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Brasil sob o domínio de bandidos de farda e de toga

General Vilas Bôas confessa que condenação e prisão de Lula foi conluio entre bandidos de fardas e de toga. Em entrevista ao jornalista ele afirmou: 
"Eu reconheço que houve um episódio em que nós estivemos realmente no limite, que foi aquele tuíte da véspera do votação no Supremo da questão do Lula. Sentimos que a coisa poderia fugir ao nosso controle se eu não me expressasse."
Quem ainda nega que Lula é preso político é tão canalhas quantos estes bandidos togados e fardados.

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Corja!
***

Black Block

A sua mais perfeita tradução
Bandido
Em junho, quando as ruas ferveram, eles eram chamados de “minoria de vândalos”. Infiltravam-se nos protestos e, do meio para o final, transformavam pacíficas manifestações em surtos de desordem. Eles eram poucos. Mas foram ganhando a adesão de uma legião de desocupados. Gente que enxergou na algazarra uma oportunidade para realizar saques e pequenos furtos.
A violência foi ganhando ares de rotina. Eles investiam contra policiais e jornalistas, incendiavam ônibus, depredavam estações de metrô, atacavam agências bancárias, destruíam caixas eletrônicos, estilhaçavam vitrines de lojas, lançavam coqueteis molotov em prédios públicos… Aos pouquinhos, foram migrando dos rodapés de página para as manchetes.
Com o passar dos dias, verificou-se que eles macaqueavam ativistas europeus e americanos. Imitavam-nos nas vestes, no gestual e nos métodos. Ganharam apelido chique: black blocs. E a destruição passou a ser justificada como “protesto consciente de inspiração anarquista”. Supremo paradoxo: disfarçados de inimigos do capitalismo, estudantes bem-nascidos tornaram-se um estorvo para a gente simples das cidades.
Exaltados pela imprensa dita alternativa, do tipo Ninja, eles ganharam a cena. Intimidada, a polícia assistiu, por vezes passivamente, ao recrudescimento da violência. Amedrontada, a rapaziada pacífica voltou para casa. O ronco do asfalto virou lamúria. Numa visita às ruas de São Paulo, os pesquisares do Datafolha acabam de verificar que 95% dos paulistanos não suporta mais a anarquia.
Já passou da hora de definir melhor as coisas. Está nas ruas uma estudantada corpulenta, de cara coberta e violenta. Esse grupelho adquiriu o vício orgânico de tramar contra o sossego alheio. Vândalos? É muito pouco! Black Blocs? O escambau! Traduza-se para o português: bandidos, eis o que são.
Num instante em que a sociedade se escandaliza com os PMs que torturaram e mataram Amarildo numa unidade pseudopacificadora da favela do Rio, convém abrir os olhos para as atrocidades cometidas pela bandidagem que faz Bakunin revirar no túmulo. Repare nas duas cenas que se seguem:
Cena 1: A selvageria

“Pega, peeega, peeeeeega!” Estamos no centro de São Paulo, no meio de mais uma manifestação promovida pelo Movimento Passe Livre, cujo objetivo declarado é o de zerar as tarifas de ônibus, metrô e trem. É sexta-feira (25/10), 20h20.
Selvagens com os rostos cobertos cercam o coronel da Polícia Militar Reynaldo Simões Rossi. Passam a agredi-lo com pauladas e pontapés. Imprensado contra uma pilastra, o soldado cai.
“Eu me recordo que eu fui projetado ao solo a partir de uma pancada na cabeça que eu levei”, Reynaldo contaria depois. No solo, ele ainda tenta proteger a cabeça com as mãos. Inútil. Intensificam-se os golpes.
Zonzo, Reynaldo se levanta. É empurrado pelas costas. À sua direita, um dos agressores o atinge com uma chapa metálica bem na cabeça. Ele corre. Os algozes o perseguem. “Na segunda onda de agressões, eu já estava perdendo um pouco a lucidez”, diria depois da surra. Foi então que, empunhando o revólver, um soldado metido em roupas civis resgata o coronel Reynaldo, livrando-o dos seus torturadores.
Cena 2: A sensatez
Já sob a proteção de seus soldados, o coronel Reynaldo faz cara de dor. Antes de se enfiar no banco traseiro da viatura policial que o levaria para o hospital, ele pronuncia uma derradeira ordem. Em meio à insensatez, o coronel diz algo sensato: “Não deixa a tropa perder a cabeça!”
Reynaldo passou a noite no hospital. No dia seguinte, com um dos braços na tipóia, ele contabilizou os prejuízos: “Eu tenho os dois omoplatas fraturados: um, integralmente; outro, parcialmente. Tenho lesões na perna, no abdômen, e tenho duas lesões na cabeça.”
Tardiamente, as polícias do Rio e de São Paulo começam a lidar com a tribo dos sem-rosto de maneira mais profissionalizada. Para evitar o moto-contínuo das prisões que duram menos de uma noite, reúnem provas que permitirão aos juízes impor aos criminosos penas compatíveis com os seus crimes.
Até Dilma Rousseff já acordou: “Agredir e depredar não fazem parte da liberdade de manifestação. Pelo contrário”, ela escreveu no Twitter. “Presto minha solidariedade ao coronel da PM Reynaldo Simões Rossi, agredido covardemente por um grupo de black blocs em SP”, acrescentou. Alvíssaras!
Josias de Souza

O discurso nazista produz nazistas, mesmo incientes


Sabe aquele discurso de que Brizola favelizou o Rio, que tem favelas há um século, que deu salvo conduto aos bandidos e traficantes, embora ele tenha saído do governo há 16 anos e bandidos e traficantes só tenham aumentado em número e em poder?
Pois é, o discurso nazistóide da mídia conservadora se reproduz na classe média e, muitas vezes, pessoas comuns, bons pais e mães, pessoalmente incapazes de fazer o mal a um semelhante, repetem-no e entram numa verdadeira catarse antipobre que, sem que eles percebam, os leva para o pior tipo de discriminação social, o mais violento, o mais desumano. Que os leva a falar e a pensar com uma crueza que nem seus mestres se atrevem a usar.
Sábado, o jornal O Globo publicou uma matéria sobre a manifestação da ONG “Rio de Paz”, que montou um barraco com restos de casas desmoronadas com as chuvas na praia de Copacabana, para mostrar como aquelas pessoas viviam sem que o poder público lhes desse a atenção devida.
Foi o que bastou para uma chuva de comentários no site, dos quais reproduzo alguns para que vocês leiam. Coloquem a palavra “judeu” no lugar de pobres e de favelados e vocês verão que não há nenhuma diferença em relação ao discurso nazista. Vejam:
“Arranquem esse barraco de lá urgentemente ! Se deixar passar, daqui a pouco já terão 50 igual a célula cancerígena. Favelado não tem dignidade.”
“estas pessoas que invadem areas publicas… devem ser punidas judicialmente e arcar com as consequencias dos seus atos.”
“Tem mais é que botar fogo nessa palhoça ! Copacabana é Copacabana, não é qualquer lugar não!”
“Esses favelados deveriam se reproduzir menos. Assim iria sobrar dinheiro pra irem morar em algo melhor.”
“Antes a esterelização se faz necessário”
“Tirem logo essa joça da praia antes que os favelados gostem da idéia e comecem a invadir também as praias para fazer barracos.”
“Limpeza já no RJ quem não é natural e não trabalha volte para sua cidade de origem! vai ficar aqui fazendo o quê? só se for rico ou de ferias para gastar!”
“Em primeiro lugar, parem de espalhar filhos, que a vida de vcs poderá melhorar… aí sim, ajuda!”
“Essas crianças não deveriam nem ter nascido. Se os pais moravam nas tais “péssimas condições” por que procriaram?”.
Aí estão os sentimentos dos que se preocupam, piedosamente,  em remover os pobres das encostas pelos riscos de vida que eles correm. Aí estão os que acusam Brizola por ter colocado água e luz para os pobres. Aí estão, em seu estado puro, os intelectualóides que se pelam de medo da mídia e acham um discurso cheio de vírgulas para não dizer que esta gente está nas pirambeiras porque o sistema a colocou lá, com sua exclusão,  e que, de zero a dez, dá importãncia dez a removê-las e 0,1 a dar-lhes oportunidade de uma vida digna.
Aí estão, José Serra, seus eleitores no Rio de Janeiro.
O lacerdismo não era feito só de Lacerda, o ex-esquerdista que virou o agente  da pior direita. Era feito também de gente má, que de tão mal amada, nem sequer sabia mais amar seus semelhantes. Aliás, nem mais os aceitava como semelhantes.

Qual a diferença?


De Leonencio Nossa:

Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o major Curió, o oficial vivo mais conhecido do regime militar (1964-1985), abriu ao Estado o seu lendário arquivo sobre a Guerrilha do Araguaia (1972-1975).

Os documentos, guardados numa mala de couro vermelho há 34 anos, detalham e confirmam a execução de adversários da ditadura nas bases das Forças Armadas na Amazônia.

Dos 67 integrantes do movimento de resistência mortos durante o conflito com militares, 41 foram presos, amarrados e executados, quando não ofereciam risco às tropas.

Até a abertura do arquivo de Curió, eram conhecidos 25 casos de execução. Agora há 16 novos casos, reunidos a partir do confronto do arquivo do major com os livros e reportagens publicados. A morte de prisioneiros representou 61% do total de baixas na coluna guerrilheira.

Uma série de documentos, muitos manuscritos do próprio punho de Curió, feitos durante e depois da guerrilha, contraria a versão militar de que os mortos estavam de armas na mão na hora em que tombaram.

Muitos se entregaram nas casas de moradores da região ou foram rendidos em situações em que não ocorreram disparos.

Os papéis esclarecem passo a passo a terceira e decisiva campanha militar contra os comunistas do PC do B - a Operação Marajoara, vencida pelas Forças Armadas, de outubro de 1973 a janeiro de 1975.

O arquivo deixa claro que as bases de Bacaba, Marabá e Xambioá, no sul do Pará e norte do Estado do Tocantins, foram o centro da repressão militar.

Leia mais em: Curió abre arquivo e revela que Exército executou 41 no Araguaia

Qual a diferença dos bandidos civis que torturaram e executaram o jornalista Tim Lopes e os bandidos militares fardados que mataram os guerrilheiros?Receba este blog