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Lgbtqi+ ou Abgilpqt+ ?

O mais conhecido e usado é a sigla Lgbtqi+ (Lésbisca,GayBissexual,Trangênero,Travesti,Transsexual,Queer,Intersexual).
  • Lésbica: mulheres que são romanticamente ou sexualmente atraídas por outras mulheres. 

  • Gay: homens que sentem atração romântica ou sexual por outros homens (também pode ser usado para falar de todas as pessoas homossexuais, independentemente do gênero).

  • Bissexual: pessoa que sente atração romântica ou sexual por mais de um gênero. 

  • Transgênero, Travesti e Transexuais: pessoas cuja expressão ou identidade de gênero é diferente do sexo biológico que foi atribuído no nascimento. 

  • Queer: termo que indica qualquer pessoa que não é heterossexual ou cuja sexualidade ou identidade de gênero muda com o tempo. Além disso, pode significar “questionando”, ou seja, alguém que está explorando sua sexualidade ou gênero.

  • Intersexual: pessoa que nasceu com características sexuais (como genitais ou cromossomos) que não se enquadram nas categorias binárias masculinas ou femininas. 

Mas, a sigla que deveria ser usada é Abgilpqt+. Assim as letras estariam na ordem alfabética e acrescentariamos o A (assexual) e o P (pansexual). 

Na tua opinião qual sigla deveria ser mais usada? Comente:

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Homossexualismo - porque o beijo gay deve ser comemorado

Ontem foi um dia histórico. A Rede Globo, após tantos anos exibindo relacionamentos gays em suas novelas sem nunca mostrar um beijo explícito, finalmente exibiu a primeira cena de beijo entre dois homens.
A comemoração pelo país foi enorme.
No mesmo instante as redes sociais ferveram com fotos tiradas de aparelhos de TV, com o registro desse momento. Uma euforia tomou conta de muitos gays e héteros. Foi algo semelhante ao que sente um torcedor apaixonado quando seu time de futebol vence um campeonato.
Por que algo tão simples gera toda essa emoção em tantas pessoas?
É porque elas perceberam que foi vencida mais uma batalha da longa guerra contra o preconceito. Quando a maior rede de televisão finalmente mostra um beijo gay numa novela, isso significa que a aceitação aos homossexuais avançou um pouco mais.
Muitos estão dizendo: “Essa cena não vai fazer os gays serem menos discriminados nas ruas. Não vai mudar nada!”
Discordo.
Pequenos atos como esses são simbólicos. Quando vistos por milhões de pessoas ao mesmo tempo, várias delas passam a refletir sobre o assunto. Talvez passem a ver um relacionamento gay com outros olhos.
Durante a minha infância e adolescência, sempre que ouvia falar em gays, era no pior sentido possível. A palavra “gay” era um grande xingamento e ainda é para muitos.
Quando se tinha raiva de alguém, a palavra gay logo saía da boca como forma de atacar o cara de quem não se gostava. O repúdio a essas pessoas era total, sendo tolerados apenas na condição de bobos da corte, para rirmos deles.
Hoje claramente se nota uma mudança. Vemos alguém famoso fazendo uma declaração preconceituosa contra gays e recebendo uma avalanche de críticas de todos os lados, incluídos héteros. É maravilhoso que não seja mais tão bem aceito falar mal deles.
Alguns que criticam constantemente a Globo se irritaram com a empolgação sentida com a tão esperada cena do beijo, por pensarem que a exibição dessa cena só vai beneficiar a própria Globo, deixando-a mais forte.
Creio que isso não seja um motivo para o desânimo. Pior seria se o conservadorismo tivesse vencido mais essa batalha. A Globo  vai continuar sendo poderosa por muito tempo. Melhor que cresça através de atos positivos do que através de moralismos exagerados.
A luta da comunidade LGBT é a de muitas pessoas que sonham em serem tratadas da mesma forma que quaisquer héteros nos dias de hoje. É a luta de um grupo que não aguenta mais ter de esconder o que sente, o que pensa e o que faz.
Eles querem ter o direito de dar as mãos na rua, de se beijarem e se abraçarem, como qualquer outro casal, sem que sejam agredidos física ou verbalmente. Para quem vive tamanha opressão, qualquer passo na direção de uma maior aceitação ou tolerância da sociedade é de fundamental importância e será comemorado com a maior euforia.
O beijo entre Niko e Félix na novela das nove não é algo que deva ser enxergado como uma “vitória da Globo”. É principalmente uma vitória de todos na sociedade que lutam contra o preconceito.
Fabiano Amorim
Sobre o Autor
Fabiano Amorim é nascido em Palmeiras dos Índios, e atualmente mora em Maceió, Alagoas. Ele escreve no blog http://fabiano-amorim.blogspot.com.br. É autor do aclamado documentário “Derrubaram o Pinheirinho”, sobre a reintegração de posse do acampamento Pinheirinho em São Jose dos Campos.

ARH: Há dez anos recuperando o homem que pode existir em você


A ARH é uma associação de recuperação de homossexuais, de âmbito internacional, com sede na cidade de San Francisco - EUA, que conta com filiais em Campinas - SP, Santos Dumont - MG, Airuorca - MG, Oliveira - MG, Ijuina - MT, Pelotas - RS e Valença - RJ.

E por que escrevemos para você?

É simples: Mantemos uma equipe ativa que recebe informações sigilosas de amigos de homossexuais do mundo inteiro, e seu nome chegou a nosso cadastro.
Baseados em declarações de seus amigos "íntimos", visualizamos em você o
homossexual do tipo BLOPAR (Bicha Louca Padrão Ainda Recuperável), o que nos dá segurança em afirmar que atingiremos sua quase total recuperação.

Como mostra de nossa seriedade, comunicamos que já estão sob nossos cuidados e em terapia permanente os senhores Pedro Bial, Rafael Greca, Vitor Fasano, e o atleta Richarlysson entre outros que estão conseguindo considerável progresso, apesar de classificados na categoria II (Irremediavelmente Irrecuperáveis).

Contamos com sua força de vontade e compreensão.

Aconselhamos como medidas preparatórias, observarem as seguintes regras:

Lampião era gay e pedófilo?

por Beatriz Mendes

Imagine não saber que Vinicius de Morais foi um artista boêmio. Ou que Manuel Bandeira sofria de uma forte tuberculose e que Raul Seixas era viciado em álcool e drogas. São essas características que dão à personalidade de uma figura pública pequenas pitadas de humanismo e de proximidade com seus fãs. Por vezes, essas marcas são essenciais para que as obras deses artistas sejam compreendidas e cedem certo grau de comicidade à sua biografia – como a clássica imagem atribuída a D. João VI, sempre carregando uma gorda coxa de frango em uma das mãos.
Dificilmente alguém se recusa a reconhecer a importância desses relatos da vida das celebridades. Entretanto, a publicação de biografias não autorizadas às vezes gera atritos entre o autor e as famílias desses artistas, que não querem ter a intimidade de seu parente – e também a sua própria – revelada à população. No Brasil, por conta de processos judiciais, essas obras podem ser até mesmo recolhidas das livrarias – uma ação que fica na linha tênue entre o respeito à privacidade e a afronta à liberdade de expressão.
De acordo com a biografia, Lampião seria gay e viveria um triângulo amoroso com Maria Bonita e o também cangaceiro Luiz Pedro
Recentemente foi a vez da vida de Lampião ser foco de polêmicas. Em novembro do ano passado, Aldo Albuquerque, juiz da 7ª Vara Cível de Aracaju, expediu uma liminar – a pedido de Expedita Ferreira, filha do cangaceiro – suspendendo a publicação do livro Lampião mata sete, no qual o juiz aposentado Pedro de Morais defende a tese de que Virgulino Ferreira da Silva, o famoso Rei do Cangaço, seria homossexual. “Não chega a ser nem um capítulo do meu livro, mas eu questiono o assédio dele aos meninos do cangaço e o fato de eles serem tão próximos”, explica Morais, em entrevista à CartaCapital. Albuquerque manteve a ordem de proibição em ação divulgada no último dia 11.
O juiz de 67 anos conta que seu trabalho não foi o primeiro a tratar do assunto. Segundo ele – que se diz um aficionado por Lampião desde criança -, o historiador e antropólogo Luiz Mott já havia abordado a suposta homossexualidade do cangaceiro. “O professor já falava sobre isso 30 anos atrás. Tem uma tese na Sorbornne que cita esse lado feminino de Lampião. Todo mundo aqui no nordeste sabe que ele era um exímio estilista e gostava de plumas, paetês e perfumes franceses”, defende-se.
Mas não é só a orientação sexual do Rei do Cangaço que foi abordada. Pedro de Morais também colocou a fidelidade de Maria Bonita à prova. “Maria Bonita foi um personagem criado pela literatura de cordel. Todos sabem que existia um triângulo amoroso entre ela, Lampião e Luiz Pedro. Estácio de Lima, o maior defensor do cangaço no País foi o primeiro a dizer isso”.
Para Morais, sua biografiade Lampião foi a primeira a ser proibida no País porque é sincera. “Todo mundo tratou do mito. O que eu fiz foi falar sobre Lampião, o bandido”, argumenta. O juiz afirma, ainda, que o fato de ele ter afirmado que o Rei do Cangaço era gay não é justificativa suficiente para a proibição. “Eu falei que ele era um facínora, bandido, ladrão, cruel e nunca houve problema algum. Inclusive, a família até respeita a divulgação desses fatos. Agora eu digo que Lampião era gay e as pessoas proíbem o meu livro? Eu acho que esse pessoal é muito preconceituoso”, dispara. Continua>>>

Homofobia pode ser fobia de si mesmo


Marcos Guterman
Estudo recente indica que a homofobia é mais comum entre indivíduos que se dizem heterossexuais, mas que sentem atração por pessoas do mesmo sexo e tiveram de reprimir esse desejo por causa de pais autoritários, informa o Science Daily.
A pesquisa, a ser publicada no Journal of Personality and Social Psychology,seria a primeira a documentar o papel dos pais e da orientação sexual na construção da hostilidade aos homossexuais.
“Em muitos casos, são pessoas que estão em guerra consigo mesmas”, diz Richard Ryan, co-autor do trabalho. 
Os gays seriam uma ameaça a esses indivíduos porque sua mera existência seria uma forma de expor publicamente a homossexualidade que eles se esforçam em esconder. 
Casos em que ativistas antigays foram flagrados em atos homossexuais são citados na pesquisa, como prova dessa situação. 
“Fazemos piada com essa hipocrisia, mas essas pessoas são, elas mesmas, vítimas de repressão”, diz Ryan. 
“Homofobia não é engraçada. Às vezes, ela tem consequências trágicas.”

Homofóbico é gay inrustido?


Novo estudo realizado por universidades dos Estados Unidos reforça o que o pai da psicanálise já tinha mostrado no século passado: pitboy homofóbico é gay reprimido
Formação reativa. Esse era o nome dado pelo psicanalista Sigmund Freud aos mecanismos de defesa psicológicos inconscientes de indivíduos que querem camuflar e proteger seus desejos ou sua sensibilidade. Para o desespero dos pitboys homofóbicos, uma nova pesquisa realizada nos Estados Unidos atesta: a homofobia é uma manifestação de pessoas que sentem atração pelo mesmo sexo, mas reprimem esse sentimento.
Em outras palavras, ao ver um pitboy, desconfie. Para quem não sabe do que se trata, vale recorrer ao Santo Wikipédia: “O pitboy é um estereótipo ligado a indivíduos do sexo masculino, de grande porte físico e que habitualmente se envolvem em brigas. Dentre os elementos comuns ao estereótipo, estão o de frequentar academias de musculação e praticar artes marciais, bem como, ao que o próprio nome indica, possuidor cachorro da raça pitbull”. O comportamento quase sempre de aversão aos homossexuais partindo desse e de outros tipos é, no fundo, uma aversão a si mesmo, como dá a entender a pesquisa.
O novo estudo foi realizado pelas universidades de Rochester, Essex e Califórnia, nos Estados Unidos, e revela, em resumo, que o comportamento agressivo em relação aos homossexuais seria uma forma de reprimir o desejo sentido que, por uma série de motivos, o indivíduo considera errado. Entre esses motivos estaria a criação recebida dos pais, por exemplo. 
Publicada este mês no Journal of Personality and Social Psychology, a pesquisa foi composta por quatro experimentos, cada  um envolvendo em média 160 estudantes universitários, entre alemães e norte-americanos. Com o objetivo de demonstrar a atração sexual explícita e implícita dos participantes, os pesquisadores mediram a incoerência entre o que as pessoas diziam sobre sua orientação sexual e como eles reagiam durante uma tarefa.
Experimentos
No primeiro experimento, palavras e imagens eram mostradas aos participantes na tela de um computador. Os pesquisados deveriam classificar essas palavras e imagens como "gay" ou "hétero". Na segunda etapa, os estudantes foram incentivados a buscar fotos de pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto. Ambos os testes foram realizados para entender a atração sexual implícita.
Nos terceiro e quarto testes, os pesquisadores estudaram o tipo de criação familiar dos estudantes e suas opiniões políticas e crenças. Para medir o nível de homofobia no seio familiar, os participantes responderam questões como: "Seria perturbador para minha mãe descobrir que ela estava sozinha com uma lésbica" ou "Meu pai evita homens gays sempre que possível". 
A pesquisa fornece, enfim, novas evidências para apoiar a teoria psicanalítica de que a ansiedade, medo e aversão por pessoas homossexuais pode ser uma reação de quem se identifica com o grupo, mas não aceita isso. Segundo a pesquisa, são pessoas que reprimem e negam seus instintos e desejos por ter medo do julgamento alheio.
Amor próprio
O Secretario de Cultura da Associação em Defesa do Amor entre iguais (grupo Adamor), Jadson Ibrahim, considera que a homofobia é um comportamento de quem não tem amor próprio. “É um comportamento desprezível, que tem que ser desaprovado. Os homofóbicos são pessoas que não têm amor ao próximo e nem a si mesmo, que não aceitam as diferenças, querem que as pessoas sejam iguais”, avalia.
Ele considera ainda que os comportamentos homofóbicos já não são cabíveis em pleno século XXI, já que hoje está muito mais fácil “sair do armário”. “Eu não entendo como uma pessoa tem atração por outra se rebela e a agride”, questiona.
Jadson, que estuda artes cênicas e atua como transformista lembra com indignação que, recentemente, dois amigos seus foram espancados brutalmente em plena Estação Pirajá, em Salvador, porque estavam de mãos dadas. “Foi porque eles acharam bonito? Não! Foi porque eles têm o ódio dentro do coração deles. A homofobia é um ato desprezível”, lamenta-se.
Ajuda
A homofobia, assim como qualquer tipo de preconceito, pode ser uma reação comum de estranhamento diante das diferenças, mas há um limite. Quando levada a situações extremas, tal qual o espancamento citado pelo ativista do grupo Adamor, merece atenção e deve ser punida, pois é crime.
No entanto, creio que a pesquisa publicada pelo Journal of Personality and Social Psychology leva ao entendimento de que reações homofóbicas exageradas podem ser indícios de que a agressividade contra o outro pode ser, sobretudo, uma agressividade contra si mesmo. Homofóbicos radicais e pitboys inveterados podem ser pessoas precisando de ajuda psicológica para encontrar o equilíbrio. Afinal, todos nós temos algo de feminino e algo de masculino, de acordo com a teoria psicanalítica junguiana. É preciso um trabalho contínuo para equilibrar essas partes.
http://www.bahia247.com.br/pt/bahia247/culturaecomportamento/7638/Homofobia-Freud-j%C3%A1-explicava!.htm

Depois de morto Lucio Dalla sai do armário

[...] e ri da hipocrisia italiana
Lucio Dalla não era conhecidíssimo no Brasil. “Caruso”, sua canção mais famosa, até que fez bastante sucesso por aqui no começo dos anos 90, em sua própria voz ou na de Luciano Pavarotti. Também era o autor de “Gesù Bambino”, que ganhou uma versão em português, “Minha História”, assinada por seu amigo Chico Buarque.
Apesar disto, sua morte súbita na semana passada, a três dias de completar 69 anos, não mereceu muito destaque na imprensa brasileira.
Já na Itália não se fala em outra coisa. Dalla tinha entre seus conterrâneos o mesmo status que Chico tem por aqui. Seu desaparecimento já seria comoção suficiente para parar o país. Mas aí estourou um escândalo, e bem no dia de seu funeral na catedral de Bolonha, sua cidade natal. Lucio Dalla era gay.
Um único leigo falou durante a missa: o ator e poeta Marco Alemanno, de 32 anos. Primeiro o rapaz recitou a letra de “Le Rondini” (”As Andorinhas”), um dos muitos hits do falecido. Depois disse que havia crescido ao lado dele, e o agradeceu por tudo que ele lhe deu e ainda dá. E então rompeu num pranto convulso, enquanto que os padres ao fundo faziam cara de pôquer.
Coube à jornalista Lucia Annunziata, uma das mais respeitadas da Itália, colocar os pingos nos i em seu programa de TV. “O funeral de Lucio Dalla é um dos exemplos mais fortes do que significa ser gay na Itália. Você vai à igreja, fazem os seus funerais e o enterram no rito católico. Basta você não dizer que é gay. É o símbolo do que somos. Há permissividade, contanto que olhemos para o outro lado”.
A homossexualidade de Dalla não era exatamente um segredo guardado a sete chaves. Muita gente sabia. Simplesmente não se comentava. O próprio Dalla jamais veio a público para dizer se gostava disto ou daquilo, mas também não se escondia. Foi visto constantemente na companhia de Alemanno ao longo dos últimos dez anos.
Mas as palavras de Annunciata tiveram repercussão imediata, para o bem e para o mal. Muita gente concordou com ela: de fato, a Itália é o país mais atrasado da Europa Ocidental em termos de direitos igualitários. Enquanto que os também católicos Espanha e Portugal já legalizaram o casamento gay, na Itália não existe sequer a união civil entre pessoas do mesmo sexo. A influência avassaladora da Igreja vai muito além dos muros do Vaticano.
A jornalista também está sendo acusada de arrancar o compositor à força do armário, quando ele não está mais aqui “para se defender”. O próprio empresário de Dalla correu para dizer que Alemanno era só um bom amigo, e que a moça vista ao seu lado durante o serviço fúnebre é sua “companheira”.
Querendo ou não, o fato é que Dalla provocou, depois de morto, uma discussão muitíssimo necessária em seu país. A Itália tem uma relação hipócrita com seus gays e lésbicas: “vocês podem tudo, contanto que jamais se assumam à luz do dia”. Aliás, essa hipocrisia se estende a muitos outros aspectos da vida cotidiana.
E é parecidíssima, obviamente, com a que vigora no Brasil. Por aqui, volta e meia morre uma celebridade que vivia sua sexualidade na sombra, e ai daquele que comentar em voz alta as preferências do morto: estará lhe ofendendo a honra.
Lucio Dalla vinha de uma geração que aprendeu que ser gay era crime, e morava num país onde seu amor era considerado pecado mortal. Enquanto vivo, preferiu não se expor nem levantar bandeiras. Mas agora, seja lá onde estiver, duvido que não ache graça dessa polêmica toda. Era um grande artista, e os artistas amam a liberdade.

 por Colunistas F5 e Tony Goes

Deputado evangélico apresenta projeto para "curar" gays


Líder da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara, deputado João Campos (PSDB-GO) apresenta proposta para permitir que a homossexualidade seja tratada como transtorno; deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) publica artigo detonando projeto.

247 - A proposta é do deputado federal João Campos (PSDB-GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara, e pretende permitir que a homossexualidade seja tratada como um transtorno passível de cura. Para tanto, o projeto de decreto legislativo prevê a abolição de dois artigos instituídos em 1999 pelo Conselho Federal de Psicologia que proíbem a emissão de opiniões públicas ou o tratamento da homossexualidade como um transtorno.
Na opinião de Campos, o conselho extrapolou seu poder ao "restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional". A notícia da proposta gerou resposta contundente do deputado federal Jean Wyllys (PSol-RJ), que publicou em seu site um artigo criticando as pretensões de João Campos. "O argumento de que a homossexualidade pode ser 'curada' é tão absurdo como seria dizer que a heterossexualidade pode ser 'curada' e é usado sem qualquer tipo de embasamento teórico ou científico e sempre por fanáticos religiosos que tem com o objetivo confundir a população com suas charlatanices", escreveu Wyllys.
Leia a íntegra do artigo do deputado Jean Wyllys abaixo:
A intolerância dos fundamentalistas da bancada evangélica se mostra cada vez mais ameaçadora e passível de qualquer manobra para desviar a atenção da sociedade, com novas cortinas de fumaças, dos escândalos que envolvem alguns dos seus integrantes. Desta vez é o Projeto de Decreto de Lei (PDL) do deputado João Campos (PSDB/GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica, que busca sustar a aplicação do parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual. A resolução do CFP que o deputado Campos quer derrubar por lei proíbe as mal chamadas "terapias" que prometem mudar a orientação sexual das pessoas, transformando magicamente gays em heterossexuais, como se isso fosse possível — aliás, como se isso fosse necessário.
Não bastasse a inconstitucionalidade do projeto, que contraria os princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988 (art. 1º, proteção da dignidade da pessoa humana; art. 3º promoção do bem de todos sem discriminação ou preconceito; art. 196º, direito à saúde, entre outros), a proposta vai contra todos os tratados internacionais de Direitos Humanos, que também têm como objetivo fundamental o direito à saúde, a não discriminação e a dignidade da pessoa humana, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, entre outros.
Com essa proposta, o deputado, por convicções puramente religiosas, se considera no direito não só de ir contra os direitos humanos de milhões de cidadãos e cidadãs brasileiras, mas também de desconstruir um ponto pacífico entre toda uma comunidade científica: nem a homossexualidade, nem a heterossexualidade, e nem a bissexualidade são doenças, e sim uma forma natural de desenvolvimento sexual. Nenhuma é melhor ou pior ou mais ou menos saudável do que as outras. São simplesmente diferentes e não há nenhuma dissidência quanto à isso. O argumento de que a homossexualidade pode ser "curada" é tão absurdo como seria dizer que a heterossexualidade pode ser "curada" e é usado sem qualquer tipo de embasamento teórico ou científico e sempre por fanáticos religiosos que tem com o objetivo confundir a população com suas charlatanices.
O PDL do deputado – o mesmo da PEC n° 99 de 2011, ou a "PEC da Teocracia" que pretende que as "associações religiosas" possam "propor ação de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade de leis ou atos normativos, perante a Constituição Federal" – é, no mínimo, criminoso, e vai também contra os direitos à saúde da população, pois sabemos que essas supostas terapias de "cura gay" nada mais são do que mecanismos de tortura que produzem efeitos psíquicos e físicos altamente danosos, que vão da destruição da auto-estima de um ser humano, até o suicídio de muitos jovens – como ocorreu recentemente nos Estados Unidos, onde mais um adolescente gay, de 14 anos, tirou sua própria vida apos ter sofrido assedio homofóbico na escola.
A tragédia ocorreu no Tennessee, estado dos EUA cujo Senado votava, há um ano, um projeto de lei que proibia professores de mencionar a homossexualidade em sala de aula e logo após outro adolescente gay do Tennessee, Jacob Rogers, tirar sua própria vida. Alguns dias antes, mais dois jovens norte-americanos também se suicidaram, depois de anos de sofrimento: Jeffrey Fehr, 18, e Eric James Borges, de 19 (este último cresceu em uma família fundamentalista cristã que inclusive tentou exorcizá-lo).
Essas supostas terapias, repudiadas unanimemente pela comunidade científica internacional, constituem um grave perigo para a saúde pública. Adolescentes e jovens são obrigados, muitas vezes pela própria família, a tentar mudar o que não pode ser mudado, são pressionados para isso por estes grupos que promoven as mal chamadas "terapias de reversão da homossexualidade" e acabam com graves trastornos psíquicos ou se suicidam. Os responsáveis desses crimes deveriam ser punidos, mas o deputado Campos propõe um amparo legal para que, além de fugir da responsabilidade penal pelos seus atos, possam dizer que a lei os protege e que suas atividades criminosas são lícitas.
Nos EUA, um dos mais conhecidos grupos que dizem "curar" a homossexualidade é Exodus. Mas os "ex gays" de Exodus, mais tarde ou mais cedo, acabam sendo "ex ex gays", porque a orientação sexual não pode ser mudada ou escolhida a vontade (sobre isso também há absoluto consenso na comunidade científica). Varios ex líderes do grupo pediram públicamente perdão por seus crimes alguns anos atrás: "Peço desculpas a aqueles que acreditaram na minha mensagem. Tenho ouvido nos últimos tempos numerosas histórias de abuso e suicídio de homens e mulheres que não puderam mudar sua orientação sexual, apesar do que Exodus e outros ministérios lhes dizeram. Uma participante que conheci caiu numa profunda depressão e preferiu saltar de uma ponte. Naquele momento, disseram-me que não era minha culpa, mas meu coração não acreditou", declarou numa coletiva de imprensa Darlene Bogle, ex liderança da seita, junto a outros colegas que se arrependeram com ela.
Há uma preocupante confusão na sociedade, incitada por esse fundamentalismo religioso, que precisa ser esclarecida antes que a saúde física e psíquica de mais jovens seja afetada: ao contrario da religião, a orientação sexual de um indivíduo não é uma opção. Se o Estado é laico – como o é o brasileiro desde 1980 – questões de cunho moral e místico não podem ser parâmetro nem para a elaboração das normas nem para o seu controle. Valores espirituais não podem ser impostos normativamente ao conjunto da população.
Jean Wyllys
Deputado Federal

Casamento gay

Frases irônicas e divertidas sobre o assunto.
Pinçadas do Tumblr de thetragicgreek 

  • Ser gay não é natural. Os verdadeiros americanos sempre rejeitam as coisas artificiais, como óculos, poliéster e ar condicionado.
  • O casamento gay vai incentivar as pessoas a serem gays, da mesma forma que o enforcamento em torno de pessoas altas vai fazer você ser alto.
  • Legalizar o casamento gay vai abrir a porta para todos os tipos de comportamento louco. As pessoas podem até querer casar com seus animais de estimação porque um cão tem legitimidade processual e pode assinar um contrato de casamento.
  • Direto casamento tem sido em torno de um longo tempo e não mudou em tudo, as mulheres ainda são propriedade, os negros ainda não pode se casar com brancos e o divórcio ainda é ilegal.
  • Direto casamento será menos significativa se o casamento gay fosse permitido, a santidade do casamento Britany Spears '55 horas por dia apenas por diversão iria ser destruído.
  • Casamentos heterossexuais são válidos porque produzem crianças. Os casais homossexuais, casais inférteis e pessoas velhas não devem ser autorizados a casar porque nossos orfanatos não estão cheios ainda, e o mundo precisa de mais crianças.
  • Obviamente pais homossexuais vão criar filhos homossexuais, uma vez que pais heterossexuais só criam filhos heterossexuais.
  • O casamento gay não é suportado pela religião. Em uma teocracia como a nossa, os valores de uma religião são impostos sobre todo o país. É por isso que temos apenas uma religião nos Estados Unidos.
  • As crianças nunca pode ter êxito sem um macho e um modelo feminino em casa. É por isso que nós, como sociedade, proibimos expressamente únicos pais para educar os filhos.
  • O casamento gay vai mudar a base da sociedade, nós jamais poderemos se adaptar às novas normas sociais. Assim como nós não se adaptamos aos carros, a economia do setor de serviços, ou maior expectativa de vida.

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Juiz converte união estável em primeiro casamento civil gay brasileiro


Casal homossexual de Jacareí (SP) obtém na Justiça o direito de oficializar casamento civil e adotar sobrenome comum; juiz se baseou em artigo da Constituição, segundo o qual a família é a base da sociedade, além de recentes decisões do STF e da ONU

Thiago Leon/O Vale
Thiago Leon/O Vale
Pioneiros. Casal José Sérgio e Luiz André conseguiu converter união estável em casamento

Gerson Monteiro – O Estado de S.Paulo

ESPECIAL PARA O ESTADO
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP)
Um casal homossexual de Jacareí (SP) conseguiu na Justiça o direito de converter sua união estável em casamento civil – fato inédito na história do País. A decisão do juiz Fernando Henrique Pinto, da 2.ª Vara da Família e das Sucessões, foi registrada ontem.
O casal José Sérgio Sousa Moresi e Luiz André Sousa Moresi, que mantém um salão de beleza em Jacareí, no Vale do Paraíba, vai retirar hoje – Dia Mundial do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) – a certidão de casamento civil, sob o regime de comunhão parcial de bens, num cartório da cidade. Eles estão juntos há oito anos e haviam oficializado a união estável em maio, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que equiparou a união estável homossexual à heterossexual.
“Se no mundo ainda vige forte preconceito contra tais pessoas e se as mesmas têm de passar por sofrimentos internos, familiares e sociais para se reconhecerem para elas próprias e publicamente como homossexuais – às vezes pagando com a própria vida -, parece que, se pudessem escolher, optariam pela conduta socialmente mais aceita e tida como normal”, diz o juiz em sua sentença, que levou em conta o Artigo 226 da Constituição Federal, segundo o qual a família é a base da sociedade e tem proteção especial do Estado.
Além da decisão do STF, o juiz se baseou em uma resolução histórica do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), destinada a promover a igualdade dos seres humanos, sem distinção de orientação sexual, aprovada no último dia 17.
Para José Sérgio, presidente da ONG responsável pela Parada Gay no Vale do Paraíba, a decisão judicial marca uma nova vida. “Agora somos um casal oficialmente reconhecido. É uma emoção muito grande, estamos muito felizes”, comemora. “Há 15 anos que militamos por esse direito”, emenda Luiz André. A igualdade de direitos permitiu ao casal compartilhar os sobrenomes Sousa (de Sérgio) e Moresi (de Luiz André).
“É interessante constatar que a primeira decisão favorável tenha ocorrido em uma cidade do interior e não numa metrópole”, afirmou Adriana Galvão Abílio, presidente da Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da OAB-SP e vice-presidente dessa comissão na OAB Nacional.
Outro caso. Na semana passada, um pedido do casal paulistano Lula Ramires e Guilherme Amaral Nunes de conversão do contrato de convivência afetiva – celebrado em 2008 – para casamento civil foi negado pela juíza Renata Mota Maciel. Antes disso, o Ministério Público também havia emitido parecer desfavorável. Desta vez, um promotor do MP de Jacareí emitiu parecer favorável à conversão da união homoafetiva em casamento civil.
Luiz André conta que ficou preocupado ao saber que o pedido do casal paulistano foi negado. “Fiquei cruzando os dedos. Achei até que pudesse servir de precedente para a decisão. Mas não foi. Esse é um momento histórico, que dedico a todos os ativistas. É fruto de uma luta de uma vida inteira”, disse.
Luís Arruda, da Frente Paulista contra a Homofobia, vê na decisão do juiz de Jacareí um estímulo para que outros casais homossexuais façam o pedido de conversão. Segundo ele, o caso deve ter repercussão em Brasília. “Acho que vai ser um processo. Alguns juízes vão decidir a favor, outros contra, e isso vai chegar ao STF outra vez.” / COLABOROU OCIMARA BALMANT, ESPECIAL PARA O ESTADO
Veja as diferenças
1.União estávelA escritura é registrada em um cartório de notas e não altera o estado civil, ou seja, os dois continuam solteiros.
2.CasamentoÉ registrado no cartório de registros públicos, altera o estado civil e torna o cônjuge um “herdeiro necessário”, ou seja, confere mais direitos na hora de repartir a herança.

Ricky Martin

[...]é fotografado em passeio com filhos e namorado


Em um momento raro para as lentes dos fotógrafos, o cantor porto-riquenho Ricky Martin foi clicado passeando por um parque, em Miami, na Flórida, ao lado dos filhos gêmeos, Matteo e Valentino, de dois anos, e de seu companheiro, apontado pela imprensa internacional como sendo o modelo italiano Valerio Pino. Desde que revelou sua homossexualidade, em maio deste ano, Ricky tem falado abertamente sobre seu relacionamento e sua intenção de casar, mas sem revelar o nome do namorado. Em recente entrevista ao apresentador americano Larry King, ele afirmou que irá se casar em breve, e que se sente chateado em ter que sair de seu país para oficializar a união. 

"Por que temos que ir para outro lugar? Por que não posso fazer isso no meu país?", disse.  
http://aeislalvaro.blogspot.com/2010/12/balbinos-sp-na-cidade-dos-homens.html

Gay

[...] I am!

Are you ...?

Then send your pictures to joel.leonidas@gmail.com will be published in a special blogpage.

He invites her friends and colleagues to do thesame.

Wait.

LGBT