos debates da campanha presidencial, Dilma Rousseff, então candidata petista, foi extremamente feliz ao dizer que existem duas grandes preocupações nos dias de hoje: o meio-ambiente e a paz mundial. E a questão ambiental, não por acaso, tomou lugar de importância no cenário político e na discussão dos grandes temas nacionais.
 
O balanço do governo Lula na área ambiental é sabidamente positivo: houve uma queda contínua e consistente do desmatamento na Amazônia, a maior queda nos últimos 20 anos, e foram criadas novas e grandes áreas de Unidades de Conservação, fazendo com que o Brasil se tornasse referência mundial na conservação e proteção ambiental.
 
Nenhum outro governante antes de Lula teve tanta sensibilidade para com a questão ambiental, tratando-a com respeito, competência e sincera devoção. O próprio presidente, homem antenado nas questões fundamentais do país e da humanidade, chamou a si a condução das políticas da área e comandou a luta por importantes conquistas para o Brasil e os brasileiros.
 
Durante o Governo Lula houve o fortalecimento e investimentos nos órgãos ambientais, dotando-os das condições necessárias para o desempenho de suas missões, o que possibilitou uma maior fiscalização bem como proteção das Unidades de Conservação e o permanente combate ao desmatamento.
 
Depois de importantes avanços na área ambiental, coroados pela participação singular do Brasil na Conferência de Copenhague, onde nossa delegação - chefiada pela então ministra Dilma Rousseff – apresentou as melhores e mais inovadoras propostas para a preservação do meio-ambiente e a luta contra o aquecimento global, existem pontos fundamentais a serem debatidos e políticas a serem implementadas na área.
 
Creio, por exemplo, ser fundamental ampliar os recursos materiais e aumentar as dotações orçamentárias a fim de propiciar as condições necessárias para a fiscalização de nossos parques e áreas prioritárias à conservação; investir em pesquisa de ponta para dominarmos o pleno conhecimento da nossa riquíssima biodiversidade e assim poder preservá-la da maneira mais correta e sustentável. Nossos biomas são de importância extraordinária, autênticas riquezas da humanidade.
 
Há uma jóia em nosso país, herança de iniciativa visionária de Dom João VI, que é o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Como estudioso do assunto e entusiasta da área, considero-o um dos melhores do gênero em todo o mundo e precisamos dotá-lo de mais recursos para que o mesmo possa realizar pesquisas, continuar suas atividades de preservação de diversas espécies de nossa flora nativa e persistir em sua missão na Cidade Maravilhosa.
 
É absolutamente necessária a manutenção doatual Código Florestal.  A proposta de redução das APP's (matas ciliares e morros) não tem o nosso apoio e será responsável por diminuir em grande parte os corredores de biodiversidade formada por estas áreas que dão abrigo e alimento à fauna e servem como banco genético para a flora. Não podemos permitir que esse crime contra o meio-ambiente, mas, principalmente, contra o futuro do planeta, seja perpetrado.
 
Defendemos, também a criação de lei de proteção ao meio-ambiente através de incentivos financeiros aos produtores rurais e ampliação de investimentos de pesquisa na EMBRAPA e outros órgãos de fomento para o aumento da produção rural, com novas tecnologias, melhoramento genético de sementes e criação de variedades mais adaptáveis às condições climáticas de cada região do Brasil. Desta forma aumentaremos a produtividade nas propriedades rurais sem que seja preciso desmatar áreas de proteção da fauna e flora, alavancando assim a produtividade e garantindo maior retorno financeiro aos produtores rurais. É possível, pode ser feito e a preservação ecológica não importa de forma alguma em qualquer tipo de sanção ou cerceamento à nossa pujante agroindústria.
 
Incentivar a agricultura familiar através da conversão da agricultura tradicional para a orgânica é uma maneira segura de aumentar a renda dos agricultores e diminuir a poluição dos rios, a contaminação do solo e a degradação ambiental. Além de diminuir o consumo de agrotóxicos pela população e gerar imensa economia na área da saúde, com a diminuição de doenças causadas pelo excessivo consumo destes através dos alimentos.
 
A instituição do "IPI Verde" para as empresas ecologicamente responsáveis será uma grande inovação na vida nacional. As empresas que investirem em novas tecnologias "limpas" e na preservação ambiental, terão redução progressiva das alíquotas do imposto, possibilitando assim que os empresários tenham melhores condições de competição ao assumirem, também,  a agenda ambiental em seu sistema de produção. Os ganhos para o país serão evidentes: diminuição dos gastos da saúde pública em decorrência dos menores índices de poluição e conseqüente diminuição de doenças respiratórias, além de uma indústria responsável e competitiva.
 
O tema é palpitante e nosso interesse por ele é imenso. Os avanços do governo Lula serão certamente consolidados pela administração da presidenta Dilma e sua equipe. Ela já demonstrou sua sensibilidade para a questão do meio-ambiente e sua decisão de fazer mais e melhor.
 
O que está em jogo é, apenas e tão somente, o futuro do Brasil, do planeta terra, das gerações futuras.
 
Delúbio Soares
 
Twitter


Boletim do Zé Dirceu



Íntegra da entrevista de Zé Dirceu ao Datena


Publicado em 04-Nov-2010 Publico no blog trecho de entrevista não disponibilizado...

O que poderia parecer cabotino, a publicação aqui do trecho inicial da minha entrevista ontem ao Manhã Bandeirantes, programa do José Luiz Datena, da Rádio Bandeirantes, eu quero esclarecer a vocês que não é. Explico: desde ontem peço aos leitores do blog que ouçam e discutam comigo esta entrevista e hoje publico o seu trecho inicial apenas por uma questão de fidelidade ao amigo Datena que o falou no ar e por respeito aos milhares de ouvintes privados dessa parte no link disponibilizado 

O link da entrevista do Manhã Bandeirantes  não está com a introdução que ele fez. Longe de mim partir para suposições sobre quem mandou fazer o corte do trecho.

 Eu não repetiria aqui o candidato a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS) que no discurso da derrota domingo falou de "forças terríveis"; nem o ex-presidente Jânio Quadros que passou o resto da vida negando ter usado a expressão "forças ocultas" para designar aqueles a quem ele responsabilizava por o terem levado a renúncia à Presidência da República.

 Como não tenho intimidade e nem sei de "forças teríveis", nem de "forças ocultas", apenas pelas razões que já expus acima e por respeito a todos vocês, publico abaixo o trecho inicial falado pelo Datena na entrevista comigo:

 Datena - Eu sei que o que eu vou falar aqui vai gerar muita discussão e muita gente vai meter o pau em mim. Mas eu me lembro sempre de uma frase do livro Diários de Motocicleta do Ernesto Guevara de La Serna, o Che Guevara. Ele escreveu mais ou menos o seguinte: 'eu vou escrever aqui um monte de coisas que é a história da minha vida, mas se vocês gostarem, que gostem e se não gostarem, que se explodam'.

Então, quando a gente defende algumas pessoas, você leva o maior cacete. E também tem o outro lado. Às vezes você mete o pau e também leva o maior cacete. Então, se vocês gostarem do que eu vou falar, tudo legal, bacana e tal. Eu não vou chegar ao baixo de dizer o que o Che Guevara disse, mesmo porque ele é muito melhor do que eu, e mesmo porque, o João Carlos Saad, dono do Grupo de Comunicação Bandeirantes sempre me falou uma coisa: 'Datena, toda vez que você é mal-educado e grita, eu não te escuto'.

Assim, toda vez que eu vou falar com ele eu sussurro. E pra mim é difícil não ser mal-educado. Por exemplo, quando arrebentaram com o Zé Dirceu...parece que ele é o Godzila, parece que ele é o vampiro do Drácula, parece que o Zé Dirceu é o cara mais corrupto do mundo, parece que ele é aquele monstro que vem destruir o mundo, um ET que veio destruir o mundo, o ET de Orson Welles em Guerra dos Mundos.

O Zé Dirceu passou de uma hora pra outra de homem mais importante do governo Lula, onde recebia um monte de puxa-sacos pra resolver a situação deles puxa-sacos, e de repente até eles desapareceram e largaram o Zé Dirceu na mão quando o Zé Dirceu trouxe aquele baita carimbo do mensalão por cima da situação dele - mesmo porque ele ia deixar o carimbo pro Lula.

Zé Dirceu é um sujeito que eu sempre gostei. Não afetou em nada essa história do mensalão na minha admiração pelo Zé. Nunca pedi coisa nenhuma pro Zé fazer, nem pro Lula, nem pra político nenhum. Nunca pedi e nem pedirei, mas eu sei admirar algumas pessoas e geralmente dá certo.

Adorei essa declaração do Zé Dirceu, quando perguntaram pra ele 'O que você vai ser agora quando você crescer, Zé Dirceu?'. Porque as pessoas começaram a falar que o Zé Dirceu, se quisesse, podia ser o cara mais influente do governo da Dilma. Tanto que ele foi um dos principais articuladores da campanha da Dilma.

E ele podia escolher o cargo que ele quisesse ali (no futuro governo). Ele só respondeu: 'eu não quero, eu não vou ser nada enquanto eu não tiver o meu julgamento definido. Eu quero ser julgado primeiro e depois decido o que vou fazer da minha vida'. Então isso me enche de orgulho, porque se eu não fui o único, fui um dos poucos que abriram as portas pro Zé Dirceu se defender. Então Zé, você está aí em Portugal, não sei que horas são...

A partir daí, vocês tem e podem ouvir no site da Band.

José de Abreu, o guerrilheiro virtual da campanha de Dilma

O ator conta ao iG que 'criou rede de desmontar factóides' na internet e, por isso, recebeu elogios da primeira-dama Marisa Letícia

Valmir Moratelli, iG Rio de Janeiro

Enquanto Dilma Rousseff dava seu primeiro discurso como presidenta eleita, na noite de domingo (31), em rede nacional, vários políticos se espremiam no palanque da vitória. Junto a José Eduardo Dutra (presidente nacional do PT), José Eduardo Cardozo (secretário-geral do PT), Michel Temer (vice-presidente eleito), Antonio Palocci (ex-ministro da Fazenda e coordenador da campanha de Dilma) e outros figurões da política, chamava a atenção a presença do ator José de Abreu.

Ao fundo (entre Michel Temer e Dilma Rousseff), o ator José de Abreu subiu no palanque da vitória da presidenta eleita

Visivelmente emocionado, com os olhos marejados, ele permaneceu ali, atrás do ombro de Dilma por vários minutos. Um papagaio de pirata, como ele mesmo definiu. Para quem acha que ele era um estranho no ninho, Abreu afirma que não era figurante daquele momento histórico por acaso. E conta que sua militância vem da juventude, que durante parte da ditadura militou no mesmo grupo de Dilma, Var-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), e que, durante a campanha eleitoral criou "uma rede de desmontar factóides" na internet, com pseudônimos como Marcos Ovos e Zé Bigorna.

"Dilma ficou sabendo, o Lula sabendo das coisas que eu fazia... A Dona Marisa ligou para o Chile para comentar meu trabalho. Falou: 'nós estamos sabendo de tudo, que coisa linda você tá fazendo'", conta o ator.

Seu envolvimento com política, ele relata, começou em 1966, quando fez sua primeira peça, 'Morte e vida Severina'. "Fui preso por dois meses, em 1968, no congresso na UNE. Saí do país no final de 1972, quando tive um exílio forçado na Holanda, e voltei no final do ano seguinte para Pelotas (RS)", relembra.

Agora, com o fim da campanha, ele volta à rotina de ator. Começa a filmar nos próximos dias no município de Cataguases (MG), "Meu pé de Laranja lima", sob direção de Marcos Bernstein. Em janeiro, retorna às novelas, em "Insensato Coração", de Gilberto Braga. Isso se Dilma não insistir para que assuma um cargo público. "Desde que não tenha salário. Não sou político profissional, sou militante por amor", ressalta o ator de 64 anos.

Leia trechos da entrevista ao iG.

Subindo no palanque
"Me convidaram para ir a Brasília. Uma parente do Lula, que não preciso citar o nome, mandou eu votar no Rio e ir pra Brasília. Me hospedei no hotel, o Naoum, onde seria a festa e foi uma coisa natural... Chegou uma hora que falaram que o Zé Dirceu estava chegando e pediu pra eu ficar ao lado dele. Ele foi dar entrevista e eu fiquei como papagaio de pirata. Quando a Dilma chegou, ela brincou comigo, me chamando de 'Marcos Ovos' no elevador. Não foi uma coisa idiota que fui lá fazer..."

'Chorei muito'
"Olha, subimos todos no palco com ela. Quando começou o discurso, alguém chamou: 'vamos descer, vamos descer'. Daí, uma pessoa me puxou, acho que foi o Zé Eduardo Cardozo (secretário-geral do PT), não tenho certeza. Vendo pelo vídeo agora... acho que foi ele, até pelo carinho dele no palco, com abraço apertado, estava quase chorando no ombro dele, tinha a mão dele apertada em mim. Poxa, chorei muito antes e depois daquela cena".

Saia justa
"Não rolou saia justa. No momento que pediram para sair, eu estava conversando com alguém, quando fiz movimentação para sair, me puxaram pro palco, vi a Dilma sorrindo, ela estava feliz. Não havia hostilidade. A gente se beija de felicidade. Político de esquerda se gosta, não tem problema de se beijar e se abraçar. O Lula beija!"

Emoção no palanque
"Teve um momento que saí de giro, estava de olhos fechados, cabeça baixa. Não estava mais ali, estava viajando na minha vida, tristeza de cadeia, lembrei da minha mãe..."

Idade Média
"Pior que essa só a luta contra a ditadura. O fato é que a campanha foi uma batalha campal, com regressões morais da Idade Média. Até bispos católicos imprimiram panfletos contra a Dilma...".

Guerrilha virtual
"Sou interneteiro. José Mayer me chama de 'José Windows'. Sei achar tudo que há no mundo pela internet, criamos uma rede de desmontar factóides. Quando começou aquela onda de emails... aquelas coisas... Dilma guerrilheira, lésbica, f.d.p., que roubava dinheiro dos companheiros... quando aquela baixaria começou, aí descobri que tinha até falso indiano trabalhando com essa coisa de internet dos caras (da campanha do Serra). Consegui quase 11 mil seguidores em uma twitcam. Falei por quase 2 horas sobre a ditadura, que não fazíamos terrorismo, como era a censura... Usei muito, muito o twitter a favor da Dilma, 20 horas por dia. Foi guerrilha virtual. Tive 7 mil seguidores, apaguei a conta porque fiquei com medo das ameaças. O que importa não é a quantidade de seguidores, mas quantas vezes fui retuitado. Tinha frase minha que foi retuitada 20, 30 mil vezes. A cada semana mudava de nome, sempre com nome falso. Usei vários nomes, como Marcos Ovos, Senhor Jardineiro e o que ficou mais famoso, o Zé Bigorna.

Apoio de dona Marisa
"Dilma ficou sabendo, o Lula sabendo das coisas que eu fazia... A Dona Marisa me ligou do Chile para comentar meu trabalho. Falou: 'nós estamos sabendo de tudo, que coisa linda você tá fazendo'. Aí fiz mais umas sete ou oito twitcams. Postava uma twitcam, onde dava uma aula sobre a ditadura. Abro a camerazinha e coloco 10 mil pessoas em dez minutos ouvindo o que tenho pra falar. Tenho esta facilidade. Meus recados eram para desmentir os boatos sobre Dilma... Ela não era terrorista, nem eu. A gente era herói. Terrorista era o Estado brasileiro."

Contato com Dilma
"Nunca fui filiado ao PT. Sou livre. (...) Fui a alguns comícios. Quando Lula resolveu fazer panfletagem na porta da Mercedes-Benz, em São Paulo, no meio da campanha do primeiro turno, encontrei ele e a Dilma lá, às 3h30 da manhã. Foi quando tive um contato maior com ela. Meu filho de 10 anos foi também, tiramos fotos. Pessoal de esquerda é companheiro."

Período na prisão
"Estudava Direito, na PUC de São Paulo, quando entrei na luta clandestina contra a ditadura. Fui da Var-Palmares, a mesma organização da Dilma. Se a conheci, eu não lembro. A gente não conhecia os companheiros, eram nomes de guerra, não tinha como lembrar".

Ácido, ioga e flauta doce
"Quando houve o fechamento político, depois de 1971, quando saí da organização, fiquei escondido na Bahia, em Recife, parei em Arembepe (BA), que foi o Woodstock brasileiro. Ali pintou ácido lisérgico, ioga, flauta doce, rock progressivo... Comecei um processo de viagem espiritual, autoconhecimento, namorei uma jovem na época... Juntou aí a vontade de conhecer Londres e Amsterdã, símbolos da libertação hippie. A política ficou de lado. Os esquerdistas foram para Paris e eu para Amsterdã."

Cargo no governo
"Não aceitaria, apenas se fosse um cargo de um conselho, desde que não tenha salário. Não sou político profissional, sou militante por amor. Quero acabar com a miséria. Agora, se ela falar que estou convocado, eu vou. Mas talvez doe meu salário. Tenho o salário da Globo. Ganho muito bem lá".

Nada quero

Tem gente que me julga pelo que é. Porque só age em função do dinheiro, crê que, de alguma maneira, recebo favores do governo federal, por apoiar o governo Lula. Tenho muito orgulho da posição que assumi diante do governo que termina, mesmo quando toda a mídia golpista engendrou o escândalo do mensalão.

Na idade em que estou não penso em ser ministro, embaixador, adido cultural, nem mesmo porteiro do Palácio do Planalto. Quero apenas que Dilma Rousseff mantenha os programas sociais de Lula que, ao assumir, garantiu que nenhum brasileiro morreria mais de fome. E que todos teriam direito a três refeições por dia.
Lustosa da Costa

Pós campanha

Nos últimos dias, a futura presidenta Dilma Rousseff concedeu uma conjunto de entrevistas a emissoras de televisão e, ontem, em uma coletiva de imprensa.

Foi curiosa a reação dos comentaristas em geral. Muitos elogios, a constatação de que ela não era bem aquilo que se julgava que fosse, referências à clareza de idéias, a afirmação de que, finalmente, se sabe o que ela pensa.

E o que se viu foi a mesma Dilma Ministra das Minas e Energia, Ministra-Chefe da Casa Civil e candidata a presidente da República, com as mesmas idéias e propostas.

***

Ontem mesmo, no Valor Econômico, o presidente do Bradesco Luiz Carlos Trabucco Capi mostrava o que deverá ser o governo Dilma: investimento social, uso do pré-sal para políticas industriais e sociais, ênfase em programas tipo Minha Casa, Minha Vida. Ou seja, para o presidente do segundo maior banco privado brasileiro, nunca houve dúvidas maiores sobre como seria um governo Dilma.

***

No entanto, durante toda a campanha, Dilma foi apresentada como assassina, terrorista, sapatão, matadora de criancinhas, chefe de quadrilha, anti-religião etc. Qualquer tentativa de mostrar que não era isso resultava em reações agressivas, preconceituosas.

O que teria ocorrido para, apenas dois dias depois, ser saudada como uma presidenta de bom senso, no qual os mesmos jornais depositam esperanças de um bom governo.

Simples: acabaram as eleições.

***

Essa mudança radical de tratamento obriga a uma reflexão sobre os estilos de campanha eleitoral no Brasil.

A oposição enfrentou grandes problemas para definir uma linha programática, dado o grau de aprovação ao governo de Lula. Julgou que o único caminho seria o da desconstrução da imagem de Dilma. Poderia ter feito no campo administrativo, na falta de vivência eleitoral, insistido na tese de que a candidatura foi criada por Lula, que a falta de prática política poderia dificultar o futuro governo.

Resolveu ir além. Indo, rompeu com todos os limites da crítica.

A campanha terrível, nos programas eleitorais, por emails, telemarketing, deve ter permitido uns cinco pontos a mais para José Serra. Mas e o preço?

Eleita presidenta, em pouco tempo Dilma desmanchará essa imagem criada no ardor da campanha. Ontem mesmo, sem o peso da campanha, sem os ataques terríveis contra sua honra, viu-se uma mulher normal, simpática, à vontade, ganhando elogios dos antigos críticos.

***

À medida que seu governo caminhe, será alvo de críticas e elogios normais, não de apologias ou infâmias. E, como 80% da população aprova a política de governo.

Já o preço pago pela oposição será pesado. Agora mesmo, os mesmos eleitores que acreditaram na campanha negativa abrem os jornais, revistas, assistem pela TV entrevistas ou comentários sobre a presidenta eleita e percebem que foram ludibriados.

Levará algum tempo para se desfazer a pesada cortina de preconceitos criadas pela campanha, o componente religioso, o tratamento oportunista dado à questão do aborto. Mas, principalmente, dificultará a reconstrução da oposição.

Luis Nassif

Intolerância ante a corrupção e impunidade

Da cascata de entrevistas nas telinhas a Dilma resolveu conceder a entrevista na manhã de hoje, Dilma Rousseff avançou significativa definição a respeito de eventuais desvios e atos de corrupção porventura praticados pela sua equipe de governo: não haverá tolerância de espécie alguma. Ao primeiro sinal de irregularidades evidentes   o cidadão será afastado do cargo, não apenas para defender-se. Para ser punido, se comprovada sua culpa. Ela  espera que  a justiça cumpra  o seu papel.

O aspecto central do raciocínio da presidente eleita deve estar elevando  Pedro Simon ao reino dos céus: com todas as letras, ela disse que "impunidade, não!" Precisamente o que o senador gaúcho vem pregando há décadas.  

Tomara que à teoria siga-se a prática inflexível. Porque mal-feitos são inerentes à natureza humana. Tentações, também. Fatalmente,  no próximo mandato,  acontecerão atos de corrupção maiores ou menores. A  cena inicial  marcará o ritmo da peça. A reação da nova presidente diante da primeira denúncia será o espelho de toda a sua gestão. E se quiser buscar um exemplo no passado recente,  Dilma deveria chamar  Itamar Franco para um cafezinho. Mesmo senador da oposição, o ex-presidente tem experiências a relatar.
Carlos Chagas

Só mais um minuto

Bom dia!!
Nunca, jamais podemos perder as esperanças diantes dos fatos. Precisamos ser fortes e lutar acima de tudo.
Hoje trago uma reflexão forte sobre o quanto devemos valorizar a vida e jamais desistir dela mediante as circunstâncias.


Um homem, no limite de suas forças, atentou contra a própria vida com uma arma de fogo. Ouvindo o tiro, o vizinho entrou naquele apartamento, e ao lado do corpo encontrou uma carta assim escrita:

"Não deu para suportar.

Passei a noite toda como um louco pelas ruas.

Fui a pé...não tinha condições de dirigir.

Perdi meu emprego por injustiça feita contra mim. Nada mais consegui.

Ontem telefonaram avisando que minha moradia no campo foi incendiada.

Estava ameaçado de perder este apartamento por não ter pago as prestações.

Só me restou um carro tão desgastado que nada vale.

Afastei-me de todos os meus amigos com vergonha desta humilhante situação... e agora, chegando aqui, não encontrei ninguém...fui abandonado e levaram até minhas melhores roupas!

Aquele que me encontrar, faça o que tem que ser feito.

Perdão.

O vizinho dirigiu-se ao telefone para chamar a polícia.

Quando esta chegou viu que havia recado na secretária eletrônica. Era a voz da mulher do morto:

- Alô ! Sou eu querido! Ligue para a firma! O engano foi reconhecido e você está sendo chamado de volta para a semana que vem! O dono do apartamento disse que tem uma boa proposta para não o perdermos!

Estamos na nossa casinha de campo. A história do incêndio era trote!

Isso merece uma festa, não merece? Nossos amigos estão vindo para cá. Um beijo!

Já coloquei suas melhores roupas no porta malas do seu carro. Vem!

Nunca perca a esperança, por piores que sejam as circunstâncias.


Sejamos sempre fortes, nunca jamais pensem nisso, sua vida é tudo e problemas são resolvidos!!