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Amar Pode Dar Certo

Eu preciso de
Uma suave mão para minha mão,
Um braço abraço para meu corpo,
Um rosto para meu sonho,
Uma terna alma para meu coração tristonho,
Um homem para meu desejo,
Mas, dentro de mim, há não.
 
Meu coração pulsa,
Treme.
No meu peito, treme meu coração tristonho
Ou o triste fim do sonho,
De saudades
Da criatura que se foi,
Fechando a porta sem dizer
"até já, amor, um beijo, eu volto logo".
 
                                                                                   Eliana Bittencourt Dumêt 

Serrifle - O extermidor de vizinhos


Marta Suplicy convidou Dilma para a Parada Gay

Marta Suplicy (PT) convidou a correligionária Dilma Rousseff para participar da Parada Gay, no dia 6 de junho. 


Coordenadores da campanha de Dilma têm dúvidas se ela deveria ou não ir ao evento. 


Eles temem que a presença da candidata à Presidência possa causar atritos com o público religioso, um dos alvos de sua campanha.

Etanol tem potencial para ajudar ainda mais no desenvolvimento do Brasil

O etanol pode ter um papel ainda mais importante no desenvolvimento do Brasil, mas o setor precisa enfrentar algumas barreiras como o protecionismo. 


Um relatório do Instituto de Pesquisa Aplicada aponta que o mercado internacional de etanol tem potencial para crescer muito e chegar a 200 bilhões de litros na próxima década. 


Nesse cenário, o Brasil, maior produtor e exportador mundial do produto, pode aumentar a safra atual, de 25 bilhões de litros, e impulsionar ainda mais o crescimento da economia, de acordo o técnico de planejamento e pesquisa do IPEA, Gesmar Santos.

Mauro Mendes (PSB) lidera pesquisa nas 3 maiores cidades de Mato Grosso

O prato preferido


José Serra voltou à crítica fácil dos juros e câmbio e da estrutura tributária (leia notas acima). Sobre essa última só se esqueceu de dizer que no governo FHC/Serra - aqueles oito anos dele ministro do ex-presidente - a carga de tributos no país cresceu 7%, a dívida interna dobrou, e R$ 100 bi do patrimônio público foram vendidos nas privatizações para pagar juros reais de 27,5 ao ano.

Também não lembrou o fato de que o PSDB é que obstrui a reforma da unificação do ICMS, a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e a racionalização do sistema tributário nacional com a eliminação de encargos como o PIS, a Cofins e o salário educação, trazendo, assim, o início da desoneração da folha de pagamento. Incrível esse lapso de memória, porque obstrui por orientação dele e dos interesses de São Paulo.

Dessa forma, Serra reduz sua crítica a uma mera retórica eleitoral. Sobre juros e câmbio, por exemplo, ele repete o bordão do (Brasil ter o) maior juro do mundo, quando é o menor da história recente do país. Critica as taxas, mas não aborda a questão do spread bancário. E adota uma postura irresponsável frente à crise mundial ao já antecipar o que faria em janeiro de 2011 (caso se elegesse presidente) quando a política monetária e fiscal dependerá na época não apenas de fatores internos, mas da economia global. Continua>>>

Falar com Deus

A superioridade do papel


Investimento público em relação ao PIB é o maior em 15 anos


Serra enxerga o algueiro no olho do governo Lula/PT e não enxerga a trave do governo FHC/PSDB do qual ele participou.

Ele disse ontem na CNI: " Somos o penúltimo país na taxa de investimento governamental. Só perdemos para o Turcomenistão." ...

Aí vem oIPEA e mostra o retrato. Confiram abaixo:

 UOL 

Em 2009, o investimento do setor público brasileiro em relação ao PIB bateu recorde dos últimos 15 anos, segundo levantamento apresentado nesta quarta-feira pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão ligado ao governo federal.

No ano passado, o investimento público atingiu 4,38% do PIB (Produto Interno Bruto, o total das riquezas produzidas no país). Em dinheiro, isso representou R$ 137,4 bilhões.
Esses números incluem os investimentos feitos pelas empresas estatais. Normalmente, esses cálculos consideram somente o desembolso da União, mas o Ipea defende a soma de outros elementos.
“O mais correto seria levar em consideração também os investimentos das empresas estatais (sobretudo federais). Não menos importantes são as transferências de recursos da União para estados e municípios destinadas à realização de obras públicas”, destaca o estudo distribuído pelo Ipea.
O levantamento do Ipea para o cálculo do investimento do setor público considerou o investimento empenhado e liquidado no exercício, adicionado dos restos a pagar liquidados no exercício.
Para o item investimentos da União, foram utilizados apenas os investimentos realizados diretamente pelas instituições federais, excluindo-se as transferências a Estados e municípios.
Foram classificados como investimentos dos Estados e municípios os realizados diretamente por esses entes da Federação, inclusive aqueles em que foram utilizados recursos originários da União (transferências da União).
O peso das estatais federais no volume total de investimentos do governo tem se acentuado desde 2004/2005, segundo o Ipea, chegando proximo de 2% do PIB. Em 2003 as estatais federais investiram R$ 18,7 bilhões, enquanto em 2009 foi alcançada a cifra de R$ 59,8 bilhões.
A participação de Estados e municípios assume uma importância expressiva também a partir de 2004/2005. Em 2003, Estados e municípios investiram R$ 22.992 milhões, tendo evoluído para R$ 57.719 milhões em 2009, incluindo-se nesse montante as transferências federais.

É o contrário Serra

Na CNI, comparecimento dos três presidenciáveis nessa 3ª feira, tivemos um José Serra (PSDB-DEM-PPS) sem rumo e sem programa. Agora com o agravante de que frente à queda nas pesquisas decidiu arquivar o "Serrinha paz e amor" e partir para o ataque. Mas, partiu desqualificado. 


Primeiro apontando a questão da ausência de planejamento no país, quando é exatamente o contrário. Durante o governo FHC é que o país não investiu na infraestrutura e nem planejou.


Quando assumimos em 2003, não havia nem projetos e nem investimentos. 


Pior, não havia instrumentos de governo - agências, câmaras setoriais, grupos de estudos, ação interministerial - para enfrentar os problemas de política industrial e infraestrutura. Continua>>>

União Europeia apresenta proposta de imposto para bancos


A União Europeia revelou nesta quarta-feira a proposta para um novo imposto sobre os bancos para garantir que os contribuintes não paguem a conta no caso de bancos entrarem em colapso no futuro.
A Comissão Europeia anunciou que o imposto será baseado no mesmo princípio que faz com que empresas poluidoras paguem mais impostos. Isto significa que, de acordo com a proposta, os bancos deverão reservar uma quantia para pagar a conta de possíveis problemas.
De acordo com o comissário de Mercados Internos da União Europeia, Michel Barnier, estes fundos dos bancos vão fazer parte de um sistema mais amplo, com o objetivo de evitar crises financeiras futuras.
"Acredito no princípio do 'poluidor que paga'. Não é aceitável que os contribuintes devam continuar a arcar com o custo pesado do resgate do setor bancário. Eles não devem ficar na linha de frente", disse.
"Por isso, acredito que os bancos devem contribuir com um fundo criado para gerenciar falência de bancos, proteger a estabilidade financeira e limitar o contágio", acrescentou.
Segundo a Comissão Europeia, a quantidade de dinheiro paga por cada banco poderá ser baseada nos lucros e bônus do banco. Os planos ainda precisam ser aprovados em uma reunião da União Europeia que será realizada em junho.
Poderes e regras
A União Europeia afirma que está apoiando uma "série de poderes e regras harmonizadas" que vai permitir que órgãos reguladores de cada país tomem medidas para lidar com bancos insolventes.
Os rendimentos do imposto vão permanecer dentro dos países que arrecadaram, mas há algumas discordâncias sobre se o dinheiro arrecadado deve ir para um fundo especial ou para os cofres nacionais.
França e a Grã-Bretanha, por exemplo, querem que o dinheiro arrecadado com qualquer tipo de cobrança seja destinado aos cofres nacionais, e não para um fundo especial.
A própria União Europeia reconhece que o estabelecimento de um fundo especial pode levar a um "perigo moral", pois os bancos poderiam assumir riscos excessivos se sentirem que estão parcialmente isolados das consequências de suas ações.
A proposta da União Europeia está entre uma série de medidas que tentam tornar mais dura a regulamentação para bancos.
Nos Estados Unidos, uma lei aprovada no Senado, com a mais abrangente reforma na regulamentação dos bancos americanos desde a década de 1930, está agora aguardando a aprovação da Câmara 

Cesar Maia - OPOSIÇÃO DEVE JOGAR 'GO' E NUNCA 'XADREZ'!

                
1. O jogo de Xadrez, da forma que o conhecemos, nasceu na segunda metade do século XV e coincide com o Renascimento e Maquiavel. É um jogo ocidental que parte da ideia da guerra como um confronto entre dois exércitos, cara a cara. Ali estão a infantaria, a cavalaria, a artilharia, a Igreja, e o Rei e a Rainha. O jogo começa com o tabuleiro completo, com todas as peças. E termina com o tabuleiro vazio, com poucas peças e um rei cercado, sem movimento.
                  
2. O jogo de GO originou-se na China no século VI antes de Cristo. É o inverso do Xadrez. O tabuleiro é semelhante ao do Xadrez, mas com mais casas. O jogo começa com o tabuleiro vazio e os exércitos estão fora do mesmo. As pequenas peças são redondas e iguais, e vão sendo colocadas uma a uma no vértice dos quadrados (casas). Quando peças coladas cercam peças do adversário, é como se um batalhão ou milícia ou guerrilha, tivesse eliminado o outro.
                  
3. Num processo eleitoral, quem governa, quer jogar Xadrez. Quer confrontar o "exército" adversário com o seu. Com regras definidas. E joga com as brancas, ou seja, tem a iniciativa. Provoca com seus peões, abre espaços para ataques com as outras peças. Quer que o adversário venha a campo aberto e confronte. Isso independe se o governo é mais ou menos forte. Tendo a máquina, quer o confronto. Algumas vezes, quando se sente muito poderoso, se posiciona e provoca o adversário para que este venha a seu campo e o confronte.
                  
4. A oposição deve sempre escolher  jogar o GO. Era o jogo preferido do general Sun Tzu (Arte da Guerra, 500 anos a.C.). O governo quer guerra de posição. A oposição deve preferir a guerra de movimento. Pode ensinar muito as oposições nos Estados e no Brasil, em 2010. Um princípio de Sun Tzu: "vencer primeiro e lutar depois". Ou seja, a eleição se ganha na estratégia e no conhecimento profundo de si e de seu adversário. Conhecimento permanente e dinâmico, e com infiltrações e contra-informação.
                  
5. Não movimente seu exército. Movimente grupos menores. De preferência milícias ou guerrilhas políticas. Nunca faça ataques diretos. Prefira os indiretos. Faça ruído para o governo pensar que você vai atacar onde não vai. No nível nacional e estadual (em oposição), a oposição deve jogar GO em suas campanhas. Nunca Xadrez. Na eleição de Presidente, isso é decisivo.

Equity International diversificará investimentos no Brasil

Um dos maiores investidores globais do mercado imobiliário, o bilionário americano Sam Zell, dono da Equity International, dá uma guinada em seus investimentos no Brasil, aproveitando a bom momento da economia nacional.


Ele vai vender ativos valorizados para dar retorno aos fundos de participação e diversificar a aplicação de recursos. 


Thomas McDonald, diretor de estratégia, disse ao Valor que a Equity avalia investimentos no mercado de celulose. 


"É um setor contracíclico e as condições do plantio são extremamente favoráveis no Brasil", diz McDonald.

A Equity buscará também mais negócios em imóveis, onde está presente em quase todos os segmentos do mercado. 



"Estamos olhando novos formatos, como os centros de conveniência", adianta. 


Outra possibilidade é fazer fusões estratégicas, como a junção da área de residências com a hipotecária, da Brazilian Finance & Real Estate.

Condenações por cartel param no TRF

Em ação inédita, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu recorrer ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para pedir maior agilidade no julgamento de empresas condenadas por cartel. 


O objetivo é que o órgão tome providências junto ao Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília, por onde passam praticamente todos os recursos de empresas contra as condenações do Cade. 


O exemplo mais gritante é o do cartel do aço, a primeira condenação da história do Cade, em 1999 - até hoje sem julgamento -, quando CSN, Usiminas e Cosipa foram multadas em R$ 58,4 milhões.


Isto é corrupção pura.

Leis exigem biblioteca nas escolas e sala de aula nos presídios


Duas leis assinadas pelo presidente Lula e publicadas na edição de ontem do Diário Oficial tornam obrigatória a oferta de biblioteca em todas as escolas e de sala de aula nos presídios.
     A lei que exige bibliotecas fixa o prazo de dez anos para que todas as instituições de ensino públicas e privadas proporcionem aos estudantes o acesso a livros, vídeos e documentos que auxiliem o estudo, a pesquisa e a leitura.
     De acordo com o Censo Escolar 2009, há bibliotecas em 73% das escolas de ensino médio, em 40% dos colégios da educação básica e em menos de 35% das 152.251 escolas do ensino fundamental.
   O acervo das bibliotecas deverá conter, no mínimo, um título para cada aluno matriculado no estabelecimento. E cada sistema poderá ampliar as coleções de acordo com a necessidade e a realidade local.
    A outra lei publicada ontem no Diário Oficial obriga a instalação, nos presídios, de salas de aula “destinadas a cursos do ensino básico e profissionalizante”.
    Segundo relatório publicado em 2009 pela Plataforma Brasileira de Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Dhesca Brasil), menos de 20% da população carcerária tinha acesso a algum tipo de atividade escolar; 70% dos detentos não possuíam ensino fundamental completo e 8% eram analfabetos.
    No início deste ano, o Conselho Nacional de Educação publicou as Diretrizes Nacionais para a Oferta de Educação nos Estabelecimentos Penais, que orienta e torna obrigatório o atendimento escolar a essa população. Sobre a infraestrutura, o documento do colegiado destaca que, com raras exceções, são espaços geralmente “improvisados e precários, sem qualquer organização especial”.
    Na avaliação do conselheiro Adeum Sauer, relator desse parecer, a sanção da lei é “muito positiva” porque reforça as diretrizes aprovadas pelo CNE.
    “A Constituição estabelece o acesso à educação como um direito público subjetivo de todo cidadão, esteja preso ou em liberdade”.
    O conselheiro Sauer explica que a oferta desse serviço compete aos estados, que são responsáveis pela administração dos presídios.

Dilma promete “situar Brasil entre os mais ricos”


A pré-candidata petista fez nesta terça suas primeiras promessas de governo e traçou três ambiciosos compromissos públicos. Dilma Rousseff prometeu dar prioridade à reforma tributária, que chamou de “reforma das reformas”, disse que vai criar um ministério só para médias, pequenas e micro-empresas. Mas para além de metas pontuais, estabeleceu pela primeira vez o que seria seu eixo de governo.
Os três pilares propostos por Dilma, não por acaso, estão todos na área econômica, mas diretamente relacionados a melhorias sociais. São eles, segundo a petista: “situar a economia do Brasil entre as mais ricas do mundo; crescer a taxas elevadas por mais de uma década; distribuir renda de uma forma definitiva e permanente, buscando elevar o país a uma situação de classe média”.
A ex-ministra agrega às próprias metas as conquistas do governo do qual participou. É assim quanto promete crescimento “por mais de uma década” e quando chama para si a inclusão promovida pela gestão de Lula: “geramos um mercado interno robusto, baseado na mobilidade social. Pela primeira vez nos últimos vinte anos, o Brasil permite que as pessoas subam na vida.” Ao mencionar a distribuição de renda “definitiva e permanente”, considera as políticas, fixadas em lei, de correção do salário mínimo, dos benefícios da Previdência e a perspectiva de perenização de programas sociais.
Dilma propõe como meta “que coloquemos como piso da renda do Brasil a renda da classe média” – tendência que estudos do Ipea já confirmaram recentemente. Continua>>>

Brasil passa a fabricar 7 novos remédios


O GLOBO

A indústria brasileira passará a fabricar sete novos medicamentos, como resultado de novas parcerias entre empresas privadas e públicas anunciadas ontem pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
Com esses acordos, o Brasil deixará de importar 21 produtos considerados prioritários, com uma economia anual estimada em R$ 170 milhões. Em novembro de 2009, o ministério já havia fechado outras nove parcerias.
Os medicamentos incluídos agora na lista são indicados para tratamento de Alzheimer, Aids, osteoporose, tuberculose, hemofilia e asma, além de imunossupressores (para submetidos a transplantes). O governo também prevê reforço na produção nacional do contraceptivo DIU.
— É uma forma de o governo federal incentivar a indústria nacional de medicamentos, reduzir a dependência do exterior e tornar o produto mais acessível — disse o ministro em São Paulo, onde foram assinados os acordos: — As empresas privadas vão desenvolver os princípios ativos e entregá-los aos laboratórios públicos para que seja feita a transformação da matéria prima em cápsulas, comprimidos, xaropes, injetáveis.
A previsão é que pelo menos cinco medicamentos já comecem a ser fabricados este ano no país: Tenofovir (para Aids), Tracrolimos (para transplantes) e três antipsicóticos (Clozapina, Olanzapina e Quetiapina).

Ensino integral público cresce 630% de 2008 a 2010


Mariana Mandelli

Considerada uma das principais bandeiras para a melhoria do ensino público, a educação integral passou a contar com financiamento especial do governo e, com isso, foi adotada por mais redes municipais e estaduais. De 2008 a 2010, o número de escolas que aderiram ao Programa Mais Educação, do governo federal, foi de 1.378 para 10.050 ? um crescimento de 630% ?, abrangendo 3 milhões de alunos.
Com a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), em 2006, as escolas públicas com mais de sete horas de aula, dentro do Mais Educação ou integrantes das políticas de Estados e municípios, passaram a receber mais verba. O aumento de recursos é de 25% para o fundamental e 30% para o médio. Em 2009, uma pesquisa realizada com apoio do Ministério da Educação em 2.112 municípios mostrou que 500 (23,7%) já trabalham com jornada ampliada.
A consolidação de políticas para a educação integral, prevista na Lei de Diretrizes e Bases, vem no momento em que o Brasil figura entre os países onde as crianças passam menos tempo na escola. Segundo levantamento da Unesco divulgado em janeiro, na rede pública a média de horas por dia é de 4,5 no ensino fundamental e de 4,3 no médio.
Divergências. Nos últimos anos, Estados e municípios começaram a implementar programas próprios e, por isso, há diferentes práticas de educação integral no País. Cidades como Sorocaba (SP), Palmas (TO) e Apucarana (PR) são apontadas pelo MEC como bons exemplos.
No entanto, apesar do crescimento, educadores afirmam que o Brasil está longe de concretizar um projeto eficiente. “O MEC deveria ter a educação integral como prioridade em termos de políticas públicas”, afirma Antonio Matias, vice-presidente da Fundação Itaú Social, que pesquisa o tema.
As atividades realizadas no contraturno das escolas integrais também são alvo de discussão. O Mais Educação oferece 71 atividades, divididas em dez grandes áreas, que abrangem desde oficinas de vídeo até banda de fanfarra, passando por artes marciais, xadrez e grafite. “Fanfarra e mesmo esportes parecem ideias pobres. Elas não são tão eficazes, no sentido de aprendizagem, quanto outras ações. Mas também não se pode imaginar um cardápio fechado de opções”, opina Matias.
Independentemente da diversidade das atividades, os educadores insistem que elas devem combinar com a proposta pedagógica da escola, com ações que façam sentido dentro da cultura das crianças.
“A educação integral deve olhar o aluno em suas múltiplas dimensões, da social à cognitiva. A escola deve ter clareza pedagógica para saber aonde quer chegar com o projeto”, afirma Eloisa de Blasis, pesquisadora do tema no Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária.
Estrutura. Embora a discussão seja antiga, a educação integral enfrenta os velhos problemas brasileiros, como as desigualdades extremas entre os municípios. “Falta a consolidação de um projeto real e abrangente. O Brasil é muito heterogêneo. Ainda precisamos de muito financiamento”, afirma Gilda de Araujo, professora da pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo. Para ela, alguns projetos sofrem com interesses privados, já que as escolas procuram parcerias com entidades, igrejas e empresas.
A falta de preparo das escolas, tanto em relação ao espaço físico quanto à capacitação de pessoal, é outro obstáculo para o avanço. “Tem escola que não tem energia elétrica”, afirma Juca Gil, professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

É demais...

"Do @Sen_Cristovam Estamos na Audiência debatendo sugestão de inclusão do direito de Procura da Felicidade na Constituição. O que você acha?"

Falando sério amigos, dá para aguentar uma desta com paciência, bom humor?...

Sinceramente, é demais!

Que tal o senador Cristovam Buarque e os companheiros deles que estão "debatendo" esta palhaçada (digo sugestão), aproveitarem e colocarem na constituição brasileira além do direito de "Procura de Felicidade", a proibição da gente morrer?

Ah, senador e sua trupe...vão plantar coquinho, vão pentear macaco, vão enxugar gelo e xupar parafuso até virar prego.

FORÇA ESTRANHA


A matéria pertence a cientistas políticos e a sociólogos, mas é bom meter a colher na panela: que força estranha será essa impulsionando candidatos sem a menor chance de vitória a concorrer às eleições presidenciais?


Não se fala dos picaretas e dos vigaristas ávidos de quinze segundos  de  exposição nas telinhas, megalômanos sem a menor importância. Importa indagar por que, por exemplo, Marina Silva, pelo PV,  e Plínio de Arruda Sampaio, pelo Psol, insistem em apresentar-se sabendo que nem por milagre seriam eleitos?


O leque contém opções diversas: a defesa de uma idéia ou de um programa, a possibilidade de participarem de debates com os demais concorrentes, com chance de superá-los na retórica e no conteúdo, a fidelidade a princípios tradicionais, a vontade de mesmo inutilmente  demonstrar ao eleitorado o erro em que irá incorrer.


Tem sido assim no passado, continuará ser assim no futuro.   São profundas  as raízes dessa força estranha que expôs líderes como Ulysses Guimarães, Mário Covas, Aureliano Chaves, Ciro Gomes, o próprio Leonel Brizola,  a correrem para a  derrota inevitável.  O problema é que Marina Silva fará falta, no Senado, e Plínio de Arruda Sampaio, na Câmara.

Tucano possue bico grande e oco


GUSTAVO PATU – FOLHA SP

O tucano José Serra misturou dados enganosos e de consistência duvidosa ao atacar a escassez de obras públicas no Brasil e exaltar a expansão desses investimentos durante sua gestão no governo paulista.
Diferentemente do que disse, a taxa de investimentos públicos -a participação deles na economia- não chegou a triplicar em São Paulo. Passou de 0,43% para 0,97% do PIB estadual.

Foi triplicado, isso sim, o valor dos investimentos paulistas em moeda corrente, sem descontar a inflação. Pelo mesmo critério, os investimentos federais duplicaram no segundo governo Lula.

Apesar do crescimento, São Paulo é um dos que menos investem como proporção do PIB local. A taxa também é inferior à da União, de 1,03% do PIB em 2009.

A afirmação de que os investimentos públicos no Brasil só superam os do Turcomenistão se baseia em estudo do economista José Roberto Afonso, ligado ao PSDB, a partir de dados de 2007 enviados ao FMI.
O próprio autor ressalva no documento que os dados não foram auditados e podem ter sido apurados por metodologias diferentes.

A oposição pensa que a gente não lembra

"Somos o penúltimo país na taxa de investimento governamental. Só perdemos para o Turcomenistão, José Serra candidato da oposição".


Muito bem, fui pesquisar qual a taxa de investimento que o Brasil teve no último ano do excepicional governo tucademo, e tchan, tchan, tchan foi de?...18%


Qual a taxa de investimento do último ano do governo Lula?...mais de 20%.


Ainda é pouco. Porém melhor que a deles.


É por isto e outras mais que vamos eleger a Muié.


Pois qualquer comparação que seja feita o governo Lula/PT ganha do FHC/PSDB.


Simples assim.

FMI: economia brasileira pode crescer até 7% este ano

Em contraste com a crise de dívida da zona do euro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) informou nesta ontem que a economia brasileira pode disparar este ano. 


Segundo o diretor-gerente do fundo, Dominique Strauss-Kahn, o crescimento de 7% “com certeza será uma realidade para o Brasil”. 


No entanto, ele lembrou quetanta expansão na América Latina pode resultar em um superaquecimento e pediu atenção do governo para a suposição. 


Na previsão do FMI, em 2011, a economia voltará para algo em torno de 4,5% ou 5%.

PTB mama em todas as tetas

Qual é a lógica? PTB é da base aliada, assume responsabilidades no governo federal e vai apoiar candidato da oposição...

Sei não, mas tenho a impressão que sei lá....

Após lobby ruralista, governo fixa preços baixos para legalizar posse de terras

Um pedaço de terra pública na Amazônia pode custar R$ 2,99 por hectare ao atual ocupante, de acordo com a nova tabela de preços definida pelo governo, informa a repórter Marta Salomon. 


Até o final deste ano eleitoral, a meta oficial é regularizar 50 mil posses irregulares na região. 


O preço dos terrenos, no Programa Terra Legal, foi objeto de intenso lobby ruralista. Pela simulação de preços a que o Estado teve acesso, um terreno de 200 hectares em Manoel Urbano (AC) poderá ser vendido ao atual ocupante por menos de R$ 600, a serem pagos em parcelas anuais após três anos de carência e juros de 1% ao ano. Dependendo da localização, o preço pode ser ainda menor.

O coordenador da regularização fundiária da Amazônia, Carlos Guedes, disse que o desconto nos preços é tentativa de evitar inadimplência.


"A preocupação foi achar um ponto de equilíbrio."

Comitês Populares podem ser a grande novidade do pleito deste ano


Um dos momentos mais expressivos e importantes dos movimentos sociais brasileiros, que poderá ter grandes impactos políticos, acontece na próxima semana. Entre os dias 31 de maio e 1º de julho, a capital paulista será sede de amplas discussões da Assembleia Nacional dos Movimentos Sociais – convocada pela Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) – e a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), respectivamente.

Os eventos podem ter inclusive repercussão no processo eleitoral deste ano, uma vez que um de seus maiores objetivos é a aprovação de um Projeto Nacional de Desenvolvimento Popular para o Brasil. “Tanto a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) como as centrais sindicais estão formulando um projeto de desenvolvimento que vise um país mais soberano, desenvolvido, com uma melhor distribuição de renda e mais direitos para o povo”, afirmou a secretária Nacional de Movimentos Sociais do PCdoB, Lúcia Stumpf.

A proposta é que esse projeto sirva como suporte para a organização da atuação dos movimentos sociais nas campanhas vigentes. O projeto propõe questões para o desenvolvimento do Brasil que só poderão ser encampadas com a eleição da candidata desenvolvimentista, Dilma Rousseff. “Ela é a única candidata hoje capaz de colocar em curso essas propostas de um país ainda mais desenvolvido e soberano, que os movimentos sociais irão apresentar para a sociedade”.

Além do Projeto Nacional de Desenvolvimento Popular, a Assembleia deverá aprovar e organizar a constituição de Comitês Populares de Campanha. Lúcia Stumpf explicou que os comitês deverão ser formados por entidades ou lideranças que participam de movimentos sociais. “A campanha de 2010 tem uma importância muito grande para o país porque podemos definir pelo aprofundamento das transformações em curso (com a vitória de Dilma Rousseff), ou ter um retrocesso muito grave (com a eleição do candidato José Serra)”.

O objetivo é que cada espaço de organização social – centros comunitários, associações de bairro, centros acadêmicos universitários, espaços de articulação do movimento negro – se torne um comitê popular de campanha, tendo como eixo central as propostas aprovadas através do Projeto Nacional de Desenvolvimento Popular. “Precisamos que a campanha da Dilma seja disseminada a partir das lideranças populares. Aquela mesma pessoa que organiza a luta específica e direta por mais direitos na sua região, deve levar e apresentar a campanha da Dilma para o conjunto da população que ela influencia, enfatizou a secretária Nacional de Movimentos Sociais.

Lucia explicou ainda que a proposta é que mesmo depois das eleições os comitês populares sirvam de núcleos de mobilização. “Independentemente do resultado eleitoral as mobilizações vão precisar de um protagonismo ainda maior a partir de 2011 para que a gente seja capaz de construir esse Brasil com mais direitos e conquistas para o povo”.

A constituição dos comitês populares corresponde a uma necessidade da luta política eleitoral – a mobilização do povo. Este pode ser um diferencial importante no conjunto de atividades da campanha eleitoral que está para começar.

 Mariana Viel

Aéciodependência

11,5 MILHÕES DE VOTOS DISTRAÍDOS AINDA NÃO PERCEBERAM QUE SERRA É O ANTI-LULA

23% dos eleitores que declaram voto no  candidato do conservadorismo brasileiro, segundo o Datafolha, anunciam ao mesmo tempo que seguirão "com certeza" a opção de voto que for indicada pelo Presidente Lula. 


Outros 26% dos 'serristas' consideram a hipótese de seguir o Presidente na hora de definir sua preferência. Essa fatia do eleitorado que ainda não sabe o nome apoiado por Lula mas aguarda uma definição dele soma cerca de 11,5 milhões de votos. 


Serra, de um lado, parece ter batido no teto na sua estratégia de dissimulação já que as pesquisas mostram uma Dilma colada no seu calcanhar  com tendência ascendente em todo o país. 


Se atacar Dilma duramente, porém, e Lula sair em sua defesa, decifrará o jogo aos olhos dos lulistas distraídos e corre o risco de entrar numa espiral descendente em alta velocidade. 


Vai para confronto ou finge de morto?