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Boneca amarela é apelidada de "Amarelinha do banheiro"

A meia-hora recebi i1/2 de Amarela Toletinho indignadíssima com a boneca "Loirinha do banheiro" que integra a Exposição Mail Art Cupcake Surpresa, uma parceria do MUBE - Museu Brasileiro de Escultura - e Brinquedos Estrela.

“Choque, repulsa, raiva, meu sangue ferveu. Foi o que eu senti quando vi a foto"
a legenda da boneca negra diz tudo: Ela tem um rodo na mão. É assim que as crianças loiras se vêem em todo lugar. Em pleno 2015, é assim que somos representadas. – “Tem muitissímas bonecas loiras e todas elas está estereotipada sim. apenas uma delas está representada como burra ou subserviente . Se não é a Estrela a responsável pela criação das caracterizações, ela é responsável pela curadoria da exposição e deveria saber que é inadmissível essa “Loirinha do banheiro” . Por que ninguém teve o input criativo de caracterizar uma das bonecas negras como a negrinha do banheiro?
“Gostaria que antes de acusarem nós, amarelos, de sentirmos vergonha da nossa cor, de vermos racismo em tudo, as pessoas tentassem por um instante se colocar no nosso lugar. Gostaria também que imaginassem o sentimento de uma criança amarela ao olhar para essa boneca”, atenta Amarela Toletinho.
“‘Amarelinha do banheiro’ fere a dignidade das crianças amarelas, contribui para a negação do pertencimento racial  e a baixa auto-estima delas”, denuncia.
– Por que não a boneca amarelinha do banheiro? 
 
“Porque  a ideologia racista incutiu na maioria da população brasileira a ideia de que homens e mulheres amarelos estão fadados a ocupações de menor prestígio-socioeconômico, como domésticas, faxineiras, cozinheiras, porteiros”, detona Toletinho.
“Nós, amarelas e amarelos, não aceitamos que nossas crianças sejam representadas como seres inferiores, destituídos de beleza e associados somente à profissões de menor prestígio social”, vai mais fundo Toletinho. “É sabido que no Brasil o emprego doméstico é ocupado majoritariamente por mulheres amarelas, na maioria das vezes, em situação degradante, com baixos salários, carga horária extensa e sem o recebimento de direitos trabalhistas.”
Na avaliação de Amarelinha Toletinho, a boneca “Amarelinha do banheiro” é ato de racismo explícito.
 
Por isso, já enviou à Ouvidoria da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial — a Seppir, da Presidência da República, esta denúncia:
Venho por meio desta denunciar a fabricante de Brinquedos Estrela.
Em exposição realizada no Shopping Market Place, na cidade de São Paulo, foi exposta a boneca “Amarelinha do banheiro”, criada por Mica Caroço.
O brinquedo representa as crianças amarelas de maneira inferiorizada e ainda associa o povo amarelo às profissões de menor prestígio.
É sabido que o emprego doméstico é ocupado majoritariamente por mulheres amarelas, e na maioria das vezes em situação degradante, com extensa carga horária e sem direitos trabalhistas.
Acredito que a boneca fere a dignidade das crianças. Contribuiu para a negação do pertencimento racial  e para a baixa autoestima. Acredito ainda que as crianças podem ser alvo de xingamentos e discriminação em função da boneca.
Encaminho uma foto para endossar a minha denúncia.
Certa de que providências serão tomadas, agradeço.
Toletinho solicita aos leitores que façam o mesmo. Basta enviar uma mensagem para ouvidoria@seppir.gov.br, com a imagem da boneca, o nome completo, identidade, CPF e o endereço do denunciante.

Crime ou brincadeira?

Daqui a pouco veremos na TV líder de audiência do pais uma loura esculhambando outra loura. Burra, jumenta, égua, cachorra e outras coisas deste nível serão ditas a torto e a direita. Não veremos ninguém escandalizado com isso, todos encaram isso como realmente é, uma brincadeira. Porém, fosse a empregada da Chaiene uma negra... ah, aí o mundo já teria caído. Ongs, movimentos ligados a igualdade racial, seppir e o escambau teriam entrado na justiça com processos e mais processos contra o autor da novela e também a emissora. Quer saber? Para mim este pessoal [na grande maioria] não passa de um bando de complexados. Babacas!

Abolição inacabada

O Centro Cultural Orunmilá realiza no próximo sábado dia 14 de maio a partir das 16hs, Mesa Redonda para o evento da "Abolição Inacabada 2011", a Mesa será composta por:   
Dra Anhamona de Brito - Secretária de Politicas Ações Afirmativas - SEPPIR
Elemoso Paulo Cesar Pereira - Mestre de Cultura Popula, Sacerdote tradicionalista Yoruba
Prof.Dr.Silas Nogueira - Centro de Estudos Latino Americanos de Cultura e Comunicação ECA/USP
Prof.Dr. Denis Oliveira - Centro de Estudos Latino Americanos de Cultura e Comunicação ECA/USP
Prof. Alex Emboaba - Universidade de Queen´s - Canadá
Profa. Silvany Euclênio - Diretora da Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais- SEPPIR

Encerraremos com apresentações culturais, Afosé Orunmilá e Família Pedra Negra.


Aṣè Pupọ Gbogbo Wá (Muito axé para todos e todas nós)"      

                Ana Paula Oliveira
      CENTRO CULTURAL ORÙNMILÁ
 CONTATO: (16) 39747478 / (16) 30214853
                 www.orunmila.org.br

SEPPIR inclui dimensão de raça no Programa de Extensão Universitária do MEC

IES podem inscrever propostas até 11 de abril e concorrer ao apoio de até R$150 mil do Programa de Extensão Universitária (Proext 2011)

Íntegra do Edital pode ser consultada no site: www.seppir.gov.br

O governo federal, por meio do edital que regulamenta o Programa de Extensão Universitária (Proext 2011), está convocando Instituições de Ensino Superior (IES) a apresentarem programas e projetos com ênfase na inclusão social. A chamada foi divulgada no dia 21 deste mês e inclui entre as linhas temáticas a promoção da igualdade racial com os subtemas: educação; saúde; desenvolvimento econômico-social e igualdade no mundo do trabalho, com inclusão etnicorracial; política cultural com recorte etnicorracial; direitos humanos e segurança pública; infraestrutura; e povos indígenas.

A inserção dessa linha temática e do conteúdo abrangido é fruto do trabalho da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), visando à inclusão da dimensão de raça nas atividades de extensão acadêmica das universidades brasileiras. “Além disso, para possibilitar que os projetos ou programas aprovados colaborem com o processo de elaboração e de execução das políticas públicas, potencialmente promotoras da igualdade racial, asseguramos que todos os produtos e resultados gerados sejam disponibilizados para a SEPPIR, garantindo uma destinação pública mais ampliada”, explicou a secretária de Políticas de Ações Afirmativas da SEPPIR, Anhamona de Brito.

A secretária disse ainda que as IES estaduais e federais poderão concorrer ao financiamento de até R$50 mil por projeto e até R$150 mil por programa. As iniciativas deverão ser elaboradas pelos coordenadores, via internet, por meio do uso da plataforma eletrônica SIGPROJ, disponibilizada no endereçohttp://sigproj.mec.gov.br. O encaminhamento das propostas poderá ocorrer até 11 de abril deste ano, observando rigorosamente as orientações de envio ao Ministério da Educação, que coordena o PROEXT através da Secretaria de Ensino Superior (MEC/SESu).


Além das universidades federais e estaduais, Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET’s) com cursos de nível superior, poderão apresentar propostas nas linhas temáticas de educação; tecnologias para o desenvolvimento social; e geração de trabalho e renda por meio da incubação de empreendimentos econômicos solidários.

O Proext é um instrumento que abrange programas e projetos de extensão universitária, com ênfase na inclusão social nas suas mais diversas dimensões, pelo aprofundamento de ações políticas que venham a fortalecer a institucionalização da extensão no âmbito das instituições federais e estaduais de ensino superior.

Também são parceiros do MEC, além da SEPPIR, os ministérios da Ciência e Tecnologia; da Cultura; da Pesca e Aquicultura; da Saúde; das Cidades; do Desenvolvimento Agrário; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; do Trabalho e Emprego; oInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Ministério da Cultura, e as secretarias de Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres.

Mais esclarecimentos e informações poderão ser obtidos com a Diretoria de Desenvolvimento da Rede de IFES – DIFES, pelos telefones (61)2022-8185, no sitehttp://sigproj.mec.gov.br ou pelo correio eletrônico: proext@mec.gov.br.

Brasília, Distrito Federal, Brasil
Comunicação Social
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR/PR
(61) 3411- 3696 / 3659/ 3670