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A quadrilha de Curitiba, os bancos e a XP Investimentos


- Com os realmente poderosos (bancos e Rede Globo) Moro e seus comparsas não passam de ratos assustados -
A revelação de que a Lava Jato poupou os bancos de seu furor punitivo reforça a necessidade de que seja verificada em profundidade a relação do coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, com as instituições financeiras.
Ele foi remunerado para participar de pelo menos quatro eventos promovidos por bancos, um deles secreto, o da XP Investimentos.
Na mesma época, como revelam os chats publicados hoje pelo El País, ele falava sobre o poder dos bancos e do risco de prejudicarem o trabalho dos procuradores.
“Estou preocupado com relação aos nossos passos em relação aos bancos”, disse. “Eu acho que eles vão se mover e vão mudar nosso cenário, via lei ou regulação (coaf, febraban…). São muito poderosos”, acrescentou.
Isto é o que ele dizia aos procuradores. Para os bancos, a conversa era outra, como mostra um vídeo sobre uma palestra que realizou em evento da XP Investimentos.
Dallagnol agradece à XP pelo convite, conta que, na palestra anterior, o público era menor e presta uma informação desnecessária, que o coloca em uma situação questionável do ponto de vista ético.
“Eu me tornei cliente da XP”, disse. A platéia, formada por convidados de vários bancos, aplaudiu. “E não teve qualquer facilidade, não, criada por eles. Eu fui por iniciativa própria. Entrei lá no site, fiz meu cadastro, assim por diante. Eu estou dentro daquele grande percentual de clientes altamente satisfeitos com a empresa”, comentou.
Com seu depoimento de garoto propaganda, Dallagnol fez um comentário que não corresponde à verdade. Ou é revelador de que a XP não cumpriu normas internas compliance.
A instituição tem quatro tipos de assessoria de investimento: a private, para quem aplica acima de R$ 10 milhões; a exclusiva, para clientes com investimentos a partir de R$ 300 mil; a On Demand, para investidores com mais de R$ 50 mil; e a digital, com investimentos até R$ 50 mil.
Apenas neste última categoria é que não há um contato direto com gerente de relacionamento — as movimentações se dão pela plataforma online.
Em qualquer uma dessas hipóteses, Dallagnol não poderia ser considerado um cliente comum. Como procurador e, principalmente, coordenador da força-tarefa, ele é a típica “pessoa vinculada e/ou pessoa politicamente exposta”.
Nessa condição, segundo a instrução 301 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a movimentação financeira deve ser supervisionada de maneira mais rigorosa.
Portanto, dizer que fez tudo sozinho, como cliente anônimo da XP, não é verdadeiro. No caso dele, não.
Dallagnol, por certo, tem suas razões para declarar porque estava “altamente satisfeito” com a XP. Dar essa declaração em público também deve ter seu motivo.
Mas esta não é a posição de todos clientes, já que a XP acaba de ser multada em valores que podem chegar a R$ 10 milhões por ter feito operações irregulares.
Pior: operações irregulares contra os interesses dos próprios clientes.
É o que diz a decisão da BSM Supervisão de Mercados, órgão autorregulador do mercado de capitais: a XP usou algoritmos que favoreciam a instituição financeira, em detrimento de clientes.
De acordo com o Jota, site que cobra assuntos jurídicos, “é estimado, no processo, que a corretora lucrou cerca de R$ 117 milhões, entre 2016 e 2018, operando como contraparte aos próprios clientes, intermediando as ordens enviadas, e obtendo ganhos na sequência.”
A XP, como já se sabia na época em que Dallagnol fez propaganda da corretora, tem uma briga com André Esteves, do BTG, alvo da Lava Jato.
A XP acusou o banco de Esteves de usar em proveito próprio informações recebidas confidencialmente quando foi contratado para a promover a abertura de capitais da corretora.
A abertura não se concretizou, porque o Itaú comprou 49,9% da XP. Itaú é um grande banco, o segmento que a força-tarefa de Curitiba poupou.
O BTG, segundo a XP denunciou à Justiça, passou a operar no mesmo mercado que a corretora, inclusive para tirar seus agentes autônomos com a oferta de condições financeiras vantajosas.
Um vespeiro do qual Dallagnol deveria manter distância. Mas não. Dallagnol, pelo jeito, considera que bancos são perigosos apenas para tirar poderes da Lava Jato.
No mais, são gente boa.
O coordenador da força-tarefa é um agente público suspeito, muito suspeito.
por Joaquim de Carvalho em primeira-mão para o Diário do Centro do Mundo

Política econômica, para quem?


Enquanto em março, no país foram fechados 43.196 mil postos de trabalho com carteira assinada o lucro do Bradesco teve um aumento de 22% no primeiro trimestre de 2019 e chega a 6,238 bilhões.

Alguma dúvida de que Jair Bolsonaro e Paulo Guedes estão a serviço do mercado financeiro?

Vida que segue

Um dos patrimônio da herança que FHC nos deixou


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São Paulo – Os três maiores bancos privados do Brasil [ Itaú, Bradesco e Santander ] distribuíram R$ 36,8 bilhões aos acionistas. O valor vem da distribuição de dividendos sobre os lucros do ano passado, juros sobre o capital próprio (JCP) e recompra de ações. Trata-se de rubricas dos balanços que não sofrem tributação do imposto de renda. Os três bancos somaram R$ 59,695 bilhões de lucro líquido em 2018. Se o governo aplicasse a esses quase R$ 37 bilhões distribuídos aos acionistas a mesma alíquota que aplica aos trabalhadores com salários acima de R$ 4.664,68, arrecadaria R$ 4,6 bilhões. As informações são da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
“Mas o governo quer fazer uma reforma da Previdência que vai prejudicar os trabalhadores, retirar o direito da população a aposentadoria, mas não quer cobrar impostos dos mais ricos, que estão recebendo todo esse dinheiro sem pagar nada”, disse a presidenta da entidade, Juvandia Moreira. A cobrança de imposto sobre dividendos é uma das propostas defendidas pelo movimento sindical para custear o financiamento da seguridade social e corrigir injustiças do sistema tributário – que prejudica mais quem ganha menos.
As ideias do governo Bolsonaro para a questão tributária não incluem, porém, corrigir as distorções do sistema tributário. Para se ter ideia, há duas semanas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o governo estuda a possibilidade de reduzir de 34% para algo em torno de 15% a alíquota de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) das empresas para compensar uma eventual tributação dos dividendos.
Na noite de segunda-feira (4), o Itaú Unibanco anunciou o pagamento de uma parcela adicional de R$ 16,4 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) relativos a 2018 em relação aos R$ 6 bilhões previstos. Com isso, o volume distribuído aos acionistas alcançou R$ 22,9 bilhões, o equivalente a 89,2% do lucro líquido do ano passado. É um novo recorde para o próprio banco, que no ano anterior já havia devolvido aos investidores 83% de seu resultado – melhor marca até então.
O Bradesco distribuiu aos acionistas R$ 7,299 bilhões relativos aos números de 2018, o que equivale a um payout de 34,2%. O volume aumentou 1,32% em relação ao ano anterior, embora o lucro recorrente do banco tenha crescido 13,4%. Já o Santander pagou R$ 6,6 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio referentes ao ano passado, ou 53,2% do lucro recorrente.
Pitaco do Briguilino: Que eles os milionários defendam seus privilégios eu não me admiro, não estranho, é natural cada um defender seus interesses, puxar brasa para sua sardinha - no caso deles uma baleia -. O que me causa nojo é vê pobre fazendo isso. Imundo!
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Presidentes do Itaú, Bradesco e Santander afirmam que reforma da previdência de Bolsonaro é muito boa


Itaú, Bradesco e Santander distribuíram 36,8 bilhões de reais na forma de dividendos, JCP - Juros sobre Capital Próprio - e recompra de ações. Este valor diz respeito a 61,7 do lucro líquido ajustado que os três bancos tiveram no ano passado.

Hoje de manhã fui fazer uma comprinhas no supermercado próximo aqui de casa. Comprei, paguei, recebi o troco e o cupom fiscal. Conferi. E vi que paguei 22,5% de impostos. Sinceramente, achei uma valor razoável, nenhum absurdo. Absurdo é saber que grandes banqueiros, rentistas e agiotas não pagam 1 centavo de imposto sobre os dividendos que recebem.
Ladrões!

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Maria Cristina Fernandes: Teto de Guedes encontra o muro de Trump




Já se conhecem as cores de preferência da ministra dos Direitos Humanos para os enxovais de bebês, mas não se sabe como o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende financiar a transição para um sistema de capitalização na Previdência. O tema foi discutido durante toda a campanha sem que o economista, a despeito de reconhecer o custo elevado, revelar como pretende bancá-lo.
Os benefícios previdenciários hoje custam ao país R$ 648 bilhões. A arrecadação para mantê-lo é de R$ 402 bilhões. A diferença é o buraco nosso de cada dia equivalente a 4% de toda a riqueza produzida pelo Brasil. A capitalização pressupõe que os trabalhadores que hoje sustentam a Previdência passariam a contribuir para um fundo que custearia sua própria aposentadoria no futuro. Mas se o Tesouro perde essa fonte de receita, como os benefícios serão honrados?
No seu discurso de posse, o ministro respondeu. Elencou a reforma da Previdência como prioridade máxima. Anunciou que mandaria o projeto para o Congresso e que "se der errado, pode dar certo". Quis dizer com isso que o capitão teria a possibilidade de reabilitar a política ao lhe oferecer a oportunidade de decidir de onde tiraria recursos para bancar a Previdência, desde que o teto de gastos fosse cumprido. "Se não cumprir o teto, paralisa o governo e aí tá ótimo, faz superávit", disse. Quando todo mundo pensava que o aprendiz de Donald Trump é o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia pede a primazia. Um pelo muro e o outro, pelo teto, veem a paralisação do governo como saída.
Na posse, ele deu algumas ideias. "Não vamos tirar da Damares [Alves], coitadinha". O ministro quer o dinheiro do BNDES e do crédito oferecido pelos bancos públicos. A ver se vai conseguir mexer no crédito agrícola dos ruralistas com a mesma facilidade com a qual pode subir os juros do crédito imobiliário da classe média. Resta ainda saber como vai fazer crescer o emprego, numa economia tão dependente do consumo, sem estímulos. E ainda como demoverá os temores do dinheiro estrangeiro em relação ao que pode sair do glossário grego-tupi do Itamaraty, como mostrou a queda de 75% nos investimentos chineses em 2018 registrada por Marta Watanabe (Valor, 9/1/2019).
No discurso de posse, Paulo Guedes vangloriou-se de ter propagandeado o sistema de Previdência chilena no Brasil antes de qualquer outro economista. Só esqueceu de dizer que o sistema de lá precisou de uma contra-reforma porque nem todos os chilenos conseguiram se manter em pleno emprego a vida inteira e chegaram à idade de se aposentar com um benefício inferior ao salário mínimo.
Por onde passou, o regime de capitalização foi acompanhado da elevação de impostos que o viabilizaram. Mas o governo Bolsonaro, segundo o capitão da economia, será pautado pela simplificação, redução e eliminação de impostos. Chegou a dizer que gostaria de reduzir a carga tributária dos atuais 36% para aqueles 20% que originaram o quinto dos infernos onde foi parar Tiradentes.
Não precisa ir tão longe. É bem verdade que o ministro da Economia não aderiu à tese da taxação de dividendos, que considerava um modismo da campanha eleitoral, mas poderia, por exemplo, retomar a alíquota de 20% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) do sistema financeiro. A elevação de cinco pontos percentuais na alíquota foi aprovada em setembro de 2015 e vigeu até o dia 31 de dezembro de 2018. Injetou mais de R$ 15 bilhões na economia sem fazer cócegas no sistema financeiro.
No terceiro trimestre do ano passado, o lucro líquido dos quatro maiores bancos (BB, Bradesco, Itaú e Santander) cresceu 28%, a segunda melhor marca de toda a série histórica. Se espera fazer um ajuste de 4% do PIB cortando a gasolina dos carros do Ibama e desprezando fontes como a CSLL das finanças, o ministro da Economia acabará por convencer de que sua missão no governo se resume a melhorar a remuneração do capital. (...)
Artigo publicado originalmente no Valor  - jornal do pig cheiroso -
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Bolsonaso censura Coaf para se proteger e promete abrir "Caixa preta" do Bndes

Primeira providência do presidente Jair Bolsonaro em relação ao Coaf - Conselho de Controle de Operações financeira - foi amordaçar o presidente da institução e demais membros. Isso para se proteger de mais revelações sobre movimentações atípicas do amigo Fabrício Queiroz.

Agora, vem com essa invenção de "Caixa preta" do Bndes - Banco Nacional de Desenvolvimento Social -, o que ele pretende é quebrar os bancos públicos - Banco do Brasil Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, Bndes, Caixa Econômica Federal etc -, para concentrar e fortalecer ainda mais os bancos privados - Bradesco, Itaú, Santander etc -.

Eu acho é pouco.

Depois não venham reclamar e choromingar pelo leite derramado.

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Bancos batem recorde de confisco de imóveis


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- Mais uma tragédia provocada pelo golpe patrocinado pelo Psdb e Mdb (Aécio/Fhc/Alckmin e Temer/Cunha etc), o confiscos de imóveis pelos bancos: apenas nos últimos seis meses, os bancos tomaram mais de R$ 1,48 bilhão de casas e apartamentos inadimplentes; o estoque de imóveis retomados é recorde: R$ 11,5 bilhões - o que corresponde a 70 mil casas e apartamentos desde 2014.

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Michê entrega o Fies a banca

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O governo do corrupto e ilegítimo Michel Temer enviou à Câmara Federal a Medida Provisória 785 que reformula o Fies - Fundo de Financiamento Estudantil -.

A MP foi apresentada com alarde, pompas e circunstância, prometendo melhorias e expansão do programa. Porém na prática, a reforma reduz drasticamente o número de bolsas ofertadas e entrega dois terços das vagas aos bancos privados e limita a participação do MEC - Ministério da Educação.

Se aprovada a MP como apresentada, será o Ministério da Fazenda quem vai controlar a política de concessão de bolsas.

Corja!
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Dirceu expõe a ferida

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Por que os juros no Brasil são estratosféricos?
Em julho de 2015, o BC registrou R$ 3.111 bilhões em empréstimos, operações do sistema bancário equivalentes a 54,5% do PIB. Os bancos receberam por esses empréstimos R$ 880 bilhões, 15,4 % do PIB, a partir de juros reis médios de 28,5% a.a., contra uma média europeia de 3% a 5%.

Os bancos e todo o sistema financeiro de intermediários assumiram o controle da economia e subjugam o produtor e o consumidor, as empresas e os cidadãos que pagam a conta.

De uma atividade meio, o sistema bancário e financeiro brasileiro se transformou em atividade fim. Sua produtividade, que deveria depender de sua contribuição para o ciclo econômico real, passou a ser resultado de seu lucro, do que se apropria da economia real, inclusive das aplicações financeiras com a dívida pública, sua tesouraria.

Em 2015, segundo o BC, os bancos cobravam juros de 104% no crédito comercial; 403% no crédito rotativo; 253,2% no cheque especial; 25% a 30% no crédito consignado. Para pessoa física, 103%.

E evidente que parte fundamental da renda nacional é apropriada pelos bancos via juros, sem nenhuma razão econômica que a justifique a não ser o poder político e o poder econômico que controlam e exercem. Os efeitos e as consequências dessa apropriação são fatais para o crescimento e acarretam uma extraordinária concentração de renda, agravada pela estrutura tributária e pelos pagamentos de juros da dívida interna.

Nos últimos anos, a expropriação das famílias é cada vez maior: em 2005, 19, 3% da renda familiar era dirigida ao pagamento de dívidas; em 2015, 46,5% , basicamente por conta dos altíssimos juros. No setor produtivo, a realidade não é diferente. O juro do capital de giro é de 24%, o de duplicatas de 35%. Para se ter uma ideia, na zona do Euro é de 2,20% (BCE).

Os juros no Brasil são um obstáculo, uma trava ao investimento e ao consumo das empresas e famílias. Os preços finais com juros são, em média, 2 vezes os preços à vista do bem de consumo. Parte fundamental do lucro das empresas é apropriada pelo sistema bancário e se expressa no ditado popular “trabalho para o banco”.

Tudo se agrava com o papel da dívida pública, onde os altos juros, acima do lucro médio da economia, desviam centenas de bilhões de reais -- lucros das empresas, renda das pessoas físicas para a aplicação em títulos públicos com risco zero, liquidez total e renda superior à da atividade produtiva.

Com a demanda das famílias, o consumo, o mercado interno é decisivo para o crescimento ao lado do investimento público e privado, do crédito acessível e viável. Mas os efeitos das taxas de juros praticados no Brasil impedem, na prática, o desenvolvimento.



Lucros dos bancos crescem na recessão

Enquanto isso, os lucros dos bancos crescem mesmo na recessão. Em 2011, a economia cresceu 3,9%, o lucro dos bancos 9,6%; em 2012, o PIB foi de 1,1%, e o lucro dos bancos de 5,9%; em 2013 e 2014, o PIB cresceu 3,5% e 0,1% e o lucro dos bancos, respectivamente 11,2% e inacreditáveis 18,8%.

O lucro do Itaú foi de R$ 20,6 bilhões em 2014, um crescimento de 30,2%, e o Bradesco de R$ 25,6 bilhões. Dos 54 bilionários brasileiros, 13 são do setor bancário, segundo a revista Forbes. 

Tudo se agrava com uma política induzida e dirigida pelo sistema financeiro de ajuste fiscal e elevação de juros em nome da austeridade e controle da inflação.

A questão fiscal é um capítulo à parte e relacionada com a estrutura tributária e a evasão fiscal, com os paraísos fiscais, por onde são desviados, segundo “The Economist”, US$ 20 trilhões dos US$ 73 trilhões do PIB Mundial – US$ 520 bilhões é a cota que cabe ao Brasil, de acordo com a revista. Só para se ter uma ideia, apenas em Luxemburgo o Brasil perde US$ 35 bilhões/ano ilegalmente enviados por bancos como o Itaú e o Bradesco e outros meios. São 2,5% do PIB. O crescente escândalo do HSBC, até agora inconcluso e sigiloso, revela que sua extensão é maior.

Nosso sistema bancário e financeiro é um dos mais modernos do mundo, altamente profissional e informatizado; seu custo é reduzido e seu funcionamento eficiente. A questão é que não cumprem sua função constitucional, a delegação outorgada pela carta patente que recebem do BC, para prestar o serviço, a atividade meio de administrar nosso dinheiro, servir como intermediário entre quem tem poupança e a demanda seja do empresário ou do cidadão. Fazer o serviço e cobrar por ele, criar riqueza e ter lucro.

A primeira grande falha é do BC que deve regular o sistema bancário e financeiro e não o faz, já que é capturado pelo próprio sistema e está a serviço de seus objetivos e de sua lógica da especulação financeira.

Isso acontece porque não há concorrência no segmento financeiro e, sem ela, não há regulação que funcione. A aplicação financeira passa a ser objetivo central de nosso sistema financeiro e não o crédito ao investimento e ao consumo.

A especulação financeira não produz riqueza – o que faz é aumentar o patrimônio de seu detentor, seja ele governo, banco, empresa ou pessoa física. Além disso, a especulação financeira tem alto custo, desvia recursos da aplicação produtiva, aloca mal os recursos disponíveis pelo poder que tem e exerce, legisla em seu favor e desregula o mercado financeiro e toda economia.

Há uma deformação aberta e evidente nas informações passadas à sociedade pelo sistema financeiro que exerce uma influência decisiva na mídia em geral. Os bancos estão entre os principais anunciantes da TV, rádio, jornais, revistas e, agora, da internet.

Além disso, o BC não exige transparência dos bancos e do sistema financeiro. Só no Brasil se anuncia o juro mensal, uma fraude já que o que conta é o juro anual, que é juro composto. Toda publicidade dos bancos, inclusive em seus sites, anuncia juros mensais. No crediário, o juros são de 104,89 %, 122%, fazendo com que o consumidor pague por dois produtos e leve um, se endivide por 18, 24 meses, reduzindo, na prática, o tamanho do nosso mercado interno; nossa demanda interna que é o principal motor do nosso crescimento.

A título de comparação, na Europa o juro do crediário é de 13,3% a.a. Ou seja, se um consumidor compra um produto de 600 euros em 18 meses vai pagar 699 euros. Aqui, quem compra um produto de R$ 600 em 18 meses vai pagar R$ 1.437. Na prática, no Brasil o comércio acaba virando uma atividade financeira, ganha no financiamento e não na venda, na intermediação comercial.

Vivemos em um mundo de juros baixos negativos para títulos públicos. Mas, no Brasil, a pessoa física paga 6,3% ao mês (julho/2014), totalizando 90,9 % ao ano. O cheque especial é uma loucura: 195, 34% no Itaú, 247,64% no Bradesco, 326, 21% no Santander (fonte: CBCPDepec 2015), com um juro médio de 280% segundo a ABECS. Como 50,1% do crédito para consumo é realizado no cartão de crédito, podemos avaliar o devastador efeito negativo na expansão do consumo e na apropriação da renda da família via juros.

Isso sem falar no “imposto” mensal cobrado pelo uso das máquinas de cartão de crédito – são 5% nas vendas à vista. Trata-se, na verdade, de um “imposto” privado sobre a metade do consumo financiado no país. Extorsão ainda maior, quase inacreditável, são os juros do crédito rotativo, agora regulados pelo governo, de 21% a.a, usados para financiar dívidas do cartão de crédito. Um assalto legalizado. Mesmo os juros do crédito consignado e de automóveis, com garantias seguras, são altos: 23,5% (contra 3,5% na França e 5% na Polônia) e 23,59%. O imobiliário, também seguro e garantido de longo prazo, de 12% é elevado se comparado com os europeus de 2,58 % em média -- 1,86% na Alemanha, 2,53 % na França. Também as empresas pagam juros elevados no Brasil que penalizam a produção. Em 2015, tomaram empréstimos no valor de R$ 1.642 bilhões, elevados por juros 50,6% ao ano de taxa média (de 24,16% no capital de giro, 34,80% na duplicata e 100,36% na conta garantida.



Reforma do sistema financeiro é essencial

Se considerarmos que o crédito para as pessoas físicas foi de R$ 1.469 bilhões em 2015 e que os bancos emprestam dinheiro depositado por nós, empresas e cidadãos, que seu capital hoje é formado basicamente pela expropriação, via juros abusivos, de grande parte da renda criada e intermediada pelos agentes econômicos, chegamos à conclusão de que o sistema é parasitário e improdutivo. E exige uma ampla reforma tão ou mais importante que a tributária e a política, por seu papel no déficit público , na competitividade de nossa economia frente a empresas internacionais financiadas a juros 4,5 vezes menores que os nossos.

O custo financeiro de nossas empresas é o maior entrave ao nosso crescimento e competitividade, mais grave que o custo tributário e logístico. Trata-se de um oligopólio de alto custo para o país, um grave problema sistêmico que precisa ser reformado.

Hoje, temos três bancos privados: Bradesco, Itaú Unibanco e Santander. Dois públicos – Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, além do BNDES e do BNB. Para demonstrar os efeitos da falta de competição no segmento bancário, o HSBC, antes de ser comprado pelo Bradesco, cobrava (Dados do Ipea 2009) 63,42% de pessoa jurídica no Brasil, e 6,68% na Grã Bretanha; o Santander, 55,74% no Brasil e 16, 81% na Espanha; o Citi, 60,84% no Brasil e 7,2% , nos Estados Unidos.

Nossa pessoa física paga 10 vezes mais juros que a do exterior; mesmo na América Latina perdemos feio.Os juros do cartão de crédito são de 280,82% no Brasil para uma inflação de 5,77%; na Argentina, 35, 82% e inflação de 10,5 ; no Chile, 32,54% para inflação 2,3% e Selic de 4,5%; na Colômbia, 28,35% para inflação de 1,7%, e Selic de 3,2%; no Peru, 44,80% para inflação de 2,9% e Selic de 3,2%; e no México, juros no cartão de 39,16% para inflação de 3,6% e Selic de 3,5%.

Dá para avaliar que não há nenhuma causa para essa diferença brutal a não ser o domínio que o capital financeiro exerce sobre nossa economia? Não há nada que justifique esses juros a não ser seus extraordinários lucros.

A concentração bancária no Brasil não tem paralelo com o resto do mundo. Na Alemanha, por exemplo, 42,9% do crédito vêm da caixa de poupança, 26,6% de bancos cooperativos e só 13% dos grandes bancos. Esse poder sem limite dos bancos, associado ao oligopólio da mídia, lhes dá o controle da informação e da formação de expectativas, o controle do BC via formadores de opinião. E induz o país a aceitar juros altos como o único remédio para atacar a inflação transformar a alta da inflação alçada à condição de principal problema do país.

O governo tem poderes, pelos artigos 17 e 173 da Constituição Federal, para impedir o cartel de bancos hoje existente, o aumento arbitrário do lucro, a dominação do mercado e eliminação da concorrência. Deve e pode retomar a transparência e rastrear as transferências e fluxos de capitais, evitando a fuga de capitais e evasão fiscal.

Deve fazer cumprir o artigo 192 e obrigar o sistema financeiro nacional a cumprir seus objetivos e fazer a Febraban cumprir seus fins e não se limitar a informar ao cliente os juros que pagará – e mesmo assim ao mês! Restaurar a função social da propriedade, ainda mais por delegação do Estado – a carta patente -, restaurar a livre concorrência, impondo, se for o caso, uma reorganização no sistema bancário nacional. Ou medidas necessárias à sua transparência e controle. Por fim, combater a evasão fiscal, a fuga de capitais, ilícita e ilegal, “doa a quem doer”, começando pelo caso HSBC, restaurando a CPMF. 

O governo terá que reinventar a política dos fundos de pensão para além das aplicações financeiras e orientar os bancos públicos – BB, CEF, BNDES – a reduzirem as taxas de juros, como já fizeram em 2013, obrigando os bancos privados à concorrência, somando esforço regulador com a taxa Selic.

Não há razão para a Selic, nem para a inflação, muito menos para os custos administrativos e tributários serem tão elevados no país. A verdade é que são altos que são altos para garantir os 5% de juros reais às aplicações. Outros países têm dívidas públicas altíssimas, déficit público e agências importantes com créditos e juros subsidiados, como é o caso dos Estados Unidos, Japão e vários países europeus. E seus juros estão muitíssimo distantes do patamar dos juros brasileiros. Os juros no país são o que são em função do oligopólio do sistema financeiro e de seu poder político. Em decorrência da expropriação da riqueza e da renda nacional que exercem, com consequente concentração de renda. Mas este é um outro capítulo. 

A quadrilha de Curitiba não quer aceitar a delação de Palocci, por que?


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Porque ela atinge os realmente poderosos do Brasil. Que são eles: os Bandiqueiros - banqueiros, agiotas nacionais e internacionais e rentistas - e os meios de comunicação, em especial a Rede Globo - famiglia Marinho -
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Delação de Palocci: Record põe no ar os "rabos presos" da Globo

por Fernando Brito: O Domingo Espetacular, da Record, colocou hoje no ar uma longa e detalhada reportagem de Luiz Carlos Azenha  que costura o fio que une a ameaça – sempre refugada – de delação premiada do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e os benefícios – legais e ilegais – dados no início do Governo Lula à Rede Globo de Televisão, envolvida num caso de sonegação fiscal bilionário e, sobretudo, arriscada a falir por conta de seus negócios desastrosos na Europa.
A história é longa, mas tem o mérito de revelar o contexto, que a mídia tradicional sempre se recusou a retratar e cujo enredo, quase que de forma solitária, só foi contada pelos blogs de esquerda.
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Responsabilidade fiscal para os pobres. Para os ricos, nada

As discussões sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF – são curiosas.
Há momentos, não raros, em que a complexidade do assunto extrapola, envolta em termos e expressões específicas, num lero-lero sem fim. Especialistas se acotovelam para dar seu pitaco de economês-jurídico-fiscal.
A manchete de O Dia, “Servidor: Rio pode ser 1º a demitir funcionário estável para cumprir LRF ” impressiona por seu caráter apocalíptico. No entanto, se o leitor ultrapassar a barreira da manchete, corre já sério risco de começar a entender do que se trata:
Se for aplicada, medida atinge quem tem menos tempo no cargo. Ficam de fora militares e magistrados.
Quando o assunto é orçamento público, o mantra neoliberal surge como palavra da salvação: a conta não fecha. Ou, ainda, o clássico cinismo da frase popularizada pelo economista Milton Friedman: não existe almoço grátis.
Todos nós lidamos, de uma forma ou outra, com orçamentos. E quando puxamos a teoria, do alto de seu pedestal, para a prática do dia-a-dia, entendemos que tudo é uma questão de opção. Cortar os ‘gastos’ com escola das crianças ou terminar o relacionamento com aquela “amante argentina” das gozações típicas daqui do Sul, que nos arranca os olhos da cara com suas frivolidades?
É pior, porque mesmo ao enamorado bobalhão revoltaria se a amante argentina, francesa ou alemã dissesse que deveríamos cortar a escola das crianças, para ensinar-lhes austeridade, nome pomposo para crueldade.
Perdoem a comparação algo machista, mas seria igual se fosse o inverso, com uma mãe atordoada por um finório bonitão.
A desvinculação dos ‘gastos’ sociais, como saúde e educação, proposta pela dupla Temer & Meirelles nos mostra, sem surpresa, a que ponto chega a desfaçatez. E fazem caras de sérios ainda.
A ideia é não gastar mais 3% com saúde e educação para ‘equilibrar’ as contas. Mas, óbvio, sem mencionar e para manter intocável a obrigatoriedade consumir escandalosos 47% do orçamento com as amantes mundo afora, chamadas rentistas.
É isso mesmo, e subindo: em 2014 o Brasil pagou R$ 978 bilhões e em 2015 R$ 1,356 trilhão com os gastos com a dívida pública.
Hoje, o economista Marcos Lisboa, longe de ser um esquerdista, diz que “o Brasil pode virar um grande Rio de Janeiro
Tome-se o exemplo do Rio, então, na já citada reportagem de O Dia.
Sob o forte risco de desenquadramento das contas frente à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o Estado do Rio pode ter um inedistismo no corte de servidores para reduzir despesas. Nunca antes usada no país, a demissão de funcionário público estável para cumprir a LRF é a medida mais ousada e, se for aplicada, atingirá aqueles com menor tempo no cargo, além de idade.
Não para todos, é claro…
Ficam fora da mira militares, magistrados e promotores e também carreiras exclusivas de Estado, como delegados e defensores públicos.
As pessoas defendem redução de ‘gastos’, defendem demissão de concursados e comissionados mas esquecem que, depois, estes servidores não estarão lá para servi-los.
A imprensa não fala quem são os beneficiados pela mágica da caixa preta dos títulos públicos por uma razão óbvia, justamente eles, os beneficiados – uma minoria de especuladores e, sobretudo, os bancos – são erigidos em deuses da sabedoria econômica pelo “jornalismo de mercado”.
As lascivas senhoras sabem ser sedutoras e já devíamos ter aprendido quem, afinal, lhes paga o pato.
A escola das crianças, o posto de saúde e os auxiliares administrativos.

Banqueiros - os reis da corrupção e da impunidade

Bancos ou empreiteiros, quem ganha mais no campeonato de corrupção?
Nada do que se roubou, do que se rouba ou do que se roubará no sistema econômico produtivo brasileiro, sob forma de superfaturamento de contratos de obras ou outros expedientes, se compara ao roubo sistemático praticado contra o povo e contra o setor público pelo sistema bancário do país. Infelizmente, trata-se de um sistema fechado à investigação policial ou da promotoria pública, simplesmente porque é impenetrável aos não especialistas, e extremamente generoso para os especialistas que o servem como comparsas.
A chave para compreender a apropriação pelo sistema bancário brasileiro de parte desproporcional da renda nacional está no que tecnicamente se chama receita de senhoriagem. Em termos práticos, é a receita obtida com a emissão da moeda. A economia em funcionamento, na medida em que ocorre crescimento e inflação, precisa de mais moeda primária para que funcione com um nível adequado de liquidez. Essa moeda é fornecida pelo sistema bancário, sem custo, dividida entre bancos estatais e privados comerciais.
Qual é a mecânica da emissão? Vou primeiro dar o exemplo dos Estados Unidos, para estabelecer um parâmetro de referência. Lá, o processo começa por um déficit público: o Governo gasta mais do que arrecada e, através de lançamento de títulos públicos no mercado, toma dinheiro emprestado para cobrir esses gastos. Essa emissão de títulos pressiona o mercado financeiro, que pode reagir pedindo elevação de taxa de juros. Diante disso, é preciso que fundos, bancos e pessoas comprem os títulos a uma taxa que o Tesouro acha razoável.
Se o mercado sinalizar com pedidos de taxas de juros muito altas, o FED, banco central americano, em articulação com o Tesouro – lá não há idiotas como Marina Silva ou José Serra propondo banco central independente -, reage oferecendo dinheiro a taxas de juros mais baixas que as prevalecentes no mercado. Com a contrapressão financeira, o mercado acaba comprando os novos títulos às taxas oferecidas pelo Tesouro. Os bancos dealers, que são os operadores preferenciais com o FED, acabam buscando aplicações no mercado real que lhes sejam mais favoráveis que os títulos públicos que formam um colchão de aplicações no chamado mercado aberto. Onde está, nesse esquema, a receita de senhoriagem? 

Alexandre Tombini vai presidir comitê de órgão de estabilidade financeira ligada ao G20

- Com certeza boa notícia para ele. Mas, para o Brasil, ótima notícia se ele além de ir presidir esse órgão, pedisse demissão do Banco Central. Porém duvido, que faça. As razões sabemos de cor. A banca, banca -



O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, foi eleito para chefiar o Comitê Permanente de Orçamento e Recursos do Comitê de Estabilidade Financeira (Financial Stability Board – FSB, na sigla em inglês). Tombini exercerá o cargo, exclusivo para presidentes de bancos centrais em exercício, de 1º de fevereiro deste ano a 30 de abril de 2018.
 
O FSB monitora e faz recomendações sobre o sistema financeiro global, com vistas a promover a estabilidade financeira. Neste sentido, atua como braço operacional para assuntos financeiros do grupo de líderes dos países do G20, grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo.
 
Órgão máximo de assessoramento da Plenária do FSB para assuntos orçamentários, O SCBR é responsável por propor e controlar o orçamento do comitê, além de rever os relatórios anuais orçamentários e de auditoria. Cabe também ao SCBR revisar a avaliação da qualidade, da quantidade e da composição do quadro de recursos humanos do FSB, entre outros assuntos.
 
Indicado pelo presidente do FSB, Mark Carney, presidente do Banco Central da Inglaterra (Bank of England), Tombini assumirá o comando do SCBR no lugar de Jens Weidmann, presidente do Banco Central Alemão (Deutsche Bundesbank), que deixa o posto para assumir o Conselho de Diretores (Board of Directors) do Banco de Compensações Internacionais (Bank for International Settlements, BIS).
 
Tombini passará a acumular a nova função com a de membro do Board do BIS e da Plenária do FSB.