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Neymar, estuprador?


Cada uma pensa e comenta o caso do possível estupro praticado por Neymar, mas que é estranho esse caso, isso é. A mulher aceita o convite e o pagamento das despesas para ir se encontrar com ele em Paris, transa e depois conversa com ele intimidades durante 3 dias, vem para o Brasil e após vários dias do acontecido denuncia a violência. Quais as provas que apresenta? Nenhuma! 

Bem, para a coisa dar certo para ela basta que outro togado atue como o sejumoro. 

Vida que segue
Sobreviventes da escuridão

Segundo o relato de Julia, quase todas as noites após a mãe dormir, o referido padrasto se dirigia ao quarto para cometer atrocidades com uma criança de oito anos, sempre a intimidando com sua superioridade emocional e perversa, ou ameaçando com a promessa de violência contra seus familiares, caso revelasse a alguém tudo o que acontecia. 

Pedofilia: um depoimento chocante

Após o casal Antônio Carlos de Moura, 56, e Márcia Valéria de Almeida, 49, serem presos no último fim de semana na cidade de Iguatu. Uma das vítimas da dupla, suspeita de abusar de pelo menos oito crianças, confessou como era atraída até a casa dos acusados.

“A mulher chamava a gente para dar brinquedo. Daí ele [Antônio Carlos] dava também dois reais e ficava se esfregando. Colocava o dedo lá e doía”, conta a garotinha de 10 anos. Duas irmãs dela, de cinco e sete anos também foram abusadas por Antônio, segundo as investigações da delegada responsável pelo caso, Eduarda de Aquino Queiroz.

Várias testemunhas já foram ouvidas na Delegacia da Mulher de Iguatu – onde o casal permanece encarcerado -, no entanto, Eduarda afirma não ter fechado o caso, pois, segundo ela, há possibilidade do número de vítimas aumentarem. Uma vizinha chegou a relata que “Valéria usava uma pomada nas partes intimas das crianças para depois o marido cometer os abusos”.

No ato da prisão, os dois confessaram o crime e disseram já ter praticado outros abusos enquanto moravam em São Paulo. As crianças abusadas em Iguatu estão entre cinco e 10 anos. Antônio Carlos é acusado, também, de uma tentativa de homicídio em 2007.
Fonte: MISÉRIA.COM

Drauzio Varella: fascismo em nome de Deus

Há manhãs em que fico revoltado ao ler os jornais.
Aconteceu segunda-feira passada quando vi a manchete de "O Globo": "Pressão religiosa", com o subtítulo: "À espera do papa, Dilma enfrenta lobby para vetar o projeto para vítimas de estupro que Igreja associa a aborto".
Esse projeto de lei, que tramita desde 1999, acaba de ser aprovado em plenário pela Câmara e pelo Senado e encaminhado à Presidência da República, que tem até 1º de agosto para sancioná-lo.
Se não houver veto, todos os hospitais públicos serão obrigados a atender em caráter emergencial e multidisciplinar as vítimas de violência sexual.
Na verdade, o direito à assistência em casos de estupro está previsto na Constituição. O SUS dispõe de protocolos aprovados pelo Ministério da Saúde especificamente para esse tipo de crime, que recomendam antibióticos para evitar doenças sexualmente transmissíveis, antivirais contra o HIV, cuidados ginecológicos e assistência psicológica e social.
O problema é que os hospitais públicos e muitos de meus colegas, médicos, simplesmente se omitem nesses casos, de forma que o atendimento acaba restrito às unidades especializadas, quase nunca acessíveis às mulheres pobres.
O Hospital Pérola Byington é uma das poucas unidades da Secretaria da Saúde de São Paulo encarregadas dessa função. Lá, desde a fundação do Ambulatório de Violência Sexual, em 1994, foram admitidas 27 mil crianças, adolescentes e mulheres adultas.
Em média, procuram o hospital diariamente 15 vítimas de estupro, número que provavelmente representa 10% do total de ocorrências, porque antes há que enfrentar as humilhações das delegacias para lavrar o boletim de ocorrência.
As que não desistem ainda precisam passar pelo Instituto Médico Legal, para só então chegar ao ambulatório do SUS, calvário que em quase todas as cidades exige percorrer dezenas de quilômetros, porque faltam serviços especializados mesmo em municípios grandes. No Pérola Byington, no Estado mais rico da federação, mais da metade das pacientes vem da Grande São Paulo e de municípios do interior.
Em entrevista à jornalista Juliana Conte, o médico Jefferson Drezzet, coordenador desse ambulatório, afirmou: "Mesmo estando claro que o atendimento imediato é medida legítima, na prática ele não acontece. Criar uma lei que garanta às mulheres um direito já adquirido é apenas reconhecer que, embora as normas do SUS já existam, o acesso a elas só será assegurado por meio de uma força maior. Precisar de lei que obrigue os serviços de saúde a cumprir suas funções é uma tristeza".
Agora, vamos ao ponto crucial: um dos artigos do projeto determina que a rede pública precisa garantir, além do tratamento de lesões físicas e o apoio psicológico, também a "profilaxia da gravidez". Segundo a deputada Iara Bernardi, autora do projeto de lei, essa expressão significa assegurar acesso a medicamentos como a pílula do dia seguinte. A palavra aborto sequer é mencionada.
Na semana passada, o secretário-geral da Presidência recebeu em audiência um grupo de padres e leigos de um movimento intitulado Pró-Vida, que se opõe ao projeto por considerá-lo favorável ao aborto.
Pró-Vida é o movimento que teve mais de 19 milhões de panfletos apreendidos pela Polícia Federal, na eleição de 2010, por associar à aprovação do aborto a então candidata Dilma Rousseff.
Na audiência, o documento entregue pelo vice-presidente do movimento foi enfático: "As consequências chegarão à militância pró-vida causando grande atrito e desgaste para Vossa Excelência, senhora presidente, que prometeu em sua campanha eleitoral nada fazer para instaurar o aborto em nosso país".
Quem são, e quantos são, esses arautos da moral e dos bons costumes? De onde lhes vem a autoridade para ameaçar em público a presidente da República?
Um Estado laico tem direito de submeter a sociedade inteira a uma minoria de fanáticos decididos a impor suas idiossincrasias e intolerâncias em nome de Deus? Em que documento está registrada a palavra do Criador que os nomeia detentores exclusivos da verdade? Quanto sofrimento humano será necessário para aplacar-lhes a insensibilidade social e a sanha punitiva?

Jaula para esses animais


Novidade, não é. A coincidência verifica-se apenas porque, de uns dias para cá, responsáveis pelas vítimas decidiram-se a denunciar os hediondos crimes de estupro contra menores, alguns de nove anos de idade e, pasmem, até um bebê. Uma estatística choca mais do que  outras: 43%  dos abortos legais praticados em hospitais públicos envolvem meninas com menos de doze anos. Como regra, os estupros são praticados dentro de casa, por pais, padrastos e familiares das vítimas, geralmente sob a complacência ou a inação das mães. Fazer o quê com esses animais? No mínimo, enjaulá-los pelo resto da vida. Continua>>>