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Molon esfola Paulo Gurgel



Vida que segue

Projetos bolsonaristas

- São os projetos do meu governo
trazendo alegria para os cidadãos
de bens!

Vida que segue

Zero a zero. Brasil ladeira abaixo, por Ricardo Capelli

‘Bolsonaro derreteu! Não chega ao final do ano!” Após as passeatas do dia 15 de maio, a esquerda viveu um momento de euforia. O impeachment parecia questão de tempo.

As trapalhadas do presidente contribuíram para esta leitura. Na lógica da Nova República, presidente que se isola, cai. O Capitão demonstrou que pode não ser bem assim.

Seu núcleo mais ideológico foi sozinho às ruas no último dia 26. Se as manifestações não foram maiores que as comandadas pela oposição, também não fizeram feio.

A oposição tem mais força na rua, mas até agora insuficiente para invocar um clamor popular pela derrubada do eleito. O Capitão desidratou, mas ainda possui um apoio popular expressivo e uma caneta poderosa. Apesar da vontade, também não tem força para mandar prender os “comunistas”.

O calibre e as bandeiras das manifestações daqui pra frente embutem uma questão de fundo: quem quer derrubar Bolsonaro?

Mourão foi aplaudido de pé no auditório da FIESP após elogiar Margaret Thatcher e Ronald Reagan. Adepto do neoliberalismo, o general foi afastado do Comando Militar do Sul no governo Dilma após dar declarações “pouco democráticas”. Não virou vice por acaso.

As posições de hoje são verdadeiras ou apenas tática do general para tentar chegar ao poder? Mourão seria uma espécie de Bolsonarismo polido e mais inteligente? É melhor deixar Bolsonaro instabilizando o projeto? Quem ganha com a queda do Capitão?

Após o PIB negativo do primeiro trimestre, o mercado e a grande mídia passaram a namorar o vice-presidente.

Parte da esquerda aposta no impeachment. Acredita ser possível, no decorrer do processo, explorar contradições e salvar alguns pedaços do país. Alguns sonham com eleições gerais.

Outra parte acredita que seria fazer o jogo desejado pela elite. Por que entronizar Mourão se ele, mais capaz, pode finalmente dar estabilidade ao mesmo projeto?

Nas outras forças políticas, o clima de divisão é o mesmo. Parece questão de tempo para que os tucanos históricos batam asas do “novo PSDB de Doria”.

Desconfiança também é a marca da relação do Centrão com o presidente. O Capitão acredita que se ceder será engolido e descartado pelo sistema. Os deputados temem que, fortalecido, o presidente e seu partido marchem por cima deles nas próximas eleições.

Alguma coisa deve andar no Congresso, ninguém quer ficar com a conta da crise. Bolsonaro joga a bomba no colo da “velha política”. A política devolve pro colo do Capitão chamando-o de inábil e inepto.

A situação no país é tão esdrúxula que o encontro dos chefes dos três poderes da República virou demonstração de fraqueza. Toffolli, Bolsonaro, Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia protagonizaram uma cena de fim de festa. Pareciam encostar um no outro para ninguém cair.

Com os poderes trincados, as forças políticas perdidas e divididas, e a economia caminhando para uma depressão, é difícil prever o que virá. Não parece existir nenhum campo político capaz de juntar forças suficientes para uma saída, seja ela qual for.

O Brasil permanece, infelizmente, num grande zero a zero ladeira abaixo. A única certeza é que um colapso social de consequências imprevisíveis está a caminho.

Crônica do Tom

Tô aqui no Personnalité do Jardim Bonfiglioli, o único lugar onde a classe média é abraçada com o carinho que merece. Já tomei três ristretos e chupei oito balas de hortelã. A Mauricélia, a copeira, me avisa que no andar de cima tem bandeja com chumbinho ao leite da Kopenhagen.
   Venho aqui pelo menos uma vez por semana para ler o “Valor”, o “Estadão”, a “Folha”, a “Exame” e a “Pequena Empresas & Grandes Negócios”. No verão, quando o segundo sol da Cássia Eller chega, costumo levar o laptop e aumentar a frequência para três vezes por semana. Nunca falei com ninguém, com exceção da Mauricélia, que já virou minha amiga. Não sou cliente e não pretende ser.
Hoje a Mauricélia me trouxe a revista do Personnalité, abriu no meio e apontou para uma foto.

–  Ele é lindo, né? Adoro homem homem com carinha de bebê

Era o Rodrigo Santoro, o novo garoto propaganda do banco, capa da revista.

–  E eu, tenho cara do que, Mauricélia?
– Ah, Seu Tom, o senhor tem cara de homem. Faz o tipo da minha cunhada. Ela é apaixonada por aquele ex-ator da Globo, um fortão, com voz grossa. Parece a sua versão mais alta (sabia).
– Quem?
– Ele é moreno igual o senhor. Vive xingando o PT na internet.
– O Lobão?
– Quem é esse?
– Deixa pra lá. Não pode ser. Me dá outra pista, Mauricélia.
–  Ah, ele fez muito filme proibido. Parece que transou até com homem.
–  Alexandre Frota?
–  Esse mesmo!

Vou mudar pro Personnalité lá do Jaguaré. Frotinha é a puta que o pariu.
Tom Cardoso

Artigo do dia

Paulo Guedes vai implodir o fundamentalismo de Jair Bolsonaro
Trata-se do mais expressivo depoimento de autoridade econômica de que tenho notícia, uma transparência ingenuamente exemplar, comprovando que a prioridade de Paulo Guedes jamais foi a de tirar o país da recessão, mas valer-se da destruição criadora da economia para impor suas preferências ideológicas..
Os desdobramento da recessão estão aí, aos olhos de todos: índices explosivos de desemprego e desalento, crescimento não apenas da economia informal mas do poder econômico das organizações criminosas, ampliação do ódio, exacerbação da intolerância, e todos os sintomas das doenças graves que germinam em economias sem perspectiva. No plano político, queda acentuada de popularidade do governo, crise fiscal, desmantelamento da educação, saúde, meio ambiente.
Mas o que diz o ilustre neto do ilustre Campos
1. O avião tem duas turbinas, uma do setor público, outra do setor privado. Queremos parar a turbina do setor público para o setor privado ocupar o espaço.
2. Aí descobrimos que a recessão é decorrente da paralisação da turbina do setor público.
3. Mas, em vez de reativar os gastos públicos, vamos manter o aperto, manter as taxas reais de juros elevadas porque a maneira do setor privado ocupar o espaço público é ter segurança no desemprenho futuro da inflação. Se houver confiança, automaticamente o capital privado ocupará o espaço do setor público.
E emendo: se o avião cair, Bolsonaro que se vire.
Ou seja, tenho o diagnóstico sobre a crise, o caminho óbvio para destravar a economia – aumentando os gastos públicos -, mas vou manter tudo onde está porque meu objetivo final não é recuperar a economia, mas tirar o Estado definitivamente do jogo.
Qual o mérito da entrevista de Campos Neto? Expor de maneira crua a irresponsabilidade e os objetivos finais do modelo Guedes. Guedes não está minimamente interessado em recuperar a economia. Seu objetivo final é aproveitar a crise para destruir da maneira mais rápida o “inimigo”, o Estado. Pouco importa o custo econômico, social e político.
Aliás, o pecado fatal de Bolsonaro não é acreditar no terraplanismo, mas em Paulo Guedes. Seu governo será abreviado pelas estratégias de Guedes que, ao final, voltará para seu habitat, o mercado. E é até possível que, nas noites mais alegres, conte histórias escabrosas sobre a maneira como engabelou um presidente fundamentalista e e fundamentalmente ignorante.

Luis Nassif

Vida que segue

Hipocrisia do clã

- Depois que descobriram
as roubalheiras de Flávio Bolsonaro
o pai dele nunca mais disse que:
"Bandido bom é bandido morto" nem
defendeu a tortura, por que será?
- Hipocrisia é regra no clã Bolsonaro!

Vida que segue

Oração da alegria, da alegria de viver

"Pai,
Sua Palavra é minha fonte de encorajamento. Hoje quero trocar o meu semblante sem alegria por um espírito de louvor e gratidão. Peço-lhe que recicle este velho eu gasto para um novo eu com uma perspectiva renovada, uma perspectiva de Deus sobre a minha vida e circunstâncias.

Restaure a alegria original que encontrei quando pus os olhos pela primeira vez em Sua verdade. Me torne novo de novo! Meu espírito precisa de sua ressurreição. Respire nas minhas narinas o fôlego da vida como você fez com Adam. Espírito Santo, enche-me com a vida e a respiração do meu Criador!

Defina meus pés para se alegrar novamente! Enche-me de boa comida e restaura-me a grandes amigos que me ajudarão a percorrer este caminho com alegria! Alegria é a tua vontade e o teu caminho!

Eu escolho alegria hoje! E eu espero com expectativa enquanto Você me enche com a capacidade de alegria mais uma vez.

Em nome de Jesus. Amém."

Por Orlando Souza