Reunindo solistas de diversas partes do mundo, o Festival Eleazar de Carvalho entrou em definitivo para o calendário musical do Estado. O evento segue até dia 24, ocupando os palcos nobres do Teatro Celina Queiroz e do Theatro José de Alencar. Em sua 13ª edição, o festival homenageia Gustav Mahler, Franz Liszt, Almeida Prado e Henrique Pinto
Obrigatório para os ouvidos mais exigentes e ávidos por boa música, o Festival Eleazar de Carvalho chega a sua 13ª edição, promovendo concertos, recitais, oficinas e uma série de atividades voltadas para música erudita, com participação de mais de 200 estudantes e 42 professores de diversos países. O festival abre hoje sua série de concertos oficiais, com apresentações às 20h30 no Teatro Celina Queiroz, na Universidade de Fortaleza (Unifor). A programação segue até 24 de julho, utilizando também o palco do Theatro José de Alencar.
Este ano estão sendo homenageados o maestro e compositor Gustav Mahler, que completa 100 anos de morte e está com exposição na Biblioteca da Unifor, Franz Liszt, pianista e compositor que completa 200 anos de nascimento, o brasileiro Almeida Prado e o violonista Henrique Pinto, falecido em 2010, que lecionou no festival durante muitos anos.
Professores do Festival abrem os concertos oficiais, priorizando peças individuais. O australiano Lachlan Dent inicia com peça de John Sebastian Bach, interpretada no violoncelo. Em seguida, no único dueto da noite, Janet Arms (flauta) e Jesse Goldberg (piano) fazem Hypnosis, de Ian Clarke. Na sequência, solos de trompete, contrabaixo e oboé.
"É uma oportunidade de os alunos perceberem as potencialidades dos instrumentos", destaca a diretora artística do Festival e viúva do maestro Eleazar de Carvalho, Sônia Muniz. O aperfeiçoamento de jovens instrumentistas é uma ação prioritária do evento, incluindo cursos de formação instrumental, regência, coral, etc, ofertados para alunos de todo o Brasil e alguns do exterior.
Esse ano, as oficinas são ministradas por professores brasileiros e de países como Estados Unidos, Chile, Rússia, Romênia e França. "O intercâmbio entre músicos de vários países promove um grande desenvolvimento artístico. É uma experiência importante que eles têm aqui. Eu noto que o Festival Eleazar de Carvalho desenvolveu bastante o nível dos estudantes de música cearenses. Os alunos das orquestras sobem de nível, o grau de cultura aumenta", diz Sônia Muniz, lembrando o exemplo de um aluno de Iguatu, que "há cinco anos, não sabia o que era violoncelo e agora é destaque na França".
Sônia explica que o festival cumpre a promessa feita por ela ao maestro Eleazar de Carvalho: a de incentivar a educação musical no Nordeste. Criado por ele, inicialmente em Campos do Jordão, no interior de São Paulo, o festival foi deslocado para Fortaleza após seu falecimento. "O maestro trouxe o modelo do Festival de Música de Tanglewood (em Lenox, Massachusetts). É uma homenagem a ele", conta a diretora artística do evento.
A vinda dos mestres é articulada por Sônia Muniz, que é também pianista, selecionando professores em grande parte de escolas nos EUA e na Europa. "Eu morei nos EUA, conheço muitos professores de escolas em que estudei. Faço seleção com alguns da Yale (situada em Connecticut), por exemplo, mas também em países da Europa. Esse ano, tinha gente brigando para vir", brinca.
As vagas para participar das atividades de formação são distribuídas entre os alunos cearenses (50%) e do restante do País - alguns deles também de países como Chile, Bolívia e Estados Unidos. Continua>>>
Obrigatório para os ouvidos mais exigentes e ávidos por boa música, o Festival Eleazar de Carvalho chega a sua 13ª edição, promovendo concertos, recitais, oficinas e uma série de atividades voltadas para música erudita, com participação de mais de 200 estudantes e 42 professores de diversos países. O festival abre hoje sua série de concertos oficiais, com apresentações às 20h30 no Teatro Celina Queiroz, na Universidade de Fortaleza (Unifor). A programação segue até 24 de julho, utilizando também o palco do Theatro José de Alencar.
Este ano estão sendo homenageados o maestro e compositor Gustav Mahler, que completa 100 anos de morte e está com exposição na Biblioteca da Unifor, Franz Liszt, pianista e compositor que completa 200 anos de nascimento, o brasileiro Almeida Prado e o violonista Henrique Pinto, falecido em 2010, que lecionou no festival durante muitos anos.
Professores do Festival abrem os concertos oficiais, priorizando peças individuais. O australiano Lachlan Dent inicia com peça de John Sebastian Bach, interpretada no violoncelo. Em seguida, no único dueto da noite, Janet Arms (flauta) e Jesse Goldberg (piano) fazem Hypnosis, de Ian Clarke. Na sequência, solos de trompete, contrabaixo e oboé.
"É uma oportunidade de os alunos perceberem as potencialidades dos instrumentos", destaca a diretora artística do Festival e viúva do maestro Eleazar de Carvalho, Sônia Muniz. O aperfeiçoamento de jovens instrumentistas é uma ação prioritária do evento, incluindo cursos de formação instrumental, regência, coral, etc, ofertados para alunos de todo o Brasil e alguns do exterior.
Esse ano, as oficinas são ministradas por professores brasileiros e de países como Estados Unidos, Chile, Rússia, Romênia e França. "O intercâmbio entre músicos de vários países promove um grande desenvolvimento artístico. É uma experiência importante que eles têm aqui. Eu noto que o Festival Eleazar de Carvalho desenvolveu bastante o nível dos estudantes de música cearenses. Os alunos das orquestras sobem de nível, o grau de cultura aumenta", diz Sônia Muniz, lembrando o exemplo de um aluno de Iguatu, que "há cinco anos, não sabia o que era violoncelo e agora é destaque na França".
Sônia explica que o festival cumpre a promessa feita por ela ao maestro Eleazar de Carvalho: a de incentivar a educação musical no Nordeste. Criado por ele, inicialmente em Campos do Jordão, no interior de São Paulo, o festival foi deslocado para Fortaleza após seu falecimento. "O maestro trouxe o modelo do Festival de Música de Tanglewood (em Lenox, Massachusetts). É uma homenagem a ele", conta a diretora artística do evento.
A vinda dos mestres é articulada por Sônia Muniz, que é também pianista, selecionando professores em grande parte de escolas nos EUA e na Europa. "Eu morei nos EUA, conheço muitos professores de escolas em que estudei. Faço seleção com alguns da Yale (situada em Connecticut), por exemplo, mas também em países da Europa. Esse ano, tinha gente brigando para vir", brinca.
As vagas para participar das atividades de formação são distribuídas entre os alunos cearenses (50%) e do restante do País - alguns deles também de países como Chile, Bolívia e Estados Unidos. Continua>>>