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As Organizações Globo estão enfrentando sua Primeira Guerra Mundial

...desde que tiraram da Tupi o cetro de emissora de maior audiência do país - nos longínquos anos 70.

Nos próximos dias será decidida a questão da transmissão do campeonato de futebol brasileiro. 

Não se trata de um mero evento esportivo. 

Se perder a disputa, a Globo colocará em xeque toda sua programação do horário nobre – baseada no hábito diário de acompanhamento de novelas e de jornais televisivos.

Pela primeira vez, poderá perder a liderança de audiência no país.
***

O Clube dos 13

O "moleque" espertalhão e o exemplo argentino
Acabo de voltar da Argentina. Passei dias agradáveis em Buenos Aires. Sábado, fim da tarde. Depois de uma longa jornada de caminhadas por Palermo e Barrio Norte, parei com minha mulher num café. Na tela: Newell´s x Lanús. Só o garçon e eu parecíamos interessados na partida. O time de Rosário faturou, com um gol no finzinho: 2 a 1.

Cheguei ao hotel às 10 da noite, e liguei a TV. Já havia outro jogo, ao vivo, na tela: Racing versus Boca. Jogaço. O Racing (time pelo qual tenho simpatia, sabe-se lá porque – era o time do coração de Kirchner, e ele morreu do coração…) jogava melhor. Mas o Boca fez um a zero no contra-ataque, e segurou o resultado.

Acompanhei só o primeiro tempo (até porque me esperava um belo bife de chorizo com purê de papas). No intervalo, entrou propaganda institucional do governo argentino: “obras na província de Chubut”.  Anúncio curto. Fiquei esperando a propaganda privada. E nada. O sinal voltou ao estádio para os comentários e melhores momentos (os locutores argentinos são impagáveis, com aqueles ternos anos 70, com um lencinho pendurado do bolso). Novo intervalo: de novo, anúncio institucional do governo… E só então lembrei: na Argentina, os direitos de transmissão do futebol foram comprados pela TV pública!!! Mais um capítulo da briga entre Cristina Kirchner e as TVs privadas.

Nesse caso, parece que o público saiu em vantagem. Há jogos em horários variados: sábado à tarde, à noite. Domingo à tarde e à noite. Tudo pela TV aberta. Dizem-me que, antes do Estado entrar na parada, os jogos passavam só pela TV a cabo (agradeço se alguém trouxer informações mais detalhadas sobre isso…)  Não sei se os horários já eram assim quando a transmissão estava nas mãos das TVs particulares. Não vou mais longe nos comentários, porque não conheço os detalhes das negociações na Argentina. Mas claro que lembrei disso tudo quando voltei a São Paulo e dei de cara com essa barafunda no Clube dos 13.

O Corinthians, meu time do coração, acaba de se desfiliar do Clube dos 13. Andres Sanchez, com aquela cara de espertalhão mexicano de filme “B”, foi chamado de “moleque” e “advogado da Globo” pela direção do Clube dos 13.

Pra quem não acompanha a confusão: 
Pela primeira vez, a Globo corria o risco de perder a transmissão do futebol. É que, até hoje, a Globo sempre teve direito de “cobrir” a proposta apresentada por qualquer concorrente. Dessa vez, seria diferente: envelopes fechados seriam apresentados com as propostas. Para transmitir jogos na TV aberta, o lance mínimo seria 500 milhões de reais. Direitos da TV fechada, internet e pay-per-view (quando o telespectador paga pra ter direito a transmissão de jogos específicos): tudo isso seria negociado à parte.

A Globo corria risco sério. Alguns clubes alegavam que, mesmo com valor um pouco menor, valeria a pena aceitar a proposta da Globo, por causa do “tradição” da emissora, da “capilaridade da rede” (a Globo, de fato, tem uma rede bem montada e estruturada em todo o país). O Clube dos Treze, então, estabeleceu uma cláusula razoável: para vencer a Globo, os concorrentes teriam que oferecer ao menos 10% mais do que a emissora da família Marinho. Mas as ofertas seriam feitas no escuro, sem privilégios.

Os descontentes


Dilma vai ter a caneta na mão, o poder de conceder ou negar. 

Todos vão se curvar diante dela, a oposição, os religiosos, os conservadores, até os fascistas ultradireitistas ficarão de píres na mão. 

O medo vai ser, que ela não repasse verbas e investimentos para estados, prefeituras, impréstimos para grande grupos econômicos. 

O melhor vai ser não cutucar o dragão com lança curta, que fôr esperto, torna-se-a um grande amigo da Presidenta, como a Record tornou-se do Lula. 

A Globo não quis estender a mão para o duende de jardim barbudo, agora tem uma dívida milhonária. 

Vamos para a real, sem teorias de conspiração e maluquices políticas.
Gilson Alves Almeida 
Ceilândia - DF

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Debate na Record hoje

O debate entre os candidatos à Presidência da República que a TV Record vai promover hoje [25], às 23h, e que será transmitido ao vivo pelo R7, será decisivo para o resultado do segundo turno das eleições deste ano, marcado para o dia 31 de outubro. É o que dizem os principais coordenadores das campanhas de Dilma Rousseff (PT) e de José Serra (PSDB).

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, que coordena a campanha petista, afirma que o encontro na última semana de campanha será importante para os candidatos reafirmarem suas propostas. Ao R7, Dutra disse esperar que os ânimos estejam acirrados por conta da reta final, mas afirmou acreditar em um debate de alto nível.
- É claro que em um debate entre dois candidatos há um acirramento natural, o que não acontece no primeiro turno, quando há mais candidatos. Mas vamos debater projetos e esperamos que o candidato da oposição vá por essa linha.

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Record x Globo

Rankin das duas desde 2004 a 2010
 Globo teve uma queda de 25% da audiência. Record um crescimento de 117%
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Serra o Gladiador

Ontem no debate da Record José "jenio" Serra mostrou definitivamente que quem nasceu para tucademopiganalha nunca será um Carlos corvo Lacerda.


O jenio é mais preparado.
O jenio se expressa melhor.
O jenio tem biografia.
O jenio fez os genéricos, acabou com AIDS, inventou a penicilina, fez o mutirão da próstata, acabou com a peste negra, é engenheiro, economista, editorialista da Folha, especialista em cálculo de porcentagem, o mais consistente, construiu a torre Eiffel, professor da Unicamp, instalou o bondinho do Pão de Açúcar, autor dos livros do David Ricardo, social-democrata, salvou as APAES, desalagou o Jardim Romano – o jenio é um gênio.
Como em 2002, ele ia para o debate da Record, o decisivo, para destroçar a Dilma.
Ia ser impiedoso, fulminante, contundente, feroz, incontrastável  – um Russel Crowe do “Gladiador” combinado com Winston Churchill.
Aí, começou o debate.
Primeiro, a fotografia.
Como diz o Zé Simão, mais importante que a entrevista é a foto.
E o jenio está um caco.
Exausto.
As olheiras se aproximam das gengivas.
Está mais cansado que professor de escola pública de São Paulo.
Este ordinário blogueiro desconfia que ele começa a ter um problema de audição.
No dia 4, ele deveria dar um pulo num Otorrino.
Ele parece o Nixon daquele debate com o Kennedy.
Deus lhe beijou na testa, e concedeu a oportunidade de abrir o debate com a primeira pergunta.
Pelos cálculos (sempre falhos) deste ordinário blogueiro, àquela altura o IBOPE deveria estar na casa dos 15 pontos.
Pau a pau com o Fantástico.
O Serra ia falar para uma audiência gigantesca.
Um público capaz de levá-lo, com sua precisão de raio laser, ao primeiro lugar no Datafalha.
Era bater o pênalti aos 45 minutos do segundo tempo, com o goleiro adversário manco, prostrado ao chão num canto da trave.
Era só correr para o abraço.
A jenialidade se encontrava com a Fortuna.
Aí, o jenio começa.
“Plinio” – ele, jenial, ia interpelar o não-candidato.
Ia fazer escada nas costas do Plínio e subir a rampa do Planalto de costas, tal a oportunidade que se abria à sua frente.
Deus é paulista !
Aí, veio a pergunta jenial: sobre o Irã.
Lá em Marechal, onde este ordinário blogueiro estudou as primeiras letras, o Irã, careca, de pernas tortas, joga um bolão no time dos “casados”.
O Irã.
Agora a Dilma não valia um fósforo queimado.
O Irã que ameaça a Mooca, com uma bomba atômica muti-fásica, pluri-letal. 
Quem mandou ousar competir com o jenio ?
O Irã !
Como a Dilma não tinha pensado nisso ?
E o Irã, Plínio ?
Aí, o Plínio virou o Russel Crowe.
Deixa de ser hipócrita, Serra.
Quer dizer que o Irã não pode ter bomba atômica, mas os Estados Unidos e Israel podem.
Te manca, Serra.
E o Serra foi reduzido à condição de …
O Serra virou … o Serra.
Isso foi aos 5’ do primeiro tempo.
Daí em diante, as olheiras desabavam, a cada bloco.
O jenio perdeu o caminho de casa.
Não dizia mais coisa com coisa.
Até a Bláblárina Silva ousou desmoralizá-lo.
Quando chove, cai uma tempestade, dizem os americanos.
A tempestade foi uma posição que o jenio adotava e fazia com que a iluminação aplicasse uns traços verticais escuros, abaixo das olheiras.
A fotografia é tudo …
No ponto mais alto da audiência, quando o jenio ia destruir a Dilma, ele confirmou o que o grande amigo Fernando Henrique Cardoso preferiu dizer em inglês: 
bye-bye Serra forever.
Paulo Henrique Amorim



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ENQUANTO O PIG ATACA, A RECORD SE APEQUENA

A Rede Record é a pedra no sapato da Globo, há muito tempo.
A Globo que nunca se imaginava com uma concorrente a sua altura, não tolera o crescimento da Record que a incomoda não pela origem do capital que a financia, mas pela programação que exibe e pela audiência que conquista.
Tirando a audiência da Globo. E com a audiência, a verba publicitária.
Isso explica os ataques da Globo contra a Rede Record.

Enquanto a Record não incomodava ninguém, a Globo não se incomodava com a Record.
A Globo, você sabe, é a matrona do Pig. E o PIG é um Partido do qual fazem parte ainda a Folha, o Estadão e a Veja. Um grupo que se uniu por conveniências e interesses políticos cujo objetivo precípuo é o golpe contra o Governo do Presidente Lula, o que a essa altura significa eleger o governador paulista, José Serra e não permitir a vitória da Ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff na eleição presidencial de 2010.

Os ataques da Globo dirigidos à Rede Record, portanto, já não são somente da Globo, mas do PIG como um todo.
O lavajato onde mando lavar o meu carro usa jornais e revistas para forrar os carpetes, de acordo com o gosto do cliente.
Nesta terça feira, meu lavador me ofereceu uma revista antiga como leitura e passa-tempo enquanto lavava o meu veículo.
Era uma Veja de 2006.
Eu não tenho tempo para ler aquela revista nem nada que vem da Abril. Todavia, como caia uma chuva torrencial e eu não tinha para aonde ir, detive-me por alguns instantes a folhear aquelas páginas enegrecidas e maculadas por um jornalismo torpe e tendencioso.

E observei que a Veja já batia na Record e a ironizava ao dizer que a emissora do Bispo Macedo luta desesperadamente para ser a mini-Globo.
A Veja acusa a Igreja Universal do Reino de Deus de financiar a Record e que a Record quer imitar a Globo até na grade da sua programação.
Imitar a Globo é ter uma programação de qualidade e ter uma audiência que muitas vezes tem superado a da Globo.
É isso que incomoda a Globo e o PIG.
Em meio ao festival de ataques e denúncias feitos pela Globo e endossados ultimamente pela Folha, observa-se uma Rede Record que se deixa acuar e que se apequena em suas respostas defensivas.

É perceptível a falta de ousadia da Record.
Se a Globo exibe matéria requentada contra a Record, esta, não faz diferente ao se defender atacando. A Record apresenta sempre os mesmos fatos onde os personagens envolvidos não mudam nunca.
A Globo não tem nada de novo contra a Rede Record. Isso é fato.
Fato também é que a Rede Record deixa transparecer que se dá por satisfeita por ser a 2ª emissora de tv do País, e assim se autodenomina.
É verdade que a Record está no caminho certo. Ela só faz subir em audiência e a cada dia se consagra em credibilidade e popularidade, enquanto a Globo faz o percurso inverso.
Parece o Serra – ele despenca diariamente nas pesquisas.
É isso.

A Glogo é como o FHC: a inveja (e o ódio) o consome por dentro.
Se a Record não mudar o foco e deixar claro que não tem medo da Globo, mais cedo do que muitos imaginam, será a principal televisão brasileira.
Ela não pode se apequenar e tem que ser agressiva diante do resto do PIG.

O MONOPÓLIO DA GLOBO VIROU NOVELA

Orlando


Está no ar uma peça publicitária que eu acho interessante.
Ela fala de coisas que aconteceram ou que estão acontecendo que antes a gente nem sonhava que fossem acontecer.
A queda da inflação, as conquistas de duas Copas que nos fizeram tetras e depois pentas campeões mundiais de futebol e, por fim, lembra que passamos da condição de devedores a credores do FMI.
São etapas mesmo muito significativas e fatos marcantes em nossas vidas.



E, quando a gente outra vez, imaginava não acontecer tão cedo um fato pelo qual não esperávamos e que fosse capaz de mudar o curso da história e o comportamento de outras pessoas, eis que a Rede Record inaugura o Recnov, a sua central de novelas no Rio de Janeiro.
E muda tudo.
Muda a história da televisão no Brasil.
Porque acaba com o monopólio da Globo.
O Brasil não depende mais somente da Globo para ver novela.

A Record produz novelas com a mesma qualidade da Globo, com uma diferença: ela não apela para clichês baratos com viés ideológico e político para atacar o Governo Lula.
O monopólio das novelas da Globo, faz tempo, não passa de novela.
O mercado da dramaturgia agora tem concorrentes iguais.
E se transformou em um drama... para a Globo.

A Globo está acuada. Se correr para um lado, encontra a Record com suas novelas de alto padrão de qualidade. Os atores são de primeira. A maioria trocou a Globo pela Record.
O jornalismo da Record impressiona pela independência, pelo caráter informativo e verdadeiro sem aquela linha editorial paranóica e opinativa do Ali Camel.
Uma opinião que é da Globo e que a Globo quer que seja a dos brasileiros.
Só que a Globo só ver defeitos no Presidente Lula enquanto o resto do Pais lhe dá 82% de aprovação.
Nem aí a Globo monopoliza mais nada.

E ainda tem o R7, o canal de notícias da Record na internet.

O Brasil já sabe que a Globo mente. Que a Globo é a mãe do PIG. Como a Dilma é a Mãe do PAC.
A Globo parou para ouvir música e deixou a Record chegar.
E agora... se a Globo correr a Record pega, se ficar a Record vai lhe engolir.

Recnov: uma das coisas que aconteceram que a Globo jamais imaginaria que acontecesse.
Tão gratificante quanto sermos credores do FMI é sabermos que o monopólio da Globo virou peça de ficção.

Globo perde audiência e poder político

Comentava agora há pouco, com uma colega aqui na redação: definitivamente, a grande mídia perdeu força. Da próxima vez, o Mercadante deveria se manter mais calminho antes de renunciar...

Vejam: há duas semanas, a "Globo" bateu 3 ou 4 dias na "Record". Com apoio da "Folha", "Estadão" e outros... A Record respondeu, e a questão ganhou a internet. O Portal Terra fez uma enquete perguntando "qual das emissoras tem razão?". A Record ganhou, disparado. Não me emociono nem um pouco com isso pelo fato de trabalhar na Record. Não é isso. O que me chama atenção é como o canhão da "Globo" perde força, a cada burrada de Ali Kamel (aquele diretor de jornalismo da "Globo" que tem como "cover" um ator pornô).

Agora, de novo. Duas semanas (pra não dizer 7 anos) de pancada no PT. A mídia serrista anuncia que o partido vai acabar.Aí o UOL faz uma enquete , perguntando "qual é o partido mais sério do país". Vejam o resultado das 21h41 de segunda-feira (24 de agosto):

1) PT - 42,40%;

2) PSDB - 19,83%;

3) PMDB - 10,94%

(seguem os demais)

O público do UOL é petista? O PT lançou uma campanha para que os filiados votassem na enquete? Entrei no site do PT e não achei nada.

O canhão da grande mídia é que vai perdendo força.

O Portal Vermelho (ligado ao PCdoB) traz números impressionantes , a mostrar o que se passa na TV brasileira.

Depois de ler, eu conclui: o Ali Kamel, como estrategista de TV, daria um belo ator pornô.

Confiram...

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GLOBO PERDE AUDIÊNCIA, PODER ECONÔMICO E POLÍTICO - http://www.vermelho.org.br/index.php

A TV Globo, ao declarar guerra à TV Record, acabou dando um tiro no pé, conseguindo chamar atenção para a concorrente, e perdeu audiência. Durante o domingo, a Record conseguiu a liderança de audiência em diversos horários. As informações e a análise são do blog "Os amigos do presidente Lula".


Segundo os índices prévios da Grande São Paulo, o "Domingo Espetacular" chegou a vencer o Fantástico por 22 a 16 pontos. O reality show "A Fazenda" superou a meta que a Record havia estabelecido: passou dos 30 pontos, chegando a 32 pontos contra 9 da Globo, a maior diferença na história da Record sobre a concorrente.

O filme "A Era do Gelo" também ocupou a liderança isolada com 14,5 pontos.

Durante todo o domingo, na média SP, a Record conseguiu audiência muito próxima à da Globo:

Globo: 15,9
Record: 12,5
Sbt: 8,1
Band: 2,6
RedeTv: 2,2
Cultura: 1,1

Nesta segunda, na programação matinal a Globo caiu para o terceiro lugar às 10hs. A Record atingiu o dobro da audiência da Globo no Rio de Janeiro, e quase o dobro em SP.

9:59 SP
Record: 8,4
Sbt: 6,6
Globo: 4,8

Rio 10:01
Record 12,0
Sbt 9,4
Globo 6,1

O que o povo ganha com a briga dos Marinho com Macedo? Ou o que programas de entretenimento como reality show, Gugu, Faustão afeta a política nacional?

A Globo perde poder econômico, político, e capacidade de manipular eleições.

Ao dividir a audiência, dividirá também as verbas do mercado publicitário (tanto público como privado), e perderá poder econômico.

Ao ter telejornais competindo de igual para igual, perde o monopólio da "formação da opinião pública", e a capacidade de exercer lobby e manipulação política.

Fica mais complicado esconder notícias, que o concorrente levará ao ar, pois acabará perdendo mais audiência do que perdeu, quando o telespectador se dá conta que está sendo mal informado. Fica mais complicado não dar direito de resposta, pois a resposta será conseguida no concorrente.

A Globo sempre atuou em simbiose com o poder. Trocava apoio político na linha editorial por acesso privilegiado aos cofres públicos. A Globo sempre ajudou a eleger "amigos" e depois recebia seu quinhão em troca do apoio ao governo, seja através de anúncios superdimensionados (como a propaganda da SABESP em rede nacional), seja através de empréstimos generosos, concessões indevidas, facilidades nos ministérios para si, e imposição de dificuldades para a concorrência.

O esquema da Globo de simbiose com o poder federal desandou com a eleição de Lula. Ela tenta recuperar com a eleição de Serra.

Com menos audiência, e com a Record nos calcanhares, a Globo vai continuar manipulando até 2010 para tentar eleger Serra, mas terá mais dificuldade em convencer, terá que ser mais sutil, uma vez que haverá um noticiário de contraponto, com audiência de peso.

Por outro lado, por mais que a Record cresça, nunca conseguirá ter o poder que teve a Globo no passado, e por isso não corremos o risco de trocar um monopólio privado por outro.

Hoje existe a internet como fonte de informação, e a cada mes mais brasileiros ingressam na rede, e a usam com fonte de informação, reduzindo a influência da TV. A TV digital, também criará, a médio prazo, um ambiente de diversidade de canais gratuítos semelhante às TV's por assinatura, incluindo os canais públicos e comunitários. Os movimentos socais pela democratização dos meios de comunicação, também se mobilizam e conquistam apoios oficiais no governo federal. É certo que haverá conquistas, em maior ou menor escala, dependendo da pressão popular.

Para além da campanha contra a Universal e a rede Record

Neste exato momento, o verdadeiro alvo não é a Igreja Universal do Reino de Deus, mas a Rede Record, o sistema de comunicação que já abala o monopólio midiático que cresceu à sombra e com as bênçãos da ditadura e dos interesses econômicos internacionais.

A nós outros, que não temos envolvimento direto nesse conflito, cabe assumir uma posição que seja melhor para o Brasil e para o povo brasileiro. Se entendemos que o móvel da campanha é o crescimento de uma concorrente que tira o sono da "grande líder", da rede que faz e desfaz presidentes (vide caso Collor), que dita hábitos e exerce uma influência desmedida, numa hora em que poderosos ícones da mídia experimentam declínio, cabe-nos adotar um afastamento crítico para não nos deixarmos servir de buchas de canhão.

Curiosamente, repito, sucesso da Record decorre da visão empresarial dos seus titulares, que conservam uma postura laica em sua programação, destinando horários na madrugada a programas religiosos. Nisso, observe-se, a Record é muito menos usada pelos cultos religiosos do que outras duas cadeias de tv aberta - a CNT e a Rede TV.

O que mais incomoda nessa competição é o padrão salarial da emissora. Além de dar todo apoio a seus profissionais, A Record acabou com o mito de que só a Globo poderia oferecer bons salários ao seu pessoal. A média salarial e a valorização dos seus empregados são vistos como referências, que pesam na produtividade de suas emissoras.

O resultado dessa relação se reflete no sucesso político do apresentador Wagner Montes, eleito deputado estadual pelo PDT com mais de 100 mil sufrágios, que registra empate com o governador Sérgio Cabral nas pesquisas de intenção de votos para governador. Caso prefira continuar deputado, o IBPS prevê que ele passará dos 300 mil votos, tudo por conta de sua audiência na televisão. Leia mais
Aqui

Globo x Record

Amigos, não deixem de assistir mais um round da luta - guerra - entre a ex-imbatível Rede Globo e a Rede Record.

Será hoje às 20:30 no Repórter Record Especial.

A vênus platinada encontrou um adversário à altura.

Que não teme rugido, cara feia, intimidação, chantagem, extorsão e outras coisitas mais.

O 1º round a tucademopiganalha perdeu para Lula, Sarney e base aliada.

Vamos aguardar os próximos capítulos desta briga de cachorro grande.