Eleição 2014: a revanche?

por Alcides Leite
Com o desgaste do governo Dilma, surgem análises políticas até então impensáveis (?). Antes da mobilização popular das últimas semanas, era dada como certa a reeleição da presidente. A dúvida era se a fatura já seria decidida no primeiro turno ou não. Os mais ousados chegavam a afirmar que poderia haver um segundo turno entre Dilma e Aécio Neves. Estes, no entanto, garantiam que a presidente era franca favorita a vencer o pleito.
Depois das grandes passeatas, as análises mudaram. Hoje todos acham que a eleição presidencial do ano que vem somente será decidida num segundo turno.
A maioria ainda pensa que Dilma tem presença garantida nesta fase da eleição, afinal, há tempo para ela se reerguer, dado o poder de fogo do governo federal. Ninguém, no entanto, se arrisca a afirmar quem, da oposição, disputará o segundo turno.
É evidente, também, que se fala na possibilidade da volta do ex-presidente Lula. É difícil. Somente um desgaste fulminante da presidente Dilma viabilizaria esta solução. E mesmo assim, me parece que Lula não cairia nesta tentação. O risco seria muito grande. Ele teria muito a perder e pouco a ganhar.
Com a queda de popularidade de Dilma, a crença de que ela não é imbatível e a falta de um candidato favorito na oposição cria-se o cenário propício à pulverização das candidaturas.
Os principais partidos aliados do PT começam a se perguntar: Por que não lançar candidatura própria e ver no que dá? De qualquer modo poderemos compor no segundo turno, vença quem vencer! Nos partidos da oposição ocorre o mesmo: Por que ir para a eleição somente com um candidato?
Neste quadro, não seria impossível ao PSB, PDT, PP, PMDB, PTB, por exemplo, decidirem lançar candidatos a presidente. Eduardo Campos, do PSB, já atua como tal. Na oposição surge a chance de José Serra ser candidato pelo PPS (ou MD), concorrendo com Aécio Neves, pelo PSDB e Marina Silva, pela Rede. Somente os Democratas teriam dificuldade de lançar um nome.
A pulverização das candidaturas favorece, por um lado o governo, que abalado, mas não fulminado, ainda tem força, e um candidato da oposição: Marina Silva, Aécio Neves ou José Serra. A candidatura de Eduardo Campos ficaria prejudicada, pois não é de governo nem de oposição.
Acredito que, o candidato da oposição que se firmar verdadeiramente como contraponto ao governo Dilma terá mais chance. Marina Silva, que ganhou muito com as últimas manifestações de rua, tem um passado muito ligado ao PT e não tem um discurso muito claro de oposição.
Aécio Neves ainda não apareceu como um crítico contumaz do governo Dilma. José Serra tem uma imagem mais consolidada de opositor. Ele concorreu com Dilma na última eleição.
Ademais, o pequeno PPS tem sido o único partido realmente de oposição no Brasil. Roberto Freire, seu presidente, não hesitou em classificar o projeto Lulo-Petista de autoritário, de feições fascistas.
A derrota de Serra na eleição para prefeito de São Paulo não o enfraqueceu como candidato a presidente. A eleição municipal segue outra lógica da eleição federal. Além disso, quem foi derrotado não foi o José Serra, e sim o seu projeto de esquentar a cadeira até a nova eleição presidencial. O paulistano sabia que Serra não iria se contentar em ser prefeito.
Faltando mais de um ano para a eleição presidencial tudo ainda pode acontecer. Mas, quem diria, há um mês, que uma revanche entre José Serra e Dilma Rousseff seria possível?

É fato: Aécio Neves (PSDB) quebrou o Estado de Minas

Nenhuma novidade, essa é o modo tucano de "governar". Lembram o que fez o famigerado FHC?

  • Tomou posse com uma dívida de uns 60 bi
  • Apurou 100 bi com as privatarias 
  • E multiplicou a dívida 10 vezes
Coisas de jênio!

Liberais de araque


O freio funcionou

Taki Inoue (foto, à esquerda)  foi eleito, recentemente, numa eleição informal do site britânico Autosport, o pior piloto de Fórmula 1 dos últimos 20 anos. O cara é muito lerdo. No Brasil, talvez se tornasse presidente do Banco Central.
Alexandre Tombini (foto, à direita), presidente do BC, conseguiu o que queria. Travou o crescimento econômico, para alegria da urubuzada. A prévia do PIB divulgada pelo Banco Central há pouco aponta uma queda de 1,4% em maio, sobre o mês anterior. Tombini e os sete tombinitos do Comitê de Política Monetária merecem uma salva de palmas da banca internacional, interessada mais no peru com batatas do dinheiro fácil, do que nos riscos de longo prazo dos investimentos em produção.
As “ruas” vão adorar saber que os juros estão subindo na contramão do PIB. É uma equação básica numa economia capitalista: sobe-se os juros, como premissa, queda do PIB como consequência.
O “gigante”, quando acordar outra vez, bem que podia dar uma passadinha na entrada do BC. Infelizemente a mídia gosta de juro alto e não vai contar nada pro grandão e seus amigos de facebook. Ele não vai ficar sabendo, portanto, que os investimentos em saúde, educação e mobilidade urbana, que ele tanto pede  -aos gritos – aos governos, serão tungados com o pagamento de juros à classe rentista. A reclamação do custo dos estádios parece piada quando se pensa quanto o Brasil ainda gasta com juros anualmente. A gente informa por aqui: nos últimos 12 meses, o Brasil gastou mais de R$ 200 bilhões em juros. Dava para fazer umas quatro ou cinco Copas e umas três Olimpíadas. Mais uns 5 ou 6 trens-bala…
Ah, claro, tem a inflação, o ~pior dos males~. Acontece que, há anos, economistas mais progressistas tentam se convencer os burocratas do BC que o tipo de inflação vivida no Brasil não é inflação de demanda. Por mais que o brasileiro tenha aumentado o consumo de bens e serviços, a sociedade como um todo ainda registra um consumo bem abaixo do potencial de produção no país.
Não se combate inflação detonando o crescimento econômico. Inflação se combate com controle dos custos essenciais, aumento da oferta, incremento na infra-estrutura. Em que juros mais altos podem ajudar neste sentido? Nada. 
Fiz uma tabelinha com os presidentes do Banco Central nos últimos governos, só para relembrar ao senhor Tombini e à presidenta, que o cargo pertence ao povo, e trocar um presidente de BC não é nenhum bicho de sete cabeças. Se Tombini continuar pisando forte no freio, a economia vai parar, as ruas vão chiar, e aí tudo degringola de vez. Se a disposição de Tombini, portanto, e de seus tombinitos, é de continuar elevando juros e prejudicando a economia brasileira, talvez seja a hora da presidenta experimentar um outro time.
É preciso ter juízo. Aumentar juro gera desemprego lá na frente. Se as pessoas estão insatisfeitas com uma situação de emprego pleno, é um tanto alarmante pensar o que acontecerá se ficarem sem trabalho. Aí não serão jovens de classe média a ir pra rua. Será o povão, o último bastião que ainda confia na presidenta e pode lhe garantir a reeleição.
Fernando Brito

Restart salva

O casamento mais desejado

BLOG DO ANDRÉ VARGAS

BLOG DO ANDRÉ VARGAS


Presidenta Dilma estará em Ponta Grossa na próxima terça-feira (16)

Posted: 12 Jul 2013 11:22 AM PDT


A presidenta Dilma Rousseff virá ao Paraná na próxima semana. Acompanhada da ministra-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann, Dilma estará em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, na terça-feira (16) para a entrega de 1.430 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida.

No total, o governo federal investiu R$ 80 milhões na construção das moradias, um dos maiores empreendimentos do programa no interior do Paraná.


Fonte: PT do PR

Programa Atitude nº 2

Posted: 12 Jul 2013 11:20 AM PDT

Resumo semanal das atividades parlamentares do deputado André Vargas - De 05 a 12/07/2013

Clique abaixo, ouça ou baixe o programa



Nesta edição, um resumo de todos os prefeitos que estiveram em Brasília nesta semana e visitaram o deputado André Vargas no gabinete da vice-presidência da Câmara.

Além de uma avaliação das novas medidas de saúde anunciadas pela presidenta Dilma, além dos investimentos para os postos de saúde do Paraná.

ANTT debete em Curitiba tomada de subsídios para novas ferrovias

Posted: 12 Jul 2013 10:26 AM PDT

O deputado André Vargas participou na manhã desta sexta, 12/07, de reunião promovida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em Curitiba (PR), com o objetivo de obter contribuições e informações adicionais para discussão dos Estudos Preliminares da concessão, à iniciativa privada, dos seguintes trechos ferroviários:

1º Maracaju (MS) – Lapa (PR)
2º Mairinque (SP) – Rio Grande (RS)
3º Lapa (PR) – Paranaguá (PR)

Em breve mais informações.

Gestores municipais e médicos já podem se cadastrar no Programa Mais Médicos

Posted: 12 Jul 2013 10:19 AM PDT

Os gestores municipais e médicos já podem se inscrever para participar do Programa Mais Médicos, que busca assegurar a presença desses profissionais em áreas carentes do País. A data final de inscrição para os gestores é no dia 22 de julho. Os municípios precisam indicar a quantidade de profissionais de que precisam e apontar as unidades de saúde que têm capacidade instalada para atuação dos médicos. Para os médicos, o prazo para inscrição vai até o dia 25 de julho. Em ambos os casos, o cadastro deve ser realizado pelo Sistema de Gerenciamento de Programas do Ministério da Saúde, neste endereço eletrônico.

Os médicos selecionados pelo programa receberão bolsa no valor de R$ 10 mil mensais e auxílio deslocamento, de acordo com a localidade onde for atuar. Terão prioridade na seleção os profissionais formados em instituições brasileiras de ensino superior e, caso todas as vagas não sejam preenchidas, serão selecionados profissionais formados por instituições estrangeiras, também dando-se prioridade aos brasileiros que tenham concluído a formação no exterior. Neste caso, o profissional será avaliado e depois acompanhado por uma instituição brasileira.


Vagas
O número de vagas disponíveis vai depender da demanda a ser apresentada pelos municípios. No ato da adesão, o gestor de saúde municipal deve apontar as unidades de saúde que precisam de médicos e o número de vagas em cada uma delas. Terão prioridade para o envio de médicos as periferias de capitais e regiões metropolitanas onde há carência destes profissionais, além de pequenos municípios, especialmente nas regiões de fronteira, que ficam na região amazônica ou com populações indígenas ou rurais. Levantamento do Ministério da Saúde apontou 1.582 áreas consideradas prioritárias, entre elas 1.290 municípios com alta vulnerabilidade social da população.

Lançado pela presidenta Dilma Rousseff nesta segunda-feira (8), o Programa Mais Médicos foi instituído por medida provisória e regulamentado por portaria conjunta dos ministérios da Saúde e da Educação. Para ampliar a presença de médicos em regiões mais carentes, será ofertada bolsa federal de R$ 10 mil para médicos que forem atuar na atenção básica, sob a supervisão de instituições públicas de ensino.

Fonte: Ministério da Saúde