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ENQUANTO O PIG ATACA, A RECORD SE APEQUENA
A Globo que nunca se imaginava com uma concorrente a sua altura, não tolera o crescimento da Record que a incomoda não pela origem do capital que a financia, mas pela programação que exibe e pela audiência que conquista.
Tirando a audiência da Globo. E com a audiência, a verba publicitária.
Isso explica os ataques da Globo contra a Rede Record.
Enquanto a Record não incomodava ninguém, a Globo não se incomodava com a Record.
A Globo, você sabe, é a matrona do Pig. E o PIG é um Partido do qual fazem parte ainda a Folha, o Estadão e a Veja. Um grupo que se uniu por conveniências e interesses políticos cujo objetivo precípuo é o golpe contra o Governo do Presidente Lula, o que a essa altura significa eleger o governador paulista, José Serra e não permitir a vitória da Ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff na eleição presidencial de 2010.
Os ataques da Globo dirigidos à Rede Record, portanto, já não são somente da Globo, mas do PIG como um todo.
O lavajato onde mando lavar o meu carro usa jornais e revistas para forrar os carpetes, de acordo com o gosto do cliente.
Nesta terça feira, meu lavador me ofereceu uma revista antiga como leitura e passa-tempo enquanto lavava o meu veículo.
Era uma Veja de 2006.
Eu não tenho tempo para ler aquela revista nem nada que vem da Abril. Todavia, como caia uma chuva torrencial e eu não tinha para aonde ir, detive-me por alguns instantes a folhear aquelas páginas enegrecidas e maculadas por um jornalismo torpe e tendencioso.
E observei que a Veja já batia na Record e a ironizava ao dizer que a emissora do Bispo Macedo luta desesperadamente para ser a mini-Globo.
A Veja acusa a Igreja Universal do Reino de Deus de financiar a Record e que a Record quer imitar a Globo até na grade da sua programação.
Imitar a Globo é ter uma programação de qualidade e ter uma audiência que muitas vezes tem superado a da Globo.
É isso que incomoda a Globo e o PIG.
Em meio ao festival de ataques e denúncias feitos pela Globo e endossados ultimamente pela Folha, observa-se uma Rede Record que se deixa acuar e que se apequena em suas respostas defensivas.
É perceptível a falta de ousadia da Record.
Se a Globo exibe matéria requentada contra a Record, esta, não faz diferente ao se defender atacando. A Record apresenta sempre os mesmos fatos onde os personagens envolvidos não mudam nunca.
A Globo não tem nada de novo contra a Rede Record. Isso é fato.
Fato também é que a Rede Record deixa transparecer que se dá por satisfeita por ser a 2ª emissora de tv do País, e assim se autodenomina.
É verdade que a Record está no caminho certo. Ela só faz subir em audiência e a cada dia se consagra em credibilidade e popularidade, enquanto a Globo faz o percurso inverso.
Parece o Serra – ele despenca diariamente nas pesquisas.
É isso.
A Glogo é como o FHC: a inveja (e o ódio) o consome por dentro.
Se a Record não mudar o foco e deixar claro que não tem medo da Globo, mais cedo do que muitos imaginam, será a principal televisão brasileira.
Ela não pode se apequenar e tem que ser agressiva diante do resto do PIG.
O MONOPÓLIO DA GLOBO VIROU NOVELA
Está no ar uma peça publicitária que eu acho interessante.
Ela fala de coisas que aconteceram ou que estão acontecendo que antes a gente nem sonhava que fossem acontecer.
A queda da inflação, as conquistas de duas Copas que nos fizeram tetras e depois pentas campeões mundiais de futebol e, por fim, lembra que passamos da condição de devedores a credores do FMI.
São etapas mesmo muito significativas e fatos marcantes em nossas vidas.
E, quando a gente outra vez, imaginava não acontecer tão cedo um fato pelo qual não esperávamos e que fosse capaz de mudar o curso da história e o comportamento de outras pessoas, eis que a Rede Record inaugura o Recnov, a sua central de novelas no Rio de Janeiro.
E muda tudo.
Muda a história da televisão no Brasil.
Porque acaba com o monopólio da Globo.
O Brasil não depende mais somente da Globo para ver novela.
A Record produz novelas com a mesma qualidade da Globo, com uma diferença: ela não apela para clichês baratos com viés ideológico e político para atacar o Governo Lula.
O monopólio das novelas da Globo, faz tempo, não passa de novela.
O mercado da dramaturgia agora tem concorrentes iguais.
E se transformou em um drama... para a Globo.
A Globo está acuada. Se correr para um lado, encontra a Record com suas novelas de alto padrão de qualidade. Os atores são de primeira. A maioria trocou a Globo pela Record.
O jornalismo da Record impressiona pela independência, pelo caráter informativo e verdadeiro sem aquela linha editorial paranóica e opinativa do Ali Camel.
Uma opinião que é da Globo e que a Globo quer que seja a dos brasileiros.
Só que a Globo só ver defeitos no Presidente Lula enquanto o resto do Pais lhe dá 82% de aprovação.
Nem aí a Globo monopoliza mais nada.
E ainda tem o R7, o canal de notícias da Record na internet.
O Brasil já sabe que a Globo mente. Que a Globo é a mãe do PIG. Como a Dilma é a Mãe do PAC.
A Globo parou para ouvir música e deixou a Record chegar.
E agora... se a Globo correr a Record pega, se ficar a Record vai lhe engolir.
Recnov: uma das coisas que aconteceram que a Globo jamais imaginaria que acontecesse.
Tão gratificante quanto sermos credores do FMI é sabermos que o monopólio da Globo virou peça de ficção.
Globo perde audiência e poder político
Comentava agora há pouco, com uma colega aqui na redação: definitivamente, a grande mídia perdeu força. Da próxima vez, o Mercadante deveria se manter mais calminho antes de renunciar...
Vejam: há duas semanas, a "Globo" bateu 3 ou 4 dias na "Record". Com apoio da "Folha", "Estadão" e outros... A Record respondeu, e a questão ganhou a internet. O Portal Terra fez uma enquete perguntando "qual das emissoras tem razão?". A Record ganhou, disparado. Não me emociono nem um pouco com isso pelo fato de trabalhar na Record. Não é isso. O que me chama atenção é como o canhão da "Globo" perde força, a cada burrada de Ali Kamel (aquele diretor de jornalismo da "Globo" que tem como "cover" um ator pornô).
Agora, de novo. Duas semanas (pra não dizer 7 anos) de pancada no PT. A mídia serrista anuncia que o partido vai acabar.Aí o UOL faz uma enquete , perguntando "qual é o partido mais sério do país". Vejam o resultado das 21h41 de segunda-feira (24 de agosto):
1) PT - 42,40%;
2) PSDB - 19,83%;
3) PMDB - 10,94%
(seguem os demais)
O público do UOL é petista? O PT lançou uma campanha para que os filiados votassem na enquete? Entrei no site do PT e não achei nada.
O canhão da grande mídia é que vai perdendo força.
O Portal Vermelho (ligado ao PCdoB) traz números impressionantes , a mostrar o que se passa na TV brasileira.
Depois de ler, eu conclui: o Ali Kamel, como estrategista de TV, daria um belo ator pornô.
Confiram...
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GLOBO PERDE AUDIÊNCIA, PODER ECONÔMICO E POLÍTICO - http://www.vermelho.org.br/index.php
A TV Globo, ao declarar guerra à TV Record, acabou dando um tiro no pé, conseguindo chamar atenção para a concorrente, e perdeu audiência. Durante o domingo, a Record conseguiu a liderança de audiência em diversos horários. As informações e a análise são do blog "Os amigos do presidente Lula".
Segundo os índices prévios da Grande São Paulo, o "Domingo Espetacular" chegou a vencer o Fantástico por 22 a 16 pontos. O reality show "A Fazenda" superou a meta que a Record havia estabelecido: passou dos 30 pontos, chegando a 32 pontos contra 9 da Globo, a maior diferença na história da Record sobre a concorrente.
O filme "A Era do Gelo" também ocupou a liderança isolada com 14,5 pontos.
Durante todo o domingo, na média SP, a Record conseguiu audiência muito próxima à da Globo:
Globo: 15,9
Record: 12,5
Sbt: 8,1
Band: 2,6
RedeTv: 2,2
Cultura: 1,1
Nesta segunda, na programação matinal a Globo caiu para o terceiro lugar às 10hs. A Record atingiu o dobro da audiência da Globo no Rio de Janeiro, e quase o dobro em SP.
9:59 SP
Record: 8,4
Sbt: 6,6
Globo: 4,8
Rio 10:01
Record 12,0
Sbt 9,4
Globo 6,1
O que o povo ganha com a briga dos Marinho com Macedo? Ou o que programas de entretenimento como reality show, Gugu, Faustão afeta a política nacional?
A Globo perde poder econômico, político, e capacidade de manipular eleições.
Ao dividir a audiência, dividirá também as verbas do mercado publicitário (tanto público como privado), e perderá poder econômico.
Ao ter telejornais competindo de igual para igual, perde o monopólio da "formação da opinião pública", e a capacidade de exercer lobby e manipulação política.
Fica mais complicado esconder notícias, que o concorrente levará ao ar, pois acabará perdendo mais audiência do que perdeu, quando o telespectador se dá conta que está sendo mal informado. Fica mais complicado não dar direito de resposta, pois a resposta será conseguida no concorrente.
A Globo sempre atuou em simbiose com o poder. Trocava apoio político na linha editorial por acesso privilegiado aos cofres públicos. A Globo sempre ajudou a eleger "amigos" e depois recebia seu quinhão em troca do apoio ao governo, seja através de anúncios superdimensionados (como a propaganda da SABESP em rede nacional), seja através de empréstimos generosos, concessões indevidas, facilidades nos ministérios para si, e imposição de dificuldades para a concorrência.
O esquema da Globo de simbiose com o poder federal desandou com a eleição de Lula. Ela tenta recuperar com a eleição de Serra.
Com menos audiência, e com a Record nos calcanhares, a Globo vai continuar manipulando até 2010 para tentar eleger Serra, mas terá mais dificuldade em convencer, terá que ser mais sutil, uma vez que haverá um noticiário de contraponto, com audiência de peso.
Por outro lado, por mais que a Record cresça, nunca conseguirá ter o poder que teve a Globo no passado, e por isso não corremos o risco de trocar um monopólio privado por outro.
Hoje existe a internet como fonte de informação, e a cada mes mais brasileiros ingressam na rede, e a usam com fonte de informação, reduzindo a influência da TV. A TV digital, também criará, a médio prazo, um ambiente de diversidade de canais gratuítos semelhante às TV's por assinatura, incluindo os canais públicos e comunitários. Os movimentos socais pela democratização dos meios de comunicação, também se mobilizam e conquistam apoios oficiais no governo federal. É certo que haverá conquistas, em maior ou menor escala, dependendo da pressão popular.
Para além da campanha contra a Universal e a rede Record
A nós outros, que não temos envolvimento direto nesse conflito, cabe assumir uma posição que seja melhor para o Brasil e para o povo brasileiro. Se entendemos que o móvel da campanha é o crescimento de uma concorrente que tira o sono da "grande líder", da rede que faz e desfaz presidentes (vide caso Collor), que dita hábitos e exerce uma influência desmedida, numa hora em que poderosos ícones da mídia experimentam declínio, cabe-nos adotar um afastamento crítico para não nos deixarmos servir de buchas de canhão.
Curiosamente, repito, sucesso da Record decorre da visão empresarial dos seus titulares, que conservam uma postura laica em sua programação, destinando horários na madrugada a programas religiosos. Nisso, observe-se, a Record é muito menos usada pelos cultos religiosos do que outras duas cadeias de tv aberta - a CNT e a Rede TV.
O que mais incomoda nessa competição é o padrão salarial da emissora. Além de dar todo apoio a seus profissionais, A Record acabou com o mito de que só a Globo poderia oferecer bons salários ao seu pessoal. A média salarial e a valorização dos seus empregados são vistos como referências, que pesam na produtividade de suas emissoras.
O resultado dessa relação se reflete no sucesso político do apresentador Wagner Montes, eleito deputado estadual pelo PDT com mais de 100 mil sufrágios, que registra empate com o governador Sérgio Cabral nas pesquisas de intenção de votos para governador. Caso prefira continuar deputado, o IBPS prevê que ele passará dos 300 mil votos, tudo por conta de sua audiência na televisão. Leia mais Aqui