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Uma verdade incoveniente

247 - Balanços das gigantes do petróleo revelam uma verdade inconveniente para os que apostam na derrocada da Petrobras: a estatal brasileira supera seus concorrentes em vários quesitos, como aumento da produção, dos investimentos e até do lucro, tanto no último ano, como numa análise que retrocede a 2006; diante dos dados econômico-financeiros, fica claro que a estatal, comandada por Graça Foster, está sendo submetida a um ataque especulativo por forças que gostariam que o Brasil adotasse um outro modelo para a gestão de suas reservas do pré-sal, menos nacionalista e mais parecido com o mexicano

O Brasil pode ser o 3º produtor de petróleo do mundo


Nem mesmo para a primeira página dos sites do Estadão, da Folha e de O Globo foi a matéria que está destacada na capa do site da Agência Reuters, de que  a “Petrobras pode quase triplicar produção em 10 anos, com o “anúncio da empresa de que produzirá mais que qualquer outra companhia petroleira listada em bolsa no mundo, prevendo elevar a produção para 6 milhões de barris de óleo equivalente por dia em 2020, quase o triplo dos 2,2 milhões de barris que a estatal brasileira produz hoje.

A previsão revisada para 2020 representa um aumento de 10 por cento na comparação com a estimativa anterior, que era de 5,4 milhões de barris. Desse número, cerca de 1,13 milhão de barris por dia, ou 23 por cento, era formado por e gás natural, de acordo com o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa.
Segundo ele, a estimativa tem como base, principalmente, a adição de novos ativos em águas profundas e áreas de exploração próximas ao Rio de Janeiro e a São Paulo.
Com isso , o Brasil vai se equiparar aos  Estados Unidos como terceiro maior produtor, após a Rússia e a Arábia Saudita. A Petrobras, com esse volume, hoje ultrapassaria a  atual líder de produção, que  é a ExxonMobil, com produção de 4,4 milhões de barris petróleo e gás por dia no ano passado.
Mas isso não é notícia, não é? O Brasil que cresce não vai para o Jornal Nacional. Não há sequer uma foto como esta, quando Dilma Rousseff participou do batismo da P-56, uma plataforma gigante com 73% de nacionalização de seus equipamentos.

Petrobras: domínio do petróleo


O influente jornal inglês The Guardian acaba de publicar artigo sustentando que a Petrobras está destinada a dominar o setor petrolífero, diante da descoberta das gigantescas reservas de petróleo abaixo da camada do pré-sal. 

O jornal publica uma importante entrevista com o diretor-financeiro da Petrobras, Almir Guilherme Barbassa, anunciando que a estatal brasileira de petróleo pretende mais do que dobrar a sua produção, na próxima década, para 5,4 milhões de barris de petróleo e gás por dia, destinando-se a dominar o mercado do setor petrolífero no mundo.

Sonho

A Petrobras acalenta o projeto de se tornar a maior produtora mundial de petróleo de capital aberto, até 2015. Na reportagem de página inteira, publicada nesta última terça-feira, intitulada "Petroleiros do Brasil destinados a dominar", o jornal registra que a série de descobertas de reservas de petróleo na camada do pré-sal "transformaram a sorte da companhia e catapultaram o Brasil em um dos líderes em energia e um dos motores econômicos mundiais". As reservas chegariam a cem bilhões de barris, como anunciou o presidente da Agência Nacional de Petróleo, Haroldo Lima.

Domínio do setor

De acordo com afirmações do diretor-financeiro da Petrobras, a empresa promete ser uma das maiores beneficiárias da legislação brasileira, que lhe dá uma parcela mínima de 30% sobre nova reserva descoberta, além de absoluto controle sobre os novos projetos. Esse predomínio dá uma grande vantagem à Petrobras quanto ao domínio dessas reservas, pois a BP, a Shell e a ExxonMobil, consideradas as maiores empresas petrolíferas de capital aberto do mundo, "terão que ficar em segundo plano atrás da Petrobras pelo acesso às vastas reservas brasileiras".

Ascensão

A reportagem do jornal inglês observa que as grandes descobertas de petróleo em águas profundas, nos últimos anos, estão por trás da "ascensão meteórica" da Petrobras, elevando as reservas comprovadas da companhia de 11,5 bilhões de barris, em 2008, para 30 bilhões de barris. Assinala o The Guardian que a continuidade da exploração poderá fazer com que essas reservas gigantescas abaixo da camada do pré-sal cheguem a 50 ou até 100 bilhões de barris, transformando o Brasil em um dos grandes exploradores do mundo do petróleo, no mesmo nível do Kuwait e da Rússia.

Tarcísio Holanda
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O Brasil tem a possibilidade de se tornar um dos 10 maiores produtores de petróleo do mundo

Hoje ocupa a décima sexta posição. O aumento da produção brasileira com as reservas do pré-sal pode até levar o país, em um prazo estimado de cinco anos, a ser membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que reúne e define as regras do comércio desse produto no planeta. Um dos reflexos dessa onda do pré-sal acontece nas faculdades, onde os cursos voltados a este setor estão sendo valorizados. A carreira de engenheiro de petróleo, por exemplo, que antes era uma especialização de engenharia, já chegou à graduação e faz parte dos principais recrutamentos das empresas petrolíferas.
Foto: Getty Images
Só a Petrobras vai contratar mais de 200 mil profissionais
Exploração do pré-sal - A expectativa para início da exploração do pré-sal é 2015, mas a procura pelo curso de engenheiro de petróleo já aumentou, segundo o coordenador dessa área da engenharia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o professor Antonio Carlos Bannwart. “O fator pré-sal tem sido muito atrativo, pois o volume da reserva é muito grande e irá garantir a autosuficiência do Brasil. Vão surgir muitos empregos nas plataformas, nos navios e em terra”, garante. De acordo com os planos da Petrobras, empresa brasileira com papel majoritário na exploração do petróleo no Brasil, até 2013 irá precisar de 207 mil profissionais em 185 categorias. Atualmente, um engenheiro especializado em petróleo tem salário inicial de 5,6 mil reais.

Outras áreas - Além de engenharia do petróleo, que tem como base o curso de mecânica, o setor petrolífero abre vagas de estágio para outras áreas, como administração, comunicação, contabilidade, direito, física, geologia, geografia e outras formações de engenharia (ambiental, produção, química).
Concorrência - De acordo com o professor Bannwart, como os processos de seleção das empresas de extração são muito disputados, é fundamental ter uma boa formação. Na Petrobras, considerada a empresa dos sonhos dos jovens, segundo a pesquisa da consultoria internacional Universum, o concurso para o cargo de engenheiro de petróleo, em 2008, contou com 134 candidatos por vaga. Este ano, a concorrência subiu para 206 candidatos por vaga. “É preciso ter um curso de primeira linha e o domínio de inglês é extremamente importante, pois essas empresas são totalmente globalizadas”, afirma o professor da Unicamp.
Além da universidade de Campinas, o curso de engenheiro de petróleo ou sua especialização podem ser feitos na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade do Vale do Itajaí (Univali) ou Universidade Federal Fluminense (UFF). No caso do programa de trainee da espanhola Repsol, uma das dez maiores empresas petrolíferas do mundo, em que o recém-formado passa um ano estudando na Espanha, são valorizados os candidatos que já tenham uma pós-graduação, MBA ou mais de uma graduação.
O iG Estágio e Trainee traz o perfil dos programas de trainee e estágio de cinco das principais empresas de exploração de petróleo no Brasil:
Chevron 
Sobre o programa: Contrata cerca de 30 estagiários por ano e a bolsa-auxílio é de 950 reais por jornada de seis horas e 633 reais por quatro horasÁreas: Administração, arquivologia, arquitetura, biblioteconomia, biologia, ciências contábeis, comunicação, direito, economia, engenharia (inclusive do petróleo), geofísica, geologia, oceanografia, psicologia, relações internacionais e químicaInscrições: Durante o ano inteiro no site , em Recursos Humanos.Local de trabalho: Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) Sobre a empresa: A Chevron Brasil atua na área de exploração e produção de petróleo e no ramo de lubrificantes, que mantém a marca Texaco.
ExxonMobil 
Sobre o programa: Contrata estagiários há mais de 50 anos e a bolsa-auxílio é de 980 reais para jornada de quatro horas diárias. A média de efetivação é de 80%.Pré-requisitos: Formados de dezembro de 2011 a dezembro de 2012.Inscrições: Podem ser feitas de 1º de julho a 31 de agosto pelo site da empresa.
Local de trabalho e áreas: 
Paraná – Administração, ciências contábeis, economia, engenharia e informática
Rio de Janeiro – Administração, ciências contábeis, economia, engenharia ambiental, engenharia de produção, engenharia de petróleo, geologia e jornalismo
São Paulo – Química e engenharia química
Sobre a empresa: Maior companhia privada de petróleo e petroquímica do mundo, a ExxonMobil está presente em cerca de 200 países e territórios, atuando em toda a cadeia de petróleo e gás.
OGX 
Sobre o programa: Contrata cerca de dez estagiários por ano. Por se tratar de uma equipe pequena, o estagiário é envolvido em projetos importantes, mas com supervisão constante. A bolsa-auxílio é de 1.050 reais para jornada de seis horas diárias e de 700 reais para jornada de quatro horas diárias. A efetivação média é de 95%.Pré-requisitos: Estudantes no segundo ou terceiro ano de administração, engenharia do petróleo, economia, geologia e geofísica. É necessários domínio de inglês ou outras línguas e de informática. 
Inscrições: Durante todo o ano no site da 
empresa, no “Portal do Candidato”.Local de trabalho: Rio de Janeiro (RJ)Sobre a empresa: É uma empresa do grupo EBX, do empresário Eike Batista, dedicada à exploração e produção de óleo e gás natural. É responsável pela maior campanha exploratória privada em curso no Brasil.
Repsol
Sobre o programa: Possui programa de estágio e também de trainee, chamado Programa Novos Profissionais, que dura dois anos, sendo o primeiro realizado em Madri, Espanha, para fazer um curso de especialização em exploração e petroquímica. No segundo ano fazem cursos práticos relacionados a suas áreas de interesse.Pré-requisitos para o estágio: Inglês fluente; para alunos de administração, engenharia do petróleo, produção, economia, direito, física, geologia e geofísica e químicaPré-requisitos para o trainee: Inglês fluente; para formados em engenharia do petróleo, produção, geologia e geofísica Inscrições para o estágio: Durante todo o ano no site da empresa 
Inscrições para o trainee: A partir de maio no site da empresa 
Local de trabalho: Rio de Janeiro (RJ)Sobre a empresa: Uma das dez maiores empresas petrolíferas do mundo, está presente em mais de 30 países e proporciona aos funcionários uma oportunidade de carreira internacional.
Shell
Sobre o programa de estágio: São contratados cerca de 90 estagiários por ano, que contam com o acompanhamento direto de um supervisor que será responsável pela definição de metas e avaliação de seus resultados. Além disso, participará de palestras internas com executivos da empresa, grupos de discussão, estudos de caso da própria Shell e visitas aos pontos de fabricação dos produtos. A média de efetivação é de 20%. A bolsa-auxílio é de 800 reais para jornada de quatro horas diárias e de 1.200 reais para jornada de seis horas. Sobre o programa de trainee: São contratados em média dez recém-formados por ano, que passam por treinamentos obrigatórios e experiências em diversas de trabalho. Eventualmente também poderão participar de projetos em outros países.Pré-requisitos para o estágio: Conclusão da graduação de até seis meses antes do período de inscrição. Formados em administração, ciências econômicas, engenharia (elétrica, química, mecânica, de petróleo, de produção e ambiental) e psicologia; Inglês avançado; Conhecimentos no Pacote Office Pré-requisitos para o trainee: Até dois anos de formado. Formados em administração, ciências econômicas, engenharia (elétrica, química, mecânica, de petróleo, de produção e ambiental), geologia e psicologia; Inglês avançado; Conhecimentos no Pacote Office;Inscrições: Os candidatos para trainee ou estágio podem se inscrever o ano inteiro no site da empresa  no “Banco de Oportunidades”. Mas, a seleção ocorre em datas fixas: para estágio, no início de cada semestre; e para recém-formados, uma vez por ano, geralmente no primeiro semestre. Local de trabalho do estágio: Rio de Janeiro (RJ)Local de trabalho do trainee: Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP)
Sobre a empresa: A Shell está presente em mais de 90 países e chegou ao Brasil há quase 100 anos, onde responde por 16% do mercado nacional de distribuição de combustíveis. Também atua na exploração e produção de petróleo.

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