Cada vez mais, tenho certeza da importância de as pessoas acreditarem no que é certo. No comecinho do 1º governo Lula, fui procurado por Ricardo Teixeira, então todo-poderoso presidente da CBF. Meu cliente e meu amigo, ele disse que queria conhecer Lula e Zé Dirceu (PT). A CBF é muito poderosa e considerei que uma aproximação seria boa para todo mundo.
Marquei um jantar em minha casa com o então ministro da Casa Civil José Dirceu e o presidente da CBF. No jantar, tivemos uma ideia que terminou em uma ação genial: o “Jogo da Paz” –amistoso entre as seleções brasileira e haitiana idealizado por Brasil e ONU como parte da Missão de Paz no Haiti.
Numa época de guerra pós-terremoto, o país estava completamente arrasado. Todos nós nos entusiasmamos. Ricardo Teixeira, empresário com larga experiência, logo colocou na mesa que, com o país quebrado e em guerra interna, a segurança do jogo seria caríssima. Mas valeria a pena, ele frisou.