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Tereza Cruvinel: Lula amplia vantagem


Resultado de imagem para charge corrida eleitoralDuas pesquisas eleitoral circularam ontem meio político, jornalístico e empresarial, e não trouxeram boas novas para a direita, Lula ampliou sua vantagem.
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A primeira, a do instituto Ipespe, encomenda pela consultoria XP e divulgada pelo site Infomoney, foi realizada entre 9 e 11 de julho. 
Ela confirma as previsões de que as manobras jurídicas de domingo passado para evitar a soltura do ex-presidente Lula o favoreceram eleitoralmente. 

Lula, o Zeitgeist


O princípio Lula: Democracia e eleições


Falar de democracia no Brasil hoje significa, mais do que nunca, falar de um espectro.

Desde o final dos anos 80, com a chamada Abertura, vivemos dentro de uma espécie de bolha democrática que foi furada pelo Golpe. A partir de então, a fragilidade da redemocratização formal que vivíamos veio à tona e, como aquela energia elétrica que falta, a urgência e a importância de democracia apareceu mais radicalmente. Se de um lado ela é frágil e precária, de outro a democracia é uma forma aberta que requer reinvenção. Como cidadãos, seguimos nessa linha.


No momento presente, apostamos em eleições, mesmo depois dos 54 milhões de votos vencedores jogados na lata do lixo da história em 2016. Resistir é insistir. O desejo de democracia segue e a utopia de um mundo melhor permanece presente entre nós exigindo atitudes capazes de superar esse estado político, econômico e social injusto.

O caráter excepcional da eleição em tempos de Golpe

Emir Sader: Lula o inimigo da direita brasileira


As formas como a mídia trata, por exemplo, a mulher do Boulos, em comparação com a forma como faz com qualquer parente do Lula, ou a forma como exalta qualquer pessoa que teria deixado o PT para aderir ao Boulos ou ao Ciro, ou a forma amável de tratar a Manuela, bastariam para provar como o inimigo da direita, aquele de quem ela tem medo, é Lula e ninguém mais. E o PT, como o partido do Lula.

Todos se recordam como essa mídia tratava Heloísa Helena na campanha de 2006, quase como uma queridinha, que fazia alegremente o papel de centrar seus ataques no Lula e no PT. Como se encontrava espaços nos debates para a Luciana Genro e para o Plínio de Arruda Sampaio, não importava o índice que tivessem nas pesquisas, buscando que ajudassem na frente de ataque ao Lula e aos candidatos do PT e talvez tirassem alguns votos deles.

A extrema esquerda se prestou no Brasil, ao longo dos governos do PT, em troca de espaços na Globo e na Folha, a concentrar seus ataques no PT. Tem em comum o fato de que os governos do PT terem dado certo, era fatal para eles. Porque derrotava a direita e seus interesses, e desmentia a tese de que o PT tinha traído a esquerda e que o governo Lula ia fracassar.

Contra o PT, a mídia e o Judiciário, a direita no seu conjunto, usam tudo. Capas de revistas mentirosas, difamações, campanhas de desqualificação. Para os outros, capas simpáticas de revistas, espaços para que falem na mídia, fotos simpáticas. Sabem que os outros não lhes metem medo. São derrotados com facilidade. Não custa dar-lhes espaços, contanto que possam criticar o Lula e o PT ou, pelo menos podem tirar-lhes alguns votos.

Nisso a direita não se engana. Seu inimigo público é o Lula. Foi pelo Lula que eles perderam o governo, tiveram que amargar tanto tempo fora do governo, foram derrotados quatro vezes nas eleições presidenciais. Não perdoam o Lula. Tem que eliminá-lo da vida política, impedir até que ele exerça sua influência para organizar as forcas populares, para transferir sua influencia para outros candidatos. Tirar o Lula da jogada, o irredutível, com os outros a direita se vira, os derrota, os isola ainda mais, a alguns até pode coopta-lo.

Contra o Lula, tudo, até mesmo usar outros preá candidatos de esquerda, que aparecem como "arejados" (a nova expressão), renovadores, sem compromissos com a "velha esquerda", com seu estatismo, seu populismo, seu sindicalismo, com a luta de classes. Sem povo, portanto sem o risco de derrotar a direita. Sem a barba, sem os jargões, sem essa familiaridade com o povo, que causa ojeriza na direita.



Uma esquerda "civilizada", que conversa com todo mundo, sem preconceitos, sem clichês, que faz a auto critica que pedem, que faz a auto critica pelo PT, que sorri todo o tempo, que são genuinamente de classe media, que mora nos bairros de classe media, que cruza nos mesmos restaurantes.

O que não toleram é Lula. Com seu sorriso, seu jeito de ser, sua familiaridade com o povo, com seu carisma, com a imagem de grande líder nacional e internacional, com o sucesso do seu governo, com a memoria que o povo guarda de como sua vida melhorou tanto. Com os seus discursos envolventes, convincentes, cheios de humor e de emoção, com sua linguagem popular, com seu jeito irresistível de povo.

Com o Lula, nada, contra o Lula, tudo. Até prisão por crime que nunca cometeu. Vale tudo, porque o Lula é o inimigo fundamental da direita, aquele que a derrotou tantas vezes e a ameaça derrota-la de novo.

Dai os tratamentos diferenciados em relação ao Lula e ao seu partido, o PT, e aos outros, por mais radicalizada que possa ser sua linguagem. Lula diz e faz, disse e fez, tem a capacidade de mobilizar as forças para fazer e derrotar de novo a direita. Por isso Lula é perigosíssimo, precisa ser acusado, preso, impedido de se candidatar.

Lula sabe disso, sabe da sua responsabilidade e por isso não arrefece na sua luta. Sabe que é o único líder da esquerda com liderança de massas, com possibilidades de voltar a derrotar a direita. Porque se é o inimigo fundamental da direita é porque é o amigo fundamental do povo brasileiro.

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É Lula, estúpido!

Em 2008 o Brasil conseguiu o grau de investimento das grandes agências de risco do mundo.

O presidente do Banco Central era Henrique Meirelles e o presidente do Brasil Luis Inácio Lula da Silva, o responsável pela política econômica e social do país.

Agora em 2018 Henrique Meirelles é ministro da Fazenda - manda no presidente do Banco Central - e o golpista e corrupto Michel Temer, o (in)responsável pela política econômica e social do país, resultado:

O Brasil foi rebaixado pela agência de risco Standard & Poor's - e será rebaixado pelas demais -.

Conclusão:

É a Política. 

É Lula, quem realmente fez, faz e fará diferente, estúpido!

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Artigo do dia

O janeiro mais político da história do Brasil
Quanto menos a imprensa fala da situação de saúde de Temer, mais eu sei que a situação é grave. Não rogo pragas. Apenas acho importante lidar com fatos minimamente concretos e transparentes, ainda mais em se tratando do estado de saúde do mandatário da nação, seja ele golpista ou não.
Com Tancredo Neves foi a mesma coisa. Parece que a imprensa tem tara em camuflar doença de político simpático a ela. Porque com político de esquerda, unha encravada vira amputação.
Vocês devem se lembrar dos casos de câncer de Dilma e Lula. Aliás, ambos trataram a doença com extrema coragem e transparência. Tinham o sentido da relevância das respectivas saúdes para a opinião pública, uma vez que eram presidenta e ex-presidente, figuras públicas.
Foram solidários, generosos, humanos, responsáveis, seguiram à risca as recomendações médicas e venceram doenças agressivas com extremo caráter e autoestima.
Mesmo assim - mesmo com essa dificuldade toda - a imprensa, num primeiro momento, ridicularizou (minimizou, deu margem às fakenews que acusavam a doença de blefe) e depois dramatizou: passou a especular o tempo de vida de ambos e, num gesto cínico, suspeitar que a junta médica ocultava informações. Foi terrorismo.
Praticaram também a boa e velha incitação de sempre: "vai pro SUS" era o grito de guerra estimulado por editores e colunistas.
Com Temer, a cobertura é completamente diferente. Aliás, é indiferente. Não prospectam informações, não interpelam médicos, não investigam medicações ministradas, não entrevistam especialistas, enfim, não fazem o terrorismo habitual dedicado a personalidades do PT e da esquerda.
Podemos lembrar que Guido Mantega perdeu a esposa recentemente para um câncer extremamente agressivo e a imprensa, em consórcio com a Lava Jato, explorou de maneira covarde e mesquinha o drama vivido pelo ex-ministro, inclusive, com requintes de crueldade - colunistas de opinião a reboque, sempre incitando a violência e a invasão de privacidade (chegou a haver manifestação contra o ex-ministro dentro do Hospital Albert Einstein).
Isso me faz lembrar também de Marisa Letícia, esposa de Lula. Chegou-se ao extremo de se divulgar mensagens de whatsapp de médicos residentes com receitas para "levar a óbito", para deleite de antipetistas, esse doentes convictos e incuráveis.
Diga-se de passagem que quase nenhuma personalidade da 'cena intelectual' defendeu a privacidade e a dor da família Lula, esses mesmos que acabaram agorinha de defender Marcelo Freixo da "virulência petista". Hipocrisia é palavra insuficiente para eles.
Enquanto isso - enquanto escrevo essa pensata - Michel Temer flana com sua doença, despacha de uma cama (não sabemos direito porque ninguém diz) e o país segue, sem sequer conseguir nomear um ministro do trabalho, dada a profunda desorganização do governo, também ignorada pela imprensa.
O medo, a covardia, a fobia institucional é tal em Michel Temer, que ele vai se suicidando a conta-gotas. Não se afasta da presidência porque não respeita a própria vida e porque sua própria vida política está totalmente comprometida com favores, acordos espúrios e arranjos subterrânos. Se ele se afastar, todo esse castelo de corrupção se desorganiza.
Ele parece querer ir até o limite, mas o corpo humano não resiste a tamanha ausência de autopreservação biológica. A autopreservação política de Temer fala mais alto, neste momento, do que a própria autopreservação de seu corpo. É o paroxismo da covardia e do medo.
Com todo esse cenário narrativo escancarado à sua frente, crucial em termos de conjuntura política, a imprensa não move um músculo. Fecha-se em copas e redige os boletins médicos mais burocráticos - e suspeitos - possíveis.
O problema é que mascarar doenças é um procedimento com prazo de validade. A movimentação política em torno deste cenário, neste momento, é intensa e desloca adesões e quadros políticos de maneira acelerada. Um possível afastamento de Temer faz chacolhar meio congresso (aquela metade que ainda obedece a Cunha, da cadeia).
Esse tratamento da imprensa à doença de Temer é como se fosse um desenho explicativo para uma criança de 6 anos: imprensa e governo são uma coisa só. Todos sabemos disso, mas quando vemos desenhado chega a comover.
Tão simples saber, com base em tudo isso que, a despeito dessa parceria profunda, espontânea e naturalizada com a imprensa, o circuito do golpe está mais desorganizado que nunca. Uma doença colabora ainda mais para levar pânico a esta "desorganização" criminosa, temerária e suicida.
Janeiro de 2018 se insinua na história como o mês que não vai terminar: julgamento do maior político da história do país simultaneamente a uma crise brutal de confiança nas instituições, na economia e na própria imprensa, que não faz mais questão de manter nenhum tipo de aparência.
Antecipo a todos que a história gosta desse tipo de precipitações coletivas generalizadas. É o colapso de um sistema regido por várias ações de várias naturezas em vários contextos, mas todos numa só direção: o desenlace.
A crise pode ainda aprofundar um pouco mais, Temer pode ter mais um pouco de sobrevida política - e física -, o desenho eleitoral pode sofrer mudanças bruscas ou leves (lembremos que em ano eleitoral no Brasil costuma cair avião e morrer personagens centrais). Mas a precipitação de todo o substrato do golpe é irreversível.
O calendário, a rigor, tem esse poder, ele foi feito para organizar o gerenciamento do tempo humano. O calendário eleitoral, portanto, cumpriu, surpreendentemente, esse papel: todas as ações foram sendo executadas com 2018 no horizonte.
É aí que vemos a importância descomunal de Lula. Ele também "marca" esse tempo, pois todos foram olhando para 2018 diante do temor e do amor de Lula. É um marcador de tempo coletivo e histórico extremamente eficaz.
Mais ainda, pelo fato do TRF-4 ter feito a besteira de marcar uma data limite - precipitada - para o julgamento de Lula. A data se tornou cabalística e mobiliza todo o país (até os negócios estão sendo feitos com base no dia 24 de janeiro).
Doença, golpismo, injustiça, mobilização, deflagração, memória, democracia, soberania, futuro, instituições, poderes, reordenações, negócios, vazamentos, prisões, libertações. Tudo se alinha para este janeiro. Tudo se acelera. Tudo se insinua. Tudo se escancara.

Destaque do dia


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Lula favorito, tapetão à vista, por *Teresa Cruvinel

A nova pesquisa Datafolha diz que agora o ex-presidente Lula é favorito.  A preferência por ele deixa isolados os demais candidatos, inclusive Bolsonaro, que segue em segundo lugar mas com metade (17%) dos 34% obtidos por Lula. E isso acontece no momento em que as forças da coalizão do golpe  começam a se unir em torno da candidatura do governador tucano Geraldo Alckmin, que aparece em quarto lugar, com apenas 6% de preferência, empatado com Ciro Gomes e Joaquim Barbosa, que nem candidato é.  Lula já reúne condições para ganhar no primeiro turno e  bate todos os concorrentes nas simulações de segundo turno, e com mais folga, derrota Alckmin, por 52% a 30%.   O novo quadro deve atiçar o comichão da direita pela solução do tapetão, a inabilitação de Lula por quatro desembargadores do TRF-4. Podem eles tirar de 50 milhões de eleitores o direito de votar no candidato de sua preferência?
O Brasil tem 144 milhões de eleitores neste ano de 2017 (serão mais em 2018). Atribuindo-se a Lula 35% de preferência,  ponto médio da pesquisa, seriam R$ 50,4 milhões de eleitores garfados no seu direito de votar no preferido.  Por mais que acreditem na passividade dos brasileiros diante dos golpes, a operação tapetão é temerária, pode  destampar a panela de pressão que vem acumulando gás desde o golpe do ano passado.
Bolsonaro continua em segundo lugar, e se consolida nesta posição porque, mesmo tendo metade dos índices de preferência de Lula, em seu melhor cenário,  deixa bem para trás a segunda divisão, encabeçada por Marina Silva (9%) e seguida por Alckmin e Ciro (6%). Depois vem a turma da lanterna, com menos do que isso.   A coalizão golpista e a mídia vão tocar bumbo para o perigo que ele representa, destacando a solidez de sua posição para favorecer a emergência do tucano como candidato da grande coalizão que está sendo armada, com apoio de Temer, do PMDB, do Centrão, de todos que deram o golpe.   Se conseguem tirar Lula do páreo, derrotar Bolsonaro será fácil como tomar doce de criança. Este é o jogo: Lula fora e Bolsonaro demonizado.
Nos próximos meses, a elite brasileira dirá até onde será capaz de golpear a democracia para evitar a eleição de Lula.  Seu outro caminho é o da restauração democrática plena,  através de um pacto que garanta a realização das eleições com a participação de Lula e vença quem tiver mais votos.   E no sistema presidencialista, sem recurso ao parlamentarismo, pleno ou semi.  Lula já governou o país com êxito, provou sua responsabilidade e competência,  favoreceu os mais pobres sem tirar dos ricos, garantiu ao Brasil uma projeção internacional sem precedentes.   Em qualquer lugar do mundo, este pacto simples seria adotado como solução natural. Assim funcionam as democracias.    Não aqui,  onde as elites nacionais recobraram o velho gosto pelas soluções autoritárias, ainda que com roupagem nova, e pela exclusão do povo na escolha de seu destino.
*Teresa Cruvinel - colunista do Brasil 247 é uma das mais competente e respeitada jornalista política do Brasil***


Fernando Horta - e se não der?

A história do presidente Lula poderia ser narrada em forma de epopeia. O juiz Moro tem ajudado muito no final do enredo. Pensava ele que passaria para a História como a luta do “bem contra o mal”, sendo ele – obviamente – o “bem”. Acontece que a História é uma senhora velha, culta e que não se deixa enganar. Lula já estava nela como um dos três maiores presidentes do Brasil, e pode vir a ser o maior. De fato, Lula é o único com reais possibilidades de se tornar três vezes presidente pelo voto popular. Só não ocorrerá em caso de um segundo golpe sobre a democracia brasileira. Este segundo golpe é aposta de uma parte da elite que nunca estudou à fundo a história do mundo ou do próprio país. Lula, hoje, representa a única forma de reunificação do país. É o único candidato que teria condições de fazer voltar o jogo da democracia, também por isto sua rejeição despenca e é a menor entre todos os candidatos.
Mas e se não der? E se, em algum destes degraus que se tornam cada dia mais perigosos, o presidente ficar retido, certamente contra a sua vontade?

Esta é uma pergunta recorrente que a direita se faz e a esquerda também. E a resposta a ela coloca no mesmo lado posturas políticas antípodas, mostrando como e porque Lula é hoje o único caminho viável para a reconstrução institucional do país.
Existe uma direita doidivana e fascista, que foi apelidada por um jornalista ex-doidivano e fascista de “direita xucra”. Aquela que acha que vai matar, vai bater e vai arrasar com todos aqueles que não pensam como eles. Esta direita nunca leu um livro de História na vida e morre de medo de um dia ter que fazer. Se tivesse lido, veria que nunca a humanidade compartilhou deste pensamento. Mesmo impérios na antiguidade eram forjados em consensos e acordos e todos aqueles que quiseram se impor pela força das armas acabaram mortos. Como recurso didático sugiro procurar na internet a foto do corpo de Mussolini quando de sua morte. Para esta direita Lula não será presidente pela força das armas e da violência. Uma violência mantenedora do status quo, racista, preconceituosa, machista e ignorante. Que parte da ideia de que o mundo é plano, passa pela noção de que armas aumentam a segurança urbana e termina, com chave de ouro, dizendo que o fascismo era de esquerda e que não é bom jogar xadrez com pombos. Eu fico de má-vontade, confesso, em conversar com alguém que já jogou xadrez com pombos e usa esta experiência como argumento. Acho, também, que deveríamos ver com muito cuidado se alfafa não tem algum poder alucinógeno.
O que impressiona é que um ponto de vista semelhante é defendido pela esquerda radical. Aquela para quem o aumento da violência contra a população (seja ela econômica, política ou mesmo jurídica) nos trará a redenção revolucionária. Estes, cometem o mesmo erro de Trotsky em Brest-Litovsky (1917). Em nome de uma teorização para lá de especulativa, acreditam que “quanto pior melhor”. Da violência econômica e política máxima (a fome e a guerra) nasce a consciência de classe revolucionária. Lula seria um “agente da burguesia” por impedir este processo redentor. Trotsky foi indicado para negociar a paz com os alemães em 1917, e tudo o que conseguiu, depois de mais de 30 dias de conferência, foi sacrificar todos os sovietes e trabalhadores ucranianos, quando os generais alemães se cansaram da brilhante retórica trotskysta e mandaram suas tropas avançarem. Lênin e Stalin, que haviam advertido Trotsky do erro desta estratégia, pouco puderam fazer para salvar os ucranianos e quase não salvaram a própria revolução. Acreditar no mito a “fênix” da esquerda, que renasce das próprias cinzas, é muito bonito dentro de um escritório de universidade ou como epílogo de algum livro apologético revolucionário. Mas não passa disto.
Lula é o único candidato capaz de fazer extensas alianças. Alianças, esta palavra que deixa a esquerda ruborizada e a direita moralista desesperada é o que permite que não nos matemos nas ruas. O capital internacional sabe muito bem disto, desde a segunda guerra mundial, quando fez com que comunistas e capitalistas fizessem aliança entre si e com colonialistas para vencer o nazi-fascismo. Se não for Lula o capital no Brasil também sofrerá. Não falo aqui das figuras emblemáticas do grande capital que já estão lucrando com o golpe e provavelmente continuarão a lucrar. Falo da massa de pequenos e médios empresários que serão varridos para a pobreza assim como altos funcionários que terão sua qualidade de vida despencando por conta de uma crise política. A opção inteligente, mesmo para a direita liberal brasileira é Lula. Com pactos exigindo que o presidente ceda em alguns pontos ... enfim, alianças. Sem elas podemos nos preparar para um 2018 que não vai acabar.
“Mas alianças a que preço, Fernando?”. Ora, se você já está pensando em “preço” então é porque já temos um início de negociação. Eu acho que nem eu, nem você podemos ter a petulância de querer colocar um preço moral em alianças. Pergunte àquela mãe que perdeu vários bebês para a fome, nos anos 90, qual o preço de alianças. Pergunte olhando nos olhos dela, e não pensando em algum moralismo difuso que se baseia nos escritos do século XIX de algum europeu branco e gordo. O mundo é aqui e a vida é agora. E são muitos “preços” que devem ser colocados na mesma mesa de negociação. Por que o seu vale mais? Enquanto tiver um brasileiro passando fome ou fora da escola, qualquer coisa que impeça uma aliança é um preço alto demais a se pagar.
Se não der Lula teremos o caos. E é isto o que a esquerda tem hoje de melhor a fazer na “luta contra o golpe”. Evitar o caos.
Se formos olhar com cuidado, os quatro grupos mais atacados pelas medidas golpistas não se levantaram em momento algum. Os sem-terra e os sem-teto, em que pese liderados por pessoas articuladas e cheias de frases de efeito, nada fizeram. As mulheres e os professores, atacados diuturnamente pelo (des)governo Temer, também nada fizeram. Estes quatro grupos mostram que a sociedade brasileira não vai se levantar, não importa o tamanho da sela que lhe coloquem no lombo. Toda a “resistência” ao golpe, descontadas as dancinhas, cânticos e um carnaval fora de hora, se baseia no aumento do custo das medidas indignas ou injustas. E só isto. Tudo o que a esquerda está fazendo é aumentar o custo político para cada ação que Temer toma. Esperando a chegada de um Napoleão, um Fidel, um Lênin ou um Toussaint Louverture ...
Só há dois caminhos para o Brasil, ou a restauração institucional e democrática com um candidato que seja capaz de fazer alianças e que tenha um projeto de Brasil, ou a violência aberta e direta que se apresentará, caso a extrema direita ou a extrema esquerda queiram colocar em prática os seus – identicamente a-históricos – planos e pensamentos. Como o povo brasileiro historicamente não se levanta por coisa alguma (e a farsa de 2013 cada vez mais se mostra como tal), creio que a única solução é um reformismo lento, mas que temos que lutar que seja contínuo. Com as instituições mediando os conflitos políticos e acolhendo a violência para dentro de si evitando que ela se espraie socialmente.
Lula não é “de centro” como uma parte da esquerda está tentando colocar. Também não é “extrema esquerda” como a direita insiste em acusar. Lula, hoje, é o consenso que o Brasil pode ter. Não é Lula que precisa ser presidente. É o Brasil que precisa dele presidente. O centro político brasileiro precisa entender que hoje o consenso institucional possível, capaz de manter o jogo democrático e alguma ordem social com crescimento econômico está um pouco mais à esquerda do que eles gostariam. E a esquerda entender que as teses trostskystas de que a pressão social funda uma consciência revolucionária nunca saíram do papel. Ou peguem em armas, como fizeram Lênin, Trotsky, Stalin, Fidel e tantos outros – arcando com o custo social, psicológico e histórico disto – ou parem de bravatas infantis e passemos a consolidar uma candidatura que possa sim fazer alianças. Que possa chegar a uma agenda mínima aceitável para o país. De forma material e clara, e não idealista, ideológica ou moralista.
Cada vez que vejo alguém criticando “alianças” sem ter um fuzil na mão, penso como não aprendemos nada com a história do século XX. Respeito qualquer um dos caminhos, o do fuzil ou das alianças, mas não um “caminho do meio”. A violência é a base social humana, resta saber se você quer apostar nela aberta e crua ou institucional e cínica. E se você está disposto a pagar pelo preço de uma ou de outra escolha.
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Briguilina


Lula: Eu ainda posso ajudar os pobres, eu ainda posso ajudar o Brasil

: <p>Lula</p>

Em entrevista ao Le Monde, publicada na versão on-line do jornal, o ex-presidente Lula diz estar pronto para assumir o poder e nega que o mercado tenha medo da sua candidatura; “Esta afirmação é hipócrita, porque eu já estive no comando do País”, pontuou; ele também defendeu o impulso à política de micro finanças e o apoio ao crédito para fortalecer o consumo doméstico como duas medidas que acredita ser necessárias para retomar o crescimento da economia; sobre a Lava Jato, ele afirmou que o “erro” da investigação foi “quebrar as empresas e atingir trabalhadores”.

Brasil 147

Itaú oferece Marina como vice de Lula

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Furo de reportagem

Maria Alice Setubal, a Neca, herdeira do Itaú e Guilherme Leal (Natura) principais doadores e apoiadores da campanha de Marina Silva (REDE) enviou mensageiro ao ex-presidente Lula com a seguinte proposta:

Aceite Marina como companheira da chapa e garantiremos apoio na campanha eleitoral de 2018 para todos os candidatos do PT.

Lula ainda não se manifestou sobre a proposta.
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Marcos Coimbra - sem Lula eleição é ilegítima


: <p>Lula no Piauí</p>

Hoje, ninguém duvida do favoritismo de Lula", afirma o fundador do instituto Vox Populi; e "tudo indica que o embate PT versus PSDB não se repetirá em 2018", acrescenta Marcos Coimbra, que acredita que o provável adversário do PT em 2018 será Jair Bolsonaro; a grande pergunta sobre as eleições, no entanto, não está no eleitorado, em sua avaliação, mas em "quão longe o Judiciário pretende intervir no processo político"; "Sem Lula, a eleição pode ser inútil para restituir a autoridade que o Executivo perdeu. Se for impedido de participar, ela dificilmente conseguirá tirar o País do atoleiro em que o meteram e o eleito governará sempre sob o signo da ilegitimidade, como alguém que só ganhou porque armaram o tapetão", diz ele.

Cartum do dia

Nenhum texto alternativo automático disponível.
Lula lá, brilha uma estrela
Lula lá, brilha uma nação
Lula lá, brilha uma constelação
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Lula manda recado aos adversários


RICARDO STUCKERT

Crato - "Depois de dez horas de viagem e paradas por diversas cidades para ser recebido pelo povo, o ex-presidente Lula participou na noite desta quarta-feira 30 de um ato no Crato, no Ceará, onde recebeu título de cidadão cratense e um honoris causa da Universidade Regional do Cariri; em seu discurso, Lula enfatizou as ações feitas em seu governo na área da educação, principalmente no Nordeste; "Com 1,6 milhão de matrículas, o Nordeste tem hoje 20% das vagas universitárias do país, superando pela primeira vez a região Sul", destacou; mais cedo, na cidade de Cedro, ele discursou: "Os meus adversários todo dia vão à TV tentar me destruir. Mas estou aqui e duvido que eles tenham coragem de mostrar a cara."

do Brasil 24/7
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Veja - duas imagens falam mais que milhões de palavras


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A foto acima representa a rejeição do ex-presidente Lula no Norte e Nordeste. 
A foto abaixo representa quem vota nele.
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Dilma - segunda fase do golpe é tirar Lula das eleições


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Brasil 247 -Em entrevista ao site Brasil de Fato, a presidente legítima Dilma Rousseff reafirmou que o golpe parlamentar que a retirou da Presidência ainda não terminou e sua segunda etapa será a inabilitação do ex-presidente Lula, que lidera todas as pesquisas de intenções de voto, da disputa; "Faz parte dessa segunda etapa tirar o Lula da eleição de 2018, criando factoides judiciários para ele", afirmou; para Dilma, enquanto tentam retirar Lula do páreo, as forças golpistas investem sobre a proposta de parlamentarismo; "O objetivo é tirar a representação progressista, popular, de esquerda, de centro-esquerda, do mapa. O grande objetivo do golpe estratégico é esse. O tático imediato é impedir que a Lava Jato chegue a eles. Agora, o grande objetivo era, como perderam quatro eleições seguidas, quatro eleições presidenciais, chegaram à conclusão que a democracia não lhes convinha. Eles não são democratas".

O que está por trás do espancamento de Gilmar por seus antigos amigos na mídia e “nas ruas”

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Olha o homem aí




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Dona Beliza conheceu Lula hoje

Veja o que ela falou sobre o ex-presidente...



Enquanto os cães ladram a caravana avança

Lula e o Povo 
Como sempre, juntos




Defender a candidatura de Lula é defender a democracia, por Luis Felipe Miguel

O recurso de Lula contra a sentença de Moro chegou à segunda instância - olha que surpresa - em tempo recorde.
Nada de errado, dizem "especialistas". O prazo não é determinado por lei e depende de inúmeros fatores imponderáveis. Podemos confiar na isenção do TRF-4 tanto quanto podemos confiar na lisura dos sorteios de distribuição de processos no Supremo.
Só que o presidente do tribunal afirmou de público que a tramitação do caso de Lula precisaria ser sensível ao calendário eleitoral. Isso, aliás, logo após de ter dito que a sentença de Moro, que ele não tinha lido, era irretocável. Minha hipótese é que Thompson Flores não é um boquirroto sem noção. Ele, como muitos outros agentes dos poderes do Estado, percebeu que o momento não é de fingir equidade, mas mostrar abertamente que está servindo ao golpe, para cobrar a recompensa depois.
O TRF-4 sinaliza que está pronto a alvejar a candidatura de Lula, assim que os gestores do golpe cheguem a um consenso. Imagino que a extraordinária recepção popular ao ex-presidente, em seu périplo pelo Nordeste, tenha ligado várias sirenes de alarme no campo da direita. Lula se mostra, cada vez mais, como um candidato imbatível, o que aumenta a tentação de rasgar o mínimo de legitimidade que a eleição possa ter e impedi-lo de concorrer.
Não ando contente, muito pelo contrário, com o desenho que Lula está imprimindo à sua nova candidatura, com o discurso popular combinado a acenos às classes dominantes e acertos com as oligarquias. Creio que o momento exige uma postura mais nítida de enfrentamento. Mas é meu direito, como cidadão, decidir se quero ou não votar no Lula. Qualquer disputa com veto prévio a ele não passa de um simulacro de eleição. Entender isso não é ser lulista. É ter apreço pela democracia.
Em tempo: desvendam-se por completo, nessa situação, os efeitos da "Lei da Ficha Limpa", medida de um moralismo raso e autoritário que, no entanto, foi saudada por muita gente como a salvação da lavoura. Não é retirando poder do povo que se aprimora a democracia.