Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Mostrando postagens com marcador Brasil 24/7. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Brasil 24/7. Mostrar todas as postagens

Golpe expulsa o Povo do orçamento e da mídia


Imagem relacionada

(...) "Quando o povo passou a ganhar lugar na vida política e no orçamento da União, a direita tentou desconhecê-lo. Até que teve que reconhecer que o voto do povo se tornou o maior responsável pelo apoio a Lula e aos governos do PT", lembra Emir Sader, colunista do Brasil 24/7
(...) "Conforme não consegue explicar o sucesso estrondoso da Caravana do Lula ao Nordeste, desconcertada, a direita e sua mídia tentam esconder as reiteradas e sensacionais imagens do ex-presidente cercado por uma maré de povo. Mesmo quando dá alguma notícia da Caravana, é alguma fofoca, sem imagens de povo. O povo foi excluído não apenas do orçamento, mas também da mídia conservadora. Como não conseguem destruir a imagem de Lula, quem melhor representa o povo tenta abolir o povo, como se ele não existisse, como se fosse uma invenção de Lula", publica o cientista político.
***



Este é o Brazil que vai pra frente

Temer congela o PAC e faz orçamento do programa retroceder oito anos

Governo Federal corta 55% (19,8 bilhões) do orçamento do PAC, isso depois de torrar mais de 13 bilhões para comprar deputados para se livrar de investigação por corrupção.

Os recursos devem cair ao menor nível dos últimos oito anos.

Criado pelo ex-presidente Lula, nos últimos anos a maioria absoluta dos principais investimentos públicos em infraestrutura no país foram feitos pelo PAC, como obras em rodovias, ferrovias, energia elétrica e habitação; no orçamento de 2017, já aprovado pelo Congresso, a previsão de gastos para o PAC é de até R$ 36,07 bilhões. Temer bloqueou despesas e reduziu os recursos do programa em 45%; o programa Minha Casa, Minha Vida deve ser um dos mais afetados.
Resultado de imagem para homem andando de costas
***

Gregório Duvivier - os vilões do golpe são óbvios demais

Brasil 247 – O humorista Gregório Duvivier, do Portal dos Fundos, diz que os roteiristas da House of Cards brasileira, que ele chama de House of Soraya, trabalharam mal.

Isso porque criaram vilões óbvios demais no roteiro protagonizado por Michel Temer & companhia. "Se fosse uma série de qualidade, Temer não teria tanta cara de vilão. Desde 'Super Xuxa Contra o Baixo Astral' não se vê um malvado tão caricato – até ACM, o Toninho Malvadeza, achava Temer uma escolha óbvia demais para o papel: 'Parece mordomo de filme de terror'. Nem no pior filme de James Bond ('007 contra o Foguete da Morte', que se passa, não por acaso, no Brasil) se pensou num malvado tão obviamente malvado. Qualquer criança de seis anos quando vê um sujeito pálido com rosto esticado e voz de sarcófago sabe que é 'do mal'. 'Foi ele, mamãe!', as crianças gritariam no teatro infantil", escreve Gregório.

Ele também ironiza o ministro da Educação, Mendonça Filho, que recebeu o ator pornô Alexandre Frota para discutir propostas para o setor. "Numa série de respeito, os vilões tentam, pelo menos, fingir que são 'do bem': não escalariam um ministério só com homens, não receberiam o Frota no Ministério da Educação e, sobretudo, não revelariam todo o plano maléfico nem para o melhor amigo", afirma.

Outro que mereceu sua ironiza foi o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que se surpreendeu com os áudios de Romero Jucá (PMDB-RR), em que a conspiração golpista se torna evidente. "A maioria das pessoas que clamavam pelo impeachment recebeu o áudio de Jucá tal qual Maria do Bairro: com surpresa. Cristovam Buarque disse que estava perplexo, que 'não imaginava' nada disso quando votou pelo impeachment. Ih, rapaz, tenho várias coisas pra te contar. Sabe o Clark Kent? Era a verdadeira identidade do Super-Homem. Sim! Por isso eram tão parecidos! Mas não espalha", escreveu Duvivier.

A fábula de Cunha e o pato manco, por Alex Solnik

O pato vivia cantando...quemquem quemquem Esse era o Eduardo Cunha no começo do ano. Um pato gordo, garboso, quase um pavão, dando as ordens no galinheiro, cantando de galo, fazendo alarde, dizendo que com ele ninguém podia, que ele fazia e acontecia. "Quando um marreco sorridente pediu para também entrar no samba".O marreco era na verdade um tucano disfarçado. 
- "Para que esse bico tão grande"?, perguntou o pato. "Para engolir a Dilma", disse o tucano. O pato gostou da ideia porque achou que ganharia alguma coisa com isso e convidou outros animais da fazenda – burros, cavalos, cachorros, ratazanas, vermes, raposas, ursos, amigos da onça, baratas, escorpiões, serpentes, hienas, lesmas, antas, gafanhotos – para a grande aventura de engolir e deglutir a presidente da fazenda que eles chamaram de "impeachment".
Tudo estava caminhando bem até que o pato caiu na Lava Pato, o que mostrou que ele não era um simples ladrão de galinha. Os animais aliados, principalmente os tucanos, não se importaram com isso, contanto que ele os ajudasse a deglutir Dilma. Mas deixaram claro que não podiam fazer nada para ajudá-lo na Lava Pato.
O pato ficou em polvorosa. Cair na Lava Pato poderia sujar a sua barra na fazenda. A coisa ficou mais feia quando ele disse que suas contas na Suíça foram abastecidas com venda de carne moída. Como teve coragem de sacrificar seus irmãos bois?, gritaram alguns animais da fazenda.
O pato andava triste e desolado e os tucanos não largavam do seu pé: "Como é, vamos engolir Dilma de uma vez? Está na hora!".
Até que Jaques Wagner veio conversar com ele. "Frère Jaques" disse: "Meu caro pato, com todo o respeito, você ainda não percebeu que manca"? O pato tentou andar e constatou que estava manco mesmo. "Frère Jaques" disse então que mancando assim seria desprezado pelos outros animais, principalmente pelos tucanos, que não gostam que ninguém dê mancada.
O pato viu o mundo desabar a seus pés e caiu num choro convulsivo. "Eles me olhavam feio ultimamente. Estou perdido"! "Calma, pato", consolou-o "Frère Jacques. Eu sei quem pode salvá-lo."
"Quem? Quem?". "A Dilma. Ela adoraria ter um pato manco na presidência da Câmara até 2017". Moral da história: "neste Natal o melhor presente para Dilma não é peru, mas um pato manco".

no Brasil 24/7 

Alex Solnik