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Economia e judiciário

10% da população brasileira concentra mais de 50% da renda do país.
92% da população brasileira considera que o judiciário privilegia os mais ricos.
Os membros do judiciário fazem parte da casta dos 10% que concentram 50% da renda do Brasil, entendeu ou precisa desenhar porque esta perseguição a Lula, o PT e qualquer um que faça políticas públicas para beneficiar os mais pobres?

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Lucro dos bancos

Quem ganha, quem perde?...

por Vladimir Saflate
Duas notícias quase simultâneas forneceram uma boa fotografia do que o Brasil se tornou. Na primeira, descobrimos, o lucro líquido do Itaú em 2013 alcançou os 15,7 bilhões de reais, o maior da história dos bancos brasileiros, segundo estudo da consultoria Economática. Enquanto isso, o Bradesco apresentava o segundo maior lucro do ano, 12 bilhões de reais. Apenas duas instituições financeiras embolsaram quase 28 bilhões de reais, isto em uma economia de crescimento estagnado. Na segunda 3, a outra informação: a produção industrial caíra 3,5% em dezembro em comparação a novembro, a maior retração em cinco anos.
Diante desses dados, é difícil não lembrar de uma bela frase do presidente da Islândia, Olafur Grimsson: “Uma economia com bancos muito fortes é sinal de um país que vai mal”. Não só pelo fato de uma nação atrativa para investimento especulativo, no qual aplicar dinheiro em cassinos travestidos é o melhor negócio, nunca conseguirá financiar o desenvolvimento da criatividade empreendedora de seu povo. Mas principalmente porque uma economia com bancos fortes destrói tudo à sua volta.
Os bancos drenam os melhores cérebros para o sistema financeiro. Foi assim que os melhores engenheiros do Brasil não foram parar nas universidades a estudar novos materiais, em programas de despoluição de rios ou em pesquisas sobre energia alternativa. Foram fazer contas. O Brasil assim se transformou em um país que forma economistas não para pensar problemas regionais ou desenvolver políticas de combate à pobreza, mas para fazer consultoria para bancos, fundos de investimentos e outros segmentos do mercado financeiro.
Por outro lado,

A concentração da renda e da riqueza é uma marca inalienável do Brasil

5 mil clãs apropriam-se de 45% de toda a riqueza e renda nacional, embora o país tenha mais de 51 milhões de famílias.
Quando o autoritarismo predominou, os ricos foram os mais beneficiados, mantendo inalterado o padrão distributivo excludente no país.
… a composição fundiária segue muito concentrada. A estrutura tributária permanece regressiva, com a população pobre pagando mais impostos e os ricos quase que incólumes, enquanto a estrutura social permanece distante das possibilidades governamentais de garantia da universalidade e qualidade necessária dos bens, serviços e equipamentos sociais básicos para toda a população.
… perceber que a distância da separação entre o menor e o maior salário no país chega a atingir quase 2 mil vezes parece inacreditável nesse início de terceiro milênio.
Os avanços registrados ao longo dos mandatos do ex-presidente Lula e de Dilma Rousseff tangenciaram o problema. A insatisfação popular não deveria surpreender ninguém. Leia mais>>>

Ah, os juros

Aí está a função do empresariado brasileiro não investir.
Dinheiro e lucros garantidos nos papeis.
Concentração de riqueza e remessa de lucros para fora do pais?
Sim, neoliberalismo na veia.
Somos um pais que ainda continuamos como colônia?
Sim, remetemos nossas matérias primas para fora e o lucro da exploração dessas riquezas nas mãos de uma pequena elite, os senhores da "casa grande".
E o pragmatismo manda que nós, que apoiamos o governo, fiquemos calados, ou pior, que justifiquemos com as premissas de que o governo é barrado pelo Congresso, quando, na realidade, governo é executivo e sua base de apoio no parlamento.
Na realidade ninguém que está no poder quer mexer com a casa grande, tem medo dela.
E nós eleitores continuamos como buchas de canhão defendendo o indefensável.
Concentração da mídia se "resolve com o controle remoto".
Reforma agrária que diluiria esta concentração de terras que ainda nos mantém nos moldes da "casa grande e senzala", para quê?
Por isso todos têm medo das mobilizações das ruas, apenas esta terá o poder de fazer avançar alguma coisa.