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Bolsonaro

[...] e o fuzilamento da direita 

No Brasil de hoje, como se sabe, ninguém é de direita. Ou melhor: a direita existe, mas é uma espécie de sujeito oculto, que só aparece para justificar os heroicos discursos da esquerda – eterna vítima dela.
Lula governou oito anos, promoveu seus companheiros aos mais altos cargos e salários estatais, fez sua sucessora, e a esquerda continua oprimida pela elite burguesa. É de dar pena. Nessa doce ditadura dos coitados, é preciso cuidado com o que se fala. Os coitados são muito suscetíveis. Foi assim que o deputado federal Jair Bolsonaro foi parar no paredão.
Capitão do Exército, Bolsonaro é filiado ao Partido Progressista, mas é uma espécie de reacionário assumido. Defende abertamente as bandeiras da direita – que, como dito acima, não existem mais. Portanto, Bolsonaro não existe. Mas fala – e esse é seu grande crime.
Depois da polêmica entrevista do deputado ao CQC, da TV Bandeirantes, o líder do programa, Marcelo Tas, recebeu e-mails de telespectadores revoltados. Parte deles protestava contra o próprio Tas, por ter dado voz a Jair Bolsonaro. Na Constituição dos politicamente corretos – assim como nas militares –, liberdade de expressão tem limite.
A grande barbaridade dita por Bolsonaro no CQC, em resposta à cantora Preta Gil, foi que um filho seu não se casaria com uma negra, por não ser promíscuo. Uma declaração tão absurda que o próprio Marcelo Tas cogitou, em seguida, que o deputado não tivesse entendido a pergunta.
Foi exatamente o que Bolsonaro afirmou no dia seguinte. Estava falando sobre homossexualismo, e não percebeu que a questão era sobre racismo: “A resposta não bate com a pergunta”, disse o deputado.
Se Jair Bolsonaro é ou não é racista, não é essa polêmica que vai esclarecer. No CQC, pelo menos, ele não disparou deliberadamente contra os negros. Estava falando de promiscuidade, porque seu alvo era o homossexualismo.
O conceito do deputado sobre os gays é, como a maioria de seus conceitos, reacionário. A pergunta é: por que ele não tem o direito de expressá-lo?
Bolsonaro nem sequer pregou a intolerância aos gays. Disse inclusive que eles são respeitados nas Forças Armadas. O que fez foi relacionar o homossexualismo aos “maus costumes”, dizendo que filhos com “boa educação” não se tornam gays.
É um ponto de vista preconceituoso, além de tacanho, mas é o que ele pensa. Seria saudável que os gays, com seu humor crítico e habitualmente ferino, fossem proibidos de fustigar a truculência dos militares? 
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Racismo

Bolsonaro, factóides e perigo
Jair Bolsonaro é capitão Pára-quedista do Exército Brasileiro, deputado federal em seu sexto mandato e nunca pecou por excesso de zelo. Ao contrário, quem acompanha a sua carreira política e os respectivos pronunciamentos públicos se dão conta de que o próprio construiu para si um personagem de duplo papel.

De um lado, porta-se como político profissional que cuida da própria base, acolhendo as demandas e reivindicações dos militares das três forças e corporações auxiliares. De outro, é legítimo viúvo da ditadura, enclausurado em discurso moralista, advogando uma defesa irredutível dos bons costumes da moral conservadora. 
A “novidade” entre a constatação e o efeito bombástico após sua intervenção no programa humorístico CQC, veiculado pela Rede Bandeirantes na segunda 28 de março, foi a difusão midiática.
Ao fazer a ponte entre a defesa da ditadura e a pregação da cultura do ódio, abre-se uma brecha perigosa, onde alguns demagogos (no sentido weberiano do termo) podem acumular capital político mexendo com os brios de gente com instrução mediana e recalque avançado.
Assim o foi na igualmente famigerada Ação Integralista Brasileira (AIB), cujo líder máximo, Plínio Salgado, terminou servindo ao regime defendido por Bolsonaro. Tal como o capitão Jair, o crítico literário Plínio obtivera mandatos de parlamentar federal, sendo os dois últimos pela ARENA, partido admirado pelo deputado Pqd.
Plínio Salgado hoje poderia ser ridicularizado assim como ocorreu com o renomado cardiologista Enéas Carneiro e o moribundo PRONA. Por sorte dos cidadãos, por vezes a extrema direita não chega a ser séria. O Dr. Enéas passou de médico respeitado a caricatura de si mesmo, resumindo sua proposta de tipo Brasil Grande – bem ao gosto da linha dura do anterior regime – a um bordão risível.
O integralismo foi bem mais duro e conseqüente do que seus herdeiros da Nova república, sabendo se reciclar ao ponto de disputar eleições no interregno democrático entre o Estado Novo e a Ditadura, atuando através do Partido de Representação Popular.
A diferença entre Plínio Salgado e Enéas Carneiro é que o primeiro organizou um partido de tipo fascista que depois de “reciclado”, adere ao jogo político institucional para seguir operando. Enéas tinha uma sigla, mas jamais uma organização política, assim como Bolsonaro, detentor de mandatos e não de máquinas partidárias.
Quando a pregação de intolerância passa de um indivíduo para um grupo organizado, aí termina a piada e começa o perigo.
 www.estrategiaeanalise.com.br - blimarocha@gmail.com 

Cotas já

Quer saber?...

 Não?...

 Vou dizer mesmo assim.

Nesta do Jair Bolsonaro apresentar projeto de lei estipulando que 50% das vagas do Congresso seja preenchida obrigatoriamente por negros e pardos, tou com ele e não abro. Vou sugerir que acrescente câmaras municipais, assembléias legislativas, poder executivo, poder judiciário etc, etc.

Vamos radicalizar, querem enfiar pela nossa goela esta imoralidade que é institucionalizar o racismo no Brasil? Temos mais mesmo é de ironizar, ridicularizar esta aberração.

Ah, também vou sugerir que ele coloque no projeto de lei que 50% dos blogueiros ordinários e extraordinários sejam pardos e negros.

Ia esquecendo de perguntar, de quanto deverá ser a cota para GLBTs?